Perguntar
Fechar

Perguntas Frequentes

Quem tem epilepsia pode dirigir?

Sim. Quem tem epilepsia pode dirigir veículos, desde que o quadro de epilepsia esteja controlado, a pessoa esteja ciente de suas responsabilidades, faça a medicação corretamente, e que não apresente crise há pelo menos 2 anos. 

Pacientes epilépticos que apresentam crises frequentes ou com intervalos inferiores a 1 ano não devem dirigir e estão impossibilitados de tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

O laudo médico para obtenção da CNH é emitido com assistência do médico que o acompanha, responsável por informar o seu grau de epilepsia, adesão e a forma como o tratamento é seguido. 

Dependendo da avaliação médica, a pessoa pode receber a habilitação na categoria "B", embora nem sempre possa exercer atividade remunerada como motorista, como dirigir um táxi, por exemplo.

Se, durante o exame médico, o paciente omitir a informação de que possui epilepsia, estará cometendo um crime de falsidade ideológica, com pena de prisão de 1 a 3 anos.

Leia também: O que fazer em caso de ataque epilético?

Portanto, quem tem epilepsia pode dirigir, mas depende de cada caso. A decisão é individualizada e depende de uma avaliação médica criteriosa, que pode envolver o/a médico/a neurologista que acompanha o/a paciente e o/a médico/a perito/a.

Saiba mais em: 

Epilepsia pode matar?

Quais são os sintomas de epilepsia?

Que cuidados mulher com pressão alta deve ter durante a gravidez?

Os cuidados com a pressão alta na gravidez devem ser bem rigorosos devido à alta prevalência de complicações na nossa população, entretanto variam conforme o caso e os riscos que a hipertensão arterial pode trazer àquela gestação.

Podemos citar entre os principais tipos de tratamentos e medidas:

  • Reduzir o ritmo das atividades diárias;
  • Incluir mais horários de repouso no dia;
  • Controlar a alimentação, diminuindo a ingestão de sal e gorduras;
  • Praticar atividades físicas leves, de baixo impacto, como hidroginástica;
  • Afastar-se do trabalho, se for muito estressante;
  • Uso de medicamentos anti-hipertensivos, nos casos mais complicados;
  • Internação hospitalar para repouso e monitoramento da pressão arterial, nos casos refratários ou de difícil controle.

A hipertensão arterial na gravidez ocorre quando os níveis pressóricos apresentam valores iguais ou maiores a 140 x 90 mmHg ("14 por 9"), podendo ser classificada de 4 formas:

  • Pré-eclâmpsia (hipertensão específica da gravidez): Quando a pressão alta surge após 20 semanas de gestação e a grávida apresenta perda de proteínas pela urina;
  • Hipertensão crônica: Quando é identificada antes da gravidez ou antes da 20ª semana de gestação;
  • Pré-eclâmpsia com hipertensão crônica: A gestante já era hipertensa e começou a perder proteínas na urina depois da 20ª semana de gravidez;
  • Hipertensão gestacional: Quando a pressão alta se manifesta em qualquer período da gravidez, mas sem os agravantes da pré-eclâmpsia.
Quais são os riscos da hipertensão na gravidez?

A pressão alta durante a gravidez pode trazer sérias complicações para a gestação, interferindo no crescimento fetal, no funcionamento dos rins da mulher, acidente vascular cerebral, hemorragias, entre outros.

Se a hipertensão não for detectada e tratada corretamente, pode evoluir para eclâmpsia e provocar convulsão na gestante, podendo causar a morte da mãe e/ou do bebê.

A hipertensão arterial não controlada, está entre as três principais causas de morte nas gestantes no Brasil, com índices bem acima dos valores aceitáveis mundialmente, por isso precisamos reforçar a importância de um pré-natal ainda mais rigoroso para esses casos, com tratamento e orientações adequadas.

Portanto, grávidas hipertensas devem ser acompanhadas de perto pelo médico obstetra, sendo considerada uma gravidez de risco, cuidando da correta adesão das medicações e mudanças de hábito de vida, visando uma gravidez saudável.

Também podem lhe interessar:

Quais os sinais que podem indicar baixa testosterona?

Alguns dos sinais que podem indicar baixa testosterona são:

  • Diminuição da libido (desejo sexual);
  • Dificuldade de ereção;
  • Perda de massa muscular, diminuição da força muscular;
  • Rarefação de pelos;
  • Instabilidade emocional;
  • Distúrbios de sono;
  • Falta de concentração;
  • Aumento da gordura abdominal;
  • Osteoporose, dores ósseas.

