Perguntar
Fechar
O que pode ser fraqueza nas pernas?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A fraqueza nas pernas tem várias causas possíveis, entretanto podemos dizer que as mais comuns, na nossa população, são a má circulação do sangue, a falta de exercícios físicos e a fibromialgia.

Dentre as várias causas possíveis, destacamos as:

  • Doenças vasculares (insuficiência vascular)
  • Doenças neurológicas
  • Doenças musculares
  • Doenças metabólicas
  • Transtornos psicológicos, entre outras.
Doenças vasculares

As doenças vasculares são as causas mais comuns de fraqueza nas pernas na nossa população, podendo acometer veias, artérias ou ambas. Condições como obesidade, sedentarismo, tabagismo, distúrbios hormonais e história familiar, são os principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças vasculares.

Insuficiência venosa

Trata-se de uma deficiência nas veias, que ocorre mais entre as mulheres, pessoas que passam muitas horas em pé e idosos. Normalmente está associada à dor nas panturrilhas, sensação de peso e cansaço nas pernas, mais prevalente no final do dia. Podem ser verificados sintomas como "vasinhos" (telangiectasias), varizes, dores nas pernas e inchaço.

Insuficiência arterial (claudicação intermitente)

Deficiência na circulação das artérias. Um quadro que acomete com maior frequência idosos, sobretudo tabagistas. Geralmente ocorre um ou mais episódios de dor intensa na perna, em pontada, durante ou logo após caminhadas mais longas, subir vários degraus de escada ou uma rua mais íngreme, ou seja, exercício intenso. É normal a pessoa precisar parar de caminhar por causa da dor. O repouso durante alguns minutos normalmente melhora os sintomas.

Doenças neurológicas

Inúmeras doenças neurológicas podem causar fraqueza nas pernas, mas podemos citar como as mais frequentes: Fibromialgia, AVC ("derrame cerebral"); neuropatia diabética (uma complicação comum do diabetes mau controlado ou de longa data); hérnia de disco, mielite transversa aguda (inflamação na medula) e a síndrome de Guillain-Barré.

Mais raramente, a esclerose múltipla e esclerose lateral amiotrófica e as suas variações.

Doenças musculares

Um grupo de doenças que têm como principal sintoma a fraqueza muscular são as miopatias. A miopatia é uma doença que afeta a fibra do músculo, causando fraqueza muscular progressiva e dificuldade crescente de locomoção.

No início, as miopatias não causam sintomas. Depois, surge a fraqueza muscular, que piora gradativamente, até ocorrer a atrofia da musculatura e dificuldade de realizar tarefas simples como subir ou descer escadas, levantar-se, entre outras.

Por isso, pessoas com miopatia geralmente são intolerantes ao exercício físico.

As causas podem ser genéticas, hereditárias ou ainda inflamações, infecções, tumores e doenças reumáticas.

Doenças metabólicas

A fraqueza nas pernas também pode ser um sintoma de distúrbio hidroeletrolítico, como níveis de sódio ou potássio muito baixos, por exemplo após episódios de vômitos, má alimentação ou desidratação.

Doenças da tireoide, glândula suprarrenal ou outras glândulas do corpo, podem causar a redução de eletrólitos e hormônios responsáveis pelo metabolismo normal, causando assim sensação de fraqueza e cansaço constante. São exemplos, o hipotireoidismo, a doença de Addison e hiperparatireoidismo.

Transtornos psicológicos

Os transtornos psicológicos como depressão, transtorno de ansiedade e síndrome da fadiga crônica, tem como sintomas, a fadiga, mal-estar e fraqueza nas pernas. Portanto, devem sempre ser investigados.

Outras possíveis causas de fraqueza nas pernas

Outras causas de fraqueza nas pernas incluem períodos menstruais ou pré-menstruais, doenças crônicas de reumatismo, sobrepeso e alimentação ruim. Além dessas, algumas situações mais graves e preocupantes como botulismo e envenenamento (inseticidas, ostras), devem ser pesquisadas, pelo risco de vida que oferecem.

O diagnóstico dependerá da avaliação médica criteriosa, e quando necessário, exames complementares.

