Porque segundo os órgãos de saúde pública e sociedade de ginecologia, o anticoncepcional injetável, está incluído nos medicamentos que precisam ser avaliados e indicados por um médico capacitado. Devido principalmente aos riscos e efeitos colaterais inerentes às dosagens de hormônios contidos no medicamento.
Podemos exemplificar como um dos motivos, a contraindicação absoluta desse medicamento, para mulheres com alto risco de tromboses ou acidente vascular cerebral. E essa análise dos fatores de risco e sua classificação só pode ser realizada através de uma avaliação médica.
Outro caso de contraindicação, são para mulheres com risco elevado para câncer de mama, esse restrito apenas a alguns tipos de anticoncepcionais. Existem casos de contraindicação relativa, como mulheres com história de hipertensão arterial descompensada, diabetes, mulheres tabagistas de longa data, entre tantas outras.
Sendo assim, e sabendo que a automedicação tem sido uma hábito comum na população brasileira, levando a diversas situações prejudiciais à saúde, torna-se necessário medidas como essa, para que sejam cumpridas as normas de saúde básica.
Saiba mais no artigo: Todas as mulheres podem tomar anticoncepcional?
Automedicação
A automedicação pode levar a sérios problemas de saúde, com altas taxas de internação devido a reações, interações medicamentosas e intoxicação, fato que vem sendo confirmado anualmente, junto às campanhas de conscientização dos riscos dessa prática.
De acordo com a OMS (organização mundial de saúde), a "automedicação responsável" está recomendada desde que se refira a: “prática dos indivíduos tratar seus próprios sintomas e males menores com medicamentos aprovados e disponíveis, sem prescrição médica, e que são seguros quando usados segundo as instruções”, entretanto, é importante que seja praticada com a orientação de um profissional habilitado, seja ele médico ou farmacêutico.
Portanto, a OMS recomenda que mesmo quando se utiliza um medicamento isento de prescrição médica, exposto fora do balcão, este não deve ser visto como um artigo "inofensivo", porque trata-se de uma substância química. É fundamental que o paciente converse com o farmacêutico, informe o que mais usa de medicamentos regularmente, para que receba as devidas orientações e assim possa evitar interações medicamentos, efeitos indesejáveis como a intoxicação, especialmente em crianças.
Para mais esclarecimentos procure seu médico de família, clínico geral ou ginecologista.