Perguntas Frequentes
Bebidas alcoólicas podem ser consumidas durante o tratamento com fluconazol, pois não existe nenhuma contraindicação descrita na bula. Entretanto, deve-se tomar cuidado com a quantidade de álcool ingerida. Beber uma quantidade de álcool que altere o estado de consciência, ou cause ressaca, pode aumentar o risco de problemas hepáticos ou aumentar o risco de toxicidade do fluconazol.
O fluconazol pode agravar doenças do fígado. Por isso, avise seu médico caso saiba que tem uma doença do fígado antes de iniciar o tratamento com fluconazol. As bebidas alcoólicas também oferecem riscos para o fígado. Por isso, evite beber durante o tratamento caso tenha algum problema hepático conhecido.
Se escolher evitar as bebidas alcoólicas durante o tratamento com o fluconazol, deverá dar um intervalo de 48 horas entre o uso do medicamento e a bebida. Esse é um prazo seguro para evitar interação entre eles.
Leia também:
- Posso tomar 2 comprimidos de fluconazol de uma vez?
- Para que serve o fluconazol e como deve ser usado?
Referências:
Fluconazol. Bula do medicamento.
Mergenhagen KA, Wattengel BA, Skelly MK, Clark CM, Russo TA. Fact versus Fiction: a Review of the Evidence behind Alcohol and Antibiotic Interactions. Antimicrobial Agents and Chemotherapy. 2020; 64(3): e02167-19
A Diprogenta ® é uma pomada ou creme com ação anti-inflamatória e antibiótica. O medicamento serve para tratar inflamações e doenças de pele como psoríase, líquen simples crônico, líquen plano, intertrigo eritematoso, disidrose, dermatite de contato, dermatite atópica, dermatite seborreica, dermatite esfoliativa, dermatite solar, dermatite de estase e coceira no ânus e na região genital.
Os princípios ativos da Diprogenta ® são o dipropionato de betametasona, um corticoide com forte ação anti-inflamatória, e o sulfato de gentamicina, que tem ação sobre as bactérias sensíveis a esse antibiótico. A Diprogenta ® começa a atuar rapidamente e o seu efeito é prolongado.
Quais as contraindicações da Diprogenta ®?A Diprogenta ® é contraindicada para pessoas que já apresentaram alergia ou alguma reação a algum dos componentes da fórmula da pomada.
Pessoas com tuberculose de pele e infecções de pele provocadas por vírus ou fungos.
A Diprogenta ® não deve ser aplicada nos olhos e não deve ser usada em crianças com menos de 2 anos de idade.
Mulheres grávidas devem usar Diprogenta ® apenas com orientação médica. Se houver suspeita de gravidez, o médico deve ser informado imediatamente.
Não se sabe se após a aplicação de Diprogenta ®, o corticoide presente na pomada é absorvido pelo corpo em quantidades suficientes para ser excretado no leite materno. Por isso, mulheres que estão amamentando devem suspender a amamentação ou o tratamento. Nesses casos, cabe ao médico avaliar os riscos e os benefícios em usar o medicamento e decidir junto a paciente a melhor opção.
Como usar Diprogenta ®?Aplique uma camada fina de Diprogenta ® sobre toda a área afetada de 1 a 2 vezes ao dia, que dependerá do tipo de lesão. Cabe ao médico determinar a dose e tempo de tratamento para cada caso.
No caso de esquecimento ou atraso de uma dose de Diprogenta ®, deve aplicá-la assim que se lembrar e seguir com os horários normais pré-estabelecidos nas aplicações seguintes (manhã e noite).
Quais os efeitos colaterais da Diprogenta ®?Os efeitos colaterais mais comuns estão relacionados ao uso incorreto da pomada, seja por curativos muito apertados, mantidos fechados por tempo prolongado ou uso de quantidade excessiva da pomada, fatores que levam ao aumento de umidade local e maceração da pele.
Pode ocorrer também a infecção secundária por fungos ou bactérias multirresistentes, nesse caso quando a pomada é utilizada por mais tempo do que prescrito.
Por isso é fundamental fazer uso de pequena quantidade de pomada e apenas pelo tempo prescrito pelo médico.