Na presença de fraqueza nas pernas, especialmente se houver dificuldade para andar, piora progressiva e mais sintomas, recomendamos agendar uma consulta com médico(a) clínico(a) geral, angiologista ou neurologista, para uma melhor avaliação.

Pode lhe interessar também:

Tenho muito enjoo, dor de cabeça, tontura, sono, cansaço...
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Esses sintomas são muito inespecíficos e em conjunto podem indicar uma série de situações.

Se a presença desses sintomas lhe incomoda, é importante consultar o/a médico/a de família ou clínico/a geral para uma avaliação global do seu estado de saúde.

A princípio, o conjunto desses sintomas podem indicar:

  • Excesso de trabalho;
  • Necessidade do uso de óculos ou correção das lentes atuais;
  • Estresse;
  • Preocupação;
  • Momentos emocionais difíceis;
  • Pouco tempo de descanso;
  • Poucas horas de sono, etc.

Não é possível estabelecer um diagnóstico sem a avaliação da história completa pessoal além do exame clínico detalhado.

Por isso, é fundamental a busca por uma consulta médica.

Saiba mais em: 

Fadiga constante significa que tenho uma doença?

O que pode causar cansaço excessivo?

Falta de ar, tontura, dor de cabeça e sensação de cansaço?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Tanto doenças físicas como algumas doenças da esfera emocional podem causar os sintomas de falta de ar, tonturas, dores de cabeça e cansaço.

Entretanto, esses sintomas na maioria das vezes, sugerem uma diminuição de oxigênio para o cérebro, que pode ser causado por problemas de pressão alta, entupimento das carótidas e problemas pulmonares, como as crises de asma, bronquite ou enfisema pulmonar.

Outras causas que podem reduzir a oxigenação cerebral são: a falta de condicionamento físico, anemia, ansiedade e uso de certos medicamentos. Para definir a causa e iniciar o tratamento, procure um médico de família ou um cardiologista.

1. Pressão alta e entupimento de carótidas

A pressão alta sempre deve ser investigada, porque é uma doença muito frequente na população e pode causar esses sintomas, especialmente pela manhã, quando a pressão aumento pelo tempo prolongado sem medicação.

Além da pressão alta, o coração grande, placas de colesterol (dislipidemia) nas artérias carótidas e angina (princípio de infarto), podem resultar nos mesmos sintomas.

As carótidas são as artérias responsáveis pela maior parte da circulação que chega ao cérebro. Quando o colesterol ruim está elevado e forma placas de gordura nesses vasos, a circulação do sangue diminui e com isso o oxigênio para o órgão. Os sintomas são principalmente de tonturas e dores de cabeça.

No entupimento do coração, a pessoa apresenta dor no peito, suor frio e mal-estar associados a falta de ar. Sempre que houver possibilidade de problemas do coração, procure mediatamente um serviço de emergência para avaliação.

2. Problemas pulmonares

As doenças pulmonares mais frequentes na população são a asma e bronquite. Doenças crônicas que causam falta de ar, cansaço, tontura, dores de cabeça e chiado, devido à redução de oxigênio no sangue, e no cérebro.

Uma causa menos comum, porém mais grave, é o trombo embolismo pulmonar (TEP), também deve ser excluída, principalmente se os sintomas iniciaram de maneira súbita e a falta de ar é muito importante.

3. Falta de condicionamento físico

A falta de atividades físicas enfraquece a musculatura e faz parte das causas mais comuns de falta de ar, cansaço e desânimo. Geralmente tem como consequências o aumento das taxas de glicose e colesterol, o que pode resultar em outros problemas físicos, como a pressão alta e diabetes, levando aos sintomas relacionados à essas doenças.

4. Anemia

A anemia pode causar falta de ar porque são os glóbulos vermelhos do sangue (hemácias) que transportam o oxigênio para todas as células do corpo. Quando o volume de hemácias está menor, seja por algum sangramento ou uma doença hematológica, um dos sintomas será a falta de ar e cansaço diariamente.

5. Ansiedade

A ansiedade e depressão também são capazes de desenvolver esses sintomas. Durante uma crise de ansiedade, além da falta de ar, tonturas e dores de cabeça, são comuns os sintomas de dor no peito, suor frio e palpitação, o que pode sugerir um problema de coração.

