Receber sexo oral não pega HIV. Segundo os últimos consensos sobre as formas de transmissão do vírus HIV, divulgados por fontes direcionadas ao estudo da AIDS, como a ABIA (Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS) e a Sociedade Brasileira de Infectologia, a pessoa que recebe sexo oral não corre o risco de ser infectada pelo HIV.
Antes, pensava-se que poderia haver transmissão se a pessoa que pratica o sexo oral tivesse alguma ferida na boca, já que o vírus não é transmitido pela saliva. Por exemplo, se o praticante tivesse inflamações na gengiva, aftas ou ferimentos causados pela escova de dentes ou fio dental, poderia haver um risco de infectar quem recebe o sexo oral.
Porém, devido à presença de enzimas na saliva, o vírus é eliminado e o HIV não é transmitido para quem está recebendo.
É importante lembrar que quem realiza o sexo oral corre o risco de ser infectado pelo HIV ou outra doença sexualmente transmissível (DST). Apesar da chance ser menor do que em outras formas de contato sexual, ela existe.
Durante o sexo oral, a pessoa fica exposta ao esperma ou fluido vaginal, que são seguramente meios de transmissão do HIV. Quanto maior a carga viral do indivíduo infectado, maior será a concentração do vírus nesses fluidos e maiores serão os riscos de transmissão. Por isso, recomenda-se o uso de preservativo também durante a prática de sexo oral.
Se praticou sexo oral sem proteção e está com dúvidas, o mais indicado é fazer o teste de HIV. O exame de sangue é oferecido gratuitamente nas Unidades de Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS).
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