Os possíveis efeitos colaterais da anestesia raquidiana incluem falta de ar, queda da pressão arterial, arritmias cardíacas, alergias (coceira), frio, dor de cabeça, tremores e náuseas.
Após a punção lombar, pode vazar um pouco de liquor (líquido que envolve o cérebro), o que aumenta a pressão dentro do crânio e pode causar dor de cabeça.
A dor de cabeça ocorre em até 1% das pessoas submetidas à anestesia raquidiana e está relacionada com o calibre da agulha utilizada, o tipo de cirurgia e a idade do/a paciente, sendo mais comum em pessoas jovens.
A dor geralmente melhora na posição deitada e piora ao ficar em pé ou sentar-se.
O tratamento nesses casos é feito com repouso, hidratação e medicamentos analgésicos.
Outro efeito colateral da anestesia raquidiana é a dificuldade para respirar (falta de ar), que pode ser apenas uma sensação ou uma dificuldade respiratória de fato. Trata-se de uma complicação que pode ser evitada usando menos anestésico, sendo facilmente remediada.
As complicações decorrentes unicamente da anestesia raquidiana são muito raras, mas podem ocorrer. Os riscos também estão relacionados com a própria cirurgia e condição clínica do/a paciente.
As complicações respiratórias, cardiovasculares e alérgicas, o frio, os tremores e as náuseas são tratados de maneira simples com medicamentos. Em geral, os efeitos colaterais são leves.
De qualquer maneira, é importante que a equipe médica tenha bons equipamentos e uma estrutura hospitalar segura para detectar e tratar precocemente qualquer intercorrência. Bem como é importante você dizer à equipe médica sobre a presença de qualquer alergia ou problema de saúde.
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Quais os efeitos colaterais da anestesia peridural?
A diferença entre a anestesia raquidiana e peridural é que na raquidiana o anestésico é aplicado no líquido que envolve a espinha, enquanto que na peridural a agulha não atinge o espaço em que está o líquido.
Na anestesia raquidiana, a agulha perfura todas as meninges (camadas protetoras da espinha e do cérebro), até chegar à medula espinhal, onde está o líquido cefalorraquidiano. Na peridural, o anestésico é aplicado antes. A agulha não chega a perfurar todas as meninges.
Com a anestesia raquidiana, a pessoa deixa de sentir dor e perde totalmente os movimentos e a sensação de toque. A área anestesiada fica "dormente" e "paralisada". Já a peridural serve sobretudo para tirar a dor.
Na anestesia peridural também é introduzido um cateter, através do qual o anestesista pode controlar a quantidade de medicamentos que é injetada. Assim, ele pode controlar a dosagem conforme a necessidade do paciente no momento da cirurgia.
Na raquidiana o paciente recebe uma dose única de fármacos. A quantidade de anestésico utilizada na anestesia raquidiana também é muito menor que aquela usada na peridural.
Pode-se dizer que a peridural é uma anestesia mais superficial que a raquidiana, por isso precisa de mais anestésicos para a pessoa não sentir dor.
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Sim, mulher grávida ou que está amamentando pode tomar anestesia no dentista.
A mulher grávida ou que está amamentando pode realizar os procedimentos no dentista normalmente, mesmo que haja exigência de anestesia.
As medicações contidas na anestesia usada pelo/a dentista podem ser utilizadas tanto pela gestante quanto pela mulher em aleitamento materno.
Mesmo assim, é prudente informar essas condições ao/à profissional para que fique ciente em caso de alguma necessidade.
Os riscos da anestesia geral são bastante baixos e a ocorrência de complicações que podem levar à morte são extremamente raras (cerca de 4 em cada 1 milhão de pacientes sem doenças graves).
As reações e efeitos colaterais mais comuns de uma anestesia geral são:
- Náuseas e vômitos: Podem ocorrer depois do paciente acordar, são frequentes, mas facilmente tratáveis.
- Dificuldade de concentração e memorização: Podem se manifestar nos dias seguintes a anestesia e desaparecem espontaneamente.
Apesar de serem muito raras, podem ocorrer complicações mais graves, como:
- Queda acentuada da pressão arterial;
- Convulsões;
- Parada cardíaca;
- Paralisia residual: É causada pelo relaxante muscular usado na anestesia geral e caracteriza-se por uma incapacidade de inspirar profundamente e tossir, além de dificuldade de deglutição (engolir). Tal condição pode obstruir as vias aéreas superiores, causar pneumonia e até levar à morte.
É importante lembrar que os riscos estão muitas vezes relacionados com o estado de saúde da pessoa, doenças pré-existentes (diabetes, problemas cardíacos e respiratórios, alergias) e a própria complexidade da cirurgia.
Veja também: Quem tem problemas cardíacos pode tomar anestesia geral?
Quando ocorre alguma complicação durante uma anestesia geral, raramente a culpa é especificamente da anestesia, mas sim de todo um conjunto de fatores.
O que pode aumentar os riscos da anestesia geral?- História anterior de choque anafilático;
- Obesidade;
- Tabagismo;
- Alergia a medicamentos e alimentos;
- Consumo habitual de álcool;
- Medicamentos;
- Uso de drogas ilícitas;
- Apneia do sono.
Em pacientes saudáveis ou sem doenças graves, as chances de ocorrer um evento grave durante uma cirurgia por causa da anestesia é muito pequena.
Desde que aplicada por profissionais bem capacitados, a anestesia geral é muito segura, pois com todos os equipamentos disponíveis atualmente é possível manter o controle sobre as funções vitais do paciente e agir rapidamente caso ocorra algum problema.
