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Perguntas Frequentes

Estou com dores do lado direito depois da cirurgia de apendicite. Apendicite pode voltar?

Apendicite é um processo inflamatório e infeccioso do apêndice, um órgão intestinal localizado na região inferior direita do abdômen. Quando se realiza a cirurgia de apendicite, o apêndice é retirado e, por isso, não é possível haver outro episódio de apendicite.

Após a cirurgia, a região da cicatriz pode ficar sensível e devido ao processo de cicatrização, pode haver formação de bridas intestinais, que ocorrem entre as alças intestinais. Essas bridas pode causar desconforto e dores, o que pode justificar o retorno da dor do lado direito. Porém, essa dor é bem diferente da dor de apendicite e, geralmente, possui menor intensidade além de não vir acompanhada de outros sintomas como vômito, febre, etc.

Outras patologias e situações podem explicar a dor do lado direito inferior do abdômen como por exemplo: ovulação, cisto no ovário, gravidez ectópica, constipação ou infecção intestinal.

Caso essa dor seja persistente, procure um serviço de saúde para uma avaliação.

Leia também: Fiz uma cirurgia de apêndice há 30 dias e estou com dores, fisgadas na barriga e dor para evacuar. O que pode ser?

Qual o tratamento para ateromatose aórtica?

O tratamento da ateromatose aórtica se baseia no controle ou eliminação dos fatores de risco, atividade física regular e medicamentos anticoagulantes. Em alguns casos, o tratamento cirúrgico deve ser indicado.

O controle dos fatores de risco inclui principalmente em deixar de fumar, perder peso ou manter o peso dentro do normal, controlar hipertensão, colesterol, triglicerídeos e diabetes, ter uma alimentação equilibrada e saudável, evitar abuso de bebidas alcoólicas.

Alguns dos fatores que sabidamente aumentam o risco para desenvolver ateromatose aórtica são: idade entre 50 e 70 anos, sexo masculino, colesterol e triglicerídeos altos, tabagismo, hipertensão arterial, sedentarismo, história familiar de ateromatose.

É imperativo deixar de fumar, pois os componentes do cigarro são muito nocivos para os vasos sanguíneos e para a coagulação do sangue.

A atividade física deve ser orientada por um educador físico, fisioterapeuta ou médico e é importante para auxiliar no controle da pressão arterial, reduzir o colesterol e melhorar a circulação sanguínea, além de ajudar na perda ou manutenção do peso.

O uso de medicamentos tem como principal objetivo reduzir os riscos de infarto e "derrames", que estão entre as principais complicações da ateromatose aórtica. Para isso são indicados remédios anticoagulantes para prevenir a formação de trombos que podem entupir as artérias e provocar isquemia (sofrimento) ou necrose (morte) em áreas do coração, cérebro e membros.

Já o tratamento cirúrgico da ateromatose aórtica é indicado principalmente quando os sintomas não melhoram com o tratamento clínico e causam limitações e dificuldades nas atividades diárias do paciente. A cirurgia não é indicada se o paciente apresentar limitações cardiovasculares importantes, uma vez que o infarto é a principal causa de morte no pós-operatório.

Vale lembrar que os sintomas da ateromatose só começam a se manifestar quando boa parte da artéria já está obstruída. Por isso, quanto mais precoce for o diagnóstico, melhor será a resposta ao tratamento.

O médico angiologista e/ou cirurgião vascular é o especialista responsável pelo tratamento da ateromatose aórtica.

Muco branco nas fezes: as 10 causas mais comuns e o que fazer

As causas mais comuns de muco branco nas fezes são a intolerância a lactose, doenças inflamatórias intestinais, como doença de Crohn e retocolite, tumores ou infecção.

O muco intestinal normal, é uma secreção de aspecto gelatinoso, amarelo-claro, produzida em pequena quantidade pela parede do intestino, para lubrificar e facilitar a passagem das fezes.

A presença de muco branco nas fezes sugere um processo inflamatório na parede do intestino. Entenda um pouco mais sobre as causas mais comuns e as suas características.

