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Perguntas Frequentes

Batata Yacon é bom para quem tem diabetes? Quais os riscos do seu consumo?

A batata yacon (Smallanthus sonchifolius) possui propriedades que auxiliam no controle dos níveis de glicose no sangue e na redução de peso, por isso sim, é bom para pessoas diabéticas. Entretanto é importante deixar claro que o alimento sozinho não é capaz de tantos benefícios como alguns descrevem.

A batata é um alimento proveniente dos Andes, e hoje já amplamente produzido no Brasil, rica em um carboidrato chamado inulina, água e potássio. Tem como benefícios a regulação do trânsito intestinal, a menor absorção de glicose pelo intestino e o maior estímulo da flora intestinal, que juntos promovem a saciedade e melhor controle da glicemia.

Seu sabor é levemente adocicado e a consistência semelhante a uma pera. Para que suas propriedades sejam mais bem aproveitadas pelo organismo, ela deve ser consumida em saladas, sucos ou mesmo na forma crua, bem lavada e em condições adequadas de conservação.

Contudo, como dito no início do artigo, em pessoas diabéticas, o tratamento deve ser sempre multidisciplinar. Não basta apenas um dieta equilibrada. A associação de dieta, com atividades físicas regulares e uso correto das medicações prescritas, são essenciais para uma glicemia satisfatória e redução dos riscos de complicações, inerentes à doença.

Batata yacon e controle do diabetes Batata Yacon

O carboidrato denominado inulina, presente na batata yacon, possui um valor calórico muito baixo e absorção lenta. Isto faz com que os níveis de glicose no sangue não se elevem rapidamente, o que ajuda equilibrar a glicemia (concentração de glicose no sangue).

Embora seja benéfica para pessoas com diabetes, o consumo da batata yacon não deve substituir nenhum medicamento e o paciente deve seguir as orientações médicas para controlar a doença.

Chá das folhas de batata yacon e controle do diabetes

O efeito de controle de glicemia por meio da ingestão do chá das folhas de batata yacon ainda não foi comprovado em seres humanos. O chá foi testado em camundongos nos quais teve ação hipoglicemiante (redução do açúcar no sangue) como efeito secundário a um aumento da secreção de insulina pelo pâncreas. Uma outra pesquisa realizada com ratos na China demonstrou que parte dos efeitos de diminuição da glicose sanguínea se deve à redução da absorção de glicose no intestino.

O número de estudos que testaram a ação hipoglicemiante do chá das folhas de batata yacon ainda é bastante reduzido e, além disso não há testes feitos em seres humanos, o que impossibilita afirmação sobre as propriedades da planta.

Riscos do uso das folhas de chá de batata yacon

Pesquisas desenvolvidas na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP de Ribeirão Preto mostraram que a ingestão diária de altas doses de chá das folhas de yacon podem provocar efeitos colaterais graves, como lesões renais, com tempo prolongado de uso. Os experimentos que revelaram estes resultados foram efetuados com ratos que ingeriram doses de chá de batata yacon durante 90 dias.

A dose que desencadeou a lesão nos rins dos animais foi equivalente a três xícaras de chá consumidas diariamente por uma pessoa de 70 quilos, aproximadamente.

O que demostra, que embora não terem sido efetuados testes em seres humanos, é preciso ter cautela no uso de chá das folhas de batata yacon uma vez que também ainda não há evidência científicas de seus benefícios.

Se você é diabético, não substitua o medicamento para controle de sua glicemia por alimentos. Para usufruir dos benefícios da batata yacon como hipoglicemiante, este alimento precisa ser inserido em um plano alimentar balanceado.

Procure um/a nutricionista para o planejamento de uma rotina alimentar saudável e segura ao seu caso.

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Tomo Contracep injetável há 8 anos, posso ter problemas?

Não há grandes problemas relacionados ao uso contínuo e prolongado dos anticoncepcionais injetáveis a base de medroxiprogesterona, como o Contracep. Ele não causa infertilidade, nem problemas no útero.

Pode haver algum atraso na volta dos ciclos menstruais regulares e recuperação da fertilidade após cessar o uso dos anticoncepcionais injetáveis de medroxiprogesterona, no entanto com o tempo a fertilidade retorna e a mulher poderá engravidar normalmente

Portanto, caso queria engravidar imediatamente após o uso do anticoncepcional injetável talvez não seja possível, porque demora um pouco até retornar à fertilidade. Geralmente, as mulheres que usaram anticoncepcional injetável como o Contracep demoram até 4 meses a mais para engravidar do que mulheres que faziam uso de outro método contraceptivo, ou seja, elas engravidam cerca de 10 meses após a última injeção.

