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Perguntas Frequentes

Quais são os valores de referência do exame T3?

Os valores de referência do exame T3 podem variar em função do método e reagente utilizado, portanto, esses valores devem estar claramente citados nos laudos de resultados de exames laboratoriais.

  • Até 3 dias de idade: 100 a 740 ng/dL
  • 1 a 11 meses de idade: 105 a 245 ng/dL
  • 1 a 5 anos: 105 a 269 ng/dL
  • 6 a 10 anos: 94 a 241 ng/dL
  • 11 a 15 anos: 82 a 213 ng/dL
  • 16 a 20 anos: 80 a 210 ng/dL
  • 20 a 50 anos: 70 a 204 ng/dL
  • 50 a 90 anos: 40 a 181 ng/dL

​O exame T3 é a dosagem de um hormônio produzido pela glândula tireóide, conhecido como tri-iodotironina.

A interpretação dos resultados do exame deve ser realizada pelo médico que o solicitou, em conjunto com a história e o exame clínico. Para maiores informações, procure um médico clínico geral ou endocrinologista.

Que remédios não posso tomar se tenho dengue?

Quem está com Dengue não pode tomar medicações que contenham ácido acetil salicílico, como, por exemplo, o AAS ou Aspirina

Essas medicações, além de alguns anti-inflamatórios, aumentam a chance de provocar hemorragias e, por isso, devem ser evitadas durante a dengue. 

A Dengue pode ser reconhecida quando a pessoa apresenta febre de forma repentina e acompanhada de outros sintomas como dor de cabeça, dores muscular e nas articulações, dor no fundo dos olhos, manchas vermelhas pelo corpo. Outros sintomas também podem acompanhar como: dores abdominais, náusea, vômito e diarreia. 

Esses sintomas podem ser amenizados com medicações para combater a dor e a febre. A pessoa deve manter uma boa hidratação e procurar o serviço de saúde para avaliação e informação apropriadas.  

Não tome medicações sem a devida orientação médica. 

Leia também:

Quem tem dengue pode tomar dipirona e paracetamol?

Para que serve amitriptilina?

A amitriptilina é um medicamento antidepressivo que tem como princípio ativo o cloridrato de amitriptilina. Indicado atualmente para tratamento de:

  • Dor crônica, Fibromialgia;
  • Depressão;
  • Enurese noturna (distúrbio caracterizado pelo hábito de urinar na cama durante a noite);
  • Dores de cabeça (Enxaqueca, cefaleia tensional entre outras);
  • Ansiedade;
  • Distúrbios do sono.

O cloridrato de amitriptilina, além da ação antidepressiva, oferece efeito calmante, com propriedades ansiolíticas e sedativas, controlando, portanto, a ansiedade e favorecendo o sono.

A ação antidepressiva da amitriptilina pode ser sentida depois de 3 ou 4 dias de tratamento, embora possa demorar até 1 mês para que a pessoa observe melhoria dos sintomas.

Como tomar amitriptilina?

Todas as doses estipuladas de amitriptilina vão depender de alguns fatores, desde o motivo para sua indicação, a idade e peso da pessoa, hábitos de vida, presença de doenças associadas e experiência do/a médico/a que prescreve. Lembrando que a medicação necessita de receita controlada.

Amitriptilina para dor crônica

A amitriptilina é a medicação de primeira escolha para dor crônica e casos de fibromialgia, pelo efeito de aumentar o limiar de dor dos pacientes e também pelo relaxamento muscular e ação antidepressiva, visto que a dor crônica e a depressão estão diretamente relacionadas. A dose inicial, varia entre 50 a 75mg dia, podendo chegar a 150 mg dia.

Amitriptilina para depressão

A dose inicial de amitriptilina para adultos pode ser de 25 a 75 mg por dia, em dose única a noite, devido ao efeito colateral de sonolência, ou em doses fracionadas quando necessário e tolerado pela pessoa. A dose ainda pode ser aumentada para até 150 mg por dia.

Após uma melhora dos sintomas da depressão, pode haver um ajuste da dose, que passa a ser de manutenção. Nesses casos, em geral, a dose de amitriptilina varia de 25 a 100 mg por dia.

O tratamento de manutenção com amitriptilina deve continuar por pelo menos 3 meses. Durante esse período, a dose é mínima, mas é importante dar continuidade à terapia para evitar recaídas. O uso de cloridrato de amitriptilina não deve ser suspenso abruptamente, exceto com orientação médica.