Quando os níveis de testosterona estão baixos, os órgãos que são estimulados por esse hormônio têm sua resposta reduzida, trazendo muitas mudanças ao corpo.

A testosterona é um hormônio produzido nos testículos e nas glândulas suprarrenais, com a mesma importância para o homem, que o estrogênio para a mulher.

Porém, mesmo entre homens saudáveis, existe uma grande variação nos níveis de testosterona sem que sinalize um problema, e quando há mudanças nem todos irão sentir as mesmas alterações ou com a mesma intensidade.

Quais são as funções da testosterona?
  • Auxilia na síntese de proteínas, contribuindo para a massa muscular;
  • Desempenha um papel fundamental no comportamento sexual normal e na ereção;
  • Responsável pela produção de espermatozoides, portanto atua na fertilidade masculina;
  • Além de estar envolvida em diversas atividades metabólicas do corpo como:
    • Produção de células na medula óssea;
    • Aumento de massa muscular;
    • Formação do osso, reduz risco de osteoporose;
    • Metabolismo de lipídios, mantem níveis adequados de colesterol no sangue reduzindo risco de doenças cardiovasculares;
    • Metabolismo de carboidratos;
    • influencia no crescimento da próstata.

No entanto, a testosterona pode estar baixa devido ao envelhecimento natural do corpo, como na andropausa, uma condição hormonal caracterizada por baixa testosterona, que geralmente ocorre em homens com mais de 40 anos de idade.

Leia também: Quais os sinais de excesso de testosterona?

O/A médico/a endocrinologista ou urologista, são os responsáveis pelo diagnóstico e tratamento da testosterona baixa.

Colecistite crônica tem cura? Qual o tratamento adequado?

Sim tem cura. Basicamente o que pode funcionar é dieta pobre em gorduras (ideal é procurar um nutricionista) além de medicamentos específicos (varia de acordo com cada caso - tratamentos somente com o médico no consultório). Muitas vezes a solução é cirurgia de retirada da vesícula.

Formigamento nas extremidades: o que pode ser e o que fazer?

Formigamento nas extremidades do corpo (mãos, pés ou dedos) pode ser sinal de compressão de algum nervo ou falta de irrigação sanguínea no local. Algumas causas de formigamento de extremidades, de acordo com a localização:

  • Formigamento por falta de irrigação sanguínea:

    • Nos casos de deficiência circulatória, é comum a queixa de dor, além do formigamento e alteração na coloração dos dedos, que se tornam mais pálidos, devido a baixa irrigação na periferia.

  • Formigamento por comprometimento de nervo (na mão):

    • Síndrome do túnel do carpo: Trata-se de uma compressão no nervo mediano, geralmente por fibrose ocasionada por esforços repetitivos, como trabalhos manuais, digitação, entre outros. Normalmente o formigamento é sentido nos dedos polegar, indicador e dedo do meio;
    • Compressão do nervo ulnar: É o mesmo nervo que provoca aquela sensação de "choque" quando se bate o cotovelo. Podo ocorrer ao ficar com o cotovelo dobrado e apoiado na mesa por muito tempo, porque é um nervo bastante superficial. Neste caso, afeta os dedos mínimo ou anelar;
    • Hérnia de disco, bico de papagaio, tensão muscular: São condições que podem afetar as raízes nervosas localizadas no pescoço e provocar formigamento nas mãos ou nos braços.
  • Formigamento por comprometimento de nervo (nos pés):

    • Compressão do nervo fibular: Pode ocorrer por exemplo quando se cruza as pernas por tempo prolongado, causando formigamento na lateral do pé;
    • Diabetes: Nestes casos, o formigamento ocorre preferencialmente na planta dos pés e ocorre devido ao excesso de glicose no sangue;
    • Tensão muscular: Músculos profundos localizados na região glútea podem provocar um pinçamento do nervo ciático e provocar formigamento no membro inferior;
    • Hérnia de disco: Deslocamento do disco fibroso, localizado entre as vértebras, que quando deslocado pode tocar as raízes dos nervos localizadas na coluna lombar e causar formigamento na região por ele inervada.

O que se deve fazer em caso de formigamento nas extremidades do corpo, é observar se a sensação passa ao mudar de posição. Se o formigamento persistir, o melhor é consultar um médico/a neurologista ou clínico geral para avaliação e tratamento adequados.

Estou com 114 de glicemia, já é diabete?