O uso do anticoncepcional injetável trimestral também está associado a uma redução da massa óssea durante o seu uso, mas assim que cessa o uso a massa óssea tende a se recuperar e voltar ao normal, portanto o uso desse tipo de anticoncepcional não aumenta o risco de fraturas.

Leia mais em: Dúvidas sobre anticoncepcional injetável

Tenho osteoporose, que cuidados devo ter?

Os cuidados que uma pessoa com osteoporose deve ter devem estar relacionados principalmente com a prevenção de quedas para evitar fraturas. Os ossos ficam mais fracos, aumentando risco de fraturas mais facilmente, com uma queda simples, pancadas leves e até mesmo com uma crise de tosse.

Para evitar quedas e prevenir fraturas, recomenda-se:

  • Não deixar objetos espalhados pelo chão da casa;
  • Não deixar fios soltos ou expostos no chão;
  • Usar calçados antiderrapantes e baixos;
  • Não encerar o chão da casa;
  • Não andar em lugares escuros com o chão molhado;
  • Não deixar tapetes nas escadas;
  • Colocar os objetos em lugares baixos para evitar subir em bancos, cadeiras ou escadas a fim de alcançá-los;
  • Sentar-se em um banco de plástico para lavar os pés na hora do banho;
  • Instalar barras de apoio no banheiro, especialmente dentro do box para auxílio;
  • Sempre que possível, utilizar piso antiderrapante no banheiro e na cozinha;
  • Aguardar uns minutos para se levantar no meio da noite para ir urinar.

Qual é o tratamento para osteoporose?

O tratamento da osteoporose inclui mudanças no estilo de vida, prática de atividade física, uso de suplementos de cálcio e vitamina D, medicamentos, banhos de sol, entre outros cuidados que deverão ser orientados pelo/a médico/a assistente.

Os medicamentos indicados pelo médico são fundamentais para o tratamento da osteoporose e não devem ser substituídos por outras medidas.

Veja também: Osteoporose tem cura? Qual o tratamento?

Cálcio

Para aumentar a ingestão diária de cálcio, recomenda-se alimentos ricos no mineral, tais como gergelim, sardinha, leite, queijos, iogurte, linhaça, amêndoas, vegetais verde-escuros (espinafre, brócolis, couve...).

Vitamina D

A vitamina D é fundamental para o aproveitamento do cálcio pelo organismo, pois ela atua na absorção e fixação de cálcio nos ossos. O nutriente é encontrado em peixes de água salgada e fria, como salmão, sardinha e atum, camarão, gema de ovo, cereais e fígado.

Para garantir que as quantidades diárias de cálcio e vitamina D estão sendo ingeridas, os suplementos quase sempre são indicados.

Exposição solar

Para que a vitamina D seja ativada ela precisa ser exposta aos raios solares. É através da exposição da pele à luz solar que ela se transforma em vitamina D3 e participa na absorção de cálcio e fixação do mineral no esqueleto. Daí ser muito importante tomar sol todos os dias durante 30 minutos, nas horas menos quentes do dia (entre 6hs e 10hs e após as 16hs).

Atividade física

As atividades físicas estão entre os cuidados mais importantes que uma pessoa com osteoporose deve ter. O impacto moderado do osso no chão e a tração exercida pelos tendões deixa os ossos mais fortes. Caminhadas, musculação ou outros exercícios de fortalecimento muscular estão entre as atividades mais indicadas.

Outros cuidados recomendados para pacientes com osteoporose incluem a redução do consumo de café, sal e bebidas alcoólicas, além de não fumar.

O tratamento da osteoporose, bem como as orientações quanto aos cuidados diários, são da responsabilidade dos médicos reumatologista, ortopedista e, no caso das mulheres, ginecologista.

Bolha que parece herpes mas não é, o que pode ser?

Lesões que parecem herpes genital mas não são, podem ter diferentes causas, principalmente outras infecções sexualmente transmissíveis.

A lesão do herpes é uma bolha que geralmente estoura e forma uma pequena feridinha em forma de úlcera. Podem aparecer múltiplas bolhas na região genital, muito dolorosas.

