Perguntas Frequentes
A dor nos seios, chamada cientificamente de mastalgia, é comum nos períodos de puberdade, período pré-menstrual, durante a gravidez, amamentação e na pré-menopausa.
Porém pode ocorrer ainda em situações de mastite, presença de nódulos, cistos ou uso de medicamentos.
Embora na maior parte dos casos a dor nos seios não indique a presença de doenças graves, é preciso buscar um médico de família ou ginecologista para avaliação, nos casos de dor persistente.
1. PuberdadeQuando os seios começam a crescer, as meninas podem queixar-se de dor leve ou desconforto nas mamas em desenvolvimento.
A variação de idade normal para o crescimento dos seios vai dos 8 aos 14 anos, com média em torno dos 11 anos de idade.
O crescimento dos seios é o primeiro sinal da puberdade e quando começa em meninas com idade inferior a 8 anos, é preciso procurar um ginecologista para investigar puberdade precoce.
O que posso fazer?Não há um tratamento específico para dor nos seios durante a puberdade, entretanto o uso de sutiã adequado ao tamanho do seio é importante para promover conforto.
2. Tensão Pré-Menstrual e MenstruaçãoQuando a dor no seio ocorre durante o período pré-menstrual e a menstruação, chama-se mastodinia. Se caracteriza por dores em pontadas, de intensidade leve a moderada. A mama se torna mais sensível especialmente na região dos mamilos.
Normalmente a dor nos seios dura de 1 a 4 dias e, de acordo com a sua intensidade, pode interferir nas atividades sociais, sexuais e na rotina diária da mulher, como a prática de exercícios físicos.
O que posso fazer?Utilize sutiãs esportivos para uma melhor sustentação dos seios. Normalmente não é necessário o uso de medicações, pois a dor cessa logo nos primeiros dias de menstruação.
Entretanto, se dor interferir de maneira importante na sua rotina, converse com o ginecologista para avaliar o uso de analgésicos para o alívio dos sintomas da menstruação.
3. GravidezO crescimento dos seios durante a gravidez e aumento das taxas de hormônios, com estímulo dos ductos mamários, provoca uma maior sensibilidade no bico dos seios, especialmente no início e no final da gestação.
O que posso fazer?Para aliviar a dor e o desconforto, você pode tomar um banho morno, massagear as mamas e/ou fazer compressas mornas. É importante também hidratar a pele dos seios.
4. AmamentaçãoUm dos motivos de dor nas mamas durante a amamentação é o enchimento excessivo dos seios pelo leite materno. Neste caso, os principais sintomas são seios endurecidos e doloridos.
A constante sucção do bebê também pode causar fissuras no bico do seio, levando a dor e ardência na região, até a adaptação do bebê e da mãe, a este novo período.
O que posso fazer?Para aliviar estas sensações de enchimento excessivo dos seios se recomenda dar de mamar mais vezes ou esvaziar os seios retirando o leite com uma bombinha, por exemplo.
5. MastiteA mastite é a inflamação das glândulas mamárias que acontece em mulheres com maior frequência, durante a fase de amamentação, mas pode ocorrer em outros períodos, embora seja mais raro.
Os sintomas de mastite puerperal incluem endurecimento em um ponto da mama (leite empedrado), febre alta, vermelhidão e calor local.
A mastite da amamentação costuma acometer somente um dos seios (mama direita ou esquerda). A infecção nas duas mamas ao mesmo tempo, é bastante rara.
Nos casos mais graves podem ocorrer fissuras nos mamilos e abscessos (bolsas de pus) na mama.
O que posso fazer?Hidrate-se bem, beber bastante líquido ajuda o corpo a eliminar o agente causador da infecção. Faça aplicação de compressas mornas e massagens no seio afetado, para ajudar na remoção do leite empedrado e aliviar a dor. E procure fazer uso de sutiãs que sustentem de forma eficaz os seios, para promover maior conforto.