Os efeitos calmantes e sedativos da amitriptilina em geral são observados logo nos primeiros dias, já a ação antidepressiva tem início depois de 3 a 4 dias de tratamento, mas pode levar até 1 mês para que se desenvolta na totalidade.

Amitriptilina para enurese noturna

O tratamento da enurese noturna com amitriptilina é feito com doses relativamente baixas de medicamento, quando comparadas com as doses usadas para tratar depressão.

Os ajustes nas doses para esses casos são feitos pelo médico, conforme a resposta apresentada pela pessoa ao uso de amitriptilina.

Para que a amitriptilina seja eficaz, é importante tomar a medicação todos os dias e seguir rigorosamente as orientações dadas pelo médico.

Quais são os efeitos colaterais da amitriptilina?

O uso da amitriptilina pode apresentar como efeitos colaterais:

  • Boca seca;
  • Aumento de apetite, com consequente aumento de peso;
  • Sonolência;
  • Constipação intestinal;
  • Mudanças no paladar;
  • Dificuldade de concentração;
  • Tonturas e
  • Dores de cabeça.

Embora os efeitos não ocorram em todos os pacientes e variam de acordo principalmente com a dose recomendada.

No tratamento da enurese noturna os efeitos colaterais são menos frequentes. Quando presentes, são mais comuns a sonolência, boca seca, visão embaçada, dificuldade de concentração e constipação intestinal.

Em casos de reação alérgica ao cloridrato de amitriptilina, a pessoa pode apresentar coceira, urticária, erupções na pele e inchaço na face e na língua. Essas reações adversas podem evoluir com dificuldade para respirar e engolir, portanto devem ser levadas para um serviço de urgência.

A suspensão repentina do uso de amitriptilina pode causar náuseas, dor de cabeça e fadiga. Quando é feita uma diminuição gradual da dose, após duas semanas, podem surgir sintomas temporários como irritabilidade, agitação, distúrbios do sono e pesadelos.

O uso de amitriptilina durante a gravidez deve ser feito apenas com orientação médica, após avaliação dos riscos e benefícios do tratamento com o medicamento.

Mulheres que estão amamentando não devem tomar amitriptilina, pois a medicação é excretada no leite materno e pode prejudicar o bebê.

A presença de qualquer efeito colateral deve ser relatada ao médico que receitou a amitriptilina. O uso desse medicamento só pode ser feito com indicação e receita médica controlada.

Para maiores esclarecimentos, fale com o médico que indicou a medicação ou consulte um clínico geral, médico de família ou neurologista.

Minha menstruação em 2 meses veio 4 vezes...

Não é normal. A menstruação ocorrer 4x em dois meses caracteriza uma irregularidade pelo aumento na frequência da menstruação. A irregularidade no ciclo menstrual, seja no fluxo, duração ou frequência, é denominada na área médica, por sangramento uterino anormal.

A causa pode ser sim a síndrome dos ovários policísticos, endometriose ou estresse, causas comuns na investigação de sangramento anormal, porém podem ser muitas outras. Sendo assim, recomendamos que procure um médico ginecologista para definir a causa o seu problema, possibilitando o início do tratamento mais indicado.

Ciclo menstrual normal

As características de um ciclo menstrual considerado normal são as citadas no quadro abaixo, portanto quando houver variação de um desses padrões, a mulher deverá ser investigada para as principais causas de sangramento anormal.

Duração do ciclo 21 a 35 dias (média de 28 dias)
Duração do sangramento 2 a 6 dias
Volume total de sangramento 20 a 60 ml
Causas de sangramento uterino anormal

As causas mais comuns para de sangramento uterino anormal são:

  • Mioma
  • Pólipo
  • Endometriose
  • Adenomiose
  • Síndrome do ovário policístico
  • Gravidez
  • Uso de anticoncepcionais
  • Traumas
  • Corpo estranho
  • Doença inflamatória pélvica
  • Distúrbios endocrinológicos - tireoidite
  • Doenças hematológicas
  • Tumor endometrial e
  • Estresse.

Devido à grande quantidade de causas possíveis para irregularidade menstrual, o médico ginecologista deve ser procurado, para avaliação, diagnóstico e tratamento adequados.

Leia também: Como reduzir o fluxo menstrual?

Qual é o tratamento para o Transtorno Explosivo Intermitente (TEI)?

O tratamento do Transtorno Explosivo Intermitente inclui o uso de medicamentos psiquiátricos e psicoterapia.

Uma técnica de psicoterapia muito usada para tratar o Transtorno Explosivo Intermitente é a terapia cognitiva-comportamental.