1. Intolerância a lactose

A lactose é o açúcar encontrado no leite e seus derivados, como queijos e iogurtes. Pessoas com intolerância à lactose possuem dificuldade em quebrar e absorver essa substância. Com isso, o açúcar se deposita na parede do intestino, causando uma inflamação.

Sintomas: Diarreia com muco branco, dores abdominais, falta de apetite e perda de peso.

Tratamento: Dieta com restrição total ou parcial de lactose. Nem sempre é preciso a restrição absoluta desses alimentos, principalmente, para crianças em fase de desenvolvimento. Sendo assim, o mais indicado é que procure um profissional da área, nutrólogo ou nutricionista, para avaliação e orientação quando a dieta, caso a caso.

2. Doença de Crohn

A doença de Crohn é uma doença inflamatória crônica, que causa lesões na parede do sistema gastrointestinal, em qualquer região, da boca até o ânus, embora seja mais frequente acometer o intestino. É uma doença hereditária, com importante comprometimento na qualidade de vida do paciente.

Sintomas: Diarreia frequente, com a presença de muco branco ou amarelado e por vezes, sangue nas fezes. Além disso, é comum a presença de dores abdominais, perda de peso, cansaço e desnutrição.

Tratamento: A doença ainda não tem cura, e o tratamento se baseia em reduzir a inflamação e aliviar os sintomas. Os medicamentos mais usados são os corticoides, mesalazina, imunossupressores e orientação alimentar. A cirurgia é menos frequente, porém em alguns casos pode ser indicada.

3. Retocolite ulcerativa

Doença inflamatória intestinal crônica, de origem autoimune, semelhante à doença de Crohn, mas que atinge o intestino grosso, causando uma inflamação contínua. A doença está relacionada ainda a um maior risco de câncer no intestino.

Sintomas: Episódios de diarreia recorrente e frequente, com presença de muco branco, com ou sem sangue nas fezes, urgência em evacuar, dor e desconforto no ânus e dor abdominal que alivia após a evacuação.

Tratamento: O objetivo do tratamento é a melhora na qualidade de vida dessas pessoas, com a redução do número de crises e do risco de evoluir para câncer. Os medicamentos mais indicados são a mesalazina, corticoide, imunossupressores e mais raramente, cirurgia.

4. Doença celíaca

A doença celíaca tem origem genética e autoimune. É caracterizada por reações inflamatórias na mucosa intestinal, quando em contato com alimentos ricos em glúten como o trigo, centeio, cevada e aveia.

Sintomas: Diarreia prolongada, por mais de 3 semanas na maioria das vezes, com muco esbranquiçado ou amarelado nas fezes. Pode haver ainda, sangue nas fezes, dores abdominais, náuseas, perda de peso e, nas crianças, irritabilidade, deficit no crescimento e acompanhamento escolar.

Tratamento: Dieta rigorosa, evitando alimentos que contenham glúten e deve ser iniciada assim que seja confirmada a doença. Em geral, o diagnóstico depende de uma biópsia intestinal.

5. Síndrome do intestino irritável

A síndrome do intestino irritável é uma doença funcional, mais comum entre as mulheres de meia-idade, onde o intestino apresenta uma sensibilidade aumentada a determinados alimentos, estresse ou infecções. Com isso aumenta o peristaltismo dando origem aos sintomas gastrointestinais.

Sintomas: Cólicas abdominais frequentes, diarreia que pode vir com muco branco ou amarelo-claro, intercalando com períodos de constipação, excesso de gases e flatulência.

Tratamento: A primeira medida deve ser identificar e tratar o agente causador dos sintomas. No caso de alimento, evitá-lo. Para casos de ansiedade, procurar um psicólogo e tratamento específico.

Uma dieta balanceada e atividade física regular também contribuem para a redução dos sintomas. E mais recentemente, um tratamento promissor, é o transplante de microbiota fecal.

6. Câncer

As células tumorais em crescimento desordenado, estimulam uma produção excessiva de muco.