No entanto, existem outras doenças que podem causar bolhas ou feridas semelhantes à herpes genital, como:

  • Cancro mole: é uma doença que causa feridas (em forma de úlcera) múltiplas ou únicas, muito dolorosas. É comum também o aparecimento de íngua na região da virilha;
  • Sífilis: na fase primária pode causar uma lesão em forma de úlcera única e indolor, que desaparece após alguns dias. Depois podem surgir lesões em forma de manchas disseminadas pela pele;
  • Linfogranuloma venéreo: pode causar inicialmente pequenas bolinhas ou feridas que são indolores e desaparecem após algum tempo. Depois surge uma íngua muito dolorida que pode provocar fístulas, ou seja, orifícios por onde sai secreção.

Uma outra doença que pode causar inflamação e sensação de ardência na região genital, embora não cause bolhas, é a candidíase genital. Nas mulheres pode causar corrimento vaginal esbranquiçado, intensa coceira e sensação de queimação durante as relações e após urinar. Nos homens também pode causar coceira e desconforto intenso na região do pênis.

Para o correto diagnóstico consulte o seu médico de família ou ginecologista para uma avaliação.

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Alopecia areata: o que é, quais as causas, sintomas e tratamento?

Alopecia areata é uma doença que caracteriza-se por áreas redondas de falha no cabelo e que pode levar à calvície total. A alopecia capilar afeta apenas o couro cabeludo, provocando um "buraco" nos cabelos, que caem em forma de círculo num lugar específico. Já na alopecia areata universal, mais rara, ocorre queda dos pelos de todo o corpo. Devido às suas características, a alopecia areata é popularmente chamada de "peladeira" ou "pelada".

A doença pode afetar homens, mulheres (alopecia feminina) e crianças (alopecia infantil). Alguns indivíduos com essa condição têm histórico de alopecia na família.

A alopecia areata não é contagiosa e por isso não se "pega" nem é transmitida de pessoa para pessoa.

Quais as causas da alopecia areata?

As causas da alopecia areata estão associadas a fatores genéticos. Trata-se de uma doença autoimune, uma vez que o sistema imunológico da própria pessoa ataca os folículos capilares saudáveis. Em algumas pessoas, a perda de cabelo pode ocorrer após um evento marcante na vida, como doença, gravidez ou trauma.

Alopecia areata Quais os sintomas da alopecia areata?

A queda de cabelo ou de pelos geralmente é o único sintoma da alopecia areata. Algumas pessoas também podem sentir uma sensação de queimação ou coceira nos locais sem cabelo.

A alopecia areata geralmente começa com uma ou mais áreas de perda de cabelo na cabeça que medem de 1 a 4 cm. As falhas no cabelo ocorrem com mais frequência no couro cabeludo.

Porém, em algumas pessoas, a alopecia também pode surgir na barba, nas sobrancelhas, nos pelos pubianos, nos braços ou nas pernas. Também pode haver fendas nas unhas.

As áreas onde o cabelo caiu são lisas, redondas e podem ser da cor de pêssego. Às vezes, são observados cabelos que parecem com pontos de exclamação nas bordas das partes calvas.

Cerca de 6 meses após o início dos sintomas, a alopecia pode causar a queda de todo o cabelo. Contudo, isso não acontece em todos os casos e é um evento raro.

Qual é o tratamento para alopecia areata?

Se a perda de cabelo não for generalizada, a alopecia melhora e reverte totalmente e o cabelo volta a crescer em alguns meses, sem necessidade tratamento. Quando a queda de cabelo é mais intensa, o tratamento da alopecia areata pode incluir injeção de corticoides sob a pele, uso de pomada com corticoides, terapia com luz ultravioleta, além de outros medicamentos aplicados na pele.

Contudo, não existe um tratamento eficaz ou específico para tratar a alopecia. O objetivo do tratamento é controlar a doença, diminuir as falhas de cabelo e evitar que surjam novas áreas de perda de cabelo ou peso.

Alopecia areata tem cura?

Em geral, a alopecia areata melhora totalmente após alguns meses, com a recuperação total do cabelo. Quando voltam a crescer, os cabelos podem ser brancos, voltando depois à sua cor normal.

No entanto não é possível falar exatamente em cura definitiva, porque algumas pessoas acometidas podem apresentar outros episódios de queda de cabelo no decorrer da vida. Raramente os fios podem não voltar. Isso normalmente ocorre em casos de:

  • Alopecia areata que começa em idade precoce;
  • Eczema;
  • Alopecia prolongada;
  • Perda de cabelo generalizada ou completa do couro cabeludo ou do corpo.

