Sim, muitas vezes é possível engravidar, após o tratamento adequado, no entanto é necessário um diagnóstico correto a fim de identificar se a presença de cistos nos ovários corresponde realmente ao diagnóstico de Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) ou multicísticos, que tem a infertilidade como uma das suas características.
Devido as mudanças sofridas na estrutura dos ovários conforme a menina cresce, torna-se adolescente e depois, adulta, exames de ultrassonografia realizados durante essa fase, podem identificar cistos (microcistos e multicistos) nos ovários, que no entanto, desaparecem quando são atingidos os níveis hormonais (gonadotrofinas) relativos à idade adulta. Algumas vezes essa situação pode induzir à diagnósticos errados. Além disso, a Síndrome dos Ovários Policísticos é caracterizada também por outras alterações como distúrbios menstruais, excesso de peso, aumento de pelos e alterações da glicose.
O diagnóstico correto é muito importante para definir o tratamento adequado a ser realizado pelo ginecologista ou endocrinologista.
HPV durante a gravidez não oferece riscos de malformações fetais e não prejudica o bebê. O HPV na gestação também não aumenta as chances de aborto espontâneo ou parto prematuro.
Mesmo que o a criança seja contaminada pelo HPV, antes ou durante o parto, não significa que ela irá contrair a doença, pois a grande maioria dos bebês elimina o vírus num curto espaço de tempo.
Vale lembrar que o vírus HPV não circula na corrente sanguínea, como acontece com o vírus HIV, por exemplo. Ele permanece na vagina ou no colo útero, o que impede que o bebê seja contaminado enquanto está na barriga da mãe.
Assim, o risco de contaminação existe apenas no momento do parto, no caso do bebê entrar em contato com as lesões da mãe.
A pior e mais temida complicação que pode ocorrer se o bebê for infectado pelo HPV é a papilomatose de laringe, uma lesão extremamente grave que pode provocar a morte por insuficiência respiratória. Felizmente, essas situações são raras, com 2 a 43 casos em cada 1 milhão de nascimentos.
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Qual o tratamento para HPV durante a gravidez?O tratamento do HPV durante a gravidez depende do aspecto e do local da lesão, risco de câncer, além da fase da gestação.
Se for no início da gravidez, é possível retirar a verruga, dependendo da localização. Porém, no final da gestação, a circulação sanguínea na região da vulva aumenta muito e a verruga pode sangrar, o que impede a sua retirada.
Contudo, depois da gravidez, os sistema imunológico volta ao normal e as lesões tendem a regredir, sendo mais indicado tratar o HPV depois do parto.
Em geral, a cirurgia para remoção das verrugas não interfere na gravidez nem prejudica o bebê. No entanto, se a lesão for muito interna, existe o risco de comprometer a gestação e a melhor alternativa pode ser esperar.
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HPV durante a gravidez impede o parto normal?Não, HPV na gravidez não impede o parto normal. No final da gestação, o vírus já pode ser encontrado no líquido amniótico da mulher e a opção pelo parto cesárea não garante a prevenção da transmissão do HPV para a criança.
A cesariana também não diminui as chances de papilomatose de laringe, a pior complicação que pode surgir para o bebê.
Além disso, apesar do risco de contaminação do bebê ser um pouco maior no parto normal, já se sabe que as chances dele desenvolver as lesões são muito raras.
Portanto, a cesárea é indicada apenas quando as verrugas são muito grandes ao ponto de impedirem a realização do parto normal.
Assim, o tipo de parto (normal ou cesárea) deverá ser determinado pelo médico obstetra, de acordo com o caso.
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Sífilis na gravidez é muito perigoso devido ao risco do bebê ser infectado. A transmissão pode ocorrer pela passagem da bactéria pela placenta, contaminado o feto ainda durante a gestação, ou no momento do parto.
A sífilis pode ser transmitida para o bebê se a mulher engravidar com sífilis ou adquirir a doença depois de já estar grávida.
A ocorrência de sífilis durante a gravidez é de grande preocupação devido aos riscos de complicações como aborto ou má formação fetal. Grande parte dos sintomas manifestam-se nos primeiros meses de vida, como pneumonia, feridas no corpo, perda da audição e visão, problemas ósseos e comprometimento neurológico
A sífilis congênita pode levar a limitações no crescimento intra-uterino com consequente má-formação fetal, sequelas neurológicas, aborto, parto prematuro e morte neonatal.
