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Perguntas Frequentes

Posso fazer uso de omeprazol antes de tomar fluoxetina?

Pode sim, mas não tome nenhum medicamento sem orientação médica, toda e qualquer medicação deve ser orientada pelo profissional que está acompanhamento o seu tratamento. Informe-o sobre os sintomas gástricos que está tendo.

Uma outra opção é ingerir a fluoxetina junto com o café da manhã ou junto com o almoço. Muitas vezes os sintomas dispépticos do uso da fluoxetina e outros medicamentos inibidores da recaptação da serotonina melhoram com o decorrer do uso ou ajuste da dose, converse com o seu médico sobre isso.

Como aliviar a queimação e dor no estômago?

Outras medidas que podem ser tomadas para aliviar os sintomas dispépticos são:

  • Evite alimentos como café, refrigerantes;
  • Evite alimentos com frituras e gorduras;
  • Evite alimentos com aditivos, conservantes e especiarias;
  • Evite tomar bebidas alcoólicas;
  • Não fume;
  • Controle o excesso de peso através de uma alimentação saudável e prática de atividade física.
Omeprazol e Inibidores de bomba de prótons

O omeprazol faz parte de um conjunto de medicamentos chamados de inibidores de bomba de prótons (IBP), são medicamentos utilizados no controle dos sintomas de dispepsia, que são sintomas gástricos como queimação, azia, distensão abdominal, sensação de empachamento e náuseas.

Só devem ser tomados sob prescrição médica e por um tempo determinado, porque, embora sejam medicamentos seguros, não são totalmente isentos de riscos. Alguns dos problemas de saúde que tem o risco aumentado pelo uso contínuo e indiscriminado dos IBPs são:

  • Fraturas ósseas;
  • Infecções gastrointestinais;
  • Diminuição da absorção de vitaminas e minerais;
  • Lúpus eritematoso cutâneo subagudo;
  • Nefrite intersticial;
  • Pólipos benignos no estômago.

Na presença de sintomas dispépticos com o uso da fluoxetina consulte o seu médico de família, clínico geral ou psiquiatra.

Estou sentindo enjoo e queda de pressão e muito mal estar após relação, posso estar grávida ?

Sim. Os sintomas de enjoo, queda de pressão e mal-estar podem estar relacionados com as alterações no organismo da mulher nos primeiros meses de gestação. Entretanto são sintomas que também podem ser encontrados em outras situações de saúde, como nos casos de anemia, gastrite, carência de vitaminas e distúrbios hormonais.

O sinal mais precoce para a suspeita de gravidez é o atraso menstrual, embora algumas mulheres apresentem sintomas de náuseas e ou vômitos mesmo antes do atraso.  

Portanto é importante que avalie além dos sintomas que está sentindo, se houve falha no método de contracepção que faz uso, se sua menstruação está atrasada, e se existem outros sintomas típicos de início de gestação, como sonolência e sensibilidade nas mamas.

Nos casos de suspeita de gravidez você deve sempre agendar consulta com médico/a clínico geral, médico/a da família ou ginecologista para avaliação, solicitação de testes de gravidez, como Beta-HCG, e outros que se façam necessário, para definir ou descartar essa possibilidade e dar seguimento a investigação e devidas orientações médicas.

Saiba mais sobre o assunto nos links abaixo:

Para que serve a morfina?

A morfina é uma medicação utilizada para aliviar a dor moderada a grave.

Ela também é empregada no alívio da falta de ar aguda presente em algumas situações como no edema pulmonar.

Além disso, ela é usada nas anestesias como medicação anestésica isolada ou combinada com outras substâncias. 

A morfina é uma medicação de regime especial e, como tal, sua venda e circulação é controlada com receituário amarelo dispensado apenas por alguns/algumas médicos/as devidamente cadastrados/as.

Leia mais em:

A morfina tem efeitos colaterais?

Melena (fezes escuras): o que é? Quais são as causas?

