O útero infantil é uma má-formação em que o útero não se desenvolve completamente e continua do mesmo tamanho do útero na infância.
Ele é uma das características do hipogonadismo hipogonadotrópico em que o útero não recebe estímulo hormonal suficiente para seu desenvolvimento atingir o tamanho do útero adulto.
Os principais sintomas são: atraso na primeira menstruação (após os 15 anos); órgão genital e mamas pouco desenvolvidos; ausência de pelos pubianos e axilares; dificuldade em engravidar ou abortos espontâneos.
O ginecologista juntamente com o endocrinologista podem identificar e orientar o tratamento mais adequado em casos de útero infantil.
Sim. A pílula do dia seguinte pode atrasar a menstruação.
A pílula do dia seguinte contém uma quantidade elevada de hormônio que irá desregular o ciclo menstrual habitual da mulher. Com esse desequilíbrio, a menstruação poderá vir antes do esperado ou depois do período esperado pela mulher.
Normalmente, se ocorrer um atraso da menstruação, esse atraso não ultrapassará 4 semanas. Ou seja, a pílula do dia seguinte pode atrasar a menstruação até 1 mês.
Por isso, a mulher que tomou a pílula do dia seguinte e não menstruou até 4 semanas após o uso, deverá procurar um serviço de saúde para investigação de possível gravidez.
A pílula do dia seguinte não é abortiva, por isso ela não impede a gravidez que já esteja efetivada.
Gravidez é uma das coisas que aumenta o endométrio, caso esteja com atraso menstrual essa é uma possibilidade, nessa situação você pode realizar um teste de gravidez para confirmação diagnóstica. É importante ainda estar atenta a outros possíveis sintomas como sangramentos, irregularidade menstrual ou cólicas menstruais, que podem sugerir outras possíveis causas de aumento endometrial.
Também é importante estar atenta a outros sinais e sintomas da gravidez como náuseas, vômitos, dor ou desconforto pélvico e sensibilidade mamária.
Hiperplasia endometrialO espessamento do endométrio é chamado de hiperplasia endometrial e se refere a proliferação das células que compõem a camada interna do útero. Essa proliferação ocorre por conta do estímulo estrogênico, por isso uma das causas de hiperplasia endometrial é a terapia de reposição hormonal, utilizada no tratamento dos sintomas da menopausa, essa terapia inclui estrogênio, este hormônio está associado a proliferação das células endometriais.
Outras causas de espessamento do endométrio são:
- Síndrome do Ovário Policístico;
- Perimenopausa;
- Obesidade;
- Pólipos;
- Alguns tumores de ovário;
- Câncer de endométrio.
Alguns outros fatores também estão relacionados ao aumento do risco de hiperplasia endometrial entre eles:
- Uso prolongado de medicamentos que contêm estrogênio ou substâncias com a mesma ação;
- Idade maior que 35 anos;
- Primeira menstruação muito jovem;
- Tabagismo;
- Menopausa em idade avançada;
- Nunca ter estado grávida;
- História familiar de câncer de útero, ovário ou cólon;
A causa mais provável de espessamento endometrial irá depender do contexto clínico de cada mulher, por isso, é essencial uma avaliação medica.
Leia mais em: O que é hiperplasia endometrial, e quais os sintomas?
Para mais informações e esclarecimentos sobre o espessamento endometrial consulte um ginecologista ou médico de família.
Ter cistos no ovário é bastante comum entre as mulheres, isso não impossibilita a mulher de engravidar. Além disso, cisto não necessariamente desregula a menstruação. Ou seja, você pode engravidar mesmo tendo cisto.
Os cistos encontrados nos ovários são decorrentes dos folículos que não foram desenvolvidos o suficiente para formar o óvulo. Os folículos são estruturas encontradas nos ovários, que quando estimulados adequadamente, pelos hormônios femininos, se desenvolvem dando origem ao óvulo, que será liberado para as trompas e seguir em direção ao útero para que ocorra a ovulação.
Os cistos no ovário geralmente não manifestam sintomas. Quando presentes, os sintomas mais comuns são a dor e o atraso no período menstrual.
A presença de cisto no ovário pode provocar ainda outros sinais e sintomas, como inchaço no abdômen, dificuldade para engravidar, dor durante ou após a menstruação, dor ao evacuar, dor pélvica pouco antes ou depois do início do período menstrual e dor durante as relações sexuais.
