Fezes com muco em bebês e crianças podem não representar uma doença grave. Em bebês, quando ocorre a dentição, por conta da deglutição da saliva, um potencial irritante intestinal, pode haver evacuação com muco.
Um pouco de muco nas fezes pode ser algo normal, no entanto, caso note grande quantidade de muco nas fezes, acompanhado de outros sintomas, como diarreia, sangue nas fezes ou febre, deve procurar um médico para uma avaliação.
Principais causas de muco nas fezes de bebês e criançasAlgumas possíveis causas de evacuação com muco são: infecções intestinais, doença inflamatória intestinal ou síndrome do intestino irritável.
Infecções intestinaisPodem ser causadas por vírus, bactérias ou protozoários, que normalmente se associam a um aumento no número das evacuações e dor abdominal. As infecções intestinais causam um estado inflamatório do trato gastrointestinal, chamada gastroenterite. Além da diarreia e dores abdominais, outros sintomas vômitos, presença de muco ou sangue nas fezes, em alguns casos também pode ocorrer febre.
Infecção intestinal causada por vírus
As infecções intestinais causadas por vírus é a principal causa de sintomas de gastroenterite em crianças pequenas. Em alguns casos de gastroenterite viral pode surgir muco nas fezes, embora esse seja um sintoma normalmente mais frequente e exacerbado nas infecções intestinais de origem bacteriana.
Costumam ser quadros auto-limitados, com duração de alguns dias. Nos casos em que a criança apresenta grande quantidade de diarreia ou vômitos é essencial manter a hidratação, através do aumento da ingesta hídrica ou mesmo do uso de soro de reidratação.
Medicamentos para aliviar a dor abdominal ou a febre podem ser prescritos por um médico quando necessário.
Infecção intestinal causada por bactérias
As gastroenterites bacterianas causam com maior frequência a presença de sangue e muco nas fezes. A criança também pode apresentar febre, mal-estar e ficar mais prostrada.
A abordagem também consiste no controle rigoroso da hidratação. Sendo que em alguns casos pode ser necessário prescrever medicamentos antibióticos.
Estas doenças, se causadas por bactérias ou protozoários, muitas vezes requerem tratamento com medicações específicas;
Doenças inflamatórias intestinaisSão doenças crônicas, capazes de causar uma reação inflamatória da mucosa do sistema digestivo. Existem três doenças inflamatórias intestinais: a doença de Crohn, a retocolite ulcerativa e a colite indeterminada.
Normalmente se associam a evacuações com sangue, aumento no número de evacuações e dor abdominal. Estas doenças requerem tratamento específico.
Síndrome do intestino irritávelA Síndrome do intestino irritável é uma doença capaz de causar diarreia com muco em crianças dos 6 meses aos 5 anos.
A criança pode apresentar alteração do hábito intestinal com aumento da frequência das evacuações, que usualmente se associa a dor abdominal e alternância entre diarreia e constipação. Para uma melhor avaliação do hábito intestinal e para determinar se será necessário tratamento, você deve procurar um pediatra.
A presença de muco nas fezes é motivo de preocupação e deve ser melhor avaliada quando a criança também estiver apresentando:
- Sangue nas fezes;
- Sinais de desidratação: boca seca, choro sem lágrimas, sede constante. Não urina há mais de 4 ou 6 horas, se for bebê ou não urina há mais de 6 ou 8 horas, se for uma criança mais velha;
- Dor abdominal intensa;
- Falta de apetite ou sede e deixa de comer ou beber líquidos por horas;
- Mudança de comportamento, como ficar mais sonolento, desanimado ou choroso;
- Prostração;
- Febre alta.
Na presença de algum dos sintomas descritos, consulte um médico de família ou pediatra.
Também pode ser do seu interesse:
Muco branco nas fezes: as 10 causas mais comuns e o que fazer
Quando muco nas fezes é preocupante?
Quais são os sintomas de uma infecção intestinal em bebês?
Bebês pequenos que amamentam no peito da mãe tem frequentemente nódulos em mamas que não representam nada de preocupante, geralmente duram poucos dias e podem resolver mais rápido se você fizer compressas mornas. Para as outras crianças ou se o nódulo já tem muitos dias o ideal é ir ao médico.
Para saber mais sobre caroço (nódulo) em peito infantil:
Minha irmã de 8 anos tem um caroço no peito esquerdo: o que pode ser
Sim, o supositório de glicerina pode ser usado em bebês.