A melena se caracteriza por fezes escuras, normalmente de consistência pastosa, com aspecto brilhante, semelhante à borra de café ou petróleo e com odor fétido muito forte.

Trata-se de um sinal típico de hemorragia digestiva alta, ou seja, sinal de sangramento no trato gastrointestinal alto (esôfago, estômago ou intestino delgado).

A aparência deste sangramento se dá pelo fato de a hemorragia ocorrer no início do trato digestivo e passar por todo o processo de digestão antes de ser eliminado nas fezes.

Por isso, a melena só é observada nos casos de sangramento moderado ou grave. Quando o sangramento é pequeno, acaba por ser absorvido durante todo o trajeto, ou é tão discreta que se torna imperceptível a olho nu, sendo necessário um exame de laboratório para essa pesquisa, o teste de sangue oculto nas fezes.

Quais são as causas da melena?

Em geral, a melena é consequência de hemorragias no estômago ou duodeno. São várias as doenças que podem levar a essa agressão e consequente sangramento, como as doenças citadas abaixo.

  • Gastrite aguda,
  • Úlcera gástrica,
  • Úlcera duodenal,
  • Esofagite de refluxo,
  • Varizes de esôfago,
  • Câncer,
  • Abuso de medicamentos, especialmente, quando ingeridos em jejum (anti-inflamatórios, analgésicos, antitérmicos).
Melena tem tratamento?

Sim. O principal objetivo do tratamento da melena é detectar rapidamente a causa da hemorragia para interromper o sangramento.

Nos casos mais leves, por exemplo, sangramento de varizes esofágicas ou úlcera pequena, é possível tratar por meio de endoscopia digestiva alta, inserindo balão esofágico, que comprime das varizes, ou suturando (costurando) a úlcera.

Nos casos mais graves ou de instabilidade clínica, pode ser necessário um procedimento cirúrgico de urgência, entretanto são casos mais raros.

Existe prevenção para a melena?

Prevenir a melena implica em prevenir as hemorragias digestivas altas. Para isto é necessário:

  • Evitar a automedicação, especialmente, com menor uso de anti-inflamatórios;
  • Buscar ajuda médica rapidamente se observar a presença de melena, dor, desconforto ou vômitos constantes;
  • Evitar hábitos como o tabagismo e consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
  • Se houver indicação médica para uso de anti-inflamatório por tempo prolongado, avaliar a necessidade de fazer uso de um antiácido associado;
  • Higienizar verduras, frutas e legumes com hipoclorito de sódio para evitar bactérias;
  • Alimentar-se adequadamente, evitar o jejum.

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Tomo Cerazette há mais de 1 ano e agora tive sangramento?

Sangramentos eventuais podem ocorrer, deve continuar com o anticoncepcional se não quiser engravidar. Os sangramentos irregulares que ocorrem com o uso de contraceptivos como o Cerazette não são prejudiciais e tendem a resolver-se espontaneamente com o decorrer do tempo.

Caso o sangramento irregular persista converse com o seu médico de família ou ginecologista para uma avaliação. Em algumas situações pode ser prescrito anti-inflamatórios não esteroides em curto prazo para um certo alivio dos sangramento irregulares.

Em algumas situações o sangramento persistente pode exigir a mudança do método. Além disso, também devem ser avaliadas outras possíveis causas de sangramento.

Anticoncepcional Cerazette

O Cerazette é um anticoncepcional, composto por um hormônio feminino, o progestágeno desogestrel. Portanto, é uma pílula só de progestágeno. Apresenta uma dose elevado de progestágeno comparativamente a outras pílulas só de progestágenos, por isso, é capaz de inibir a ovulação e ser muito eficaz na prevenção do risco de gravidez.

O anticoncepcional Cerazette é uma pílula que não contém estrógeno, sendo assim pode ser utilizado por mulheres que não podem fazer uso desse hormônio e que estão a amamentar.