Mantenha a amamentação, pois efetuar o esvaziamento do seio neste momento evita a piora da inflamação. A amamentação, além de ajudar no tratamento da inflamação reduz o risco de ter um abscesso de mama. Se não conseguir amamentar esvazie o seio utilizando bombinha de amamentação.
Busque um ginecologista ou mastologista para avaliar a necessidade do uso antibióticos.
6. Nódulos ou cistos nas mamasDe forma geral, as mulheres têm nódulos e/ou cistos na mama, benignos, que se localizam na parte superior externa do seio, próximo à axila.
Durante o ciclo menstrual os níveis dos hormônios femininos, estrogênio e progesterona, que estimulam os ductos mamários, com objetivo de aumento das glândulas mamárias e produção de leite. Com isso, provoca a retenção de líquidos nos seios, o que os deixa mais sensíveis e inchados. Os seios voltam ao normal quando os níveis de hormônios diminuem.
O que posso fazer?Não há um tratamento específico para estes nódulos ou cistos. Para aliviar a dor e o desconforto, você pode usar um sutiã macio que dê uma boa sustentação aos seios. Se necessário, é também possível usar analgésicos como paracetamol para amenizar a dor.
A avaliação de um ginecologista ou mastologista pode ser importante, caso a dor seja persistente para avaliar a possibilidade de retirada do nódulo.
7. AlergiaOs produtos de higiene e de beleza, como sabonetes e cremes para o corpo, podem causar uma reação alérgica na pele, dependendo da sua composição, levando a pequenas feridas, dor e incômodo no seio. Neste caso, os sintomas são de ardência, vermelhidão, coceira e pequenas bolinhas na região.
O que posso fazer?O tratamento deve ser feito com a suspensão desses produtos, pomadas à base de corticoides e medicamentos antialérgicos quando preciso.
8. Uso de medicamentosOs medicamentos que contém hormônios, certos antidepressivos, metronidazol, espironolactona, metronidazol, entre outros, são remédios que podem causar dor nos seios, como efeito colateral.
O que posso fazer?Converse com o médico que orientou o uso do medicamento, para avaliar o ajuste da dosagem ou mesmo a troca da medicação.
9. Traumas nos seiosLesões ou traumas na mama podem provocar dor no seio afetado. Os seios são áreas muito sensíveis do corpo da mulher. Procure sempre protegê-los de traumas e pancadas.
O que posso fazer?Em caso de dor intensa provocadas por traumas nos seios é preciso consultar um ginecologista ou mastologista para identificar uma possível lesão mamária e tratá-la adequadamente.
10. Seios muito grandesO tamanho dos seios pode provocar dor nas mamas e nas costas pelo peso excessivo. Mamas muito grandes são normalmente pesadas, o que causa estiramento do ligamento de Cooper. É este ligamento que sustenta os seios e, quando o peso é excessivo, pode causar dor.
O que posso fazer?O uso de sutiãs esportivos de alta sustentação podem promover maior conforto. Porém, pode ser importante conversar com o ginecologista ou mastologista para avaliar a necessidade de redução cirúrgica das mamas.
Dor nos seios pode ser um sinal de câncer de mama?Na maior parte dos casos, não. A dor nos seios está normalmente relacionada a alterações benignas na mama.
Menos de 3% das mulheres que apresentam dor nos seios como sintoma único constatam por meio de exames que a dor estava relacionada ao câncer de mama (tumor maligno de mama).
Quando devo me preocupar?Você deve permanecer alerta e procurar um médico se:
- A dor nos seios for muito forte ou tiver mais de 10 dias de duração,
- Na presença de secreção clara ou sanguinolenta pelo mamilo,
- Apresentar vermelhidão, calor e/ou pus no seio,
- Modificações na pele, seja na coloração ou espessura da pele e
- Na presença de nódulo palpável na mama.
Nestes casos você deve buscar um médico de família, ginecologista ou mastologista. Pode ser necessária a realização de exames como ultrassom de mama, mamografia (especialmente se houver casos de câncer de mama na família).