Na dúvida, é importante procurar um atendimento médico de urgência. A ansiedade não tem exames ou sintoma específico, por isso é um diagnóstico de exclusão, o recomendado é sempre excluir outras causas para evitar um problema grave. Até porque a crise de ansiedade pode originar um pico hipertensivo, que também deverá ser tratado com urgência.

6. Medicamentos

O uso de certos medicamentos podem causar falta de ar, tonturas e cansaço, especialmente quando se toma muitas medicações ao mesmo tempo. As substâncias podem interagir e como consequência desencadear esses efeitos colaterais. São exemplos, os ansiolíticos, remédios para emagrecer, estimulantes e os anti-hipertensivos, quando estão em doses elevadas e a pressão diminui além do desejado.

Quando procurar um atendimento médico?

Importante conhecer alguns sinais e sintomas que indicam urgência em procurar atendimento médico. Se apresentar um ou mais desses sintomas, procure imediatamente uma emergência:

  • Falta de ar mesmo em repouso, ou que persista por mais de 30 minutos
  • Falta de ar associada a febre
  • Desorientação ou Confusão mental
  • Falta de ar e Dor no peito
  • Coração disparado
  • Cansaço aos pequenos esforços, como, por exemplo, escovar os dentes, ou pentear o cabelo.
O que fazer para melhorar falta de ar?

O tratamento para a falta de ar vai depender da causa do problema.

Problemas cardiológicos

Para os casos cardiológicos, é fundamental procurar um cardiologista para diagnosticar o problema, solicitar exames quando achar necessário e no caso de pressão alta, ajustar as doses dos medicamentos.

Nos casos de placas de gordura nas artérias carótidas, artérias coronárias, ou risco de infarto, o tratamento será baseado no uso de remédios para reduzir o colesterol, e se preciso, cirurgia para desobstruir os vasos comprometidos.

Problemas pulmonares

Os problemas pulmonares crônicos (asma, bronquite e enfisema) devem ser orientados por profissionais capacitados nesta área, como o pneumologista e fisioterapeuta.

Nos casos de emergência, com crise de falta de ar e queda da saturação de oxigênio (abaixo de 93%), é preciso procurar uma emrgência para receber oxigênio e avaliação médica.

Após a resolução da crise, o paciente deve ser mantido em tratamento de reabilitação pulmonar, para receber as orientações e medicamentos necessários, que evitam crises e risco de complicações. Além de receber treinamento para na crise, realizar manobras que reduzem a frequência respiratória, promovendo uma respiração mais profunda, chamado "plano de ação".

Problemas de condicionamento físico

No caso de falta de condicionamento físico, o mais indicado é procurar um profissional de educação física ou fisioterapia, para montar um plano de fortalecimento muscular, dentro das suas limitações e preferências, que será regularmente acompanhado e adaptado.

O treino físico, além de ajudar nas condições físicas, promove bem-estar, melhora da autoestima e estabilização de humor. Procurar ajuda, aumenta as possibilidades de adesão e continuidade do tratamento.

Ansiedade

O tratamento e resolução desses sintomas, no caso de ansiedade, tem melhor resposta quando tratado de forma multidisciplinar. O psiquiatra deverá confirmar esse diagnóstico e definir se tem necessidade de começar uma medicação antidepressiva ou ansiolítica.

A equipe de psicologia organiza um tratamento não medicamentoso e orientações sobre medidas para uma situação de emergência. O preparador físico auxilia na atividade física que promove bem-estar, melhora de sintomas físicos como a dor crônica e com isso, fornece energia para dar sequência no tratamento na totalidade.

Medicamentos

Quando os sintomas forem confirmados como efeito colateral de medicamentos, o médico que os prescreve deverá ser informado, para ajustar, sem prejudicar o tratamento da pessoa, as doses ou quando possível, substituir a medicação. Gradativamente os sintomas desaparecerão.

Para maiores esclarecimentos, converse com o seu médico da família ou cardiologista.