Outros efeitos colaterais, que apesar de menos comuns estão descritos pelos estudos:
Efeitos colaterais incomuns (ocorrem em 0,1% a 1% dos casos): vermelhidão, coceira, reação alérgica, irritação, atrofia, manchas roxas, infecção, ardência e inflamação na pele, além de dilatação dos vasos sanguíneos da pele e inflamação dos folículos pilosos.
Efeitos colaterais raros (ocorrem em 0,01% a 0,1% dos casos): estrias, crescimento de pelos, erupções na pele parecidas com espinhas, urticária, feridas na pele, despigmentação da pele, queda de pelos, aumento da sensibilidade da pele, ressecamento da pele e formação de pequenas bolhas na pele.
Para maiores esclarecimentos sobre o uso de Diprogenta ®, consulte um médico clínico geral, médico de família ou dermatologista.
Em teoria não há danos no caso da mulher ficar sem menstruar emendando as cartelas de anticoncepcional. O que você sentirá você só vai descobrir depois de começar a fazer. Não deve atrapalhar na hora de engravidar.
Procure um ginecologista para te acompanhar pelo menos 1 vez por ano isso é importante e vai te deixar mais segura da sua opção por emendar o anticoncepcional.
Leia também: Emendar cartela do anticoncepcional faz mal?
As principais causas de lábios ressecados são o frio, o vento, o clima seco, a desidratação e a exposição ao sol. Os lábios também podem ficar secos em casos de reação alérgica, uso de batons e pastas de dentes, ou ainda ingestão de certos alimentos e bebidas. O tratamento consiste basicamente na hidratação diária dos lábios.
Os lábios são cobertos por uma mucosa que não possui glândulas sebáceas, ao contrário de outras partes da pele, como a do rosto, por exemplo.
Por isso, a falta de uma camada protetora de gordura e a espessura fina da mucosa deixam os lábios mais sensíveis aos agentes externos, pelo que podem ficar ressecados e rachados com mais facilidade.
Passar a língua nos lábios pode trazer algum alívio momentâneo, mas não é aconselhável. A saliva possui enzimas digestivas que agridem a mucosa da boca, que, como já foi dito, é muito sensível. Por esse motivo, esse hábito deve ser evitado, pois deixa os lábios ainda mais ressecados.
Portanto, a primeira coisa a fazer para evitar e tratar o ressecamento dos lábios é combater a desidratação labial. Aumentar a ingestão de água é o primeiro passo, principalmente se a secura for causada pelo clima frio e seco ou pela exposição solar prolongada.
Além disso, é muito importante usar hidratantes labiais, como os compostos por manteiga de cacau.
Quem tem tendência para ficar com os lábios ressecados e usa batons cosméticos regularmente, deve escolher os batons com propriedades hidratantes.
Se os lábios continuarem ressecados e começarem a rachar, consulte um médico dermatologista para receber orientações quanto ao tratamento mais adequado.
Sim. O vírus da herpes e a cândida, fungo causador de candidíase, são germes frequentemente encontrados no nosso organismo, que em situações normais não causam doenças. Entretanto, são germes "oportunistas", ou seja, quando encontram ambientes favoráveis para a sua multiplicação, como situações de baixa imunidade e uso de certos medicamentos, se proliferam e desencadeiam os sintomas.
O quadro de herpes mais comum é a herpes labial, ferida pequena no lábio que cicatriza em média dentro de uma semana. E a candidíase mais comum, é a candidíase vulvovaginal, aquela que se manifesta pelo corrimento vaginal esbranquiçado, com prurido e ardência local.
Quando a apresentação de uma dessas infecções é incomum, acometendo mais de uma região, apresentando feridas muito extensas, dolorosas ou recorrente, o mais recomendado é que procure um médico infectologista, para investigação e avaliação mais cuidadosa. Inclusive para o planejamento do seu tratamento individualizado.
HerpesA herpes é uma infecção causada por dois tipos de vírus, o vírus varicela zoster (VVZ), o mesmo da catapora, e o herpes simplex. A herpes é uma infecção viral comum, acredita-se que 99% da população adulta já tenha sido exposta a esse vírus e adquirido imunidade durante a infância, porém só costuma provocar sintomas, no início da idade adulta.