O supositório de glicerina pediátrico é mais fino e comprido, sendo anatomicamente feito para ser usado em crianças. Deve ser aplicado um supositório por dia quando necessário, ou usar de acordo com as instruções do médico. Deve-se introduzir o supositório por via retal pela parte mais achatada e segurar com a ponta dos dedos a outra ponta até que seja alcançado o fluxo fecal.
A prescrição deve ser feita pelo médico pediatra, que avaliará a necessidade do uso do supositório e associação com outras medicações.
Para saber mais sobre supositórios, você pode ler:
Supositório infantil: para que serve e como usar
Para que serve e como usar o supositório de glicerina?
O supositório de glicerina faz mal?
Referência
SBP. Sociedade Brasileira de Pediatria.
Pode sim. Não há contra-indicações da amoxicilina na amamentação (salvo caso de alergias ou outras situações especiais constatadas pelo pediatra).
Se o bebê não tem outros sintomas, as fezes não mudaram e esse já é um padrão que ele vem apresentando no decorrer do tempo é normal sim.
É esperado que bebês e crianças tenham alguma variação no hábito intestinal, algumas crianças podem ter um maior número de evacuações do que outras, além disso, mudanças na alimentação e no estilo de vida, como a prática de atividade física também podem interferir no funcionamento do intestino.
No entanto, quando o número de evacuações muda e aparecem alguns sintomas os pais devem ficar mais atentos. Entre esses sintomas podemos destacar:
- Dor abdominal
- Vômitos
- Sangramentos ou muco nas fezes
- Distensão abdominal
- Falta de apetite
- Agitação, choro ou sonolência excessivos
- Fezes líquidas
- Fezes endurecidas
Caso esses sintomas venham acompanhados da mudança de hábito intestinal vale consultar o médico de família ou o pediatra da criança para uma avaliação.
Leia também:
Fezes com muco em e bebês e crianças é grave? O que pode ser?
Não exatamente o pêlo, mas o gato como um todo pode fazer mal para bebês. O contato com gatos pode iniciar quadros alérgicos em crianças pré-dispostas. O problema é uma substância que está presente na saliva desses animais. E sabemos que eles frequentemente lambem seus pêlos e patas, o que faz espalhar essa substância em todo lugar por onde eles passam.
Outro possível problema é a bartonelose, também conhecida como doença da arranhadura do gato. Ela é causada por uma bactéria presente nas unhas desses animais. Quando uma criança sofre um arranhão, essa bactéria pode infectar a pele, levando a vermelhão e bolhas no local, além do aparecimento de gânglios e febre.
Por esse motivo, é indicado que bebês, principalmente os que já tiverem alguma alergia de pele, rinite alérgica ou história de parentes com asma, evitem o contato com esses animais.
Febre, vômito, cólica e diarreia são os sintomas mais comuns. As infecções intestinais também chamadas de gastroenterites podem causar diferentes tipos de sintomas que podem variar conforme a idade e etiologia da infecção. Ser a gastroenterite for de origem bacteriana também pode aparecer sangue ou muco nas fezes.
As infecções intestinais desencadeadas por parasitas podem se apresentar de uma forma um pouco diferente em quadro mais crônico que se desenvolve no decorrer de meses. Pode haver diarreia que melhora e piora alternadamente, ou diarreia que se alterna com quadros de constipação. Nessa situação também pode haver perda de peso da criança pequena.
Quais os sinais e sintomas da desidratação?A desidratação pode ocasionar outros sintomas além dos já mencionados da gastroenterite, como deixar a criança sonolenta, apática, boca seca, e os olhos encavados, há também redução do volume de urina produzido.
Nos quadros de infecções agudas, ou seja, que se desenvolvem rapidamente em poucos dias, um dos principais riscos é a desidratação, provocada pelo excesso de perdas de líquidos através dos vômitos e da diarreia. Crianças mais novas são mais propensas a desidratação grave, por isso, requerem maior atenção e cuidado.
Qual a causa das infecções intestinais?Grande parte dos casos de gastroenterite aguda se deve a infecções virais. Os principais vírus envolvidos são o Rotavírus e o Adenovírus.
Infecções por bactérias também são frequentes e ocorrem principalmente devido a más condições de higiene e ingesta de alimentos e água contaminadas.
Na presença de sinais e sintomas sugestivos de infecções intestinais consulte um médico de família ou pediatra.
Golf ball é um achado que pode surgir no exame de ultrassom do coração do feto a partir do 2º trimestre de gravidez. Isoladamente, o golf ball é um achado sem importância, nem consequências. Na maioria dos casos, desaparece espontaneamente por volta da 22ª e 25ª semana de gestação e não representa nada de grave.