Sintomas: Fezes com muco esbranquiçado ou amarelado, perda de peso e, menos frequentemente, dores abdominais.

Tratamento: O gastroenterologista e o oncologista devem solicitar um biópsia para determinar o tipo, a extensão e gravidade do tumor, para só então planejar o melhor tratamento. O tratamento definitivo pode incluir cirurgia, quimioterapia e/ou radioterapia.

7. Diverticulite

Os divertículos são pequenas bolsas formadas na parede do intestino, comum em pessoas idosas, que podem não causar sintomas, até que aconteça uma inflamação, a diverticulite.

Sintomas: Dor abdominal, na região inferior esquerda na grande maioria das vezes, diarreia com muco branco, febre e mal-estar.

Tratamento: Se houver sinal de infecção, o tratamento é feito com antibióticos e nos casos mais graves, pode ser preciso cirurgia de urgência.

A dieta rica em fibras e boa hidratação, evita a constipação e reduz o risco de uma crise de diverticulite.

8. Fissura anal

A fissura é uma ferida linear na mucosa do ânus, que acomete tanto homens quanto mulheres, em qualquer faixa etária. Traumas, fezes endurecidas e diarreia infecciosa são as causas mais comuns, mas doenças inflamatórias e vasculares também dão origem a essa ferida.

Sintomas: Dor anal intensa, por horas após uma evacuação, diarreia com muco branco e/ou sangue vivo nas fezes.

Tratamento: Dieta rica em fibras, aumento da ingesta de água, laxantes, gel de lidocaína tópico e banhos de assento são a primeira opção de tratamento. Para os casos crônicos e que não respondem, pode ser indicada cirurgia de correção da ferida.

9. Hemorroidas volumosas

A presença de hemorroidas de grande volume também causam inflamação na parede do intestino e maior produção de muco esbranquiçado.

Sintomas: Diarreia com muco branco, sangue nas fezes de coloração vermelho vivo, coceira e dor anal.

Tratamento: Dieta rica em fibras e aumentar o consumo de água por dia, a fim de evitar fezes endurecidas e/ou constipação. Medicamentos tópicos para aliviar os sintomas e cirurgia para os casos de ruptura ou obstrução retal, pelo volume da hemorroida.

10. Gastroenterite

Nas infecções intestinais, as bactérias dão origem a inflamação na mucosa do intestino, responsável pela maior presença de muco e por vezes, de sangue nas fezes.

Sintomas: Diarreia com muco branco, pus e/ou sangue, febre, dor na barriga, mal-estar e fraqueza. A criança pode inclusive desenvolver desidratação rapidamente, é preciso estar atento.

Tratamento: Dieta balanceada, sem deixar de se alimentar, muita água, especialmente em crianças e antibiótico.

Quando procurar um médico?

Sempre que perceber um aumento exagerado de muco nas fezes, seja ele branco, amarelado ou esverdeado, é importante informar ao seu médico de família ou gastroenterologista para avaliação.

Especialmente nos casos de muco associado a:

  • Febre (temperatura axilar acima de 37,8º)
  • Emagrecimento
  • Sangue nas fezes
  • Feridas ou fissuras no ânus

O médico gastroenterologista é o especialista para avaliar, diagnosticar e tratar esses casos.

Saiba mais sobre a presença de muco nas fezes nos artigos:

Muco nas fezes durante a gravidez é normal?

Fezes com muco em bebês e crianças é grave? O que pode ser?

Referências:

  • FBG - Federação Brasileira de Gastroenterologia
  • Mayo Clinic - Chron's disease overview. 2020.
  • Mahesh Gajendran, et al.; A comprehensive review and update on ulcerative colitis. Dis Mon. 2019 Dec;65(12):100851.
  • Alexandros Hadjivasilis, et al.; New insights into irritable bowel syndrome: from pathophysiology to treatment. Ann Gastroenterol. Nov-Dec 2019;32(6):554-564.
Fiz um exame de sangue e o resultado para o TGP...

