O tratamento do Transtorno Explosivo Intermitente inclui o uso de medicamentos psiquiátricos e psicoterapia.
Uma técnica de psicoterapia muito usada para tratar o Transtorno Explosivo Intermitente é a terapia cognitiva-comportamental.
Através dela, é possível ajudar a pessoa a identificar os contextos, as atitudes e as situações que podem despoletar as explosões de fúria, além de ensiná-la a controlar a agressividade através de diferentes técnicas.
Já os medicamentos entre os medicamentos utilizados no tratamento do Transtorno Explosivo Intermitente são os antidepressivo, estabilizadores de humor e outras classes de medicamentos.
Sem tratamento, o Transtorno Explosivo Intermitente pode trazer várias consequências para a pessoa.
Quem sofre desse transtorno muitas vezes direciona as explosões para si mesmo, podendo ferir-se intencionalmente ou até mesmo tentar o suicídio. Além disso, o distúrbio afeta significativamente as relações pessoais, sociais e profissionais do indivíduo.
Sintomas
A principal característica de uma pessoa com Transtorno Explosivo Intermitente é a tendência para a impulsividade sem medir as consequências das suas atitudes agressivas, além de serem afetivamente instáveis.
As crises podem ser ainda piores se a pessoa for criticada ou impedida de agir durante as explosões de fúria.
São pessoas que não conseguem controlar os impulsos agressivos, reagindo com agressões físicas ou destruição deliberada da propriedade alheia de maneira desproporcional à situação.
Veja também: Quais os sintomas do Transtorno Explosivo Intermitente (TEI)?
Contudo, esses indivíduos podem ser sociáveis, educados e simpáticas nos períodos entre as crises, embora a tendência é a de serem truculentos, críticos e mais voltados para o conflito do que para o convívio em harmonia. A ironia e o sarcasmo também são características comuns.
Vale ressaltar que nem todas as pessoas que têm explosões de fúrias são portadoras do Transtorno Explosivo da Personalidade, já que existem diversas outras situações que podem desencadear tais atitudes.
Para que o transtorno seja identificado há vários critérios de avaliação. O médico psiquiatra é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento.
Saiba mais em: Quais as causas do Transtorno Explosivo Intermitente (TEI)?