É fundamental que todo exame seja mostrado para o/a profissional de saúde que o solicitou para fazer uma análise completa do caso e correlacionar com os aspectos clínicos da paciente.
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Na maioria das vezes não. As mulheres que tiveram gravidez ectópica não apresentam dificuldade para engravidar novamente, de acordo com os estudos.
Quarenta a 89% das mulheres que já passaram por essa situação, conseguem ter uma gravidez intrauterina (gravidez habitual) após um determinado período, que varia de acordo com o organismo e condições de saúde da mulher.
Vários fatores poderão influenciar a fertilidade da mulher depois de uma gravidez ectópica. Por exemplo, se a mulher estava usando DIU antes da gravidez ectópica, ela apresenta chances menores de apresentar outra gravidez desse tipo nas futuras gestações.
O local mais frequente de implantação da gravidez ectópica é nas tubas (trompas) uterinas.
Nos casos de ruptura da tuba uterina de um lado, a trompa do lado oposto continuará funcionante e poderá transportar os óvulos do ovário do lado não afetado. Assim, a mulher continua com sua fertilidade preservada e poderá ter outras gestações.
O que é gravidez ectópica?A gravidez ectópica é uma gestação em que o óvulo é implantado fora da cavidade uterina e o feto se desenvolve fora do útero.
Os principais sintomas da gravidez ectópica incluem dor abdominal, atraso da menstruação, e perdas irregulares de sangue pela vagina. Porém, os sinais e sintomas também incluem as manifestações comuns da gravidez, como aumento da sensibilidade das mamas, náuseas e aumento da frequência urinária.
Apesar de ser mais comum na trompas, a gravidez ectópica pode ocorrer no ovário, no ligamento largo, no colo do útero ou na cavidade abdominal.
Os sintomas da gravidez ectópica normalmente aparecem depois de 6 a 8 semanas que veio a última menstruação. Contudo, se a gestação ocorrer na trompa, os sintomas podem surgir mais tarde.
A gravidez ectópica é de elevado risco para a mulher e requer tratamento de urgência, pois pode causar complicações graves como ruptura da tuba uterina e hemorragia interna.
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Gravidez ectópica: o que é e quais são os seus sintomas? O feto sobrevive?
O teste de farmácia para detectar gravidez é feito a partir da urina.
- Compre o teste em alguma farmácia.
- Lave as mãos com água e sabão.
- Urine em um recipiente que na maioria das vezes já vem junto com o kit. Se não vier, use um recipiente limpo e bem lavado.
- Mergulhe a fita na urina até a marca indicada. Ou pingue uma gota da urina no local indicado. (Isso varia de acordo com o teste, por isso é importante ler as instruções).
- Espere 5 minutos.
- Retire a fita da urina e faça a leitura da marcação de acordo como indicado na caixa do kit.
A maioria dos testes indica a presença de 2 listras em caso positivo e 1 listra em caso negativo. Há alguns testes que já vem escrito o resultado final.
O teste de farmácia detecta níveis de HCG presente na urina apenas a partir de 1 semana após a concepção. Por isso, é recomendável fazer somente após 1 semana de atraso menstrual.
Em caso positivo, é importante procurar uma Unidade de Saúde para iniciar o acompanhamento pré natal.
Após 15 dias de atraso menstrual, antes disso não tem indicação.
O exame de beta-hCG pode dar negativo quando ele é feito nos primeiros dias de atraso da menstruação. Por isso, o ideal é realizar o exame beta-HCG somente com 15 dias de atraso menstrual.
O hormônio beta-hCG pode ser detectado no sangue ou na urina da mulher após a implantação do ovo (a união do espermatozoide com o óvulo) no útero. Essa implantação geralmente ocorre 7 dias após a fecundação. Por isso, nas primeiras semanas de gestação, ainda não há quantidade suficiente desse hormônio na circulação da mulher capaz de dar positivo o exame. Sendo assim, ela pode estar grávida e o exame beta-hCG ser negativo.
Quando há dúvidas quanto a uma possível gravidez, a mulher pode repetir o exame em alguns dias, aguardando um atraso menstrual maior e dando tempo do hormônio ser detectado no sangue ou na urina.
Em caso de atraso menstrual prolongado e teste beta-hCG negativo, a mulher deve procurar o/a médico/a para uma avaliação.