Um dos principais efeitos adversos e desvantagens do Cerazette é a presença de sangramento vaginais irregulares, que podem ocorrer durante o seu uso.

Cerazzete e menstruação

O Cerazette pode apresentar diferentes efeitos sobre a menstruação, como:

  • Ausência de menstruação
  • Irregularidade menstrual
  • Sangramento ocasional
  • Sangramento frequente
  • Sangramento prolongado

Todos esses efeitos podem ocorrer quando se faz uso de pílulas só de progestágenos e varia individualmente, por exemplo, algumas mulheres podem deixar de apresentar qualquer tipo de sangramento, já outras podem notar que passou a apresentar mais dias de sangramento. Geralmente, com o decorrer do uso a irregularidade no padrão de sangramento tende a cessar.

Para mais informações sobre o Cerazette consulte o seu ginecologista ou médico de família.

Fiquei menstruada duas vezes e continuo com sintomas de TPM. É normal? O que pode ser?

Menstruar duas vezes no mesmo mês é relativamente comum e não significa propriamente que haja algum problema de saúde. Além disso, o uso de anticoncepcionais hormonais, por exemplo, pode provocar pequenos escapes que podem ser confundidos com menstruação.

O fato de você ainda estar com os seios inchados e o peso não ter voltado ao normal pode estar relacionado com as variações hormonais que ocorrem no período menstrual, que nesse mês ficou desregulado.

As irregularidades menstruais normalmente só devem ser motivo de preocupação se o sangramento durar muitos dias ou se essas irregularidades se repetirem com frequência.

Algumas situações que podem fazer a mulher menstruar duas vezes no mesmo mês:

  • Estresse e alterações emocionais;
  • Uso de alguns medicamentos;
  • Anticoncepcionais;
  • Ovários policísticos;
  • Mioma, pólipos ou câncer;
  • Distúrbios da coagulação;
  • Distúrbios da tireoide;
  • Endometriose;
  • Distúrbios hipofisários;
  • Gravidez.

A presença de sangramentos excessivos e frequentes ao longo do ciclo menstrual deve ser avaliado por um médico de família, clínico geral ou ginecologista.

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Alopecia tem cura? Qual o tratamento?

Em muitos casos a alopecia pode ter curar, contudo em outro o tratamento pode ser muito difícil e com pouco resultado. A eficácia do tratamento e a forma como será realizado dependerá do tipo de alopecia (queda de cabelo). 

Os tipos mais comuns de alopecia e seus respectivos tratamentos são:

  • Alopecia cicatricial: o tratamento pode ser realizado através do uso de medicamentos tópicos como tetraciclina e corticoesteroides;
  • Alopecia areata: O tratamento pode incluir pomadas ou aplicações intralesionais de corticoesteroides, em casos muito graves pode-se ainda usar medicamentos de ação sistêmica, como corticoides e imunomoduladores. Eventualmente ao se afastar a situação de estresse que pode ter desencadeado a queda de cabelo, as lesões melhoram e o cabelo volta a crescer.
  • Alopecia mecânica (por tração): Evitar situações de tração física ou estresse ao couro cabeludo que podem levar à queda de cabelo;
  • Queda de cabelo devido a doenças infecciosas: Nesse caso o tratamento se volta para a doença infecciosa que está a causar a queda de cabelo, com o controle da doença os cabelos voltam a nascer espontaneamente;
  • Queda de cabelo de causas sistêmicas: Em geral, tratando-se as causas, os cabelos crescem novamente;
  • Alopécia androgenética: Em relação ao tratamento da alopécia androgenética podem ser usados medicamentos como o minoxidil ou a finasterida. Na alopécia androgenética que acometem mulheres alguns medicamentos de modulação hormonal como anticoncepcionais orais ou espironolactonas Algumas opções cirúrgicas também podem ser tentadas como transplantes de folículos, retalhos de couro cabeludo, embora ainda careçam de comprovação cientifica de sua eficácia.