Através dela, é possível ajudar a pessoa a identificar os contextos, as atitudes e as situações que podem despoletar as explosões de fúria, além de ensiná-la a controlar a agressividade através de diferentes técnicas.

Já os medicamentos entre os medicamentos utilizados no tratamento do Transtorno Explosivo Intermitente são os antidepressivo, estabilizadores de humor e outras classes de medicamentos.

Sem tratamento, o Transtorno Explosivo Intermitente pode trazer várias consequências para a pessoa.

Quem sofre desse transtorno muitas vezes direciona as explosões para si mesmo, podendo ferir-se intencionalmente ou até mesmo tentar o suicídio. Além disso, o distúrbio afeta significativamente as relações pessoais, sociais e profissionais do indivíduo.

Sintomas

A principal característica de uma pessoa com Transtorno Explosivo Intermitente é a tendência para a impulsividade sem medir as consequências das suas atitudes agressivas, além de serem afetivamente instáveis.

As crises podem ser ainda piores se a pessoa for criticada ou impedida de agir durante as explosões de fúria.

São pessoas que não conseguem controlar os impulsos agressivos, reagindo com agressões físicas ou destruição deliberada da propriedade alheia de maneira desproporcional à situação.

Veja também: Quais os sintomas do Transtorno Explosivo Intermitente (TEI)?

Contudo, esses indivíduos podem ser sociáveis, educados e simpáticas nos períodos entre as crises, embora a tendência é a de serem truculentos, críticos e mais voltados para o conflito do que para o convívio em harmonia. A ironia e o sarcasmo também são características comuns.

Vale ressaltar que nem todas as pessoas que têm explosões de fúrias são portadoras do Transtorno Explosivo da Personalidade, já que existem diversas outras situações que podem desencadear tais atitudes.

Para que o transtorno seja identificado há vários critérios de avaliação. O médico psiquiatra é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento.

Saiba mais em: Quais as causas do Transtorno Explosivo Intermitente (TEI)?

Estou grávida e tive relação com meu ex e meu atual...

A maior probabilidade é que o bebê seja do seu namorado, devido ao período em que mantiveram relação. Entretanto, a única forma de confirmar a paternidade, é mesmo através do exame de DNA, que garante um resultado com 99,99% de certeza, e pode ser realizado mesmo sem pedido médico.

De qualquer forma, para estimar o dia mais provável da gravidez, podemos calcular o período fértil, que se faz contando 14 ou 15 dias após a data do primeiro dia da última menstruação.

No seu caso, o dia 15 de dezembro, então com mais 14 = 29 de dezembro. Com uma margem de segurança de mais três dias antes e três dias depois, o seu período fértil foi do dia 26 de dezembro até o dia 2 de janeiro, com o dia 29 sendo o mais fértil, ou seja, maior chance de engravidar, justamente a semana em que esteve com seu namorado, mantendo um método com alto índice de falhas, o coito interrompido.

Já as relações próximas à data da menstruação não oferecem grande risco, aliás é bastante raro a gravidez nessa fase do ciclo.

Portanto, de acordo com o seu relato, a maior probabilidade é da gravidez ter ocorrido com o seu namorado.

Vale ressaltar, que o cálculo para mulheres com ciclos irregulares é um pouco mais complicado, mas também é possível de ser feito, saiba mais no link: Cálculo do período fértil vale para ciclo irregular?

Para maiores esclarecimentos, procure seu médico ginecologista, com quem deverá fazer o acompanhamento de pré-natal.

Pode lhe interessar também: Estou grávida e não sei quem é o pai... e agora?

Ir ao banheiro mais que uma vez ao dia e fezes escuras é normal?

Ir ao banheiro mais de uma vez ao dia pode ser normal, mas as fezes escuras, geralmente são um sinal de alerta, que deve ser avaliado por um médico, de preferência gastroenterologista.

As mudanças no hábito intestinal, seja quantidade de vezes que vai ao banheiro para evacuar, ou modificação de forma, consistência e cor das fezes, varia muito com a alimentação adotada, estado emocional e com a prática de exercícios físicos.

Uma alimentação rica em fibras, saladas e alimentos gordurosos estimulam mais a evacuação, assim como os exercícios em excesso, ansiedade, estresse, infecção intestinal e período menstrual.

Quais são as causas de fezes escuras? 1. Uso de sulfato ferroso

O uso de medicamentos, como o sulfato ferroso, indicado para o tratamento de anemias, é uma causa frequente de fezes escuras. Não é uma situação preocupante, mas é importante informar ao médico, para que possa confirmar ser a única causa desse sintoma.