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Verme provavelmente não e gravidez também é pouco provável, desde que você não tenha tido mais relações sexuais desprotegidas. Caso os sintomas se mantenham ou aumentem em intensidade é importante consultar um médico para uma avaliação mais detalhada.
Caso tenha tido outras relação sem o uso de nenhum método contraceptivo é possível que tenha engravidado, mas um dos primeiros e principais sintomas da gravidez é o atraso menstrual. Portanto, pode-se realizar um teste de gravidez para sanar a dúvida três semanas após a relação sexual desprotegida ou após o atraso menstrual.
Outros sintomas como náuseas, vômitos, sonolência e cansaço também podem ou não estar presentes no começo de uma gestação, a sua presença é variável de mulher para mulher.
Já para suspeitar da verminose é importante observar se há a presença de sinais e sintomas sugestivos das parasitoses intestinais como: alteração do habito intestinal, como diarreia ou constipação, náuseas e vômitos, dor abdominal. Manchas na pele não são um indicativo de verminose, portanto, não constituem um sinal que corrobore com o diagnóstico.
Caso apresente sintomas consulte um médico para uma avaliação, o tratamento das parasitoses costuma ser fácil e rápido com o uso de medicamentos
Pílula do dia seguinte é eficaz?A pílula do dia seguinte composta por levonorgestrel é eficaz principalmente se for tomada logo após a relação sexual desprotegida, isto porque a pílula do dia seguinte de levonorgestrel tem a sua eficácia dependendo do intervalo de tempo entre a relação sexual não segura e a tomada da pílula.
Por exemplo, se for usada nas primeira 24 horas após a relação sexual a eficácia é de 95%, já se for tomada entre 24 e 48 horas após a relação sexual a eficácia diminui para 85%. Após 48 horas a eficácia diminui bastante e vai para 58%. Após 72 horas da relação sexual, ou seja, após 3 dias já não se recomenda o uso da pílula de levonorgestrel, pois a sua eficácia é muito baixa (15 a 20%), embora a OMS preveja que se pode utiliza-la até 120 horas (5 dias).
Existem um outro tipo de pílula do dia seguinte que é composta por acetado de ulipristal, essa pílula apresenta uma eficácia mais alta que a pílula de levonorgestrel, de cerca 98 a 99%. A sua eficácia não sofre variações significativas com o efeito do intervalo de tempo entre a tomada e relação sexual e pode ser tomada até 120 horas após a relação sem grandes prejuízos na eficácia do método.
Para mais esclarecimentos consulte o seu médico de família ou ginecologista.
Possível é, mas as chances de gravidez neste caso são muito pequenas.
O atraso do anticoncepcional Diane 35® por mais de 12h compromete a eficácia da medicação, porém varia muito com a semana em que houve o esquecimento. No caso da segunda semana, como descrito, tomando o comprimido assim que lembrar e seguindo o restante da cartela conforme habitualmente, não há riscos de engravidar.
Desde que faça uso correto da medicação, sempre tomando um comprimido por dia, todos os dias, de preferência em um mesmo horário.
De qualquer forma, se houver atraso menstrual, ou alguma alteração, entre em contato com seu médico ginecologista antes de reiniciar nova cartela.
O que fazer quando atrasar um comprimido do Diane 35®?Segundo as recomendações do fabricante:
- Se o esquecimento for de mais de 1 comprimido, deve procurar o seu médico ginecologista.
- No caso do esquecimento de 1 comprimido por menos de 12h, basta tomar assim que se lembrar, e continuar os demais comprimidos conforme habitual, sem alterar a eficácia da medicação.
- Se o esquecimento ultrapassar as 12h, deverá se basear pela semana da cartela, conforme descrito abaixo:
- Na primeira semana ⇒ Tomar o comprimido assim que lembrar, e os demais da forma habitual; porém deve manter mais um método contraceptivo pelos próximos 7 dias;
- Na segunda semana ⇒ Tomar o comprimido assim que se lembrar, e os demais como habitual, sem riscos de gravidez;
- Na terceira semana ⇒ Tomar o comprimido assim que lembrar e os demais como habitual e não fazer a pausa de 7 dias, comece imediatamente a próxima cartela; OU Pare a cartela por 7 dias, contando com o dia esquecido, e comece nova cartela. (Ambas as opções, não há necessidade de método adicional).