O médico dermatologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da alopecia areata.

Descobri que estou grávida tarde e não fiz pré-natal. O bebê corre algum risco? O que devo fazer?

A mulher que descobriu a gravidez, independentemente da época da gestação, deve procurar uma unidade de saúde para iniciar o Pré-Natal

O pré-natal é um acompanhamento feito pelos/as profissionais de saúde (médicas/os e enfermeiras/os) durante toda a gestação. Isso inclui consultas de rotina para avaliação do estado de saúde da mulher, pesar, aferir a pressão arterial e avaliar a saúde do feto com medições do abdômen e realização de exames laboratoriais.  

Leia também: 

Que exames devem ser feitos durante a gravidez?

Com esse acompanhamento, é possível prevenir e detectar algumas patologias tanto na mãe quanto no feto garantindo uma gestação mais saudável e permitindo um processo de adaptação à maternidade. 

Mesmo tendo descoberto tardiamente a gravidez, a mulher deve procurar o serviço de saúde para iniciar o pré-natal. 

Procure uma Unidade de Saúde da Família, Unidade Básica de Saúde ou Consultório Médico Ginecologia/Obstetrícia para marcar sua consulta. 

Implante dentário: o que é e como é feita a cirurgia?

O implante dentário consiste, na maioria das vezes, na substituição de um dente e da sua raiz por uma prótese fixa. O tratamento não só implanta um dente num espaço vago, mas confere também uma raiz para que esse dente seja fixo como um dente natural.

O implante dentário é feito de titânio ou zircônio. Trata-se de um pino semelhante a um parafuso que serve para substituir uma ou diversas raízes de dentes perdidos, permitindo depois colocar dentes artificiais (coroas) sobre esses implantes, corrigindo a mastigação e a estética. O dente artificial, ou seja, a coroa, pode ser feito de porcelana, zircônio, resina ou metal.

A cirurgia para colocar o implante dentário é relativamente simples e rápida, é feita sob anestesia local e portanto não há dor durante o procedimento cirúrgico. Exames digitais em 3D permitem que a colocação do implante dentário seja bem planejada e segura, dando à pessoa dentes com a mesma estética e funcionalidade que os dentes naturais.

Não existe propriamente uma contraindicação para a colocação de implante dentário, exceto nos casos em que a pessoa não tenha um estado geral de saúde adequado ou ideal para a realização da cirurgia. Nessas situações, cabe ao cirurgião dentista avaliar as condições de saúde do paciente e indicar ou não a colocação do implante dentário.

Como é feita a cirurgia de implante dentário?

A cirurgia de implante dentário envolve procedimentos no osso e na gengiva, já que para colocar o implante é necessário abrir a gengiva e perfurar o osso.

A cirurgia de implante dentário é feita sob anestesia local e no próprio consultório do dentista. O procedimento começa com um pequeno corte feito na gengiva para se chegar ao osso.

A seguir, o osso é perfurado para que seja colocado o implante. A perfuração é realizada com brocas muito precisas. O osso não é danificado e o orifício fica exatamente do mesmo tamanho do implante.

Feito o orifício, o implante é então introduzido no mesmo. A seguir, o local é suturado para preservar o implante e garantir a saúde bucal do paciente.

O procedimento de colocação do implante dentário dura cerca de 30 minutos.

Depois da cirurgia, ocorre um processo de osseointegração, que garante que o implante esteja fixo e firme. Esse processo pode durar de 3 a 5 meses. Depois desse período, a pessoa volta ao dentista para que seja colocado o dente definitivo.

Existe ainda o implante de carga imediata, em que a fixação do implante e a colocação da coroa ocorre no mesmo procedimento.

Nos primeiros dias pode haver um desconforto ou dores leves que podem ser aliviadas com medicamentos analgésicos.

O cirurgião dentista especialista em implante dentário é o especialista responsável pela indicação e realização da cirurgia.

Ando muito irritada, o que pode ser?

O nervosismo e a irritabilidade podem ser sintomas de um quadro de transtorno de humor, como transtorno de ansiedade generalizada ou depressão. Porém, devem ser investigadas outras causas como por exemplo, tensão pré-menstrual, menopausa, hipertireoidismo, entre outros.