TGP elevado significa algum tipo de inflamação no fígado (hepatite), mas como o resultado só está um pouco elevado o ideal seria repetir em alguns dias, ou a critério do seu médico em conjunto com a avaliação dele, solicitar até outros exames.

Uma hérnia pode voltar depois da cirurgia?

Sim, uma hérnia pode voltar depois da cirurgia, embora o risco seja pequeno.

Dependendo da técnica cirúrgica utilizada, das características anatômicas da pessoa e do tipo de atividade desempenhada, há chances de uma hérnia (inguinal, umbilical, incisional, femural) voltar a depois da cirurgia.

No passado, quando se fazia uma cirurgia para tratar uma hérnia, a fraqueza ou falha na parede abdominal que provocava o aparecimento da hérnia era corrigido costurando-se o próprio tecido do/a paciente.

Como o tecido é frágil por natureza, havia mais chances dele afrouxar e a hérnia voltar a aparecer no mesmo local.

Com o passar do tempo, a cirurgia passou a ser feita com a colocação de uma tela, uma espécie de "remendo" que reforça a região. Com essa técnica, o risco da hérnia retornar é muito menor.

Em caso de recidiva (retorno da hérnia), é necessário realizar uma segunda cirurgia cirurgia para retirada da hérnia.

Leia também:

Hérnia inguinal: como é a cirurgia e recuperação pós operatório?

Quantos dias após a cirurgia de hérnia inguinal posso ter relação?

Toda hérnia tem que ser operada?

Topiramato emagrece?

O topiramato é uma droga utilizada principalmente no tratamento de epilepsia. Contudo, foi observado que os pacientes que o utilizavam apresentavam, como efeito colateral, perda de peso (devido à perda de apetite, principalmente). Em virtude disso, começou-se a estudar esta droga como adjuvante no tratamento da obesidade e transtornos alimentares.

Entretanto, o topiramato deve sempre ser prescrito por um médico, jamais deve ser usado por conta própria. Além disso, a obesidade tem diversas formas de tratamento não farmacológico, que devem ser tentadas inicialmente: dieta (orientada por um nutricionista), prática regular de exercícios físicos, suporte psicoterápico, etc.

Para o tratamento farmacológico da obesidade, um médico (preferencialmente um endocrinologista) deverá ser consultado.

Anticoncepcional injetável engorda?

O uso de anticoncepcional injetável pode levar ao ganho de peso.

Um dos efeitos colaterais relatado pelas mulheres que usam anticoncepcional injetável é o ganho de peso. Isso se deve principalmente pelo acúmulo de líquido provocado pelo hormônio do anticoncepcional. A média do ganho de peso pode ser em torno de 2 a 4 kg a depender da mulher, da atividade física praticada e da alimentação.

Leia também:

Anticoncepcional injetável tem efeitos colaterais?

Anticoncepcional engorda?

Geralmente, o efeito benéfico contraceptivo sobrepassa o efeito colateral do aumento do peso.

Antes de começar um novo tipo de anticoncepcional é recomendado procurar o/a médico ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para indicação do melhor método contraceptivo para você.

Posso tomar ibuprofeno durante a amamentação?

O ibuprofeno pode ser tomado durante a amamentação.

A Academia Americana de Pediatria classifica o ibuprofeno como de baixo risco para a amamentação.

O ibuprofeno passa da mãe para o bebê pelo leite materno apenas em pequena quantidade. Estudos não identificaram potenciais riscos para o bebê. Por isso, o ibuprofeno pode ser usado durante a amamentação.

Sempre deve ter precaução com relação a dosagem e o tempo de uso da medicação.

Tome medicação apenas receitada pelo/a médico/a e na dosagem indicada.

Saiba mais em:

Estou com dente do siso inflamado e estou amamentando...

Mastite na amamentação é perigoso?

Tomo anticoncepcional e menstruei antes da cartela acabar?

Pode ser um sangramento de escape ou uma irregularidade menstrual, quando acontece uma única vez não há com o que se preocupar, isso é bastante comum e normalmente não significa nada, porém se começar a ser algo repetitivo deve voltar ao seu médico.

Dor no osso do meio do tórax: o que pode ser?