Entenda melhor o que é a tontura e as possíveis causas: Tontura: saiba as principais causas e o que pode ser o mal-estar

Leia também quais são os principais sintomas de pressão alta, que o ajudará a reconhecer esse problema, no artigo: Quais os sintomas da pressão alta?

Referências:

  • AHA - American Heart Association
  • SBC - Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Há tempo sinto dores abdominais, cansaço, muito sono...qual médico devo procurar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Procure um clínico geral ou gastroenterologista para dar início a essa investigação.

As dores de barriga são sintomas comuns a diferentes situações, desde jejum prolongado, indigestão, estresse, uso de medicamentos, pedras na vesícula, hepatite, tumores, entre outros.

Quando pensamos nas dores abdominais associadas a cansaço e sonolência, devemos afastar ainda a possibilidade de uma gravidez, pelo risco de tomar medicamentos nessa situação e fazer mal ao bebê.

Por isso, precisa passar por um médico que deverá colher a história da dor com mais detalhes, examinar, e diante das suspeitas, solicitar os exames adequados para o diagnóstico.

Causas de dores na barriga, cansaço e sonolência 1. Gravidez

Nos primeiros meses da gravidez pode haver incômodo a barriga, sensação de cansaço e a sonolência. Por isso, se houver chance de gravidez, é importante que faça um teste antes de tomar qualquer medicação, porque alguns remédios causam prejuízos ao bebê.

2. Anemia

A anemia é a diminuição de glóbulos vermelhos (hemácias) no sangue. Como são as células responsáveis por levar o oxigênio para o corpo, o organismo se adapta a essa diminuição, reduzindo o seu metabolismo.

O metabolismo lentificado resulta no cansaço, sonolência e dificuldade de memória.

3. Pedra na vesícula

A presença de pedras na vesícula, chamada colecistite, tem como sintomas frequentes a dor na barriga, tipo cólica, especialmente quando a pessoa se alimenta de comidas gordurosas, cansaço e por vezes sonolência.

4. Doença inflamatória intestinal

A doença de Crohn e a retocolite ulcerativa são doenças crônicas que causam má digestão e cólicas abdominais intermitentes, ou seja, que vem e vão após a alimentação.

5. Fibromialgia

A fibromialgia é uma doença crônica caracterizada por dores em diversos pontos pelo corpo, que por vezes vem associada a cansaço e mal-estar. A sonolência pode acontecer devido ao uso de medicamentos analgésicos de uso habitual.

6. Hepatite

A hepatite viral é mais uma causa de dor abdominal, localizada na parte superior direita da barriga, que vem associada a cansaço, mal-estar e sonolência. Pode apresentar ainda, urina escura e pele amarelada.

7. Tumores

Os tumores são uma causa a ser descartada sempre que existem sintomas inespecíficos como o cansaço, sonolência e dores, associados a perda de peso.

Quando devo me preocupar?

Existem sinais de alerta a que devemos estar atentos, para procurar imediatamente uma avaliação médica. Os sinais que mais preocupam nos casos de dores abominais são:

  • Febre alta (acima de 38,5º)
  • Falta de apetite
  • Perda de peso (sem causa aparente)
  • Fezes claras ou esbranquiçadas
  • Urina escura (cor de "coca-cola")
  • Mudança nos hábito intestinal (diarreia e constipação intercaladas)

Para maiores esclarecimentos, converse com o seu médico de família ou clínico geral.

Referência:

Nipaporn Pichetshote et al. An Approach to the Patient With Chronic Undiagnosed Abdominal Pain. Am J Gastroenterol. 2019 May;114(5):726-732.

Robert M Penner et al. Causes of abdominal pain in adults. UpToDate - Nov 17, 2019.

Doenças que causam cansaço, fraqueza e fadiga
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A sensação de cansaço, fraqueza e fadiga são sintomas comuns do dia a dia, que podem acontecer por um dia mais atarefado, por situações de estresse, mas também por questões de saúde como a anemia, problemas cardiológicos entre tantos outros.

Por isso, na presença de um desses sintomas, com duração de mais de 1 semana, ou que piorem progressivamente, recomendamos procurar um clínico geral ou médico da família para uma avaliação mais cuidadosa.