Não é necessário interromper a medicação.

2. Alimentação rica em ferro

O consumo de alimentos ricos em ferro, como a carne vermelha, feijão preto, lentilha e alimentos verde-escuro, como espinafre e couve, é uma outra causa comum de fezes mais escuras.

Nesse caso, procure consumir outros alimentos durante dois a 3 dias, para avaliar a mudança da cor das fezes. Quando as fezes continuam negras, mesmo após a modificação da dieta, é preciso procurar um médico para avaliação mais criteriosa.

3. Doenças do trato gastrointestinal

Doenças do trato digestivo, como a úlcera de estômago, úlcera de duodeno, tumores e sangramento intestinal são causas preocupantes de fezes escuras.

O sangramento localizado na início do sistema digestivo (esôfago, estômago e duodeno), passa por todo o processo digestivo no instestino, sendo eliminado nas fezes com coloração escura, consistência amolecidas, com aspecto "brilhoso" e com cheiro extremamente forte e desagradável, são das fezes denominadas melena.

Portanto, a melena é característica de uma doença gástrica grave. Na suspeita de sangramento nas fezes, procure um serviço de emergência.

Qual é a cor normal do coco?

A coloração considerada normal para as fezes, é castanho ou marrom escuro.

Sabemos que diversas situações podem alterar essa cor, sem que causa grandes preocupação, por serem situações momentâneas, como o uso de antibióticos, que muitas vezes causa diarreia durante o seu uso. Uma infecçao intestinal, que causa amolecimento das fezes, presença de sangue e muco, que melhora após o tratamento. Ou mesmo a alimentação rica em gordura, que torna as fezes constantemente amolecidas, até que o planejamento alimentar seja ajustado.

No entanto, são situações passageiras. Quando as fezes se alteram por mais de 3 a 5 dias, sem causa parente, é preciso procurar atendimento médico.

Ansiedade muda a cor das fezes?

Não. A ansiedade pode levar a mudança de hábitos, como ir mais vezes ao banheiro, evacuar mais vezes, mas não altera a sua cor.

Os transtornos de humor podem causar também uma modificação na alimentação. Muitas pessoas passam a comer mais doces, inclusive chocolate, em situações de estresse, e esses alimentos sim, podem escurecer as fezes.

Com o retorno de uma alimentação normal, a cor tende a ficar mais amarronzada novamente.

Quando é preciso procurar um médico?

Na presença de fezes muito escuras, associadas a um ou mais sintomas dos listados abaixo, é preciso procurar um atendimento médico imediatamente, são eles:

  • Febre alta (acima de 38,5);
  • Sangue vivo nas fezes;
  • Perda de peso sem motivo aparente;
  • Sintomas de fraqueza, sonolência, cansaço extremo;
  • Presença de fezes em formato de "fita";
  • Fezes com aspecto de melena (cor negra, brilhosa e cheiro extremamente forte e fétido).

O médico responsável pelos problemas gastrointestinais é o gastroenterologista. Nos casos de sinal de gravidade, como a febre alta, sangramento e sintomas de fraqueza, procure uma emergência médica.

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Linfoma de Hodgkin é câncer?

Sim, linfoma de Hodgkin é um tipo de câncer que acomete o sistema linfático e ocorre sobretudo em adolescentes e adultos jovens. Existem 2 tipos de linfoma e ambos são malignos: Hodgkin e não-Hodgkin.

O sistema linfático é composto pelos gânglios linfáticos (linfonodos), amígdalas, baço e uma rede de vasos espalhados pelo corpo. Esse sistema faz parte do sistema imunológico do organismo, protegendo o organismo contra vírus, bactérias e outros agentes externos.

Os linfomas têm origem nos linfócitos, células de defesa (glóbulos brancos) encontradas principalmente nos linfonodos, também conhecidos como gânglios linfáticos.

Esses gânglios, presentes em diversos locais do corpo, atuam como pequenos órgãos de defesa, retendo, destruindo ou retardando a proliferação de micro-organismos e até células cancerosas.

O principal sinal dos linfomas de Hodgkin e não-Hodgkin é o aumento dos linfonodos, que pode ser notado pela presença de nódulos ou "caroços" na região das axilas, virilhas, clavículas e pescoço.

No linfoma de Hodgkin, os linfonodos apresentam crescimento lento, enquanto nos linfomas não-Hodgkin os gânglios linfáticos crescem rapidamente.