Os transtornos de humor são caracterizados por sinais e sintomas físicos e psíquicos incontroláveis, que perduram por mais de 6 meses e interferem nos hábitos de vida diários sociais e profissionais, causando grande sofrimento para a pessoa. Junto com a irritabilidade, podem acontecer taquicardia, falta de ar, sudorese, "angústia no peito", "bolo na garganta", até aumento da pressão arterial, aumento ou perda de apetite e descontrole da glicemia.

O diagnóstico será definido através de uma avaliação médica detalhada, com exame físico e exames complementares, quando indicados, para exclusão de outras doenças. Após esse rastreio pode-se indicar o melhor tratamento.

Na suspeita de transtorno de ansiedade agende uma consulta com médico clínico geral ou psiquiatra para avaliação inicial e orientações quanto ao tratamento.

Saiba mais sobre o assunto nos links abaixo:

Tenho algumas dores em diferentes partes da barriga?

Pode até estar relacionada a alguma doença, porém com apenas esses dados, não é possível essa confirmação. Dores na barriga podem ser originadas de muitos problemas, desde doenças físicas até mesmo quadro de ansiedade, estresse ou decorrente de um jejum prolongado.

As principais causas de dores abdominais em "diferentes partes da barriga", ou seja, dores não localizadas, são os transtornos gastrointestinais, como a constipação, gases, verminoses, inflamações, infecções intestinais ou ainda, ansiedade, estresse e fome (devido a jejum prolongado ou dietas muito restritivas).

Situações menos frequentes, mas que também podem resultar em dores abdominais, são as doenças hepáticas, pancreáticas, doenças vasculares, autoimunes, diabetes descompensado e doenças inflamatórias como a doença de Crohn.

Para essa definição e devidas orientações, procure um médico da família, clínico geral ou gastroenterologista, que saberá iniciar a avaliação e direcionar a melhor conduta no seu caso.

No entanto, nos casos de dor abdominal associada a diarreia líquida, febre, náuseas, vômitos, perda de peso ou inapetência, é fundamental que procure um atendimento médico de urgência para avaliação e conduta.

Como saber a causa das minhas dores na barriga?

Definir a causa de dores na barriga nem sempre é uma tarefa fácil, porque é uma região aonde encontram-se muitos órgãos, o que possibilita uma quantidade enorme de causas para esse sintoma.

O diagnóstico será baseado na história mais detalhada e exame clínico realizado pelo médico. Pode haver necessidade de exames complementares que serão pedidos na mesma consulta. E o tratamento deverá se basear no alívio dos sintomas inicialmente, e por fim, no tratamento da causa específica, quando definida.

Portanto, recomendamos que procure um médico da família clínico geral, ou gastroenterologista, para passar por uma avaliação médica criteriosa e conduta.

Pode lhe interessar ainda: Qual a diferença entre dor de barriga e dor abdominal?

Varizes podem causar trombose?

As varizes aumentam o risco trombose, isto porque o fluxo sanguíneo fica mais lento dentro das veias dilatadas, o que favorece a formação de coágulos. Essa formação de coágulos sanguíneos no interior das veias é chamada de trombose venosa.

Além das varizes outras situações aumentam o risco de trombose venosa, entre elas:

  • Gravidez;
  • Uso de contraceptivos orais;
  • Obesidade;
  • Neoplasias;
  • Traumatismo;
  • Estados de hipercoagulabilidade;
  • Idade avançada.

Veja também os artigos O que é trombose venosa profunda?; Veias saltadas é normal?

Veias varicosas

As varizes podem causa sintomas como: inchaço, dor, sensação de peso nas pernas, manchas na pele, atrofia da pele da perna, coceira e descamação. Além disso, se não tratadas podem levar a outras complicações como erisipela e ocorrência de úlceras varicosas.

Caso possua varizes que estejam causando alguns dos sintomas descritos acima procure um médico de família ou clínico geral para uma avaliação.

Em casos mais graves pode ser necessário o acompanhamento por um médico angiologista ou um cirurgião vascular, quando há necessidade de realizar procedimentos cirúrgicos.

Leia também:

Referências

  • BASTOS, F.R.; GANDRA, M.; FÉLIX, M.T. Varizes pélvicas. Flebología y linfología - lecturas vasculares, 15:p 905-910, 2010.
  • CORRÊA, M.P.; BIANCHINI, L.; SALEH, J, N.; NOEL, R.S.; BALERSKI, J.C. Pelvic congestion syndrome and embolization of pelvic varicose veins. Vasc Bras., 18(e20190061):p. 1-7, 2019.
Testes de farmácia deram positivo e ultrassom não mostrou nada...