O dano ao feto irá depender do estágio em que ocorreu a infecção durante a gestação e do tempo que a gestante ficou sem o devido tratamento.
O tratamento da sífilis é feito com antibiótico, normalmente penicilina. Se o bebê for infectado, deverá permanecer internado durante um tempo para uma investigação sobre eventuais complicações. A criança também deverá ser acompanhada até os 18 meses para garantir a conclusão do tratamento e a ausência de sequelas.
Saiba mais em: Sífilis congênita tem cura? Qual o tratamento?
A sífilis é detectada por exame de sangue solicitado na rotina das consultas do pré-natal. A mulher gestante deve realizar as consultas periodicamente e realizar os exames solicitados pela equipe.
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Não há uma cirurgia específica para hímen complacente. O hímen complacente é definido como um hímen mais elástico, que permite a passagem do pênis durante a penetração e por isso demora mais tempo para se romper.
Não há propriamente uma indicação cirúrgica para hímens complacentes, mas algumas mulheres podem sentir dor ou desconforto durante o ato sexual. Se for o caso, procure um médico ginecologista para identificar o seu tipo de hímen e avaliar se existe ou não necessidade de fazer uma himenotomia.
A cirurgia, chamada himenotomia, consiste na abertura ou remoção da membrana e é indicada principalmente para quem tem hímen imperfurado, uma vez que a falta de abertura no hímen obstrui o fluxo menstrual.
Mesmo os outros tipos de hímen (cribiforme, septado, microperfurado) podem apresentar variações nas suas aberturas e obstruir parcialmente a menstruação, além de causar desconforto nas relações sexuais, na aplicação de cremes vaginais ou no uso de absorventes internos.
Nesses casos, a cirurgia também é indicada para remover a porção central da membrana.
Adolescentes com hímen imperfurado podem apresentar dor no baixo ventre ou nas costas, dificuldade para urinar e dor para defecar.
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Quando a condição não causa sintomas, a himenotomia deve ser adiada até que a menina tenha o seu órgão genital mais bem desenvolvido.
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Não, útero em retroversoflexão (retrovertido) não traz dificuldades para engravidar nem interfere com a gravidez. O útero retrovertido é apenas uma variação da posição anatômica do útero, em que ao invés de o útero estar virado para frente ele está voltado para trás.
Porém, isso não provoca nenhuma alteração no órgão, não dificulta a gravidez, não traz problemas para a gestação e também não impede que a mulher tenha um parto normal.
O útero retrovertido raramente provoca sintomas, na maioria das vezes só é detectado durante um exame de ultrassom realizado por outro motivo, ou seja, acaba por ser um achado ocasional. Cerca de 15 a 25% das mulheres possuem útero retrovertido.
Há alguns estudos que apontam uma correlação entre endometriose e o útero retrovertido, nesse tipo de situação as mulheres teriam maior dificuldade para engravidar, mas em decorrência da presença de endometriose e não por causa do útero em retroversão.
Já durante a gestação, uma condição muito rara que a retroversoflexão do útero pode causar é o encarceramento uterino, situação em que o útero torna-se fixo. Essa situação pode provocar retenção de urina e algum desconforto para urinar, necessitando ser avaliada por um ginecologista.
O médico ginecologista ou médico de família poderá esclarecer outras dúvidas em relação a esse assunto.
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Pode engravidar sim e se for necessário o seu obstetra pode fazer um procedimento durante a gestação chamado de cerclagem, que vai ajudar a manter o colo do útero fechado e evitar problemas. Não há a riscos para você, apenas para o bebê.
O uso correto do anticoncepcional Contracep®, e demais anticoncepcionais, confere à mulher uma segurança de mais de 99% contra a gravidez, ou seja, se faz o uso regular conforme as orientações médicas, a partir do segundo mês de uso, seu risco de engravidar é menor que 1%.
Além da gravidez, existem inúmeras causas para o atraso da menstruação, uma delas, bastante frequente, é o uso de anticoncepcionais. Um efeito colateral normal dessa medicação é exatamente a alteração das características da menstruação, como o atraso, a redução de volume do sangramento e ou mudanças na coloração.