Não se sabe ao certo por que ocorre, mas acredita-se que faça parte de estruturas tendíneas ou musculares do coração e que se movimenta juntamente com elas. O nome "golf ball" é devido ao aspecto do achado, que é redondo, branco e pequeno, fazendo lembrar uma bola de golf.
Ainda é controverso se ele pode estar ou não associado a anomalias genéticas, como as síndromes de Down (trissomia do 21), Patau (trissomia do 13), Edwards (trissomia do 18) e síndrome de Turner.
Por isso, ao detectar o achado, o médico examina cuidadosamente o feto à procura de sinais que possam indicar alguma doença cromossômica e avalia outros fatores de risco como idade materna acima de 35 anos, presença de alteração cromossômica ou cardiopatia em filho anterior.
Se o feto não apresentar nenhuma alteração estrutural, o golf ball deixa de ter importância, desaparecendo em mais de 90% dos casos durante o 3º trimestre de gravidez.
Para maiores esclarecimentos, fale com o médico obstetra ou o médico responsável pelo pré-natal.
Sim. A cor dos olhos da criança depende da herança genética recebida dos pais. Mesmo ambos tendo olhos castanhos, se possuem "alelos" (material genético) de olhos azuis, existe sim a possibilidade de terem filhos de olhos azuis, embora seja mais difícil.
Podemos observar esses casos quando existem avós ou bisavós com olhos claros.
Como isso acontece?Quando ocorre a formação de um bebê, ele recebe material genético do pai e da mãe, que formarão seu próprio DNA, aonde estão armazenadas todas as características físicas e biológicas dessa criança.
A cor dos olhos varia de acordo com a produção, transporte e armazenamento da melanina, um pigmento que fica depositado na íris, além de outros tecidos do nosso corpo. Essas funções são determinadas pela combinação dos "alelos" que a criança recebe dos pais, um do pai e outro da mãe.
Existem dois tipos de alelos, A e a. O A determina a presença de melanina, ou seja, a cor marrom dos olhos, chamamos de alelo dominante. E o a, alelo recessivo, determina a cor azul.
Quanto mais melanina mais escuros são os olhos.
Sempre que houver um A a cor dos olhos será escura, pela sua dominância; seja AA ou Aa. Se pai e mãe possuem gen Aa e transmitirem o a, alelo recessivo, formando a dupla aa, a criança apresentará olhos claros.
Resumindo:
Pai e/ou mãe - AA , todas as combinações terão ao menos um A no material genético, por isso 100% de chance do(s) filho (s) nasceram com olhos escuros.
Pai e mãe - Aa, já existe uma possibilidade de 25% de chance do(s) filho(s) ter olhos claros.
Combinação de alelosA maior parte da população possui olhos de coloração marrom.
O/A médico/a da família ou clinico geral podem esclarecer mais dúvidas sobre esse assunto.
Para saber se o seu bebê recém-nascido tem icterícia, observe se os olhos ou a pele dele: estão amarelos. Se ele tiver a pele clara, você também pode fazer o seguinte teste: pressione levemente o peito da criança com a ponta do dedo e repare se a pele fica amarelada quando você parar de fazer pressão.
Além da pele e dos olhos amarelados, a icterícia também pode deixar as fezes com menos cor, muitas vezes esbranquiçadas. A urina costuma ser escura ou ter coloração laranja forte.
A icterícia neonatal é mais intensa entre o 2º e o 3º dia após o nascimento, por isso geralmente a condição é identificada e tratada ainda na maternidade.
Bebê em tratamento para icteríciaPorém, se você já estiver em casa e verificar que a pele e os olhos do seu bebê estão amarelados, entre em contato com o pediatra ou leve a criança para o hospital para ser avaliada.
A icterícia neonatal não é uma doença. Trata-se apenas de uma adaptação do metabolismo do recém-nascido e tende a desaparecer na primeira ou segunda semana de vida.
Qual a causa da icterícia em bebês?A icterícia ocorre devido ao excesso de bilirrubina, uma substância de cor amarela que é resultante do metabolismo da hemoglobina. A hemoglobina transporta o oxigênio e está presente nos glóbulos vermelhos do sangue, sendo também a substância que dá a cor vermelha a essas células sanguíneas.
No recém-nascido, os níveis de bilirrubina normalmente estão mais elevados devido à maior quantidade de glóbulos vermelhos que ele possui. Contudo, o fígado do bebê ainda não é capaz de metabolizar esse excesso de bilirrubina, gerando a icterícia.