1. Anemia

A anemia é a diminuição dos glóbulos vermelhos do sangue (hemácias). Como são responsáveis por levar oxigênio às células do corpo, a doença causa sintomas de cansaço, mal-estar, falta de ar e fraqueza.

A alimentação inadequada é a causa mais frequente de anemia na nossa população, porém as doenças intestinais, presença de tumores e sangramento, também devem ser investigados.

Na suspeita de anemia procure um médico da família ou clínico para avaliação.

2. Pressão alta

A pressão alta pode ser silenciosa, ou apresentar sintomas como dores de cabeça, dor no peito, cansaço e fadiga, devido à má circulação do sangue pelo corpo.

Sendo a hipertensão a doença mais comum da população, a pressão deve ser sempre aferida e regularmente acompanhada por um cardiologista.

3. Insuficiência cardíaca

O coração aumentado ou com alguma deficiência de contração não é mais capaz de bombear o sangue de forma suficiente para oxigenar todos os tecidos. A oxigenação reduzida nos músculos causa uma adaptação do organismo, que reduz o seu metabolismo, dando a sensação de fraqueza e fadiga constantes.

Associado a esses sintomas, a insuficiência cardíaca costuma causar falta de ar, inchaço nas pernas e dor no peito.

4. Diabetes descompensado

No diabetes, tanto a glicose aumentada quanto muito baixa, causam sintomas de fadiga, fraqueza, cansaço, suor frio e, nos casos mais graves, desmaios e crise convulsiva.

Situações de jejum, estresse, infecções e até distúrbios do sono, podem alterar os níveis de açúcar no sangue, o que para os diabéticos podem ser bem perigoso.

Se for portador de diabetes e perceber esses sintomas com frequência, converse com seu médico endocrinologista, pode ser preciso algum ajuste na medicação ou orientações gerais.

5. Hipotireoidismo

A tireoide é responsável por produzir os hormônios reguladores do metabolismo do corpo. Os hormônios T3 e T4 coordenam o gasto e reserva de energia. Quando existe uma produção insuficiente dos hormônios, chamamos de hipotireoidismo.

O hipotireoidismo se apresenta com quadro de fraqueza, inchaços, lentidão, sonolência e importante diminuição dos reflexos. Pode ocorrer também o aumento do peso corporal.

6. Insônia

Os distúrbios de sono, principalmente a insônia, não permite que o organismo de recupere adequadamente por não permanecer o tempo necessário nas fases do sono. Para melhora desses sintomas, é importante procurar em neurologista, avaliar a causa da insônia e tratar esse problema.

As orientações de higiene do sono também auxiliam no tratamento do cansaço devido à insônia.

7. Fibromialgia

A fibromialgia é uma doença reumatológica que se caracteriza por dores musculares em diversos pontos do corpo, cansaço constante, fadiga, desânimo, insônia e sintomas depressivos. A dor crônica parece sugar as energias da pessoa portadora dessa doença.

A doença não tem cura, mas tem tratamento e com o devido acompanhamento, é possível controlar os sintomas e melhorar consideravelmente a qualidade de vida dessas pessoas.

O médico reumatologista ou neurologista, são responsáveis por tratar e acompanhar esses casos.

8. Doenças pulmonares

Algumas doenças pulmonares crônicas, como o enfisema pulmonar, asma grave e bronquites, reduzem a circulação de oxigênio no corpo, pela dificuldade de troca gasosa nos pulmões, gerando os sintomas de fadiga crônica, cansaço e falta de ar.

O tratamento para a melhora dessa troca pode ser feito com fisioterapia respiratória, atividade física orientada, medicamentos de longa duração e preventivos, como o corticoide nasal.

O médico pneumologista é o responsável por avaliar e conduzir esses casos da melhor forma possível.

9. Depressão

A depressão, ansiedade, Síndrome de Burnout e outros distúrbios psicológicos, são doenças que se caracterizam pelo quadro de cansaço constante, fraqueza, fadiga e dores no corpo. Todos os sintomas são decorrentes do desequilíbrio químico que ocorre no organismo.

Essas alterações podem inclusive desencadear outras alterações, como o aumento da pressão, aumento da glicose e contração muscular involuntária. Alterações que justificam esses sintomas.