A infecção e os sintomas estão associados a situações de estresse, queda da imunidade, uso de medicamentos, exposição prolongada ao sol e mudanças de hábitos, como alimentação ruim e condições precárias de higiene.
Ainda não existe cura para o herpes, mas existem tratamentos que devem ser indicados caso a caso pelo médico dermatologista ou infectologista. Vacinas contra o vírus vem sendo testadas, mas ainda sem comprovação científica.
Para casos de recorrência de herpes, sintomas que duram mais de 10 dias, lesões muito extensas ou dolorosas, procure seu médico dermatologista para uma avaliação e tratamento mais específico. Pode ser preciso uso de medicamentos antivirais orais além da pomada.
Leia também: Como controlar Herpes Labial?
CandidíaseA Candidíase é uma infecção fúngica, também oportunista, que costuma se beneficiar de situações que alterem a o sistema imune, ou que alterem a oxigenação da pele e mudanças no Ph vulvovaginal, no caso de candidíase vulvovaginal.
Vele ressaltar que a infecção por Candida pode acontecer tanto em regiões superficiais, como a pele e mucosas, quanto em órgãos internos nos pacientes mais debilitados.
Embora esteja presente em mais de 50% da população, não causa doenças até que haja um ambiente propício. Fatores que facilitam a proliferação do fungo são:
- Uso cada vez mais frequentes de antibióticos;
- Uso de contraceptivos;
- Uso de corticoides;
- Gravidez, diabetes e todas as doenças que afetam o sistema imune, como a Aids;
- Uso de roupas apertadas e quentes por muito tempo;
- Uso de roupas molhadas (como biquínis e toalhas úmidas), por exemplo durante o verão.
No caso de frequência elevada de infecções fúngicas, deve procurar um médico infectologista para avaliar suas condições de imunidade e iniciar um tratamento específico.
Insuficiência aórtica é o acometimento que atinge o coração devido ao inadequado fechamento da válvula aórtica. Como consequência disso, o sangue bombeado sofre um refluxo e retorna para uma das câmaras cardíacas, o ventrículo esquerdo.
A insuficiência aórtica pode ser aguda ou crônica. A insuficiência aórtica aguda se apresenta com edema pulmonar e choque cardiogênico.
Na insuficiência aórtica crônica, inicialmente o/a paciente pode não demonstrar nenhum sintoma pois o coração compensa a insuficiência com remodelamento cardíaco. Posteriormente, a depender do grau da insuficiência, a pessoa poderá apresentar falta de ar, palpitações e dor no peito.
O tratamento poderá ser feito com uso de medicações para dilatar os vasos sanguíneos e diminuir o trabalho cardíaco ou com realização de cirurgia para substituição da válvula cardíaca.
A insuficiência aórtica pode ser detectada na consulta médica durante o exame físico e ausculta cardíaca ou após a avaliação de alguns exames como radiografia de tórax, eletrocardiograma e ecocardiograma.
Procure um médico urologista para uma avaliação criteriosa quanto a presença ou não de um grau de fimose, mesmo que leve, ou outras causas de dor na manipulação da glande.
Como aos 15 anos é o marco do desenvolvimento do órgão genital masculino em comprimento e espessura, pode começar a perceber alterações como sintomas de fimose que anteriormente não o incomodava.
Só o urologista, com o exame clínico e avaliação de outros fatores, poderá na consulta determinar esse diagnóstico e a partir de então, planejar seu tratamento.
Leia também: Dor no pênis. O que pode ser?
Como se caracteriza a fimose?A fimose se caracteriza pelo estreitamento do prepúcio (pele que recobre a glande do pênis), dificultando ou impedindo a exposição da glande (“cabeça do pênis”).
Pode ser diagnosticada logo na infância, ou apenas na idade adulta, por vezes decorrente de eventos de inflamação e infecção durante seu crescimento.
Portanto, não é incomum o diagnóstico apenas na idade adulta, quando inicia a vida sexual e ereções mais vigorosas. É comum principalmente em casos de homens diabéticos, conhecido por "fimose secundária".
Qual é o tratamento para fimose? Fimose tem cura?Sim, fimose tem cura. O tratamento pode variar entre:
- Tratamento clínico; com o uso de pomadas à base de anti-inflamatórios e corticoides,
- Exercícios orientados, especialmente na infância, ou
- Tratamento cirúrgico, a chamada postectomia.