Não. Valores de glicemia de jejum entre 100 e 125 (este valor ainda é discutível), mas é o que eu costumo usar na minha prática do consultório, são valores considerados com um estágio "pré-diabetes", porém precisa ser tratado.

Qual é mais seguro na gestação: Tropinal ou Buscoduo?

O Buscoduo é mais seguro e pode ser usado sem medo na gestação, o uso de dipirona na gestação tem uma contra-indicação relativa e não absoluta (pode ser usado, mas com indicação precisa).

Puran T4 engorda?

Não. O puran T4 não engorda, e também não causa redução de peso em pessoas com os níveis hormonais normais. Inclusive pode causar complicações cardíacas graves se administradas para pessoas sem distúrbios na tireoide.

Sempre que a dose da medicação está acima do necessário, pode causar efeitos deletérios para o organismo como irritabilidade, tremores, alterações cardíacas ou insônia, pelo aumento excessivo do metabolismo. Está associado ainda com elevado risco de perda de massa óssea, aumentando as possibilidades de desenvolver osteopenia/ osteoporose e fraturas, principalmente nas mulheres pós menopausa. Porém esses efeitos desaparecem quando a dose da medicação é ajustada.

O puran T4, ou levotiroxina sódica, é uma substância prescrita como reposição e suplementação em pacientes com níveis insuficientes de hormônio T4, produzido pela tireoide, causando quadro de hipotireoidismo - doença que se caracteriza por redução do metabolismo, aonde observamos sonolência excessiva, lentidão, inchaço, pele seca, unhas quebradiças e depressão.

O medicamento é fundamental para o tratamento da doença e deve ser iniciado tão logo seja confirmado o diagnóstico, evitando a piora ou complicações comuns da doença.

Contudo, tão importante quanto o tratamento correto com a medicação, fazendo uso diariamente, pela manhã, em jejum, para que os alimentos não diminuam sua eficácia, é também fundamental o acompanhamento, avaliação rotineira de doses, efeitos colaterais e esclarecimento de dúvidas.  

O médico responsável nesses casos é o endocrinologista, agende uma consulta e mantenha acompanhamento regular.

Pode lhe interessar também:

Posso tomar antibiótico antes de uma cirurgia?

Sim, é permitido tomar antibiótico antes de uma cirurgia. Suspender o antibiótico pode aumentar o risco de resistência ao tratamento, por isso, ele geralmente é mantido antes da operação.

Isso serve tanto para antibióticos usados para tratar infecções agudas como para aqueles usados em tratamentos mais longos, como no caso da tuberculose.

Durante o período pré-operatório, deve-se evitar mudanças bruscas e profundas no uso de medicamentos para não provocar uma descompensação da doença de base, o que pode ser muito mais prejudicial do que manter a medicação.

Se for realmente necessário parar de tomar o antibiótico antes da cirurgia, o/a seu/sua médico/a irá lhe informar. Por isso, é essencial que você informe na consulta pré-operatória todos os medicamentos que você faz uso.

Contudo, dependendo da cirurgia, durante o período de jejum pode não ser possível continuar tomando o medicamento.

Nesses casos, o antibiótico pode ser administrado por via intramuscular, endovenosa ou ainda enteral, através de sondas.

Para maiores esclarecimentos, fale com o/a médico/a que irá realizar a cirurgia ou tire as suas dúvidas durante a entrevista com o/a médico/a anestesiologista.

Leia também:

Tomar antibiótico com paracetamol faz mal?

Quais podem ser os efeitos colaterais dos antibióticos?

Tive relação 10 dias após a menstruação era período fértil?

Não. Não estava no período fértil de acordo com as datas descritas, porém, apesar disso, a data era bem próxima, o que não exclui completamente a possibilidade de engravidar. Por isso, se houver atraso na menstruação ou perceber sinais sugestivos de gravidez, procure um ginecologista para avaliação e maiores esclarecimentos.

Como calcular o período fértil?

Para calcular seu período fértil, partindo do princípio que seu ciclo menstrual é regular, usamos a data do primeiro dia da sua última menstruação como Dia 1 (D1) e contamos 14 dias, esse é o provável dia mais fértil, dentro de um ciclo de 28 dias. O dia exato do meio do ciclo.

Nesse caso, seria o dia 29 de agosto. Entretanto, o período fértil, consiste no dia do meio do ciclo, mais 3 dias antes e 3 dias depois, portanto, seu período fértil nesse mês, foi do dia 26 de agosto ao dia 01 de setembro.