Veja também: Linfonodos aumentados pode ser câncer?

Apesar do aumento e endurecimento dos gânglios, o linfoma não costuma causar dor e a superfície do nódulo é irregular.

O tratamento dos linfomas é feito com quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e ainda transplante de medula óssea. A escolha do tratamento é feita segundo o estágio da doença e o tipo de linfoma.

Saiba mais em:

Linfonodo e linfoma são a mesma coisa?

Quais são os sinais e sintomas do linfoma?

O que é linfoma?

Linfoma tem cura?

Qual o tratamento para um furúnculo?

Para tratar furúnculo, recomenda-se aplicar compressas mornas sobre a região para ajudar a drenar a secreção e melhorar a dor local. Esse tratamento pode ser feito pela própria pessoa, em casa.

Nos casos em que as compressas não são suficientes e o furúnculo não apresenta melhoras, pode haver necessidade de usar antibiótico e fazer uma drenagem da secreção.

Com a drenagem da secreção, o pus é retirado e a dor reduz bastante. A drenagem deve ser indicada pelo/a médico e realizada na unidade de saúde.

Furúnculo

É importante lembrar que não se deve espremer o furúnculo nem furá-lo com materiais inapropriados, pois isso pode agravar e espalhar a infecção.

O uso do antibiótico deverá ser feito com indicação médica e o tratamento deve ser mantido até o fim, mesmo com melhora dos sintomas. Um antibiótico muito usado para tratar furúnculo é a cefalexina.

Lembrando que não é recomendado usar aleatoriamente medicação sem receita médica e por um tempo inferior ao indicado na prescrição.

O que é furúnculo?

O furúnculo é uma infecção do folículo piloso (pelo e glândula sebácea), causada por bactérias. A lesão é semelhante a uma espinha com pus e normalmente começa a partir de uma pequena infecção bacteriana superficial. Depois, a infecção torna-se mais profunda, formando um abscesso com pus.

As bactérias causadoras do furúnculo habitam naturalmente a superfície da pele. Quando, por alguma razão, essas bactérias penetram no corpo por alguma lesão, pode ocorrer uma foliculite superficial que pode resultar num furúnculo.

Como identificar um furúnculo?

O furúnculo é parecido com uma espinha. Surge na pele na forma de um abscesso avermelhado com pus no centro.Depois, o abscesso fica mais flácido e o pus começa a sair. Ao toque, verifica-se dor e aumento da temperatura local.

Em caso de dúvidas é importante procurar uma unidade de saúde para avaliação e orientação do tratamento apropriado.

Como identificar e tratar herpes ocular?

Os sinais e sintomas do herpes ocular são parecidos com os de uma conjuntivite e incluem ardência, coceira, vermelhidão, dor no olho, inchaço da pálpebra, sensibilidade à luz (fotofobia), lacrimejamento, sensação de corpo estranho no olho, visão embaçada e borda avermelhada próximas ao olho.

O herpes ocular é uma infecção causada pelos mesmos vírus responsáveis pelo herpes simples (HSV), que também causa o herpes labial. A doença pode afetar qualquer parte do olho e a transmissão pode ocorrer pelo contato direto com a lesão ou secreções do herpes.

Quando atinge a córnea, o herpes ocular pode causar uma inflamação recorrente, com formação de feridas e cicatrizes. Se não for tratada a tempo, a doença pode provocar perda progressiva da visão.

O HSV muitas vezes é adquirido na infância, quando a criança é beijada por adultos portadores da doença. Assim como o herpes labial, o herpes ocular é recorrente e pode voltar a se manifestar.

Cansaço, exposição ao sol, estresse, gripe, infecções e febre são alguns dos fatores que contribuem para o aparecimento da doença.

É também possível que um outro vírus da família do Herpes, o Varicela-Zoster, cause infecção na região ocular. Nessa situação os sintomas do herpes ocular costumam surgir em apenas um olho, podendo se manifestar na pálpebra sob a forma de bolhas pequenas que secam e formam crostas depois de aproximadamente 15 dias.

O varicela-zoster é o vírus da catapora, que, na fase adulta, pode se manifestar sob a forma de herpes.

O tratamento do herpes ocular é feito com medicamentos antivirais, como Aciclovir e Valaciclovir, além de analgésicos para aliviar a dor. Em alguns casos, o tratamento pode incluir a aplicação de compressas mornas ou frias, pomadas e colírios com antibióticos para prevenir infecções causadas por bactérias.