A cirurgia é simples, costuma ter a duração de uma hora ou menos, podendo ser agendada de maneira ambulatorial para os adultos e com alta no mesmo dia. Porém nem todas as fimoses tem indicação absoluta de cirurgia.
Procure um médico urologista, quem poderá avaliar seu caso e definir a melhor opção de tratamento.
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Sempre existe a possibilidade de errar o sexo do bebê, pode fazer um novo ultrassom a hora que quiser.
É possível errar o sexo do bebê com a ultrassonografia. Os exames de ecografia nem sempre permitem visualizar as estruturas fetais com nitidez. Quanto mais cedo são realizados, maiores as chances de apresentar um resultado errado, isto porque a genitália do feto é muito semelhante nos dois sexos no início da gestação.
Além disso, a posição do feto durante o exame do ultrassom também pode dificultar a visualização do sexo do bebê e confundir o/a médico/a que está realizando o exame.
É ainda possível que o pênis do menino fique um pouco escondido e o/a profissional interpretar que portanto o bebê seja uma menina, também é possível ocorrer o oposto, quando o profissional confunde o clitóris da menina com um pênis.
Pesquisas mostram que a possibilidade de acerto do sexo do bebê através do ultrassom pode variar de 80 a 90%, a depender da época da gestação em que foi feito o exame.
Recomenda-se que o exame para visualização do sexo do bebê seja feito um pouco mais tarde, por volta da 16ª a 20ª semana, nesse período os genitais estão um pouco mais diferenciados e o pênis de bebês do sexo masculino já está um pouco maior, sendo mais fácil a diferenciação a partir da vigésima semana.
Como você está com 24 semanas, é possível que o/a médico/a tenha detectado o sexo do bebê, porém, você pode realizar um novo ultrassom a qualquer momento para tirar essa dúvida.
Converse com o/a médico/a que está acompanhando a gestação para esclarecer mais dúvidas sobre o exame de ultrassom e o sexo do bebê.
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Na ultrassonografia transvaginal dá para saber o sexo do bebe?
Misofonia é a aversão a determinados sons.
Uma pessoa com misofonia fica extremamente incomodada e pode ter explosões de raiva, pânico ou angústia com a repetição de determinados sons, como o barulho da mastigação, respiração, latidos, digitação dos teclados, entre outros.
Mesmo que o som não seja considerado alto, o indivíduo não consegue se concentrar no que está fazendo e muitas vezes tem uma reação agressiva com quem está emitindo o som. A pessoa pode não se incomodar com o barulho do liquidificador, mas irrita-se com os latidos distantes de um cachorro, por exemplo.
A misofonia também é conhecida por Síndrome da Sensibilidade Seletiva a Sons. O distúrbio parece ter origem em fatores hereditários e a grande maioria dos casos começa na infância, podendo estabilizar ou piorar com o passar dos anos. O problema deve receber atenção assim que forem detectados os primeiros sinais de irritação a um ou mais tipos de som.
Pessoas portadoras de misofonia não têm problemas de audição. O incômodo é provocado pelo efeito que determinados sons produzem no cérebro, pois ativam o centro das emoções.
O tratamento da misofonia pode incluir treinamento auditivo e psicoterapia, através da terapia cognitiva-condicional. Este método ajuda a pessoa a aceitar a misofonia e conviver com a síndrome, de maneira que a sua qualidade de vida e a sua interação com os outros não sejam prejudicadas.
Para tratar a misofonia, procure um médico otorrinolaringologista ou um fonoaudiólogo para receber indicações quanto ao tratamento mais adequado.
O ultrassom só vai mostrar o que realmente existe em sua mama, dificilmente um novo nódulo vai surgir em tão pouco tempo.
Intoxicação alimentar é uma doença transmitida pela ingestão de alimentos contaminados com micróbios ou produtos químicos ou então uma alergia a algum ingrediente da comida.
Após a ingestão do alimento contaminado, os micróbios passam pelo estômago e chegam ao intestino, onde se prendem à parede do órgão e se multiplicam. Os micro-organismos também podem penetrar na parede do intestino e produzir toxinas ou chegar à circulação sanguínea e invadir outros tecidos do corpo.