Além disso, a qualidade dos medicamentos atuais diminui muito os efeitos indesejados de uma anestesia geral.
Contudo, a avaliação pré-anestésica com o médico anestesista é muito importante para evitar complicações, pois detecta possíveis fatores de risco associados ao paciente, permitindo prepará-lo da melhor maneira para a cirurgia.
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Os possíveis efeitos colaterais da anestesia peridural incluem queda da pressão arterial e dos batimentos cardíacos, dor de cabeça, náuseas, vômitos, tremor, retenção urinária, infecção local, falta de ar, hematoma peridural e dor nas costas (coluna lombar).
Contudo, os efeitos colaterais tendem a ser passageiros e dependem do organismo de cada pessoa.
A dor nas costas pode durar algumas horas ou demorar semanas para passar. Isso acontece quando há ruptura de algum nervo ou hematoma no local da punção, podendo causar dor ou dormência na coluna lombar.
A dor de cabeça pode ocorrer em até 1% do pacientes submetidos à anestesia peridural. O tratamento consiste em repouso no leito, hidratação e analgésicos.
Se a dose de anestésico for muito elevada, a pessoa apresenta tontura, gosto metálico na boca e zumbidos. A seguir, surgem distúrbios da fala, sonolência e tremores, que podem evoluir para convulsões, insuficiência respiratória e parada cardiorrespiratória.
As reações alérgicas são muito raras, mas podem acontecer. Quando ocorrem, manifestam-se por coceiras, vermelhidão, diminuição da pressão arterial, entre outras reações, sendo tratadas com anti-histamínicos, corticoides e epinefrina (adrenalina).
As infecções são causadas frequentemente por cateteres infectados por bactérias, o que ocorre na maioria das vezes pelo mau uso do cateter ou tempo de permanência prolongado.
O uso de equipamentos e anestésicos adequados, além do domínio da técnica de aplicação, diminuem muito o risco de efeitos colaterais.
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Quais os efeitos colaterais da anestesia raquidiana?
Dificilmente a anestesia geral atrasa a menstruação, pois ela não interfere no ciclo menstrual, contudo fatores presentes no contexto cirúrgico como ansiedade, estresse físico e emocional podem interferir na menstruação.
O atraso da menstruação pode ter outras causas, como:
- Gravidez;
- Uso de medicamentos psiquiátricos e neurológicos (neurolépticos, tranquilizantes, antidepressivos, antipsicóticos), corticoides, imunossupressores;
- Infecções uterinas;
- Ansiedade e estresse;
- Ganho ou perca de peso muito rápido;
- Problemas na tireoide;
- Síndrome dos ovários policísticos;
- Exercícios físicos intensos;
- Uso de anticoncepcional.
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Consulte um médico de família ou médico ginecologista para que a origem do seu atraso menstrual seja devidamente diagnosticada e tratada, se for o caso.
Veja aqui quais são os riscos da anestesia geral.
Dor de cabeça após anestesia é uma ocorrência frequente, normalmente não precisa nenhuma forma específica de tratamento, somente se a dor for muito forte.
Sim, quem tem problemas cardíacos pode tomar anestesia geral, mas antes é preciso passar por uma avaliação pré-anestésica com o médico anestesista, que irá avaliar os riscos associados da anestesia geral aos problemas no coração do paciente.
A anestesia geral pode ser contraindicada para pessoas com hipertensão arterial (pressão alta) não tratada ou não controlada e doenças cardíacas graves. Nesses casos, o paciente é encaminhado ao médico cardiologista, que irá prepará-lo para a cirurgia.
Quando o paciente apresenta doenças graves descompensadas, deve realizar e otimizar o tratamento antes da realização da cirurgia de modo a diminuir os riscos.
As contraindicações da anestesia geral dependem de diversos fatores, como o estado de saúde do paciente, os medicamentos que serão usados, o risco de choque anafilático, entre outros.
Dentre as principais contraindicações da anestesia geral estão situações em que há risco de broncoaspiração, dificuldade para respirar e pressão altano momento da cirurgia.
A associação de doenças cardíacas com tabagismo, sedentarismo, pneumopatia, diabetes, doenças renais ou distúrbios do sangue aumentam o risco da anestesia geral e da cirurgia.
Por isso, pacientes com problemas no coração ou outros fatores de risco devem ser preparados da melhor maneira possível antes das cirurgias que necessitam de anestesia geral.
Leia também: Quais os riscos da anestesia geral?
Sim, o uso da Sibutramina não apresenta nenhuma contra-indicação formal à associação com anestésicos locais, no caso, a anestesia realizada pelo dentista.
Porém, a Sibutramina, substância utilizada no tratamento de perda de peso em indivíduos obesos pode provocar, como um de seus efeitos colaterais, o aumento da pressão arterial. Sendo assim, é prudente verificar se não apresenta hipertensão e se sim, se ela está controlada, principalmente nos casos e que o dentista opte por utilizar anestésico local (normalmente xilocaína) com vasoconstritor (habitualmente adrenalina), pois nessa situação poderá ocorrer um aumento agudo da pressão arterial.
O médico clínico geral ou o médico que prescreveu a Sibutramina devem ser consultados em relação à possibilidade do aumento da pressão arterial e quais são os cuidados a seguir nessa situação.
Pode ter haver mais com a ansiedade e nervosismo de ter que fazer a cirurgia, principalmente nos dias anteriores e no dia da cirurgia, pressão alta persistente pode ser hipertensão mesmo, continue medindo nos próximos dias e caso continuar com os valores alterados deve procurar um médico para começara tratar.