Na presença de algum dos sintomas do herpes ocular, procure um médico oftalmologista imediatamente para receber o tratamento adequado.

Sinto dor no corpo todo. Será que tenho fibromialgia?

Dor no corpo difusa e generalizada é um dos sintomas da fibromialgia. Nesse caso, as dores no corpo normalmente vêm companhadas por fadiga, perturbações do sono, rigidez matinal, dor de cabeça e distúrbios intestinais.

Os sinais e sintomas da fibromialgia podem incluir ainda formigamento ou diminuição da sensibilidade em mãos e pés, maior sensibilidade à temperatura, tontura, alterações na memória, dor no peito e dificuldades de interação e convívio social.

Contudo, o diagnóstico de fibromialgia é bastante complexo, por isso deve ser feito por um médico especializado, seguindo os critérios já definidos pelas sociedades médicas.

Uma das principais características é a presença de vários pontos sensíveis no corpo que, ao serem pressionados levemente, desencadeiam dor.

O diagnóstico da fibromialgia é baseado em pelo menos 2 dos critérios abaixo:

  • História de dor generalizada no corpo (lado direito e esquerdo, acima e abaixo da cintura)
  • Com duração de mais de 3 meses e
  • Presença de pelo menos 11 pontos dolorosos no corpo.

A fibromialgia não tem uma causa definida e o seu tratamento é multidisciplinar, podendo incluir medicamentos antidepressivos, analgésicos e anti-inflamatórios, acupuntura, fisioterapia, massagem de relaxamento e exercícios aeróbicos de baixo impacto (caminhada, hidroginástica, bicicleta).

Se você sente dores no corpo há mais de 3 meses e apresenta um ou mais dos sintomas apresentados acima, consulte um médico de família, clínico geral ou reumatologista para uma avaliação.

Veja também:

Fibromialgia tem cura?

O que é fibromialgia e quais os sintomas?

Gengivite é contagiosa?

Não. Gengivite não é contagiosa. A gengivite não é uma doença e as bactérias que provocam essa inflamação não são transmissíveis de pessoa a pessoa a ponto de causar gengivite em alguém. Por isso, a gengivite não é contagiosa.

A gengivite é uma inflamação da gengiva, induzida por placas bacterianas nos dentes. A gengivite pode atingir pessoas de qualquer idade. No entanto, essa inflamação da gengiva é o problema dentário mais frequente na infância.

Os sintomas da gengivite incluem vermelhidão excessiva da gengiva, inchaço e, por vezes, sangramento, principalmente após escovação e uso de fio dental. A causa mais comum de gengivite é a higiene oral inadequada ou ausente.

Gengivite Qual é o tratamento para gengivite?

O tratamento da gengivite começa por ter uma higiene bucal adequada, com escovação regular dos dentes e uso de fio dental após as refeições. Nos casos mais avançados de gengivite, pode ser necessário utilizar antibióticos e anti-inflamatórios. Quando o tratamento clínico não traz resultados, pode ser indicada a cirurgia periodontal.

Os objetivos do tratamento da gengivite nos casos mais avançados são controlar a infecção e remover o tártaro. O tártaro é uma placa formada por bactérias, que fica entre a gengiva e os dentes. Nesses casos, é indicado o uso de medicamentos anti-inflamatórios e antibióticos.

Algumas medidas que auxiliam o tratamento da gengivite:

  • Fazer lavagem bucal com água morna misturada com vinagre e sal;
  • Depois de escovar os dentes, passar um pedaço de algodão pequeno embebido em água oxigenada nos dentes e na gengiva (com recomendação do/a profissional e na concentração indicada);
  • Escovar adequadamente os dentes depois das principais refeições e usar o fio dental;
  • Pode ser necessário indicar suplementação com vitamina C e mudanças dos hábitos alimentares, já que a falta de vitamina C pode piorar a gengivite;
  • Quem fuma deve parar de fumar até que a gengivite esteja curada. A fumaça do cigarro favorece a proliferação de bactérias, piorando a inflamação.
Como prevenir a gengivite?

1. Ter uma higiene bucal adequada, com escovação correta dos dentes e uso adequado do fio dental; 2. Evitar o consumo de alimentos e bebidas doces, sobretudo quando não é possível escovar os dentes depois; 3. Escovar os dentes antes de dormir, diariamente; 4. Não fumar, pois o cigarro prejudica a gengiva e os dentes; 5. Fazer visitas regulares ao dentista.

Procure um/a dentista para realizar uma avaliação da sua saúde bucal e recomendar tratamento adequados de acordo com seu caso.