Se a gestação for menor de 5 semanas não aparece no ultrassom, geralmente deve-se aguardar até por volta da sétima semana de gravidez até ser realizado o primeiro ultrassom quando já será possível visualizar o saco gestacional.

Alguns testes de farmácia apresentam uma alta sensibilidade para detectar gravidez bem antes de 5 semanas de gestação, por isso é possível que o teste seja positivo e o exame ainda não tenha detectado a presença do embrião.

A partir da décima semana geralmente já é possível também visualizar estruturas fetais. Já em relação ao sexo do bebê atualmente se consegue distinguir a genitália fetal após a 13ª ou 16ª semana de gestação.

Quando fazer o primeiro ultrassom na gravidez?

A Organização Mundial da Saúde recomenda que o primeiro ultrassom seja realizado antes de 24 semanas de gestação, assim se consegue obter o principal objetivo do primeiro ultrassom gestacional que é a correta datação da idade gestacional, e também determinar o local de implantação embrionária e número de fetos.

Quantos ultrassons se faz na gravidez?

Não há ainda consenso entre os profissionais da saúde sobre o número mínimo de ultrassonografias a serem realizadas no decorrer de uma gestação. Alguns protocolos preconizam uma a cada trimestre. A OMS recomenda ao menos uma ultrassonografia, a primeira, que deve ser feita antes de 24 semanas, já que é a mais importante.

Em algumas situações quando a gravidez envolve maior risco um número maior de ultrassonografias pode ser necessário.

Para mais informações sobre o ultrassom durante o pré natal consulte o seu obstetra ou médico de família.

Meu filho tem 12 anos e nunca deixou de fazer xixi na cama, o que fazer?

Existem muitas formas de ajudar as crianças e adolescentes que ainda urinam na cama à noite. Algumas medidas que não incluem o uso de fármacos e costumam ser recomendadas são:

  • Evitar ingestão excessiva de líquidos a noite e de alimentos diuréticos, como café e coca-cola.
  • Estimular e parabenizar as noites que a criança não urina na cama, reforçar positivamente esse comportamento, pode-se mesmo recompensá-la. 
  • Não punir quando a criança urinar. Evitar fazer críticas destrutivas e que diminuam ainda mais a auto-estima da criança.
  • Pode-se estimular a criança a fazer junto com os pais um calendário em que se anota, dia a dia, as noites em que urinou ou não urinou na cama.
  • Estimular a criança a urinar antes de dormir.
  • Acordar a criança à noite em horários pré-definidos e estimulá-la a ir ao banheiro urinar. Com o decorrer do tempo, acordá-la cada vez mais tarde, até que ela possa passar a noite toda sem urinar.

A causa da enurese, que é a perda de urina involuntária durante a noite, costuma ser multifatorial e pode estar atrelada a alterações funcionais da bexiga, distúrbios do sono e fatores emocionais, além disso sabe-se que crianças filhas de mães ou pais que também tiveram enurese na infância tem maior chance de também apresentar os sintomas.

Espera-se que a resolução espontânea aconteça em 99% dos casos até os 15 anos de idade. Apenas 1% das crianças com enurese tornam-se adultos com o mesmo problema. Contudo, orienta-se que os pais devam procurar ajuda profissional por conta dos danos psíquicos e sociais à criança, que pode ficar insegura e com a auto-estima abalada por conta do problema.

É muito importante que a família apoie a criança com enurese e compreenda a enurese como um problema de saúde e não apenas como birra da criança. Uma avaliação médica também é importante para descartar possíveis causas orgânicas e doenças que podem levar à perda involuntária de urina como: infecção urinária, mal formações urológicas, doença renal, disfunções neurológicas, diabetes, constipação e encoprese, entre outras.

Em relação ao tratamento na maioria das vezes não são necessárias medidas agressivas por conta dos sintomas serem transitórios.

Procure ajuda profissional, médicos de família e pediatras podem fazer uma avaliação e já iniciar uma abordagem. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de medicamentos e o médico pode orientar o uso do alarme.

Hoje sabe-se que os tratamentos que incluem várias medidas combinadas são aqueles que mais levam à melhora dos sintomas.

Em algumas situações o acompanhamento da criança por um psicólogo pode ajudá-la com aspectos emocionais que podem ser causa ou consequência da enurese noturna.