Dor no osso do meio do tórax pode ter como causa a costocondrite. Trata-se de uma inflamação da cartilagem que une as costelas ao osso esterno, que é o osso localizado no meio do peito. O principal sintoma da costocondrite é a dor no esterno. O paciente geralmente diz que está com “dor no peito”, “dor no osso do peito”, “dor no meio do peito”, “dor no centro do tórax” ou ainda “dor entre os seios”, no caso das mulheres.

A pessoa com costocondrite sente dor durante a palpação da área em que a cartilagem se liga ao osso esterno, no meio do tórax. A dor é aguda e se torna mais intensa quando a pessoa respira fundo ou tosse. A respiração ofegante e o repouso geralmente aliviam a dor no peito.

A dor torácica da costocondrite pode irradiar do meio do peito para as costas ou para o abdômen, podendo ser confundida com a dor de um infarto.

A costocondrite pode ser causada por lesões no tórax, atividade física intensa, trabalho que exige esforço físico, certos tipos de artrite, infecção respiratória, esforço devido a tosse intensa, infecção depois de uma operação ou causada pela administração de medicamentos intravenosos.

Gases podem causar dor no osso do meio do tórax?

Na realidade, gases podem causar dor no peito e não propriamente no osso do meio do tórax (esterno). Isso não significa que a pessoa tenha “gases no peito”. A dor torácica nesses casos é uma dor reflexa, ou seja, tem origem no intestino, mas é sentida no tórax.

Quando a dor no peito é causada por gases, localiza-se abaixo das costelas ou no meio do peito e geralmente piora com os movimentos. Também é comum haver dor abdominal (cólicas), inchaço abdominal e flatulência.

Como aliviar a dor no osso do meio do tórax?

No caso da costocondrite, a dor no esterno normalmente desaparece espontaneamente depois de poucos dias ou algumas semanas. Contudo, algumas pessoas podem continuar sentindo dor no osso do meio do tórax durante meses.

O tratamento da costocondrite tem com principal objetivo aliviar a dor no peito. Para isso, recomenda-se:

  • Aplicar compressas frias e quentes no tórax;
  • Evitar movimentos e atividades que agravam a dor torácica;
  • Tomar analgésicos (ibuprofeno, paracetamol, entre outros).

Se as dores no meio do peito forem intensas, podem ser necessários analgésicos mais fortes. A fisioterapia também pode ser útil no alívio da dor e no controle da inflamação.

O que mais pode causar dor no osso do meio do tórax?

É importante diferenciar a dor no osso esterno da dor no peito. Se a pessoa tiver costocondrite, ela sentirá dor à palpação da região em que as cartilagens costais se ligam ao esterno, ou seja, no centro do tórax. Os pacientes normalmente dizem que estão com “dor no osso do peito” ou “dor no osso do meio do tórax”.

Já a dor no peito pode ter várias causas. Nesses casos, a dor não localiza-se propriamente no osso esterno, mas é sentida de forma difusa no peito e porção superior do abdômen.

Qualquer órgão ou tecido no peito pode ser a fonte da dor torácica, incluindo coração, pulmões, esôfago, músculos, costelas, tendões ou nervos. A dor também pode se espalhar para o peito a partir do pescoço, do abdômen e das costas.