Não utilize medicamentos sem prescrição médica, especialmente se você estiver grávida ou amamentando.
Faça sempre o auto exame das mamas e busque um ginecologista pelo menos uma vez ao ano para exame periódico que ajuda a prevenir doenças de mama e aparelho reprodutor.
Leia também:
Quais os sintomas de câncer de mama?
Dor nos seios pode estar relacionado com a menopausa?
Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
As lesões por esforço repetitivo, mais conhecidas pela sigla LER, representam um grupo de doenças musculoesqueléticas causadas por atividades contínuas e repetitivas, geralmente relacionadas ao trabalho. Dentre as doenças que são enquadradas como LER estão as tendinites, tenossinovites, bursites e mialgias (dores musculares).
A lesão por esforço repetitivo normalmente é um processo inflamatório que se instala lentamente, sendo muitas vezes percebido quando já está avançado.
Os sintomas da LER podem incluir dor, formigamento, dormência, sensação de agulhadas ou pontadas, diminuição da força muscular, inchaço, dificuldade de realizar movimentos, entre outros.
Além da atividade repetitiva, há ainda outros tipos de sobrecarga no trabalho que podem ser nocivos para o trabalhador, como a necessidade de manter os músculos contraídos por muito tempo, uso de instrumentos que vibram excessivamente, má postura, entre outros. Por isso, criou-se a sigla DORT (Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho) para se referir a esse grupo de doenças. Ambos os termos costuma ser usados em conjunto.
Saiba mais em: Qual é a diferença entre LER e DORT?
São consideradas LER ou DORT: tendinites de bíceps, supraespinhoso, flexores e extensores dos dedos, bursite de ombro, tenossinovites braquiorradial e De Quervain, síndrome do túnel do carpo, epicondilite, lombalgia (dor na coluna lombar), cervicalgia (dor no pescoço) e ciatalgia (dor no nervo ciático).
As mais comuns são as tendinites, tenossinovites e bursites de ombro, cotovelo e punho, as lombalgias e as mialgias (dores musculares).
O tratamento da LER depende do diagnóstico e pode incluir mudanças no ambiente de trabalho, fisioterapia, medicamentos, infiltrações e uso de órteses, como talas.
Veja também: LER e DORT: Como identificar e tratar?
Geralmente a LER/DORT pode ser avaliada inicialmente por um médico de família ou clínico geral. Em alguns casos o seu seu seguimento pode incluir o médico ortopedista, médico do trabalho, fisiatra entre outros profissionais.
Sim, temos a presença de diarreia quando ocorre um aumento do volume das fezes e diminuição da consistência, levando ao aumento no número de evacuações por dia, pode ainda acontecer de aumentar a quantidade de líquido eliminado junto com as fezes, que tornam-se mais aquosas.
Nesse tipo de situação é importante beber bastante líquido para manter-se hidratado e impedir o risco de desidratação, que ocorre mais frequentemente e é mais grave principalmente em crianças pequenas e idosos.
Além disso, é valido comer comidas leves e evitar a ingestão de alimentos que aumentem a motilidade intestinal como comidas gordurosas, leites e derivados. Evitar usar medicações para cessar a diarreia sem supervisão médica, pois podem piorar os sintomas.
Saiba mais em: Diarreia, o que fazer?
No caso de diarreia, é importante ficar atento aos seguintes sintomas:
- Febre;
- Presença de muco ou sangue nas fezes;
- Diarreia persistente por mais de 7 dias;
- Diarreia ao longo de meses, crônica;
- Sintomas de palpitação, sudorese, dor abdominal intensa.
No caso de algum desses sintomas vale a pena procurar o seu médico de família ou clínico geral para uma avaliação.
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O tempo de jejum depende do tipo de exame de sangue solicitado e pode variar de acordo com o laboratório.
Lembre-se que o jejum é o tempo no qual ficamos sem ingerir calorias, ou seja, alimentos. O consumo de água é liberado, porém, com moderação.