O tratamento deve ser feito de forma individualizada, mas, em geral, deve associar medicamentos antidepressivos, com psicoterapia e atividades físicas prazerosas. O índice de cura de depressão é superior a 70%, portanto deve ser iniciado o quanto antes.

O médico psiquiatra é o responsável pelo diagnóstico e tratamento desses casos.

10. Câncer

O câncer é o crescimento desordenado de células de uma determinada região, que vão destruindo e consumindo parte desse tecido sadio, afetando as funções desse órgão. Essa invasão e destruição de tecidos, engloba os vasos sanguíneos, por isso é comum o sangramento ou anemia sem causa aparente, como primeiro sinal de um tumor.

São exemplos, os tumores de trato gastrointestinal, útero e linfomas ou leucemias.

Outras situações que causam fraqueza, cansaço e fadiga:

Existem muitas outras situações e doenças, menos comuns, que podem se ter como primeiro sintoma o cansaço, fraqueza ou a fadiga. Situações que só durante uma consulta e avaliação de exame físico, o médico poderá suspeitar. São exemplos:

  • Gravidez
  • Sedentarismo
  • Obesidade
  • Viroses
  • Esclerose múltipla
  • Esclerose lateral amiotrófica
  • Miopatias
  • Uso crônico de medicamentos

Para mais informações e esclarecimentos nesse assunto, converse com o seu médico de família ou clínico geral.

Leia também:

Referência

SBCM. Sociedade Brasileira de Clínica Médica.

Tive relação, tomei pílula do dia seguinte e agora estou...
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Verme provavelmente não e gravidez também é pouco provável, desde que você não tenha tido mais relações sexuais desprotegidas. Caso os sintomas se mantenham ou aumentem em intensidade é importante consultar um médico para uma avaliação mais detalhada.

Caso tenha tido outras relação sem o uso de nenhum método contraceptivo é possível que tenha engravidado, mas um dos primeiros e principais sintomas da gravidez é o atraso menstrual. Portanto, pode-se realizar um teste de gravidez para sanar a dúvida três semanas após a relação sexual desprotegida ou após o atraso menstrual.

Outros sintomas como náuseas, vômitos, sonolência e cansaço também podem ou não estar presentes no começo de uma gestação, a sua presença é variável de mulher para mulher.

Já para suspeitar da verminose é importante observar se há a presença de sinais e sintomas sugestivos das parasitoses intestinais como: alteração do habito intestinal, como diarreia ou constipação, náuseas e vômitos, dor abdominal. Manchas na pele não são um indicativo de verminose, portanto, não constituem um sinal que corrobore com o diagnóstico.

Caso apresente sintomas consulte um médico para uma avaliação, o tratamento das parasitoses costuma ser fácil e rápido com o uso de medicamentos

Pílula do dia seguinte é eficaz?

A pílula do dia seguinte composta por levonorgestrel é eficaz principalmente se for tomada logo após a relação sexual desprotegida, isto porque a pílula do dia seguinte de levonorgestrel tem a sua eficácia dependendo do intervalo de tempo entre a relação sexual não segura e a tomada da pílula.

Por exemplo, se for usada nas primeira 24 horas após a relação sexual a eficácia é de 95%, já se for tomada entre 24 e 48 horas após a relação sexual a eficácia diminui para 85%. Após 48 horas a eficácia diminui bastante e vai para 58%. Após 72 horas da relação sexual, ou seja, após 3 dias já não se recomenda o uso da pílula de levonorgestrel, pois a sua eficácia é muito baixa (15 a 20%), embora a OMS preveja que se pode utiliza-la até 120 horas (5 dias).

Existem um outro tipo de pílula do dia seguinte que é composta por acetado de ulipristal, essa pílula apresenta uma eficácia mais alta que a pílula de levonorgestrel, de cerca 98 a 99%. A sua eficácia não sofre variações significativas com o efeito do intervalo de tempo entre a tomada e relação sexual e pode ser tomada até 120 horas após a relação sem grandes prejuízos na eficácia do método.

Para mais esclarecimentos consulte o seu médico de família ou ginecologista.