E isso porque existe uma variação considerada normal entre as mulheres, para que ocorra a ovulação. Existe ainda a possibilidade dos espermatozoides viverem mais dias dentro do organismo da mulher, dependendo da sua vitalidade, alguns podem se manter viáveis por até 5 dias.

Sendo assim, matematicamente o dia 25 não se encontra dentro do seu período fértil, porém como podemos observar, por apenas um dia, o que não confere grande segurança, qualquer alteração hormonal ou confusão de datas pode mudar esse período, uma vez que nosso organismo não é tão exato nas suas relações fisiológicas.

Vale lembrar que no caso de ciclo menstrual irregular, o cálculo não é tão simples, e deve ser calculado com 6 meses consecutivos.

Saiba mais no link: Ciclo menstrual desregulado: Como calcular o período fértil?

O médico ginecologista é o responsável pela avaliação e diagnóstico de alterações no ciclo menstrual. Para maiores esclarecimentos agende uma consulta.

Pode lhe interessar também: Com quantos dias aparecem os primeiros sintomas de gravidez?

Qual o modo correto de tomar anticoncepcional Elani 28?

O anticoncepcional Elani 28® é um contraceptivo de uso contínuo, ou seja, não existe a necessidade de pausa, a não ser que seja solicitado pelo seu médico.

Este anticoncepcional é produzido e programado para manter um efeito hormonal de contracepção, quando utilizado de maneira contínua. A pausa pode prejudicar a ação e reduzir a eficácia da medicação, aumentando o risco de gravidez.

Para fazer a pausa de 7 dias, o mais adequado é que converse com seu médico para trocar o anticoncepcional.

Como utilizar o Elani 28®

Assim como os demais anticoncepcionais, deve ser feito uso de 01 comprimido diariamente, no mesmo horário, com um pouco de água, sem interrupção. A não ser que seja orientado pelo seu médico assistente.

No caso de esquecer a medicação por menos de 12h, a eficácia é mantida, basta tomar o comprimido assim que se lembrar, e os demais conforme o horário normal.

No caso de esquecimento por mais de 12h, tome assim que lembrar, depois como de habitual, entretanto o risco de gravidez será maior, por isso o recomendado é que faça uso de outro contraceptivo, como uso de camisinha, pelos próximos 7 dias.

Contra indicações de Elani 28®

As contraindicações principais são:

  • História atual ou anterior de problemas circulatórios, principalmente história de tromboses, com a paciente ou na família;
  • História prévia de doenças cardíacas, como angina ou infarto do coração;
  • História de enxaqueca associada a fraqueza ou dormência em algum membro, ou ainda enxaqueca associada a problemas visuais;
  • Diabetes mellitus com lesão de vasos sanguíneos;
  • História atual ou anterior de inflamação do pâncreas;
  • História de doenças graves no fígado;
  • História atual ou anterior de câncer que pode se desenvolver por causa de hormônios sexuais (por exemplo, câncer de mama ou do endométrio);
  • Insuficiência renal aguda ou crônica em estágios avançados;
  • Presença de sangramento vaginal sem causa definida;
  • Ocorrência ou suspeita de gravidez;
  • Reação alérgica à algum dos componentes da fórmula.

Para mais esclarecimentos, entre em contato com seu médico ginecologista.

Leia também: Tomar anticoncepcional durante muito tempo faz mal?

O que pode ser dor no calcanhar?

Dor no calcanhar pode ser sinal de fascite plantar, uma inflamação na planta do pé que provoca dor no calcanhar ao pisar o chão depois de um longo período de descanso.

A fascite plantar é bastante comum em atletas e pessoas sedentárias acima do peso que decidem iniciar atividade física de um momento para o outro sem acompanhamento adequado.

Algumas pessoas podem ainda desenvolver uma formação óssea pontiaguda em forma de gancho no osso do calcanhar, chamada esporão de calcâneo.

Essa alteração óssea é na realidade um sinal de que houve calcificação do processo inflamatório e não é o motivo da dor.

Porém, a fascite plantar nem sempre provoca o aparecimento do esporão calcâneo e este nem sempre está relacionado à fascite, podendo ter outras causas.

A fascite também pode ser um sintoma de doenças mais graves e crônicas, como diabetes ou artrite.

Portanto, em caso de dores no calcâneo, procure se consultar com um médico/a ortopedista para que a origem da dor seja devidamente diagnosticada e tratada.

Pode lhe interessar também:

O que é fascite plantar?

Esporão de calcâneo: o que é e quais são os sintomas?