Exames de sangue que não precisam de jejum Hemograma completoPara realizar o hemograma completo (quando apenas ele é solicitado), não é necessário jejum. Entretanto, a alimentação que antecede o exame deve ser leve, ou seja, evite consumo de gorduras e açúcares.
O hemograma completo avalia as células que compõem o sangue como os glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos), glóbulos brancos (leucócitos) e plaquetas.
É um exame importante para diagnosticar inflamações, infecções, anemias, problemas na medula óssea, alterações nas plaquetas, entre outras.
Exames com jejum de 3 horas SódioVerificar a concentração de sódio na corrente sanguínea é importante para avaliar a função renal e o equilíbrio deste mineral no organismo, especialmente para as pessoas que tem pressão alta (hipertensão arterial) ou baixa (hipotensão arterial).
PotássioO potássio é um mineral indispensável ao bom funcionamento dos músculos, nervos e células em geral. Níveis muito elevados ou muito baixos de potássio podem alterar o ritmo dos batimentos cardíacos ou até mesmo provocar parada cardíaca.
UreiaVerificar a quantidade de ureia no sangue permite avaliar o funcionamento dos rins e .
TGO e TGPTGO e TGP são enzimas solicitadas no exame de sangue para avaliar o funcionamento do fígado.
O período de jejum destes exames (sódio, potássio, ureia, TGO e TGP) não deve ultrapassar 14 horas.
Exames com jejum de 4 horas FerroO ferro é um mineral essencial para o bom funcionamento de todas as células do nosso organismo. Ele desempenha função relevante na síntese de DNA, na produção da energia do organismo e no transporte de oxigênio para os músculos.
Por estes motivos, é importante que os níveis de ferro sejam avaliados no exame de sangue.
LH (hormônio luteinizante)As concentrações de hormônio luteinizante são observadas para avaliar a função da hipófise e diagnosticar problemas de fertilidade, doenças nos ovários ou testículos e problemas de maturação sexual.
FSH (hormônio folículo-estimulante)Os níveis de FSH no sangue permitem avaliar o funcionamento dos ovários e testículos.
T3 (tri-iodotironina)O hormônio T3 é um dos hormônios produzidos pela tireoide. Sua dosagem no sangue permite avaliar a função desta glândula.
PSA (Antígeno específico da próstata)A dosagem das concentrações de PSA no sangue é solicitada somente para os homens e permite identificar, por exemplo, uma potencial presença do câncer de próstata.
O tempo de jejum para estes exames (ferro, LH, FSH, T3 e PSA) não deve ser superior a 14 horas.
Exames com jejum de 8 horas ou mais GlicemiaO exame de glicemia mensura os níveis de glicose (açúcar) no sangue. É um importante exame para a prevenção ou controle do diabetes.
Curvas glicêmicasO exame de curva glicêmica é feito por meio da análise da concentração de glicose (açúcar) no sangue em jejum e logo após a ingestão de um líquido açucarado oferecido pelo laboratório. Deste modo, é possível avaliar a glicose em jejum e também verificar a resposta do organismo quando exposto à glicose.
É um exame útil para diagnosticar pré-diabetes, diabetes, resistência à insulina e outros problemas relacionados ao funcionamento do pâncreas.
Curvas insulínicasA curva insulínica permite avaliar o nível de insulina na circulação sanguínea. É feita a primeira coleta de sangue em jejum, na qual são dosados os níveis de glicose e insulina. Logo após administra-se 75 gramas de glicose para adultos e 1,75 g/kg de peso para as crianças.
As coletas são feitas de acordo com a orientação médica e os resultados são comparados para detectar diabetes, resistência à insulina, níveis elevados de insulina (hiperinsulinismo).
Para estes exames (glicemia, curvas glicêmicas e insulínicas) o tempo de jejum não pode ultrapassar 12 horas.