Essas alterações são decorrentes dos mecanismos de ação do remédio no organismo. Trata-se de um efeito esperado que não sinaliza qualquer problema.
No entanto existem outras causas que merecem investigação, como síndrome do ovário policístico, uso de certos medicamentos, ansiedade ou estresse, menopausa, hiper ou hipotireoidismo, perda ou ganho de peso em curto período, atividade física em excesso.
Vale lembrar que só será considerado atraso menstrual, quando ultrapassar 15 dias do esperado. Antes disso pode acontecer mesmo em mulheres com ciclo menstrual regular.
Por isso mantenha o uso conforme tem feito habitualmente, e aguarde até completar 15 dias, caso não tenho chegado a menstruação procure um médico ginecologista para avaliação e maiores esclarecimentos
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A pílula anticoncepcional, também chamada de contraceptivo oral, pode ter diversos efeitos colaterais, como todos os outros medicamentos.
Efeitos colaterais mais importantes:- "Spotting" (sangramentos de escape): É o efeito colateral mais comum nos ACOs. Não indica falha da eficácia da pílula, nem menstruação fora do período certo. Com a maior fragilidade do endométrio (parede interna do útero), que costuma tornar-se atrofiado com o uso de anticoncepcionais, ocorrem pequenos sangramentos, geralmente nos primeiros ciclos após iniciar o uso da pílula. Os ACOs com menor dosagem de estrogênio provocam este sintoma com maior intensidade, entretanto ele tende a diminuir ao longo dos meses.
- Amenorreia secundária (ausência de menstruação): No caso do uso da pílula sem interrupção, é um efeito colateral intencional e esperado. Entretanto, pode acontecer nas mulheres que fazem uso dos ACOs clássicos, com pausas de 4 a 7 dias ao término de cada cartela. Nestes casos, geralmente está associada com o uso de pílulas com baixa dose de estrogênio (20 mcg de etinilestradiol). A troca por doses mais elevadas (30 ou 35 mcg) costuma resolver o problema. É preciso destacar que este sintoma não indica falha da ação da pílula em evitar a gravidez. Ao parar de usar a pílula, é normal ficar sem menstruar por um a dois meses, especialmente quando o medicamento foi utilizado por muito tempo.
- Ganho de peso: No momento, os estudos disponíveis nunca conseguiram confirmar este efeito colateral, entretanto é possível que ocorra pela retenção de líquidos causada por ACOs que contém progesterona em sua composição. Em alguns casos, pode haver aumento de apetite, o que causaria o ganho de peso.
Veja também: Além de impedir a gravidez, para que pode servir o anticoncepcional?
Outros efeitos possíveis, descritos em bulas de diversos ACOs, mas sem relação de causalidade totalmente estabelecida, são: náuseas, dor abdominal, vômitos, diarreia, aumento (ou diminuição) de peso corpóreo, cefaléia, enxaqueca, estados depressivos, alterações de humor, hipersensibilidade, dor ou hipertrofia (aumento) das mamas, retenção de líquidos, diminuição ou aumento da libido, lesões de pele, urticária, intolerância a lentes de contato, hipersensibilidade (sistema imunológico), secreção vaginal ou secreção nas mamas.
- Outras complicações: trombose venosa (principalmente em obesas, mulheres com mais de 39 anos de idade, tabagistas, antecedente pessoal ou familiar de distúrbios de coagulação, etc) ou complicações cardiovasculares em casos raros (0,02%).
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A pílula anticoncepcional é um método muito confiável para evitar a gravidez, com uma taxa de efetividade próxima a 99%, aumentando em alguns décimos percentuais quando é usada conjuntamente com um método de barreira como a camisinha. Além de diminuir consideravelmente a chance de engravidar a gravidez, os anticoncepcionais orais (ACOs) também são indicados em muitas outras situações, como no tratamento do hiperandrogenismo (excesso de hormônio masculino), da dismenorreia (cólicas menstruais), da menorragia (aumento excessivo do fluxo menstrual) e da tensão pré-menstrual.
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O médico ginecologista deve sempre ser consultado para acompanhamento correto do uso do anticoncepcional que lhe foi prescrito por ele, idealmente mesmo na ausência de quaisquer efeitos colaterais.