Em caso de alopécia consulte um clínico geral ou médico de família para uma avaliação inicial, em muitos casos pode ser necessário o encaminhamento a  um médico dermatologista.

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Como tomar a vacina contra HPV?

A vacina contra HPV é oferecida gratuitamente nos postos de Unidades de Saúde do SUS, através do programa de vacinação adotado pelo Ministério da Saúde/Brasil.

Atualmente, e desde 2016, após diversos estudos e verificações, ficou determinado que são necessárias apenas 2 doses da vacina contra o HPV para completar o esquema de vacinação contra o vírus (0 e 6 meses):

  • 1ª dose;
  • 2ª dose: após 6 meses.

Foram também ampliados os critérios para vacinação, com a inclusão dos meninos, aumento da faixa etária para as meninas e ainda a entrada de grupos prioritários, o que tem trazido resultados bastante satisfatórios.

Portanto, os grupos contemplados para a vacinação desde a última atualização em 2017 são:

  • Meninas entre os 9 e os 14 anos de idade;
  • Meninos entre os 11 e os 14 anos de idade;
  • Homens e ou mulheres entre os 9 e os 26 anos de idade, portadores de HIV/Aids;
  • Pessoas que sofreram transplantes de órgãos e
  • Pacientes oncológicos.

Pessoas que não estejam na lista de vacinação gratuita pelo Ministério da Saúde, que estejam na faixa etária estipulada, 9 aos 26 anos de idade, e que queiram tomar a vacina contra o HPV, devem recorrer às clínicas particulares para avaliação e se houver ainda indicação, poderão fazer por conta própria.

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Como faço para tomar a vacina contra o HPV pelo SUS?

Para receber gratuitamente a vacina contra o vírus HPV, basta comparecer a uma Unidade de Saúde do SUS e apresentar o cartão de vacinação e um documento de identificação.

Lembrando que o SUS só disponibiliza a vacina para as pessoas citadas acima.

O Ministério da Saúde escolheu essa faixa etária porque a vacina é muito mais eficaz se for administrada nessa idade, uma vez que grande parte dessa população, especialmente as meninas, ainda não foi exposta ao vírus HPV através de relações sexuais.

O resultado é uma produção de anticorpos 10 vezes maior do que a resposta natural do organismo, observada em mulheres que já foram infectadas pelo HPV.

Entretanto, esses critérios vendo sendo reavaliados constantemente.

É necessário fazer o diagnóstico do HPV ou ir ao médico antes de tomar a vacina?

Não. Os testes para detectar o HPV não são exigidos para poder tomar a vacina. Também não é necessário passar por uma consulta médica para receber a vacina contra HPV.

Existem quantos tipos de vacina contra HPV?

Existem 2 tipos de vacina contra o vírus HPV:

  • Bivalente (nome comercial Cervarix), da empresa GlaxoSmithKline:

    • Protege contra os tipos de HPV 16 e 18;
    • Indicada para mulheres com mais de 9 anos de idade;
    • Administrada em 3 doses (0, 1 mês e 6 meses);
  • Quadrivalente (produzida pelo Instituto Butantan):
    • Confere imunidade contra os tipos de HPV 6, 11, 16 e 18;
    • Indicada para homens e mulheres entre os 9 e 26 anos;
    • Administrada em 3 doses (0, 2 meses e 6 meses);
    • É a vacina contra HPV utilizada pelo Ministério da Saúde.
A vacina contra HPV provoca algum efeito colateral?

Os efeitos colaterais mais comuns, quando acontecem, são:

  • Mal-estar geral, parecido com uma gripe;
  • Dor fraca ou moderada no local da injeção.
Quem não pode tomar a vacina contra o HPV? Existem contraindicações?