Colesterol total e frações (LDL, HDL, VLDL)O exame de colesterol total e de suas frações (LDL, HDL, VLDL) medem a quantidade de colesterol e de seus subtipos na circulação sanguínea. O LDL e o VLDL são frações do colesterol total que se referem à quantidade de colesterol "ruim" e o HDL, à concentração de colesterol "bom".
Estes exames são importantes para verificar os riscos para doenças cardiovasculares, como o infarto, que podem acontecer pelo colesterol ruim elevado.
TriglicéridesA quantidade de triglicérides é, normalmente, medida com o exame de colesterol total e frações (LDL, HDL, VLDL).
É um tipo de gordura que, com o colesterol elevado, aumenta o risco para as doenças cardiovasculares como o acidente vascular cerebral e infarto.
Para estes exames (Colesterol e Triglicérides) o tempo de jejum deve ser entre 8 e 12 horas.
Posso beber água durante o período de jejum?Você pode sim ingerir água durante o período de jejum. Entretanto, é preciso fazer isto com moderação. Beba apenas a quantidade de água suficiente para saciar sede.
Ingerir água em excesso pode provocar alterações nos resultados do exame de sangue.
Evite a ingestão de bebidas alcoólicas, chás e refrigerantes uma vez que elas podem alterar os componentes do sangue e, consequente, os resultados dos exames.
O uso de medicamentos influencia no exame de sangue?O uso de alguns anti-inflamatórios, antibióticos e analgésicos como a aspirina podem causar alterações nos resultados dos exames de sangue.
Comunique ao médico os medicamentos que você utiliza cotidianamente. Deste modo, ele pode orientar a suspensão ou não do remédio para a realização do exame de sangue.
Caso a medicação não seja suspensa, é necessário comunicar ao laboratório sobre os medicamentos utilizados para que eles sejam considerados na análise do seu exame de sangue.
Que preparos são necessários antes de realizar os exames de sangue?- Respeite o tempo de jejum orientado pelo médico que solicitou o exame de sangue ou pelo laboratório;
- Quando mais de um exame de sangue for solicitado ao mesmo tempo, respeite o tempo de jejum de 8 a 12 horas;
- Faça uma alimentação leve, caso o jejum não seja necessário;
- Beba somente a quantidade de água necessária para saciar a sede;
- Evite atividades físicas muito vigorosas 24 horas antes da coleta do exame de sangue;
- No caso do exame de PSA, evite atividade sexual nos 3 dias que antecedem o exame;
- Comunique ao médico e laboratório os medicamentos que você utiliza constantemente;
- Não consuma bebidas alcoólicas durante as 72 horas que antecedem o exame de sangue;
- Evite fumar no dia da coleta do exame de sangue.
Caso você tenha dúvidas em relação ao exame de sangue solicitado, comunique-se com seu médico de família ou clínico geral.
Leia também:
Quais são os principais tipos de exame de sangue e para que servem?
Para trocar o anticoncepcional e não correr riscos de engravidar, é sempre recomendado fazer uso de um método de barreira a mais, como a camisinha, nos primeiros 7 dias, ou durante o primeiro mês da troca, dependendo da medicação.
Além disso, para usar de forma segura um anticoncepcional, a mulher deve ser avaliada por um médico, devido aos riscos especialmente de trombose, pelo uso regular de hormônios.
Saiba mais no link: Todas as mulheres podem tomar anticoncepcional?
Em geral, as regras para troca de anticoncepcionais são:
Trocar anticoncepcional oral por outro anticoncepcional oralComece a tomar o anticoncepcional novo no mesmo dia que iniciaria o anterior, o risco de gravidez é muito baixo, porém mesmo assim, é recomendado o uso de mais um método pelos primeiros 7 dias.
Trocar anticoncepcional injetável por anticoncepcional oralDeverá iniciar a cartela da pílula na data prevista para a próxima injeção. Mais uma vez, é recomendado o uso de um método de barreira (camisinha) nos primeiros sete dias.