O que pode causar cansaço excessivo?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A causa mais frequente de cansaço excessivo são os distúrbios do sono. Pessoas que não dormem bem à noite geralmente se sentem cansadas constantemente e ficam sonolentas durante o dia.

Contudo, o cansaço excessivo também pode ser sinal de:

  • Hábitos e estilo de vida inadequadas;
  • Depressão, ansiedade, estresse;
  • Anemia;
  • Problemas cardíacos;
  • Distúrbios da tireoide;
  • Câncer;
  • Doença renal crônica;
  • Distúrbios gástricos (mau funcionamento do fígado);
  • Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), enfisema pulmonar;
  • Diabetes, entre outras doenças e condições.

Distúrbios do sono

Quando o cansaço é decorrente da má qualidade do sono, a pessoa também pode apresentar excesso de sonolência durante o dia, irritação, dificuldade de concentração e queda no rendimento pessoal e profissional.

Veja também: 8 dicas para regular o seu sono

Além de causar um cansaço excessivo e constante, os transtornos do sono podem aumentar o risco de doenças cardiovasculares como arritmias e hipertensão arterial, obesidade, alterações do crescimento, epilepsia, AVC ("derrame"), déficit de atenção, refluxo gastroesofágico, depressão, ansiedade, entre outros problemas de saúde.

Por isso trata-se de uma doença que não deve ser ignorada. Procure um tratamento assim que possível, se esse for o seu caso.

Hábitos e estilo de vida inadequados

Os hábitos e estilo de vida inadequados são causas bastante comuns de cansaço excessivo, como o consumo abusivo de bebidas alcoólicas, excesso de exercícios físicos ou sedentarismo, efeitos colaterais de certos medicamentos e maus hábitos alimentares.

Vale lembrar que cansaço e sonolência não são a mesma coisa, apesar do cansaço excessivo geralmente vir acompanhado de sono. Nos casos de cansaço excessivo crônicos, além da sonolência, a pessoa não tem motivação nem energia para fazer seja o que for.

Apesar de poder indicar algum problema de saúde, na maioria das vezes o cansaço excessivo está relacionado com hábitos e rotinas inadequadas, que podem ser identificadas e modificadas para a melhora do sintoma.

Depressão, ansiedade e estresse

São condições frequentes hoje na nossa população, e trazem como sintomas da síndrome, os distúrbios alimentares, o mau-estar, distúrbios do sono, desinteresse com o dia a dia, resultando na sensação de cansaço físico e mental, diariamente.

Anemia

No caso da anemia, o cansaço é provocado pela falta de hemoglobina. Esta proteína, que dá a cor vermelha ao sangue, é responsável por transportar o oxigênio para as células do corpo. Com menos oxigênio nas células, o corpo fica sem energia e surge o cansaço físico e mental.

Doenças cardíacas

O cansaço excessivo também pode ser causado por doenças graves, como insuficiência cardíaca e miocardite. Na insuficiência cardíaca, o coração não é capaz de bombear a quantidade de sangue necessária para o resto do corpo, gerando cansaço.

Já a miocardite é uma inflamação que atinge o coração. Os seus sintomas incluem falta de ar, cansaço, dor no peito e falta de disposição, podendo ser confundida com estresse. A doença pode ser causada por vírus, bactérias, fungos, bebidas alcoólicas ou uso drogas.

Doenças da tireoide, diabetes descompensado, doenças renais, reumatológicas, enfim, diversas patologias podem ter como um dos sintomas o cansaço, portanto é fundamental uma avaliação do clínico/a geral, ou médico/a da família, para que seu caso seja devidamente tratado e não causa riscos a mais para sua saúde.

Agende uma consulta médica.

Leia também:

Ganhei 16kg e agora estou com falta de ar e cansaço... como poderia acabar com esse mal estar?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

O excesso de peso pode ser a causa de falta de ar e cansaço, e exercícios físicos regulares podem te ajudar a melhorar dos seus sintomas e a perder peso, mas antes de começar o ideal é ir a um médico e começar os exercícios de forma branda e progressivamente ir aumentando o nível dos exercícios físicos para não sofrer com dores e lesões.