Vale ressaltar que o esquecimento na primeira semana, com relação desprotegida na semana anterior, aumenta as chances de uma gravidez. Nesse caso, o mais recomendado é que entre em contato com seu médico ginecologista para definir a melhor conduta.
E no caso de não haver menstruação após a pausa de 7 dias, pode ser um sinal de gravidez, por isso, deve entrar em contato com seu médico antes de iniciar próxima cartela.
Leia também: Dúvidas sobre anticoncepcional
Existem diversas causas para o atraso menstrual, mas se não houve contato físico, a relação foi com roupa, não há possibilidades de gravidez.
Vale lembrar, que ao iniciar atividade de vida sexual é importante conversar com médico de família, ginecologista (para as mulheres) ou urologista (para os homens), no intuito de esclarecer suas dúvidas, receber as orientações e cuidados adequados para uma prática saudável e sem riscos para ambas as partes.
Em toda a relação sexual, buscando prevenção de gravidez e também de doenças sexualmente transmissíveis, como o HIV, gonorreia, clamídia, entre outras, está indicado o uso de contraceptivos de barreira, como a camisinha.
O que pode estar atrasando a menstruação?Dentre as diversas causas que levam ao atraso da menstrual, além da gravidez, podemos citar:
- Síndrome do ovário policístico,
- Hipo ou hipertireoidismo,
- Uso de anticoncepcional,
- Mudança de peso em pouco tempo,
- Ansiedade, estresse,
- Menopausa,
- Uso de certos medicamentos, até
- Excesso de atividade física.
Para a ausência de menstruação damos o nome de amenorreia, saiba mais sobre esse tema no link: O que é amenorreia e quais as suas causas?
Outra situação que vemos com frequência, é o cálculo equivocado da data da menstruação esperada, principalmente nos casos de ciclos irregulares. Ou seja, quantos dias é considerado um atraso menstrual?
Na verdade, para ser considerado um atraso, a menstruação deve estar com pelo menos 15 dias de atraso. Os casos de atrasos de 7 a 10 dias são muito comuns e nem sempre indicam algum problema.
No entanto, mulheres com ciclos regulares, mais de 7 dias de atraso e com sintomas compatíveis de gravidez, como enjoo, maior sensibilidade nas mamas, sonolência, devem procurar atendimento médico na unidade de saúde básica, para avaliação e realização do teste de gravidez.
Não havendo sinais ou sintomas de gravidez, pode aguardar o tempo de 15 dias, fazer o teste de farmácia, ou procurar o ginecologista para avaliar outras causas.
Não deve ficar fazendo exames de sangue sem sentido, guarde seu sangue ele é muito precioso. Apenas um exame é necessário.
Se o exame deu negativo e sua menstruação não desceu ainda, deve ir ao médico clínico geral ou ginecologista.
É recomendado esperar pelo menos 8 dias de atraso menstrual para fazer o teste de farmácia. Isso porque só depois de 8 dias após a concepção os níveis do hormônio beta-hCG estão altos o suficiente para serem detectados nesse tipo de teste de gravidez.
O beta-hCG só é produzido pela mulher apenas durante a gravidez, por isso, quando o teste dá positivo é bem provável que a mulher esteja grávida. Porém, com um atraso menstrual pequeno, quando o teste dá resultado negativo, não necessariamente a mulher não está grávida. Isso pode ser devido ao fato de não ter elevado os níveis do hormônio beta-hCG ao ponto suficiente de ser detectado na urina. Por isso, nesses casos, é indicada a repetição do teste.
O hormônio beta-hCG pode ser detectado no sangue ou na urina da mulher após a implantação do ovo (a união do espermatozoide com o óvulo) no útero. Essa implantação geralmente ocorre 7 dias após a fecundação. Por isso, nas primeiras semanas de gestação, ainda não há quantidade suficiente desse hormônio na circulação da mulher capaz de dar positivo o exame. Sendo assim, ela pode estar grávida e o exame beta-hCG ser negativo.
Quando há dúvidas quanto a uma possível gravidez, a mulher pode repetir o exame em alguns dias, aguardando um atraso menstrual maior e dando tempo do hormônio ser detectado no sangue ou na urina.
Em caso de atraso menstrual prolongado e teste beta-hCG negativo, a mulher deve procurar o/a médico/a para uma avaliação.