Trocar anticoncepcional oral por anticoncepcional injetávelDeve tomar a cartela até o final normalmente, aguardar a menstruação e então aplicar o anticoncepcional injetável dentro dos primeiros três dias da menstruação, ou entre o sétimo e o décimo dia do ciclo, a depender da composição da injeção (mensal ou trimestral).
Para maiores esclarecimentos, procure um médico ginecologista.
Quimioterapia é um método de tratamento que utiliza medicamentos específicos para destruir células cancerosas, alcançando as células malignas em qualquer parte do organismo, visando reduzir ou cessar a atividade do tumor.
A quimioterapia pode ser aplicada durante o internamento ou em ambulatório. O tratamento pode ser feito com um único medicamento ou através da combinação de vários deles. A administração pode ser por via intravenosa ou oral (comprimidos ou cápsulas).
Há diferentes tipos de quimioterapia:
- Quimioterapia curativa: Visa o controle tumoral completo;
- Quimioterapia adjuvante: Segue-se à cirurgia curativa, com o objetivo de esterilizar células tumorais residuais locais ou circulantes e reduzir assim a ocorrência de metástases;
- Quimioterapia neo-adjuvante: É usada para obter a redução parcial do tumor para permitir um complemento terapêutico com cirurgia e/ou radioterapia;
- Quimioterapia paliativa: É utilizada para melhorar a qualidade da sobrevida do paciente, não tendo como objetivo a cura do câncer.
O tratamento quimioterápico é sempre acompanhado pela equipe de oncologia e pelo/a médico/a oncologista, que irá avaliar a eficácia da terapêutica adotada e decidir se é necessário fazer algum ajuste, a partir dos resultados e das reações apresentadas pela/o paciente.
Quem tem epilepsia pode fazer tatuagem desde que seja autorizado pelo médico. A epilepsia é um problema causado por alterações nos impulsos elétricos cerebrais que levam ao aparecimento de crises convulsivas. Algumas crises convulsivas podem surgir devido à estímulos luminosos, auditivos, de movimento, táteis e dolorosos. No caso da tatuagem, a técnica que utiliza agulhas para sua realização poderia ser um fator de risco para desencadear crises convulsivas.
No entanto, se o tratamento para a epilepsia estiver adequado, com as crises convulsivas controladas, é provável que o médico neurologista autorize a realização da tatuagem.
Saiba mais em:
Não. A pílula do dia seguinte, que é um contraceptivo de emergência, não interfere nos níveis de TSH ou t4 livre, que são hormônios relacionados a função da tireoide.
Alterações nos níveis de TSH ou t4 livre podem estar relacionados a disfunções tireoidianas como hipertireoidismo ou hipotireoidismo. Geralmente, essas alterações hormonais provocam sintomas. como fadiga, ressecamento da pele, ganho de peso, queda de cabelo, constipação e sonolência no hipotireoidismo; ou taquicardia, nervosismo, ansiedade, insônia, tremores, emagrecimento e inapetência no hipertireoidismo. Disfunções tireoidianas também podem causar irregularidade menstrual.
Leia mais em:
O que é hipertireoidismo e quais os sintomas?
O que é hipotireoidismo e quais os sintomas?
Já a pílula do dia seguinte é composta ou por levonorgestrel ou po acetato de ulipristal, e pode causar alguns efeitos adversos como irregularidade menstrual, náuseas, tontura, dor de cabeça ou sensibilidade nos seios, no entanto, não interferem no funcionamento tireoidiano.
Leia também: Tomei a pílula do dia seguinte, posso engravidar?
Portanto, procure o seu médico de família ou clínico geral para fazer uma melhor avaliação do resultado do exame ou caso ainda tenha dúvidas sobre os efeitos da pílula do dia seguinte.
Artrite é uma inflamação na articulação. Os sintomas incluem dor, vermelhidão, rigidez e inchaço na articulação afetada. Dentre os principais tipos de artrite estão a osteoartrite, a artrite reumatoide, a artrite traumática e a artrite infecciosa.