A dose de toxinas ou micróbios necessária para produzir uma intoxicação alimentar varia de pessoa para pessoa, de acordo com a idade e o tipo de agente causador da contaminação.
É comum várias pessoas comerem o mesmo alimento e apenas algumas desenvolver intoxicação alimentar. Isso pode ocorrer pela quantidade ou porção do alimento ingerida e também pela forma como o organismo da pessoa reage ao agente infeccioso.
Quais são os sintomas de uma intoxicação alimentar?Os sintomas mais comuns de uma intoxicação alimentar são: enjoo, vômito, diarreia, calafrios, dores musculares, dor na barriga e febre. Outros sintomas, como tontura, visão embaçada e formigamento nos braços são mais raros.
Os sintomas variam conforme o micróbio, a quantidade de alimento ou o componente alimentar ingerido. Eles aparecem logo depois de comer o alimento contaminado ou podem demorar algumas horas, dias ou semanas para se manifestar.
Qual é o tratamento para intoxicação alimentar?Grande parte dos casos de intoxicação alimentar apresenta uma melhora espontânea em alguns dias. Contudo, se os sintomas permanecerem ou se houver sangue ou muco amarelado ou esverdeado nas fezes, é necessário procurar atendimento médico. Grávidas, idosos e bebês com intoxicação alimentar necessitam receber tratamento.
O tratamento da intoxicação alimentar pode ser feito com medicamentos antibióticos, em casos de infecção causada por bactérias.
O tempo de recuperação da intoxicação alimentar varia de acordo com o tipo de infecção, a idade do paciente e o estado geral de saúde da pessoa.
Durante a manifestação dos sintomas da intoxicação alimentar, é importante não comer outros alimentos. Após vomitar, o estômago deve repousar durante aproximadamente uma hora. A recomendação é beber água em pequenas quantidades.
Você deve procurar o atendimento médico se os sintomas persistirem ou apresentar sinais de gravidade como febre alta (acima de 38,5ºC), sangue nas fezes ou nos vômitos, dor abdominal intensa ou incapacidade de beber líquidos.
A medula óssea, é um tecido gelatinoso localizado no interior dos ossos, onde são formadas as células sanguíneas (glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas).
A medula óssea pode ser vermelha ou amarela. A primeira é responsável pela produção das células do sangue, enquanto que a segunda é formada apenas por gordura e não produz células sanguíneas.
Nos bebês recém-nascidos, a medula óssea é toda vermelha. Já nos adultos, a medula óssea vermelha é encontrada apenas nos ossos chatos (esterno, costelas, crânio), nas vértebras da coluna e nos ossos longos do corpo, como fêmur (osso da coxa) e úmero (osso do braço).
À medida que a pessoa envelhece, a medula vermelha dos ossos longos é substituída por tecido gorduroso e torna-se amarela.
É na medula óssea vermelha que são produzidas as células do sangue: hemácias ou eritrócitos (glóbulos vermelhos), leucócitos (glóbulos brancos) e plaquetas.
As hemácias são responsáveis pelo transporte de oxigênio dos pulmões para os tecidos do corpo e também levam o gás carbônico dos tecidos para os pulmões para ser eliminado através da respiração.
Os leucócitos fazem parte do sistema imunológico, são as células de defesa que protegem o organismo contra infecções e agentes invasores.
Já as plaquetas são responsáveis pela coagulação do sangue. São essas células que interrompem um sangramento e impedem que a pessoa sangre sem parar.
O transplante de medula óssea é indicado em casos de doenças que afetam gravemente a produção das células do sangue, como leucemias, anemia aplástica, linfomas, mieloma múltiplo, doenças autoimunes, entre outras.
O transplante consiste na substituição da medula doente por células normais da medula óssea, de maneira que o organismo da pessoa volte a produzir células sanguíneas. A medula óssea usada no transplante pode ser do próprio paciente (transplante autogênico) ou de um doador (transplante alogênico).
O transplante também pode ser realizado a partir de células que darão origem a novas células de medula óssea, obtidas através do sangue do cordão umbilical ou de um doador.
O médico hematologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento das doenças relacionadas com a medula óssea.