A vacina contra HPV não deve ser tomada em casos de:

  • Sintomas e sinais de gripe, resfriado ou quadros febris;
  • Casos de hipersensibilidade ao princípio ativo ou qualquer outra substância presente na vacina, assim como hipersensibilidade a leveduras;
  • Reações ou Sintomas que indicam hipersensibilidade grave após tomar a primeira dose da vacina;
  • História pregressa de doenças neurológicas (crises convulsivas ou Síndrome de Guillain Barré), é necessário que passe primeiro por uma consulta médica para avaliação;
  • Gravidez (se a mulher engravidar após ter recebido alguma dose da vacina, as doses restantes deverão ser tomadas apenas depois do parto).

Leia também: Quem tem HPV pode engravidar?

É importante lembrar que mulheres que estão amamentando podem tomar a vacina contra HPV.

Para maiores esclarecimentos sobre a vacinação contra o vírus HPV, fale com o seu médico de família, ginecologista (mulheres) ou urologista (homens).

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O que é hiperplasia nodular focal? Como é o tratamento?

Hiperplasia nodular focal é um tumor benigno do fígado. Trata-se de um aumento do número de células do fígado que dão origem a nódulos focais. O nódulo geralmente é único e pode medir até 5 cm. Em alguns caso, a hiperplasia nodular focal pode ocorrer em simultâneo com o hemangioma, o tumor benigno mais comum do fígado (a hiperplasia nodular é o 2º mais comum).

A grande maioria dos casos de hiperplasia nodular focal ocorre em mulheres entre os 30 e os 50 anos. A gravidez e o uso de anticoncepcional oral não estão relacionados com o aparecimento da hiperplasia nodular, mas podem favorecer o crescimento do tumor.

Por isso, o tratamento da hiperplasia nodular focal pode ser feito com a suspensão do anticoncepcional oral.

A cirurgia para retirar os nódulos raramente é necessária, mas pode ser indicada se houver um crescimento exagerado dos mesmos ou em caso de incerteza quanto ao diagnóstico.

A hiperplasia nodular focal normalmente não causa sintomas. O nódulo geralmente é detectado por acaso, durante a realização de algum exame de imagem.

Contudo, dependendo do tamanho do tumor, pode haver dor na "boca do estômago" e inchaço do fígado verificado através da palpação.

É importante lembrar que a hiperplasia nodular focal é um tumor benigno, sem chances de evoluir para câncer. O tratamento é da responsabilidade do médico hepatologista.

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Referência

CBRDI. Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem.

O que é tétano e quais os sintomas?

O tétano é uma doença infecciosa grave, causada por uma toxina produzida pela bactéria Clostridium tetani. Essa bactéria está presente no solo, na terra, no esterco, no pó, nas fezes humanas e na superfície de objetos, sendo extremamente resistente.

A Clostridium tetani penetra no organismo através de ferimentos ou lesões na pele, geralmente perfurantes, e não é transmitida de pessoa para pessoa.

Quando contamina ferimentos, a bactéria torna-se capaz de produzir a toxina, que atua sobre terminais nervosos e provoca as fortes contrações musculares que caracterizam o tétano.

No caso do tétano neonatal, a contaminação ocorre através do coto do cordão umbilical do recém-nascido e o sistema nervoso do bebê é afetado.

Quais são os sintomas do tétano?

Geralmente, os primeiros sinais e sintomas do tétano surgem alguns dias após a infecção pela Clostridium tetani. Os sintomas podem incluir: dificuldade de abrir a boca, dificuldade para engolir e contratura dos músculos do pescoço (rigidez na nuca).

Na maioria dos casos, o quadro evolui para contraturas musculares generalizadas, que podem comprometer o músculo diafragma e provocar a morte do paciente por insuficiência respiratória.

Também são observadas crises de contraturas geralmente desencadeadas por estímulos luminosos, sonoros ou manipulação do paciente.

O tétano neonatal provoca dores fortes e contrações que fazem o bebê chorar muito e tenha dificuldade para mamar.

Qual é o tratamento para o tétano?