Uma artrite pode ser causada por infecções ou processos inflamatórios que acometem os componentes articulares, como cartilagem, cápsula articular, ligamentos e menisco.
O processo inflamatório que ocorre na artrite liberta substâncias químicas que afetam diversos tecidos, além da articulação. Isso aumenta o fluxo sanguíneo na articulação afetada, podendo gerar calor e vermelhidão local. A dor muitas vezes é decorrente do inchaço, que pode estimular alguns nervos.
As articulações, popularmente chamadas de "juntas", são locais do corpo em que se encontram dois ossos ou mais. Alguns exemplos: joelho, tornozelo, quadril, cotovelo, punho, etc. Nas extremidades ósseas estão as cartilagens, que evitam o contato direto entre os ossos e amortecem o contato entre eles, permitindo movimentos suaves e sem dor.
As artrites podem ocorrer em qualquer idade, embora na artrite reumatoide, 75% dos casos ocorre em mulheres entre 25 e 50 anos. Já a artrite psoriásica e a espondilite anquilosante, outras formas de artrite, são mais frequentes em pessoas jovens.
OsteoartriteA osteoartrite é o tipo mais comum de artrite e ocorre principalmente em mulheres com mais de 40 anos. As articulações mais afetadas são o joelho, o quadril e a coluna.
A osteoartrite é causada pela diminuição da cartilagem articular, o que provoca atrito entre os ossos e leva à inflamação. Essa forma de artrite pode ser consequência de traumas, uso excessivo da articulação, degeneração da cartilagem, excesso de peso, podendo ainda ter causas genéticas.
Artrite reumatoideA artrite reumatoide é uma doença autoimune em que o sistema imunológico ataca o próprio corpo, causando inflamação da articulação e destruição da cartilagem. Trata-se de uma doença crônica, mais comum em mulheres.
Artrite traumáticaA artrite traumática é causada por fraturas, principalmente em quadril, joelho, tornozelo e pé.
Artrite infecciosaA artrite infecciosa é causada principalmente pela presença de bactérias na articulação.
Qual é o tratamento para artrite?O tratamento da artrite depende de diversos fatores, como o tipo de artrite, a idade da pessoa, a gravidade dos sintomas, o estado geral de saúde do paciente, entre outros. As opções são de tratamento são bastante variadas, indo desde o repouso à cirurgia.
O tratamento da artrite depende da causa da inflamação, podendo incluir medicamentos anti-inflamatórios, analgésicos, antibióticos, corticoides, imunossupressores e biológicos, fisioterapia, perda de peso e ainda cirurgias.
O tratamento da artrite inclui também evitar ou modificar atividades que pioram a dor, bem como reduzir a pressão exercida sobre as articulações afetadas, mediante diferentes recursos.
A reabilitação com fisioterapia também exerce um papel importante no tratamento da artrite, para manter ou aumentar a força muscular, além de manter a funcionalidade da articulação afetada.
O objetivo do tratamento da artrite é diminuir a dor, a inflamação e o inchaço, além de manter ou recuperar os movimentos da articulação.
O diagnóstico e tratamento da artrite é da responsabilidade do médico reumatologista.
Provavelmente não, visto que não há efeito na urina semelhante que já tenha sido relatado após a aplicação do Contracep. Além disso, a mudança na urina ocorreu muito rapidamente após a aplicação da injeção, sendo que o Contracep é uma injeção composta por acetato de medroxiprogesterona um anticoncepcional de longa duração, cuja concentração sanguínea aumenta com o decorrer do tempo.
Mudanças nas características da urina podem ocorrer por causa de outros motivos como baixa ingesta de água, já que a desidratação pode deixar a urina mais concentrada, com um amarelo bem mais escuro e o odor mais intenso.
Uma outra hipótese é a presença de uma infecção urinária, onde a urina pode ficar mais turva e mais escura, podendo mesmo apresentar sangue, contudo nesse caso as alterações na aparência da urina vêm acompanhadas de outros sintomas mais intensos como dor e ardência miccional.