Doenças que causam cansaço excessivo
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O cansaço ou fadiga é uma sensação de falta de energia, motivação ou exaustão. O cansaço excessivo é diferente de ter sono. Sonolência é sentir necessidade de dormir. Porém, o sono e a apatia (sentimento de não se importar com o que acontece) podem ser sintomas que acompanham o cansaço.

O cansaço excessivo pode ser uma resposta normal e importante do corpo ao esforço físico, estresse emocional, tédio ou falta de sono. A fadiga é um sintoma comum e geralmente não é sinal de nenhuma doença grave.

Porém, em alguns casos, o cansaço pode ser um sinal de um distúrbio físico ou mental mais grave. Quando a fadiga não é aliviada depois de dormir ou comer bem ou aliviar o estresse, é preciso fazer uma avaliação médica para investigar as causas.

Quais as possíveis causas do cansaço?

Existem muitas doenças e condições que podem causar cansaço excessivo, fadiga ou excesso de sono. As mais comuns incluem:

  • Anemia;
  • Depressão ou pesar;
  • Deficiência de ferro (mesmo sem estar com anemia);
  • Uso de medicamentos (anti-histamínicos, medicamentos para pressão arterial, sedativos, antidepressivos, esteroides e diuréticos);
  • Dor persistente;
  • Distúrbios do sono, como insônia, apneia do sono ou narcolepsia;
  • Hipotireoidismo ou hipertireoidismo;
  • Uso de álcool ou drogas, principalmente se forem usados com frequência.

O cansaço também pode ser sintoma de doenças, como:

  • Doença de Addison (um distúrbio que ocorre quando as glândulas suprarrenais não produzem hormônios suficientes);
  • Anorexia ou outros distúrbios alimentares;
  • Artrite, incluindo artrite reumatoide juvenil;
  • Doenças autoimunes, como lúpus eritematoso sistêmico;
  • Câncer;
  • Insuficiência cardíaca;
  • Diabetes;
  • Fibromialgia;
  • Infecções (endocardite bacteriana, infecções parasitárias, hepatite, HIV/AIDS, tuberculose, mononucleose);
  • Doença renal;
  • Doença hepática;
  • Desnutrição.

Quando o cansaço é crônico, pode ser um sinal da síndrome da fadiga crônica. Trata-se de uma condição em que os sintomas do cansaço persistem por pelo menos 6 meses e não aliviam com o descanso. A fadiga pode piorar com atividade física ou estresse mental. O diagnóstico é baseado num grupo específico de sintomas e depois de serem excluídas todas as outras causas do cansaço.

Como diminuir o cansaço?
  • Durma bem todas as noites;
  • Tenha uma dieta saudável e equilibrada e beba bastante água (pelo menos 2 litros) durante o dia;
  • Pratique exercícios físicos regularmente;
  • Controle o estresse, encontrando maneiras de relaxar ou alterando situações estressantes;
  • Tome suplementos multivitamínicos;
  • Evite fumar, consumir bebidas alcoólicas e drogas.

Pessoas que sofrem de dor crônica ou depressão prolongada geralmente melhoram do cansaço quando essas causas são tratadas. Contudo, alguns medicamentos antidepressivos podem causar ou piorar a fadiga. Se a medicação causar esse efeito colateral, pode ser necessário ajustar a dose ou mudar de medicamento.

Usar estimulantes, como cafeína, não é uma forma eficaz de combater o cansaço. Isso pode piorar a fadiga quando eles são suspensos. Sedativos também tendem a piorar o quadro.

Quando procurar um médico se estiver com cansaço?

Procure atendimento médico se o cansaço vier acompanhado de outros sinais e sintomas, como:

  • Confusão mental ou tontura;
  • Visão turva;
  • Eliminação de pouca ou nenhuma urina, ganho de peso recente ou inchaço;
  • Pensamentos de autoagressão ou de suicídio;
  • Febre ou perda involuntária de peso;
  • Prisão de ventre, pele seca, ganho de peso ou intolerância ao frio;
  • Acordar e voltar a dormir várias vezes durante a noite;
  • Dores de cabeça constantes;
  • Humor triste ou deprimido;
  • Insônia.

Para mais informações, consulte um médico clínico geral ou médico de família.