Quais as possíveis causas de dor no peito? Problemas cardiovasculares
  • Angina ou infarto: o sintoma mais comum é a dor no peito que pode ser sentida de forma opressiva ou constritiva ou ainda como uma sensação de pressão no peito. A dor pode irradiar para braço, ombro, mandíbula ou costas;
  • Ruptura da parede da aorta (grande vaso sanguíneo que transporta o sangue do coração para o resto do corpo): causa dor súbita e intensa no peito e na parte superior das costas;
  • Pericardite (inflamação do pericárdio, membrana fina que envolve o coração): causa dor no meio do peito.
Problemas respiratórios
  • Coágulo de sangue no pulmão (embolia pulmonar);
  • Colapso do pulmão (pneumotórax);
  • Pneumonia: causa dor no peito aguda que geralmente piora quando a pessoa tosse ou respira fundo;
  • Inflamação da pleura (pleurite), membrana que recobre os pulmões: pode causar dor no peito, geralmente aguda e que piora ao tossir ou respirar fundo.
Problemas digestivos
  • Espasmos ou estreitamento do esôfago;
  • Cálculos biliares: causam dor que piora após uma refeição, geralmente gordurosa;
  • Acidez gástrica ou refluxo gastroesofágico;
  • Úlcera gástrica ou gastrite.
Outras causas de dor no peito
  • Ataque de pânico: um ataque de ansiedade pode causar dor no peito, que geralmente vem acompanhada de aumento da frequência respiratória;
  • Herpes zoster (“cobreiro”): causam dor aguda com formigamento em apenas um lado do peito, numa faixa que vai do tórax às costas, acompanhada de erupções cutâneas na região;
  • Inchaço dos músculos e tendões localizados entre as costelas.

Procure atendimento médico com urgência se:

  • De repente, sentir uma dor opressiva e esmagadora, com compressão ou pressão no peito;
  • A dor no peito se espalhar para mandíbula, braço esquerdo ou costas, entre as escápulas (omoplatas);
  • Tiver dor no peito acompanhada de náusea, tontura, transpiração, aumento da frequência cardíaca ou dificuldade respiratória;
  • Sabe que tem angina e o desconforto no peito é causado por uma atividade leve e repentinamente se torna mais intenso ou dura mais que o normal;
  • Os sintomas de angina ocorrerem em repouso;
  • Sentir uma súbita e aguda dor no peito e dificuldade para respirar, especialmente após uma longa viagem, um período prolongado de imobilização ou uma permanência longa na cama, como após uma cirurgia. Se uma perna estiver inchada ou mais inchada que a outra, pode ser um pedaço de um coágulo sanguíneo que se desprendeu da perna e chegou aos pulmões;
  • Tiver dor no peito e já teve ataque cardíaco ou embolia pulmonar;
  • Tiver febre ou tosse com catarro verde amarelado;
  • Tiver fortes dores no peito que não desaparecem;
  • Estiver tendo dificuldade para engolir;
  • A dor no peito durar mais de 3 a 5 dias.

Em caso de dor no osso do meio do tórax ou dor no peito, consulte um médico clínico geral ou médico de família para uma avaliação.

Como calcular tempo de gravidez em meses?

Usualmente, calcula-se o tempo de gravidez em semanas. Contudo, para obter a idade gestacional em meses, basta dividir o valor por 4.

Para iniciar o cálculo, utilize como primeiro dia, o último dia da menstruação e marque-o num calendário. A cada 7 dias, a partir desta data, o bebê terá mais uma semana de vida.

O cálculo do tempo de gravidez é feito a partir da data da última menstruação, já que é muito difícil de saber o dia exato que a mulher engravidou, ou seja, o dia que houve a fecundação (encontro do espermatozoide com o óvulo). Essa forma de calcular a idade gestacional é bastante fiável, desde que a mulher tenha ciclos regulares.

Mesmo sabendo o dia exato da relação, a concepção não ocorre necessariamente na mesma data, já que o espermatozoide pode permanecer vivo durante dias dentro do corpo da mulher.

A idade gestacional também pode ser descrita por trimestre, ou seja, subdividindo a gravidez de 3 em 3 meses, da seguinte forma:

Primeiro trimestre de gravidez 1 a 4 semanas de gestação: 1 mês

É no primeiro mês de gestação que é feita a 1ª consulta pré-natal, preferencialmente entre a 2ª e a 4ª semana de atraso menstrual. O embrião tem cerca de 5 mm. Também são feitos exames de sangue e urina. A partir da 4ª semana, é comum a gestante sentir sonolência.

5 a 9 semanas de gestação: 2 meses

A partir do 2º mês de gravidez, já é possível identificar a cabeça, os olhos e os membros do feto, a partir do exame de ultrassonografia. Órgãos como rins, estômago e fígado já estão em funcionamento. Na 8ª semana, começam a se diferenciar os órgãos genitais.