Como é o tratamento da icterícia em bebês?O tratamento da icterícia neonatal é feito com fototerapia, que consiste na aplicação de luzes fluorescentes azuis na pele do bebê. Esses banhos de luz ajudam o corpo a metabolizar e excretar a bilirrubina.
Há casos em que a icterícia é causada por uma incompatibilidade sanguínea entre a mãe e o bebê ou alguma outra doença. Quando isso acontece, os níveis de bilirrubina podem ficar perigosamente elevados e a icterícia pode surgir já no primeiro dia de vida. A fototerapia nesses casos é mais intensa e prolongada e o tratamento pode incluir até transfusão de sangue.
Vale lembrar que a icterícia neonatal normalmente não é prejudicial ao bebê. Apenas em casos muito raros, quando os níveis de bilirrubina estão extremamente altos, o recém-nascido pode sofrer danos neurológicos.
Contudo, na grande maioria dos casos, o organismo do bebê aos poucos elimina o excesso dessa substância e os olhos e a pele voltam à coloração normal.
Para maiores informações sobre a icterícia no bebê, fale com o médico pediatra.
Tanto a Amoxacilina® quanto a Cefalexina® são antibióticos que podem ser usados durante a amamentação.
Segundo as normas publicadas pelo Ministério da Saúde, a orientação principal é que o uso de antibióticos na amamentação, seja feito por curto período de tempo, visando reduzir os risco para o bebê.
A preocupação é a mudança da flora intestinal deste bebê, levando à diarreia, desidratação e ou monilíase.
Especificamente sobre a Amoxacilina® e a Cefalexina®, ambos são antibióticos frequentemente utilizados na amamentação, por apresentar baixas concentrações da substância no leite materno, por isso raramente causam efeitos colaterais.
Antibióticos na amamentaçãoEstudo recente sobre o uso de antibióticos na amamentação, descreve a segurança dos antibióticos e outros fármacos, além de classificar as substâncias em quatro grandes grupos, conforme descrito abaixo:
Compatíveis - para os medicamentos com estudos comprovados de que a medicação é segura ou oferece baixo risco para uso na amamentação;
Provavelmente compatíveis - medicamentos que não possuem estudos ou evidências de segurança; nesses casos a recomendação é para avaliar riscos e benefícios para seu uso;
Possivelmente perigosos - evidências de risco para o lactente ou para a produção de leite, porém seu uso pode ser aceito se os benefícios ultrapassarem os riscos;
Perigosos - medicamentos que oferecem risco elevado, por isso estão formalmente contraindicados.
Tanto a Amoxacilina®quanto a Cefalexina®, foram classificadas no grupo de medicamentos compatíveis, grupo de baixo risco, assim como nas normas do Ministério da Saúde 2010.
Importante lembrar que a interrupção da amamentação devido ao uso materno de medicamentos só deve ocorrer quando o medicamento em questão for mesmo considerado perigoso para o bebê, devendo ser avaliado com bastante critério, pelos enormes benefícios que a amamentação oferece ao recém-nato.
Para maiores informações procure o seu ginecologista/obstetra.
Pode ser interessante ainda, os seguintes artigos:
Posso tomar ibuprofeno durante a amamentação?
Mastite na amamentação é perigoso?
Referências:
- Ministério da Saúde.
- Hale TW, Rowe HE. Medications and Mother’s Milk, no ano de 2017.
Os bebês quando pequenos costumam acordar de duas em duas horas para mamar e alguns bebês mantêm essa rotina. Quando a criança começa a ter problemas para dormir duas situações podem estar ocorrendo:
1) A rotina da sua casa é inadequada para o bebê, ou não existe uma rotina, ou ele é pouco rígida, crianças pequenas precisam de rotinas rígidas; todos os dias tudo deve acontecer sempre no mesmo horário (comer, brincar e dormir). O dia é para ficar acordado e a noite é para dormir (apague todas as luzes, se ela acordar durante a noite, evite muita movimentação, muitas luzes e barulho, jamais brinque com ela durante a madrugada, faça o que precisa ser feito (trocar fraldas e mamadeira) e faça ela dormir novamente, não importa o quanto ela lute contra isso você precisa ser firme. Se ela mama muito a noite é importante retirar gradualmente todas as mamadas da noite, dê a janta e depois só o café da manhã pela manhã.
2) (menos provável) seu bebê pode estar sofrendo de estresse ou ansiedade, sim isso pode acontecer e muitas vezes pode estar relacionado com o que acontece na casa e o que está acontecendo com as pessoas da casa ou coisas que podem estar acontecendo com ela.