O tratamento do tétano é realizado em ambiente hospitalar em regime de internação, é feita uma limpeza profunda e imediata do ferimento, com administração de antibiótico (penicilina) para combate a bactéria e de imunoglobulina antitetânica ou soro antitetânico.

Também são utilizados sedativos de forma a promover o relaxamento muscular, impedindo os espasmos musculares e as contraturas dolorosas. São realizadas ainda medidas gerais de suporte.

Em caso de ferimento, é preciso ter tomado 3 doses da vacina, sendo que a última deve ter sido tomada há menos de 10 anos.

Como prevenir o tétano?

Para prevenir o tétano, é muito importante manter níveis adequados de anticorpos contra a doença no corpo, o que só é possível através da vacinação. Vale lembrar que pessoas que já adquiriram tétano não ficam imunes contra a doença. Por isso, a vacina é fundamental.

Para prevenir o tétano neonatal, a mulher já deve ter tomado pelo menos duas doses da vacina antes do parto. Se a última dose foi há mais de 5 anos, é indicado tomar um reforço.

O esquema de vacinação contra o tétano consiste de 3 doses da vacina, aos 2, 4 e 6 meses de idade. O primeiro reforço é feito através da vacina tríplice viral, aos 15 meses, e o outro é feito entre os 4 e os 6 anos de idade. Depois, os reforços devem ser feitos a cada 10 anos.

O infectologista é o médico responsável pelo diagnóstico e tratamento do tétano.

Tenho 17 anos e desde pequeno tenho muito prepúcio. É normal? Preciso operar?

Se há um excesso de pele e você precisa sempre estar fazendo algo para driblar seus defeitos anatômicos é sinal de que precisa consultar um urologista para que ele te examine e decida se há ou não necessidade de cirurgia.

Qual é o tratamento para hepatite B?

O tratamento para hepatite B depende do estágio da doença. Para a hepatite aguda, o tratamento tem como objetivo apenas aliviar os sintomas. Na fase crônica, a hepatite B é tratada com medicamentos específicos para combater a multiplicação do vírus, diminuir os danos ao fígado e prevenir a evolução da cirrose e do câncer hepático.

Hepatite B aguda

O tratamento da hepatite B aguda inclui:

  • Cuidados gerais, como evitar o consumo de bebidas alcoólicas e medicação sem prescrição médica;
  • Aumentar a ingesta de água;
  • Alimentação saudável;
  • Repouso relativo, diminuir atividade física.

Os sintomas nessa fase estão presentes na minoria dos casos e podem incluir febre, fadiga, dores abdominais, náuseas, vômitos, escurecimento da urina, dores articulares e icterícia (pele e olhos amarelados).

Embora a maioria das pessoas com Hepatite B recupere-se da doença sem complicações, há casos raros em que o quadro evolui para hepatite fulminante, que pode levar à morte.

O tratamento para esses pacientes deve ser internado em setor de terapia intensiva, para controle rigoroso de sais e líquidos corporais, batimentos cardíacos, respiração, prevenção de hemorragias e, quando necessário, transplante de fígado.

Hepatite B crônica

O tratamento da hepatite B na fase crônica se baseia no uso de medicamentos que servirão para conter a replicação viral e a inflamação hepática, prevenindo ou reduzindo o risco de evoluir para um quadro mais grave como cirrose ou câncer de fígado.

Como prevenir a Hepatite B?

Para prevenir a hepatite B, basta tomar a vacina, usar preservativo em todas as relações sexuais e nunca compartilhar agulhas, seringas, materiais de manicure e pedicure ou qualquer objeto perfurante ou cortante.

A vacina contra hepatite B é disponibilizada gratuitamente nas Unidades de Saúde do SUS (Sistema Único de Saúde).

Saiba mais em:

Hepatite B tem cura? Se tem, qual o tratamento?

Existe vacina para a hepatite b?

Quais são os sintomas da hepatite B?