Já em relação ao Contracep os principais efeitos colaterais relatados são: náuseas, tontura, dor de cabeça, desconforto mamário, sensação de inchaço, ganho de peso e irregularidade menstrual.
Para mais informações leia:
Não. A medicação ROWACHOL não tem registro na ANVISA, órgão regulador das medicações no Brasil e, portanto, sua comercialização no país é PROIBIDA.
O seu uso de forma irregular pode trazer prejuízos a sua saúde.
Quanto a sua eficácia, os estudos publicados e apresentados datam de muitos anos atrás, a maioria antes do ano 2000, e nenhum deles foram cientificamente comprovados como benéficos ou sem riscos.
Provavelmente por isso não houve interesse em mais pesquisas nesse tema, e os órgãos não puderam aprovar o seu uso.
Alguns estudos avaliaram sua resposta na eliminação dos cálculos de vesícula, outro avaliou ação analgésica após cirurgia de ressecção de vesícula, porém os resultados não foram impactantes.
Sendo assim, não recomendamos o uso da medicação e alertamos que existem formas comprovadas e seguras de tratar e acompanhar os cálculos de vesícula biliar.
Para maiores informações converse com seu médico de família ou gastroenterologista.
Saiba mais sobre o assunto: Qual o tratamento para pedra na vesícula?
A rubéola é uma doença altamente contagiosa, causada por um vírus, que acomete principalmente crianças entre 5 e 9 anos de idade. A rubéola não é considerada uma doença grave e os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente após uma semana.
Já a rubéola congênita é muito perigosa devido ao risco de malformações fetais. A doença ocorre quando a mulher adquire rubéola durante a gravidez, infectando o feto. A rubéola congênita pode causar cegueira, surdez, problemas cardíacos, atraso no crescimento, parto prematuro e até morte ao nascimento.
Rubéola Quais são os sintomas da rubéola?Os sintomas da rubéola incluem febre, dor de cabeça e garganta, mal-estar, presença de nódulos atrás da orelha, no pescoço e na nuca, além do aparecimento de pequenas manchas rosadas pelo corpo.
Como ocorre a transmissão da rubéola?A transmissão da rubéola ocorre de pessoa para pessoa, geralmente através de gotículas de saliva ou secreção respiratória eliminadas por pessoas doentes ao falar, tossir ou espirrar. O contágio através do contato com objetos contaminados é raro.
O período de incubação varia entre 2 e 3 semanas. Após esse período, começam a surgir os primeiros sinais e sintomas: febre baixa, nódulos no pescoço e atrás da orelha, manchas rosadas que aparecem primeiro no rosto e depois se espalham pelo corpo.
A doença também pode ser transmitida da mãe para o feto durante a gravidez (rubéola congênita), podendo deixar sequelas irreversíveis no bebê.
Qual é o tratamento para rubéola?Não existe um tratamento específico para a rubéola. Os sintomas podem ser aliviados com medicamentos para dor e febre. Também é recomendado que o/a paciente faça repouso e evite o contato com outras pessoas durante 10 dias após o aparecimento das manchas.
Após adquirir rubéola, a pessoa fica imune pelo resto da vida. A vacinação também confere imunidade contra a rubéola por praticamente toda a vida. Se a mãe já estiver imune, ela passa os anticorpos para o bebê, que fica protegido contra a rubéola por até 9 meses após o nascimento. Depois, é necessário tomar a vacina.
Quando tomar a vacina contra a rubéola?A primeira dose da vacina contra a rubéola é dada com 1 ano de idade, através da tríplice viral, que protege contra rubéola, sarampo e caxumba. A segunda dose é dada entre os 4 e 6 anos de idade. Adolescentes e adultos com menos de 50 anos também devem ser vacinados contra a rubéola, mesmo que já tenham tido a doença.
Mulheres que nunca tiveram rubéola devem tomar a vacina pelo menos 30 dias antes de engravidar, já que as grávidas não podem ser vacinadas.