10 a 13 semanas de gestação: 3 meses

Com 3 meses, o rosto do feto começa a ser formado, já possui olhos, orelhas e pálpebras, embora os olhos não se abram. As unhas já estão formadas e todos os órgãos internos estão praticamente desenvolvidos.

Segundo trimestre de gravidez 14 a 17 semanas de gestação: 4 meses

A partir do 4º mês de gravidez, os batimentos cardíacos do bebê já podem ser ouvidos no exame de ultrassom. É nessa fase da gestação que é feita a amniocentese, quando indicada. Entre o 4º e o 5º mês, a gestante normalmente já consegue sentir o bebê.

18 a 22 semanas de gestação: 5 meses

Com 5 meses, o bebê já utiliza com intensidade os músculos e a sua pele está mais grossa. Nessa fase da gravidez, a gestante pode ter aumento do apetite e deve controlar o peso.

23 a 26 semanas de gestação: 6 meses

No 6º mês de gravidez, o bebê já se movimenta bastante, dorme muito e já pode reconhecer as vozes do pai e da mãe.

Terceiro trimestre de gravidez 27 a 31 semanas de gestação: 7 meses

Passados 7 meses de gravidez, o bebê tem cerca de 1 quilo e meio e mede aproximadamente 28 centímetros. É possível que esteja de cabeça para baixo, posicionando-se para o parto.

Devido ao tamanho do útero, a gestante pode sentir azia e falta de ar.

32 a 35 semanas de gestação: 8 meses

No 8º mês de gravidez, o útero materno começa a ficar apertado para o bebê. As alterações naturais do organismo da mãe podem causar cansaço e dor nas costas.

36 a 40 semanas de gestação: 9 meses

Com 36 semanas, o bebê está encaixado. A partir da 37ª semana de gravidez, as consultas de pré-natal passam a ser semanais. Pode acontecer o início do trabalho de parto a qualquer momento.

Quanto tempo pode durar uma gravidez?

A gravidez pode durar até 41 semanas e 6 dias. Considera-se prematuro o bebê que nascer antes de completar as 37 semanas de gestação.

É possível saber o dia do parto?

Por norma, a data prevista do parto é aquela onde se completa 40 semanas, contadas a partir do 1º dia da última menstruação. O bebê pode nascer 2 semanas antes ou até 2 semanas depois desta data, sendo totalmente normal.

À medida que a gravidez avança e a data prevista para o parto se aproxima a gestante deve permanecer em alerta para os sinais de trabalho de parto como aumento da intensidade e frequência das contrações uterinas, a ruptura da bolsa ou saída do "tampão mucoso". Alguns sinais de alarme como sangramento ou o bebê deixar de se movimentar também são motivos para a gravida procurar o serviço de urgência mais próximo.

Saiba mais no link: Como é o tampão mucoso e quais os primeiros sintomas de parto?

Para maiores esclarecimentos sobre como calcular o tempo de gravidez, fale com o médico obstetra que está acompanhando a sua gravidez.

Corrimento branco e sem cheiro durante gravidez é normal?

Sim, o corrimento vaginal branco e sem cheiro durante a gravidez, pode ser normal.

O corrimento vaginal na gravidez é bastante comum e muitas vezes está relacionado com as alterações fisiológicas que ocorrem nesse período.

Porém, a grávida deve estar atenta a corrimentos vaginais de coloração diferente, amarelada, esverdeada, com pus, mau cheiro, e que causem prurido (coceira) ou dor abdominal. Neste caso é fundamental sempre investigar uma causa secundária, como a infecção vaginal.

Na presença de infecção, é indicado tratamento com antibióticos, para prevenir complicações na gravidez, tanto para a mãe quanto para o bebê.

A mulher grávida deve comparecer às consultas de rotina do pré-natal e relatar ao/à profissional sobre essas alterações como a característica do corrimento, para identificar o problema, o mais rápido possível.

Conheça mais sobre esse assunto nos artigos: