Dor no pé da barriga e sensação de querer urinar podem ser sintomas de infecção urinária. Outros sintomas incluem:
- Dor e ardência ao urinar;
- Vontade de urinar várias vezes ao dia, mas com pouca urina em cada micção;
- Presença de sangue na urina;
- Dores abdominais.
A infecção urinária geralmente ocorre quando bactérias provenientes do intestino chegam ao trato urinário e ali se multiplicam, especialmente na bexiga (cistite).
A doença afeta principalmente as mulheres. A anatomia do corpo feminino, com uma uretra mais curta e maior proximidade entre a vagina e o ânus, favorece a passagem das bactérias.
Se for mesmo infecção urinária, é importante começar o tratamento o mais rápido possível para evitar que a infecção chegue aos rins.
Geralmente, o/a médico/a pode iniciar o tratamento com antibióticos mesmo sem a realização de exame de urina.
Caso não haja melhora dos sintomas e resolutividade com o tratamento instituído, a infecção e o tipo de bactéria responsável pela doença devem ser determinados pelo exame de urina e urocultura. O resultado fica pronto em até 72 horas.
Após a identificação da bactéria, o medicamento prescrito pode ser mantido ou substituído por outro mais específico para aquele tipo de bactéria.
Procure o/a médico de família, clínico/a geral ou ginecologista para receber um diagnóstico e tratamento adequados.
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Quais são os sintomas e causas de uma infecção urinária?
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Barriga inchada pode ser gravidez, desde que o inchaço abdominal venha acompanhado de outros sintomas de gravidez, como:
- Atraso da menstruação;
- Aumento do tamanho e da sensibilidade das mamas;
- Náuseas com ou sem vômitos;
- Aumento da frequência urinária;
- Desconforto pélvico ou dor abdominal ("pé da barriga");
- Cansaço.
No início da gestação, a barriga inchada é uma consequência da ação do hormônio progesterona, que provoca retenção de líquidos e diminui o funcionamento do intestino, causando prisão de ventre e gases.
Os primeiros sinais e sintomas de gravidez normalmente surgem a partir da 5ª ou 6ª semana de gestação, sendo o principal deles o atraso menstrual.
Se estiver grávida, a mulher deve procurar o serviço de saúde para iniciar os cuidados de pré-natal.
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A tontura e os vômitos provavelmente foram um caso de vertigem, que podem sim ser atribuído ao Schwannoma que possui; ou podem ter sido causados por alguma intoxicação alimentar, uma vez que você também teve diarreia.
Já a barriga inchada, redonda e dura, com dores do tipo que você descreveu, muitas vezes tem como causa o funcionamento inadequado do intestino (prisão de ventre) e gases. Porém, muitas doenças podem causar o mesmo tipo de dor abdominal.
Quanto à gravidez, pode ser, já que não utiliza nenhum método anticoncepcional. O exame de Beta HCG pode ser inconclusivo nos primeiros dias, não podemos descartar completamente o risco da gravidez, por isso deve ter cuidado se pensar em usar algum medicamento.
Se os sintomas persistirem, faça o exame de gravidez novamente e procure um médico clínico geral ou médico de família, independentemente do resultado.
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A dor na parte de cima da barriga durante a gravidez pode ser causada devido ao estiramento e à distensão dessa parte do abdome que ocorre, principalmente, nos últimos meses de gravidez. A dor de estômago (epigastralgia) e cólicas também são sintomas frequentes durante essa fase e podem ser confundidos com uma dor abdominal nessa região.
No entanto, a dor na parte de cima da barriga (região superior abdominal) pode ser um sintoma de distúrbios mais graves como obstrução intestinal, doença biliar, pancreatite, trauma abdominal, síndrome de HELLP, além das alterações obstétricas que podem ocorrer nas trompas, ovários e placenta. É importante estar atento para a presença de outros sinais e sintomas associados, alguns comuns durante a gravidez, como náuseas, vômitos, constipação e gases, e outros mais específicos, como febre, dor de cabeça e pressão alta (hipertensão).
Deve-se procurar um atendimento médico sempre que houver dor na parte de cima da barriga e o aparecimento de outros sinais e sintomas. O obstetra é o médico indicado para diagnosticar e orientar sobre os problemas surgidos durante a gravidez.
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Dor antes da menstruação tipo fisgada, cólica ou contínua (vários tipos) são muito comuns, podem significar apenas variações hormonais normais ou fazer parte da TPM (tensão pré-menstrual), como podem estar associadas com várias doenças como no caso dos cistos de ovário. Precisa ir a um ginecologista para ver o que está acontecendo e tratar.
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As causas mais comuns para a dor de estômago e sensação de barriga inchada, são a gastrite e excesso de gases.
Contudo, outros problemas também causar os mesmos sintomas, como uma doença inflamatória intestinal, infecção intestinal, alergias, intolerâncias alimentares, os tumores e causas psicológicas.
Para saber exatamente a causa, é preciso passar por uma avaliação médica, e algumas vezes, complementar a investigação com exames de sangue e exames de imagem.
GastriteNa gastrite, existe uma inflamação na parede do estômago, que dá origem a azia (sensação de queimação) no estômago, dor no estômago e barriga inchada, após as alimentações.
Para aliviar os sintomas, evite alimentos gordurosos, coma várias vezes durante o dia, em menores quantidades e beba bastante água. Além disso, é preciso procurar um gastroenterologista, para dar início ao tratamento medicamentoso e demais orientações.
Excesso de gasesO excesso de gases tem como principais sintomas as dores nas costas, barriga inchada e por vezes, a dor no estômago. Na maioria das vezes é originado de alimentação ruim, consumo de bebidas gaseificadas ou comer rapidamente.
Para aliviar os sintomas, procure se movimentar, coma mais lentamente, evite falar durante as refeições ou beber bebidas gaseificadas, como refrigerantes e bebidas alcoólicas.
Se for um sintoma muito recorrente, e mesmo com esses cuidados continuar a apresentar os sintomas, procure um gastroenterologista para uma avaliação mais cuidadosa.
Doença inflamatória intestinalAs doenças inflamatórias intestinais, como a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa, também podem causar os sintomas de dores abdominais, sensação de barriga inchada e indisposição. Outros sintomas comuns são a perda de peso, fissuras anais e presença de sangue nas fezes.
Na suspeita dessas doenças, o médico gastroenterologista, mais uma vez, é o especialista responsável por avaliar e orientar caso a caso.
Infecção intestinalA infecção intestinal é causada pela presença de proliferação exagerada de uma bactéria no órgão, e se caracteriza pela presença de dor na barriga do tipo cólicas, sensação de inchaço pelo excesso de gases produzido pelas bactérias, dor no estômago e febre. Pode haver ainda diarreia, mal-estar, náuseas e vômitos.
A infecção deve ser tratada com orientações alimentares e antibióticos. Na presença desses sinais, procure um atendimento médico, de urgência, para iniciar rapidamente o seu tratamento e evitar complicações da doença.
Alergia e intolerância alimentarNo caso de alergia e intolerância alimentar, além desses sintomas, é comum a cólica abdominal e diarreia. As crianças são mais propensas a alergia e intolerâncias, devido à adaptação do organismo.
Por isso, se perceber que a criança sente esses sintomas de dor no estômago, barriga inchada e cólicas após consumir um certo alimento, procure o pediatra e converse sobre esse assunto, pode ser uma alergia alimentar.
Se for adulto, procure o seu médico da família ou clínico geral, para dar início a essa investigação.
TumorO crescimento de um tumor pode ser totalmente silencioso, ou iniciar com sintomas discretos e inespecíficos. Por isso, se apresentar os sintomas de dor no estômago e barriga inchada com frequência, associado a perda de apetite ou emagrecimento, procure um médico para avaliação.
Ansiedade, estresseAs causas psicológicas como a ansiedade e o estresse também são causas frequentes de dor no estômago, cólicas, sensação de barriga inchada e tensão muscular.
Deve ser tratado porque pode evoluir com doenças mais graves como úlcera de estômago, síndrome do intestino irritável e outras.
Neste caso, procure um psiquiatra ou psicólogo, para dar início ao seu tratamento. Para a maioria das pessoas, a ansiedade tem cura, portanto, não deixe de procurar ajuda.
Quando procurar um médico?Existem ainda outras tantas causas de dor no estômago, nas costas e barriga inchada, como doenças do fígado, cálculo renal, problemas na vesícula ou pancreática. Sendo assim, recomendamos que não havendo um sinal de gravidade, agende com o seu médico de família ou clínico geral para avaliar e tratar o seu caso.
Mas no caso de um dos sintomas abaixo, procure imediatamente um serviço de urgência:
- Febre,
- Pele ou olhos amarelados,
- Emagrecimento sem motivo aparente,
- Vômitos que não cessam mesmo com a medicação habitual,
- Sangramento na urina, nas fezes ou no vômito.
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Referências
MS. Ministério da Saúde.
FBG. Federação Brasileira de Gastroenterologia
Após a cirurgia de apendicite é normal sentir alguma dor e fisgada no local da cirurgia pois a região da cicatriz pode ficar sensível. Além disso, o processo de cicatrização pode formar cicatrizes internas que unem partes diferentes do intestino (bridas intestinais), causando desconforto, dores e dificuldade para evacuar.
Contudo, sintomas como diarreia, dor para evacuar e urinar, além da dor nas pernas, 30 dias depois da cirurgia de apendicite, devem ser avaliados por um/a médico/a da urgência, pois podem indicar alguma infecção ou complicação decorrente da operação.
Quais as possíveis complicações da cirurgia de apendicite?Algumas das complicações que podem ocorrer durante ou após uma apendicectomia incluem hemorragia, infecção no local do corte ou no abdômen, lesões na bexiga, no intestino, em vasos sanguíneos ou nos nervos próximos ao local da cirurgia.
Qual é o tempo de recuperação da cirurgia de apendicite?O tempo de recuperação total da cirurgia de apendicite varia entre 15 e 40 dias, conforme o tipo de cirurgia. Se a operação for feita por laparoscopia, o retorno às atividades diárias pode ocorrer dentro de 15 a 20 dias. Quando a cirurgia é feita por laparotomia, o tempo de recuperação pode ser de mais de 40 dias.
Em geral, depois da consulta de retorno, o paciente já pode retornar ao trabalho e às suas atividades diárias, mas sem realizar esforços. Atividades que necessitam de esforços geralmente só são permitidas depois de 1 mês.
O que pode interferir na recuperação da cirurgia de apendicite?Dentre os fatores que podem influenciar a recuperação após a cirurgia de apendicite estão a idade, a complexidade da cirurgia, a técnica cirúrgica, a presença de doenças associadas (diabetes, doenças cardíacas ou pulmonares), entre outros.
Se as dores abdominais forem muito fortes e não houver alívio com os medicamentos prescritos, procure o/a seu/sua médico/a ou vá a um serviço de urgência.
A dor no pé da barriga em homens é comum quando envolve a próstata e os testículos. Também pode ser provocada por problemas do sistema urinário, intestinal ou outros órgãos do sistema reprodutivo.
O tratamento da dor no baixo ventre nos homens é feito de acordo com a sua causa. O médico urologista é o responsável por avaliar as causas e definir o tratamento mais indicado.
A seguir detalhamos um pouco mais as causas frequentes, para ajudar na identificação de sinais e sintomas que possam auxiliar o médico nesse diagnóstico.
1. ProstatiteA prostatite é uma inflamação da próstata, uma glândula que fica logo abaixo da bexiga que é responsável pela produção do sêmen.
Sintomas: É comum que os homens sintam dor no pé da barriga, na parte inferior das costas, no pênis, nos testículos e no períneo (região entre o escroto e o ânus). Além disso, pode ocorrer:
- Vontade de urinar frequentemente e com urgência
- Dor ao urinar
- Dificuldade ou dor com a ereção ou ejaculação
- Dor ao defecar
Quando causada por bactéria, o homem pode ainda apresentar febre, calafrios e sangue na urina.
Como tratar?
O tratamento feito para aliviar os sintomas e tratar a inflamação incluem:
- Massagem periódica da próstata: é feita pelo médico proctologista que coloca o dedo no reto para massagear a próstata,
- Banhos de assento quente: conforme orientação médica,
- Técnicas de relaxamento dos músculos pélvicos para aliviar as dores, de preferência, com acompanhamento de um fisioterapeuta,
- Uso de laxantes, para aliviar a dor ao defecar,
- Uso de analgésicos e anti-inflamatórios para alívio da dor e inflamação e
- Antibióticos, em casos de prostatite bacteriana.
Quando a prostatite não é causada por bactérias, a sua cura é mais difícil e nem sempre acontece.
Em último caso, se mesmo com os tratamentos os sintomas piorarem, pode ser necessária a retirada parcial da próstata. Para escolher o tratamento mais adequado e seguro consulte um proctologista.
2. OrquiteA orquite é uma inflamação nos testículos que geralmente é provocada pelo vírus da caxumba e pode afetar ambos os testículos ou apenas um deles.
Sintomas: dor intensa no testículo afetado que irradia para o baixo ventre do mesmo lado, por exemplo, se o testículo inflamado for o esquerdo a dor é sentida no pé na barriga deste mesmo lado. Além da dor o homem pode sentir inchaço, vermelhidão, calor e sensação de peso nos testículos.
Como tratar?
A orquite é tratada com:
- Repouso no leito,
- Aplicação de bolsas de gelo sobre os testículos,
- Analgésicos para aliviar a dor e antibióticos, quando causada por bactérias.
Devido à dor intensa, a orquite pode ser considerada uma urgência urológica. Nestes casos, procure uma unidade de emergência para alívio da dor e avaliação médica, de preferência, de um urologista.
3. EpididimiteA epididimite é uma inflamação do epidídimo, um órgão que tem forma de “C” que se localiza atrás do testículo. Ele funciona como um ducto que coleta, armazena e transporta os espermatozoides produzidos no testículo até a próstata.
Sintomas: dor forte na região dos testículos que irradia para o pé da barriga acompanhada de:
- Inchaço
- Febre baixa e constante
- Calafrios
- Dor ao urinar e durante o ato sexual
- Ínguas na virilha
- Presença de sangue no sêmen.
Como tratar?
O tratamento da epididimite envolve uso de medicamentos e alguns cuidados simples como:
- Manter o repouso,
- Evitar pegar peso,
- Aplicar compressas de gelo na área dos testículos,
- Anti-inflamatórios e analgésicos para tratar a inflamação e amenizar a dor,
- Antibióticos em caso de infecção bacteriana.
Como pode ser causada por infecções sexualmente transmissíveis, para prevenir a doença, use sempre camisinha nas relações sexuais. A avaliação de um urologista é indispensável ao tratamento da epididimite.
4. VesiculiteA vesiculite (vesiculite aguda seminal) é a inflamação das vesículas seminais, glândulas que produzem o líquido seminal. Geralmente ocorre por infecção bacteriana, ou quando o homem desenvolve uma prostatite e não efetua o tratamento adequado.
Sintomas:
- Dor no baixo ventre, que piora após a ejaculação e irradia para virilha e região do períneo
- Vontade de urinar urgentemente
- Ardor ao urinar
- Dificuldade de esvaziar a bexiga
- Ejaculação prematura
- Presença de sangue no sêmen e na urina
- Febre e calafrios
- Redução do desejo sexual.
Como tratar?
O tratamento da vesiculite envolve:
- Repouso: para manter os movimentos intestinais e evitar a piora do quadro,
- Manter uma dieta equilibrada e saudável sem alimentos condimentados e álcool,
- Evitar relações sexuais durante o tratamento,
- Uso de antibióticos, anti-inflamatórios e analgésicos conforme recomendação médica, a fim de tratar a infecção, inflamação e amenizar a dor.
Nos casos em que os sintomas persistem ou pioram, é necessário tratamento cirúrgico.
5. Estenose uretralA estenose uretral é o estreitamento de uma parte da uretra que pode resultar em redução ou interrupção do fluxo urinário. As causas mais comuns são o trauma ou lesões na uretra e as infecções sexualmente transmissíveis.
Sintomas:
- Diminuição do fluxo de urina
- Dificuldade e ardor ao urinar
- Jato espalhado ou duplo, gotejamento de urina após a micção
- Necessidade de urinar mais vezes ao dia, acordar à noite para urinar e, em alguns casos, incontinência urinária.
Como tratar?
A estenose uretral deve ser tratada em ambiente hospitalar. O procedimento mais simples para o seu tratamento consiste na introdução de uma sonda de plástico na uretra para causar a sua dilatação. Se este procedimento não tiver resultados positivos, pode ser necessária a realização de cirurgia.
Somente a avaliação de um urologista poderá definir a melhor forma de tratamento.
6. Torção testicularA torção testicular ocorre quando o testículo torce sobre o cordão espermático e bloqueia a circulação sanguínea para o testículo. É uma emergência urológica que deve ser tratada em até 12 horas, pois este quadro pode causar lesão grave ou perda do testículo.
Sintomas: dor súbita e intensa em um dos testículos, inchaço do testículo afetado e dor na região do pé da barriga são os principais sintomas. O paciente também pode apresentar náuseas, vômitos, febre e vontade frequente de urinar.
Como tratar?
Por ser uma emergência em que, além da dor intensa, o homem corre o risco de perder o testículo é importante buscar atendimento em uma emergência hospitalar o mais rápido possível. O tratamento é cirúrgico e consiste em destorcer o cordão espermático para recuperar a circulação sanguínea para o testículo.
7. Hiperplasia prostática benignaA hiperplasia prostática é um aumento do tamanho da próstata que não tem relação com câncer e, por este motivo, se diz que é benigna. O homem começa a sentir os sintomas quando a próstata bloqueia a fluxo de urina.
Sintomas:
- Dor no pé da barriga
- Dificuldade de iniciar a micção ou sensação de não ter esvaziado completamente a bexiga
- Dor no pé da barriga ou na região da pelve
- Necessidade de urinar mais vezes - geralmente, durante a noite (noctúria)
Na medida em que a próstata vai crescendo, os sintomas se tornam mais intensos e o paciente pode apresentar aumento da dor, presença de sangue urina e infecções frequentes.
Como tratar?
Geralmente, quando o homem apresenta poucos sintomas e acordam uma ou duas vezes à noite para urinar, não é necessário tratamento. Entretanto, é preciso acompanhamento com urologista para verificar o crescimento da próstata e realizar exame de PSA periodicamente.
Se houver sangue na urina, dor intensa no pé da barriga e infecção as opções de tratamento são:
- Medicamentos para melhorar o fluxo de urina e para inibir os hormônios masculinos responsáveis pelo aumento do tamanho da próstata e
- Cirurgia: é feita em último caso nos casos em que os medicamentos não tiveram eficácia e consiste na retirada de parte da próstata.
A síndrome da dor pós-vasectomia é uma complicação da cirurgia de vasectomia, um método anticoncepcional definitivo efetuado nos homens que consiste em bloquear ou cortar os ductos que transportam os espermatozoides.
Sintomas: os homens com esta síndrome sentem dor constante ou intermitente (dor que vai e volta) em um ou em ambos os testículos. Esta dor irradia para o baixo ventre e pelve e se torna mais forte durante relação sexual, ereção e ejaculação e esforços físicos intensos. Pode causar disfunção erétil.
Como tratar?
A dor pós-vasectomia tende a diminuir e desaparecer com o tempo e resultado de uma adaptação do corpo à cirurgia. Neste caso, recomenda-se:
- Repouso,
- Evitar esforço físico e
- Evitar relações sexual.
- Se a dor persistir é importante consultar o urologista para avaliar a região da cirurgia.
A hérnia inguinal se caracteriza pela saída de parte do intestino ou outro órgão abdominal através de uma abertura na parede abdominal na virilha. É mais comum em homens e pode se estender pela virilha e entrar no escroto.
Sintomas: as hérnias provocam uma protuberância na virilha ou no escroto que, inicialmente, não causam dor. Entretanto, a dor pode ocorrer de forma moderada no pé da barriga ou escroto na medida em que a pessoa se movimenta ou faz esforço físico.
Como tratar?
O tratamento da hérnia inguinal é feito com cirurgia. É importante que a hérnia seja avaliada o mais rapidamente possível por um cirurgião para evitar complicações com estrangulamento da hérnia e morte de parte do intestino.
10. Síndrome da dor pélvicaA síndrome da dor pélvica só ocorre em homens e é a dor, pressão ou desconforto localizada no baixo ventre, períneo, genitais que apresenta duração de mais de 3 meses. É também chamada de prostatite crônica não bacteriana, devido à longa duração da dor e pelo fato de não ser causada por bactérias.
Sintomas: dor no pé da barriga, pênis, testículos e região do períneo, dor ao urinar e ejacular, disfunção erétil, fluxo urinário lento e aumento da frequência urinária. Alguns pacientes também podem apresentar dores musculares e nas articulações e fadiga sem causa aparente.
Como tratar?
O tratamento da síndrome da dor pélvica é feito com base na avaliação, principalmente, da dor e da disfunção sexual. Além disso é indicado:
- Aplicar compressas mornas na região genital,
- Praticar exercícios de baixo impacto como natação e caminhadas,
- Alimentar-se de forma saudável e equilibrada e
- Usar medicamentos para dor neuropática (antidepressivos, opioides), antibióticos, anti-inflamatórios e relaxantes musculares, de acordo com a indicação médica.
Alguns sintomas são sinais de alerta para que você busque rapidamente um serviço de saúde. Estes sintomas indicam situações que necessitam de intervenção rápida e incluem:
- Dor intensa e de início súbito, principalmente, se afetar um ou ambos os testículos,
- Inchaço (edema) nos testículos e/ou pênis,
- Presença de sangue no sêmen ou urina,
- Dor ao ejacular e
- Dor durante ou depois do ato sexual.
Ao perceber estes sintomas procure uma emergência hospitalar o mais rápido possível. Os profissionais mais indicados para tratar estas doenças são o proctologista, urologista ou cirurgião geral.
Lembre-se que alguns destes problemas são causados por infecções sexualmente transmissíveis e podem ser evitados com o uso de camisinha.
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Referências
- Bigan, T.; Wilson, N.; Bindler, R.; Daratha, K. Examining Risk for Persistent Pain among Adults with Overweight Status. Pain Management Nursing, 19(5): 549-556, 2018.
- Federação Brasileira de Urologia
- Kamboj, A.K.; Hoversten, P.; Oxentenko, A.S. Chronic Abdominal Wall Pain: A Common Yet Overlooked Etiology of Chronic Abdominal Pain. Mayo Clinic Proceedings, 94(1): 139-144, 2019.
- Sociedade Brasileira de Proctologia
Sim, é normal ter barriga pequena na gravidez porque o tamanho da barriga varia de pessoa para pessoa, de acordo com a semana de gestação e com o desenvolvimento do bebê.
Para avaliar a normalidade da gestação são realizados exames de ultrassonografia e ecografia. Além desses exames, durante as consultas do pré-natal é medido o tamanho da barriga da mulher, que a cada semana deverá aumentar 1 cm até o 8º mês (32ª semana), quando terá aproximadamente 32 cm. Nesse período da gestação o bebê muda de posição e começa a preparar-se para nascer (encaixar-se), fazendo com que a barriga fique mais baixa e pareça menor.
Outros fatores que influenciam o tamanho da barriga são:
- primeira gravidez, pois a barriga geralmente começa a aparecer entre o 3º e 5º mês (12ª à 20ª semana),
- peso e altura da mulher, porque as mulheres mais baixas e mais gordinhas aparentam, às vezes, terem barrigas maiores do que as altas e magras.
Durante o acompanhamento pré-natal da gestante, o obstetra e a enfermeira obstetra poderão avaliar o desenvolvimento da gravidez e esclarecer as dúvidas que surgirem.
A dor da apendicite normalmente é sentida do lado direito e não do lado esquerdo. Dor abdominal do lado esquerdo normalmente está associado com problemas intestinais e é o que parece pela sua descrição, porém se você tomou os medicamentos e a dor não passou o ideal é procurar o médico.
Pode ser um problema no trato digestivo, porém são poucas informações para direcionar os sintomas para uma doença específica.
Algumas das causas que podem resultar em incômodo no lado esquerdo do abdômen, na porção mais alta, são: Gases, má digestão, cálculo renal, intolerância a lactose e até ansiedade.
Os barulhos que ouvimos durante o processo da digestão no organismo, são resultado dos movimentos que o trato gastrointestinal realiza para empurrar o bolo alimentar até os intestinos e em seguida expelir na forma de fezes.
Trata-se de um processo natural do nosso corpo, entretanto, quando a pessoa não promove uma boa digestão, seja por falta de alguma enzima ou alimentação inadequada, esse processo fica prejudicado, sobrecarregando os órgãos, com isso gera um aumento do peristaltismo, consequentemente mais barulhos e sensação de incômodo.
GasesOs gases são a causa mais comum, por vezes o incômodo é tão importante que pode vir associado a náuseas, vômitos, suor frio e mal-estar, sendo confundido com infarto agudo do miocárdio ou cólica renal.
Má digestãoA má digestão está relacionada principalmente aos hábitos de vida, como a alimentação ruim, com pouca fibra, grande quantidade de açucares e carboidratos, associado ao sedentarismo. Por isso, nesses casos, a orientação médica é de melhor a alimentação e iniciar uma atividade regular, pelo menos 4x por semana.
Cálculo renalA presença de um cálculo renal pode não causar nenhum sintoma, apenas quando migra e obstrui a passagem da urina. Quando isso acontece, a parede do rim se distende, pelo aumento da pressão e causa uma dor intensa, mal-estar, suor frio, náuseas e vômitos. Algumas vezes apresenta também sangramento na urina, sintomas que direcionam para esse problema.
Intolerância a LactoseA falta de uma enzima que degrada a lactose, ou o consumo em excesso desse nutriente, pode causar uma dor e incômodo como o apresentado, além de dificultar a digestão, levando ao acúmulo de líquido e barulho no abdômen.
AnsiedadePessoas ansiosas ou em momentos de estresse e emoções fortes, costumam apresentar como resposta adrenérgica, cólicas, má digestão e mal-estar.
Contudo, quanto mais informações puder acrescentar para o médico que irá avaliar o seu caso, maior a chance de um diagnóstico preciso e o tratamento correto. Por isso sugerimos como fatores que devem ser observado e se possível anotados para levar junto à consulta:
- Qual é a frequência desse incômodo? Sente todos os dias, ou toda semana?
- Existe relação com algum horário do dia?
- Existe relação com algum alimento ou bebida?
- Acontece após comer muito ou beber grandes quantidades de líquidos?
- Apresenta mais algum sintoma, como náuseas, vômitos, tonteira ou febre?
- Está relacionado a momentos de estresse ou ansiedade?
Juntando todos os dados possíveis sobre o que sente e como acontece, recomendamos agendar uma consulta com médico/a clínico/a geral ou gastroenterologista, para avaliação, exame físico e orientação terapêutica.
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A dor no pé da barriga pode ser causada por várias doenças e condições. Também chamada de dor pélvica ou dor no baixo ventre, é uma dor abdominal inferior, localizada abaixo do umbigo, que pode indicar um problema no trato urinário, nos órgãos reprodutivos ou no aparelho digestivo. O pé da barriga, baixo ventre ou pelve, é a região entre o abdômen e as coxas. Inclui a parte inferior do abdômen, a virilha e os órgãos genitais. Homens e mulheres podem sentir dor nessa parte do corpo.
Algumas causas de dores no pé da barriga, incluindo cólicas menstruais em mulheres, são normais e não são motivo de preocupação. Outras podem ser sérias e graves, necessitando de tratamento urgente e específico.
O que pode causar dor no pé da barriga? 1. Infecção do trato urinárioA infecção urinária pode ocorrer em qualquer parte do trato urinário. Isso inclui uretra, bexiga, ureteres e rins. As infecções urinárias afetam sobretudo as mulheres, mas também podem ocorrer em homens. A bexiga costuma ser o órgão mais acometido, o que chamamos de cistite.
Os sinais e sintomas de infecção urinária incluem dor no pé da barriga, sensação de pressão ou peso no baixo ventre, urina turva, escura ou com mau cheiro, vontade frequente de urinar, presença de sangue na urina e dor ou ardência ao urinar.
A maioria das infecções urinárias afeta a bexiga. Além das infecções bacterianas, a cistite também pode ser causada por reação a medicamentos ou a produtos químicos, radioterapia e uso prolongado de cateter.
2. Infecção sexualmente transmissívelUma infecção sexualmente transmissível é uma infecção transmitida por contato sexual. Dentre as mais comuns estão a clamídia e a gonorreia. Essas infecções são causadas por bactérias e geralmente aparecem juntas.
Em muitos casos, a gonorreia e a clamídia não causam sintomas, porém quando causam dor, nas mulheres a queixa é localizada no pé da barriga, especialmente ao urinar ou evacuar. Nos homens, a dor pode se localizar nos testículos.
Além da dor pélvica e da dor abdominal, os sintomas de uma infecção sexualmente transmissível podem incluir:
- Secreção pela uretra
- Dor ou queimação ao urinar
- Sangramentos entre os ciclos menstruais
- Corrimento
- Dor ou sangramento no reto
- Pus na urina
- Aumento da frequência urinária
- Dor durante as relações sexuais
- Sensibilidade e inchaço nos testículos (homens)
O tipo mais comum de hérnia é a hérnia inguinal, que ocorre quando o intestino empurra o músculo abdominal e uma parte do órgão extravasa através de uma área enfraquecida do músculo.
As hérnias inguinais frequentemente afetam os homens. A hérnia pode ser sentida através de um caroço doloroso na porção inferior do abdômen ou na virilha. O caroço desaparece quando o indivíduo se deita e pode ser empurrado de volta para dentro da cavidade abdominal.
Os sinais e sintomas da hérnia inguinal incluem dor no pé da barriga, que piora ao rir, tossir ou inclinar-se para frente. Outros sintomas são fraqueza na virilha, presença de protuberância que cresce lentamente na parede do abdômen (ou virilha) e sensação de plenitude (“barriga cheia”).
4. Síndrome do intestino irritávelA síndrome do intestino irritável é um distúrbio gastrointestinal que afeta o funcionamento do intestino grosso. A causa exata não está clara, mas parece estar relacionada a distúrbios psicológicos, associado a problemas nos músculos intestinais e presença de bactérias intestinais.
A síndrome do intestino irritável causa problemas digestivos, incluindo dores no pé da barriga, dor abdominal, cólicas, alteração no trânsito intestinal (diarreia / prisão de ventre), inchaço abdominal, gases e presença de muco branco nas fezes.
5. ApendiciteApendicite é uma inflamação do apêndice. O apêndice é um pequeno saco em forma de dedo anexado à primeira parte do intestino grosso. Está localizado no lado inferior direito do abdômen, ou seja, no pé da barriga do lado direito.
A apendicite pode causar dor abdominal intensa, que geralmente começa no umbigo e depois irradia para a porção inferior direita do abdômen. A dor tende a piorar, especialmente ao tossir ou espirrar.
Os sintomas da apendicite incluem forte dor no pé da barriga do lado direito, perda de apetite, prisão de ventre, diarreia, náusea, vômito, inchaço abdominal, febre baixa e incapacidade de eliminar gases.
A apendicite é uma urgência cirúrgica! Na sua suspeita, procure imediatamente um atendimento médico.
6. Cálculo renal (pedra no rim)Os cálculos renais são pedras formadas por depósitos minerais que se desenvolvem no trato urinário. As pedras podem se formar nos rins ou na bexiga. Também é possível que pequenas pedras nos rins entrem na bexiga.
Os cálculos renais e da bexiga nem sempre causam sintomas. Podem causar>
- Dor abaixo do umbigo (dor pélvica, dor no baixo ventre ou no pé da barriga)
- Dor nas laterais do tronco e nas costas (abaixo das costelas)
- Dor ao urinar
- Micção frequente
- Sangue ou escurecimento da urina
O nervo pudendo é o principal nervo pélvico. O aprisionamento do nervo pudendo ou neuralgia do pudendo ocorre quando o nervo pudendo está irritado ou danificado. O sintoma inicial é a dor pélvica constante, que pode piorar ao se sentar.
A dor no pé da barriga pode ser sentida em queimação, aperto, formigamento ou tipo "facadas". Outros sintomas incluem dormência, aumento da sensibilidade à dor na pelve, micção frequente, desejo repentino de urinar, dor durante as relações e disfunção erétil.
8. Aderência abdominalAs aderências abdominais são bandas fibrosas de tecido cicatricial que se formam no abdômen. As bandas podem se desenvolver entre as superfícies dos órgãos ou entre os órgãos e a parede abdominal. Essas aderências podem torcer, puxar ou pressionar os órgãos próximos, localizados na pelve.
Geralmente, a aderência abdominal ocorre em pessoas que fizeram cirurgia no abdômen. A maioria das aderências não causam sintomas. Contudo, quando presentes, causam dor abdominal que se espalha para o baixo ventre.
As aderências abdominais podem levar à obstrução intestinal. Nesses casos, além de causar dor no pé da barriga, pode haver inchaço abdominal, prisão de ventre, náusea, vômito, retenção de gases e interrupção dos movimentos intestinais.
O que pode causar dor no pé da barriga em homem?A dor no pé da barriga em homem pode ser causada por problemas urinários, reprodutivos ou intestinais. Contudo, existem muitas causas possíveis para a dor no baixo ventre em homem. É importante observar outros sintomas, que podem ajudar a determinar a causa da dor.
ProstatiteA prostatite é uma inflamação da próstata. A próstata é uma glândula que produz o líquido que compõe o sêmen. A prostatite pode ser causada por infecção bacteriana ou por danos nos nervos do trato urinário inferior. Às vezes, a inflamação não tem uma causa aparente.
Além de dor no pé da barriga, os sinais e sintomas da prostatite incluem:
- Dor genital (pênis e testículos);
- Dor abdominal ou na região lombar;
- Dor entre o saco escrotal e o reto;
- Sangue na urina;
- Urina turva;
- Micção frequente;
- Dor ao urinar;
- Ejaculação dolorosa;
- Sintomas gripais (prostatite bacteriana).
Nos homens, a uretra é um tubo fino que leva a urina da bexiga para o exterior do corpo, além de transportar o sêmen. A uretra pode desenvolver cicatrizes devido a inflamação, infecção ou lesão. As cicatrizes estreitam o tubo, o que reduz o fluxo de urina. Isso é chamado de estenose uretral.
A dor no pé da barriga é um sintoma comum da estenose uretral. Pode também haver dor ao urinar, urina com sangue ou escura, fluxo lento de urina, perda de urina, pênis inchado e sangue no sêmen.
Hiperplasia prostática benignaA hiperplasia prostática benigna (HPB) é um aumento benigno da próstata, ou seja, não é um câncer. Uma próstata aumentada pode pressionar a uretra e a bexiga. Isso reduz o fluxo de urina e causa dor no pé da barriga e na pelve.
Outros sintomas da HPB incluem dor ao urinar, micção frequente (especialmente durante a noite), vontade constante de urinar, com sensação de esvaziamento incompleto, fluxo de urina fraco, urina com mau cheiro e dor após a ejaculação.
Síndrome da dor pélvica crônicaA síndrome da dor pélvica crônica é uma causa comum de dores no pé da barriga em homens. É frequentemente chamada de prostatite não bacteriana crônica, porque torna a próstata sensível, mas não é causada por bactérias.
A síndrome da dor pélvica crônica geralmente causa dor intermitente. Outros sintomas incluem dor na região lombar, dor nos órgãos genitais, micção frequente, dor ao urinar ou evacuar, piora da dor durante relações sexuais e disfunção erétil.
Síndrome da dor pós-vasectomiaA vasectomia é um método anticoncepcional definitivo masculino. Trata-se de um procedimento cirúrgico no qual o ducto deferente (tubos que transportam os espermatozoides) são cortados ou bloqueados. Até 2% dos homens que fazem vasectomia desenvolvem dor crônica. Isso é chamado de síndrome da dor pós-vasectomia.
A síndrome causa dor genital que se espalha para a pelve e para o abdômen. Outros sintomas incluem: dor durante a relação, na ereção e ejaculação, além de disfunção erétil.
O que pode causar dor no pé da barriga em mulheres?Existem muitas causas de dor no pé da barriga em mulheres. A dor pélvica pode ser aguda ou crônica. Uma dor aguda refere-se a uma dor súbita ou nova. A dor crônica refere-se a uma condição duradoura, que pode permanecer constante ou ir e vir, há mais de 3 meses.
Doença inflamatória pélvica (DIP)A doença inflamatória pélvica (DIP) é uma infecção dos órgãos reprodutivos femininos. Geralmente é causada por uma infecção sexualmente transmissível não tratada, como clamídia ou gonorreia. As mulheres geralmente não apresentam sintomas quando são infectadas pela primeira vez.
Se não tratada, a DIP pode causar complicações sérias, incluindo dor crônica e intensa na pelve (pé da barriga) ou no abdômen. Outros sintomas podem incluir sangramento durante a relação sexual, febre, corrimento vaginal intenso com odor desagradável, dificuldade ou dor para urinar.
A doença inflamatória pélvica requer atenção médica imediata para evitar complicações adicionais, como gravidez ectópica, cicatrizes nos órgãos reprodutivos, abscessos e infertilidade.
EndometrioseA endometriose pode ocorrer em qualquer mulher em idade reprodutiva. É causada pelo crescimento de tecido uterino fora do útero. Porém, esse tecido continua a agir da maneira que faria se estivesse dentro do útero, incluindo espessamento e descamação com sangramento durante a menstruação.
A endometriose geralmente causa graus variados de dor pélvica, que variam de leve a debilitante. Essa dor no baixo ventre costuma ser mais forte durante a menstruação. Também pode ocorrer durante a relação sexual e com os movimentos intestinais ou da bexiga. A dor geralmente é localizada no pé da barriga, mas pode se estender para o abdômen.
Além da dor pélvica, a endometriose também pode causar fluxos menstruais mais intensos, náusea e inchaço. A endometriose é uma das causas mais comuns de infertilidade.
OvulaçãoAlgumas mulheres experimentam dores no pé da barriga agudas e temporárias durante a ovulação, quando um óvulo é liberado de um ovário. Essas dores geralmente duram apenas algumas horas.
MenstruaçãoA dor pélvica pode ocorrer antes e durante a menstruação e é geralmente descrita como cãibras na pelve ou no pé da barriga. A intensidade da dor pode variar de mês para mês.
Além de dor no baixo ventre, a menstruação pode provocar inchaço, irritabilidade, insônia, ansiedade, aumento da sensibilidade das mamas, mudanças de humor, dor de cabeça e dor nas articulações. Esses sintomas geralmente desaparecem quando vem a menstruação.
A dor no pé da barriga durante a menstruação é chamada dismenorreia. Essa dor pode parecer com cãibras no abdômen ou se manifestar como uma dor persistente nas coxas e na região lombar. Pode ser acompanhada por náusea, dor de cabeça, tontura e vômito.
Torção ovarianaSe o ovário torcer repentinamente sobre o seu eixo, pode haver uma dor imediata, aguda e insuportável no pé da barriga. Às vezes, a dor pélvica é acompanhada de náusea e vômito. Essa dor também pode começar dias antes como cólicas intermitentes.
A torção ovariana é uma emergência médica que geralmente requer cirurgia imediata.
Cisto no ovárioCistos no ovário geralmente não causam sintomas. Contudo, se forem grandes, a mulher pode sentir uma forte dor no quadrante inferior esquerdo ou direito do abdômen e dor abdominal difusa. Também pode haver inchaço e sensação de peso no baixo ventre. Se o cisto se romper, pode haver uma dor repentina e aguda no pé da barriga.
Mioma uterinoMiomas uterinos são tumores benignos do útero. Os sintomas variam de acordo com o tamanho e a localização, ou nem causam sintomas.
Porém, miomas grandes podem causar sensação de pressão ou dor abaixo do umbigo, sangramento durante a relação sexual, períodos menstruais intensos, problemas com a micção, dor na perna, prisão de ventre e dor nas costas. Miomas também podem dificultar uma gravidez.
Câncer ginecológicoO câncer ginecológico pode surgir no útero, no endométrio (camada interna do útero), no colo do útero ou nos ovários. Os sinais e sintomas variam, mas geralmente incluem dor abaixo da barriga ou dor abdominal difusa, dor durante a relação sexual e corrimento vaginal.
Síndrome de congestão pélvicaA síndrome de congestão pélvica caracteriza-se pelo desenvolvimento de varizes nos ovários. Ocorre quando as válvulas que normalmente mantêm o sangue fluindo na direção correta pelas veias não funcionam mais. Isso faz com que o sangue retorne nas veias, que incham.
A dor no pé da barriga é o principal sintoma da síndrome de congestão pélvica. A dor muitas vezes piora durante o dia, especialmente se a mulher estiver sentada ou em pé por muito tempo. Também pode haver dor durante a relação sexual e na época da menstruação.
Outros sintomas incluem diarreia, prisão de ventre, varizes nas coxas e dificuldade em controlar a micção.
Prolapso de órgão pélvicoOs órgãos pélvicos femininos permanecem no lugar devido a uma rede de músculos e outros tecidos que os sustentam. Devido ao parto e à idade, esses músculos podem enfraquecer e permitir que a bexiga e o útero caiam.
O prolapso de órgão pélvico pode afetar mulheres de qualquer idade, mas é mais comum em mulheres mais velhas. Esta condição pode causar uma sensação de pressão ou peso no baixo ventre. A mulher também pode sentir um caroço saindo da vagina.
GravidezDor no pé da barriga pode ser gravidez. A dor pélvica é comum durante a gestação. À medida que o corpo da mulher se ajusta e cresce, seus ossos e ligamentos se esticam. Isso pode causar dor ou desconforto.
Porém, uma dor pélvica na gravidez acompanhada de outros sintomas, como sangramento vaginal, ou se não desaparecer ou durar um longo período de tempo, deve ser avaliada pelo médico obstetra.
Algumas possíveis causas de dor no pé da barriga durante a gravidez incluem:
Contrações de Braxton-HicksEssas contrações ocorrem com mais frequência no 3º trimestre de gravidez, causando dores no pé da barriga. Elas podem ser provocados por esforço físico, movimentos do bebê ou desidratação.
As contrações de Braxton-Hicks não são uma emergência médica, mas a gestante deve informar o médico na próxima consulta pré-natal.
Aborto espontâneoUm aborto espontâneo é a perda de uma gravidez antes da 20ª semana de gestação. A maioria dos abortos ocorre durante o 1º trimestre, antes da 13ª semana de gravidez. Eles são frequentemente acompanhados por: Sangramento vaginal, cólicas abdominais, dores no pé da barriga, dor abdominal ou na região lombar e fluxo de fluidos ou tecidos pela vagina.
Trabalho de parto prematuroO trabalho de parto que ocorre antes da 37ª semana de gravidez é considerado trabalho de parto prematuro. Os sintomas incluem:
- Dor abaixo do umbigo, que pode parecer contrações agudas e cronometradas;
- Dor na região lombar;
- Fadiga;
- Corrimento vaginal mais intenso que o normal;
- Cãibras no estômago com ou sem diarreia;
- Saída do tampão mucoso;
- Febre (se o parto estiver sendo causado por uma infecção).
A placenta se forma e se liga à parede uterina no início da gravidez. Ela foi projetada para fornecer oxigênio e nutrir o bebê até o momento do parto. Em situações raras, a placenta se descola parcialmente ou totalmente da parede do útero.
O descolamento da placenta pode causar sangramento vaginal, acompanhado por súbitas sensações de dor ou sensibilidade no abdômen ou nas costas. É mais comum no 3º trimestre, mas pode ocorrer a qualquer momento após a 20ª semana de gravidez.
Gravidez ectópicaA gravidez ectópica ocorre se um óvulo fecundado se implantar em uma das trompa ou em outra parte do aparelho reprodutivo que não seja o útero. Esse tipo de gravidez nunca é viável e pode resultar em ruptura da trompa de Falópio e sangramento interno, com risco de morte para a mãe.
Os principais sintomas são a dor aguda e intensa no pé da barriga e o sangramento vaginal. A dor pode ocorrer no abdômen ou na pelve, pode irradiar para o ombro ou pescoço se houver sangramento interno e o sangue se acumular sob o diafragma.
Em caso de dor no pé da barriga intensa ou que não passa, acompanhada ou não de outros sinais e sintomas, procure um atendimento de emergência para avaliação.
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Referências
FBG. Federação Brasileira de Gastroenterologia.
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
SBU. Sociedade Brasileira de Urologia.