Pelos seus sintomas pode ser infecção sim urinária ou genital. Precisa voltar ao ginecologista. Uma opção para corrimento crônico é a homeopatia. Em relação a voltar a ter relações seria prudente resolver essas possíveis infecções primeiro. Deve ficar no mínimo 6 meses sem engravidar e antes de começar a tentar engravidar novamente deve ter o acompanhamento de um ginecologista.
Sim, quem tem bexiga baixa pode engravidar.
A bexiga caída, como também é conhecida, pode causar desconforto e até mesmo impedir o ato sexual, dependendo do grau do prolapso.
O tratamento da bexiga baixa depende da gravidade de cada caso. Nos casos de prolapsos mais leves, quando a bexiga ainda não está proeminente na vagina, é possível evitar a piora do quadro através de exercícios que fortalecem a musculatura do assoalho pélvico.
Tais exercícios podem ser feitos através de técnicas como o biofeedback, que permite à mulher contrair e relaxar exatamente os músculos que devem ser trabalhados. Outra técnica é a eletroestimulação, através da qual as contrações musculares são feitas com uso de corrente elétrica.
O tratamento também pode ser feito com a colocação de um dispositivo na vagina (pessário) que sustenta a bexiga e mantém o órgão no seu lugar.
Já os casos mais graves de bexiga caída necessitam de tratamento cirúrgico. A bexiga é colocada de volta no lugar e uma malha é inserida para reforçar a região que está mais fraca.
Leia também: Quais os sintomas da bexiga baixa?; Bexiga caída, qual o tratamento?
Para maiores esclarecimentos, consulte o/a ginecologista, urologista ou médico/a de família.
Se você já estiver tomando a pílula regularmente, há algum tempo, ela irá ser eficaz e proteger de uma gravidez após uma relação sexual sem proteção.
Contudo, se você ainda não toma nenhuma pílula, só adianta se o anticoncepcional for a pílula do dia seguinte, ou seja, um contraceptivo de emergência.
Portanto, se você teve uma relação sexual desprotegida e não está tomando regularmente nenhum anticoncepcional, não adianta iniciar a pílula depois da relação, pois ela só começará a fazer efeito após alguns dias.
A maioria das pílulas disponíveis só garantem eficácia na prevenção da gravidez após 1 semana de uso regular e sem esquecimentos, ou outros fatores que possam interferir na eficácia, como uso de medicamentos ou vômitos.
O que você deve fazer se tiver uma relação sexual desprotegida:
Na situação em que se tem uma relação sexual sem proteção e não se usa nenhum método anticoncepcional, o recomendado é tomar a pílula do dia seguinte. Geralmente, a pílula do dia seguinte consiste em 1 ou 2 comprimidos, que são tomados em um ou dois dias, o mais rapidamente possível após a relação sexual.
O limite máximo de tempo para se tomar a pílula do dia seguinte é de até 5 dias após a relação sexual desprotegida, sendo que quanto mais se demora para tomar, maior o risco de gravidez.
Após o uso da pílula seguinte se recomenda iniciar um método contraceptivo definitivo como as pílulas hormonais, que são mais seguras na prevenção de uma gravidez.
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Não. Não estava no período fértil de acordo com as datas descritas, porém, apesar disso, a data era bem próxima, o que não exclui completamente a possibilidade de engravidar. Por isso, se houver atraso na menstruação ou perceber sinais sugestivos de gravidez, procure um ginecologista para avaliação e maiores esclarecimentos.
Como calcular o período fértil?Para calcular seu período fértil, partindo do princípio que seu ciclo menstrual é regular, usamos a data do primeiro dia da sua última menstruação como Dia 1 (D1) e contamos 14 dias, esse é o provável dia mais fértil, dentro de um ciclo de 28 dias. O dia exato do meio do ciclo.
Nesse caso, seria o dia 29 de agosto. Entretanto, o período fértil, consiste no dia do meio do ciclo, mais 3 dias antes e 3 dias depois, portanto, seu período fértil nesse mês, foi do dia 26 de agosto ao dia 01 de setembro.
E isso porque existe uma variação considerada normal entre as mulheres, para que ocorra a ovulação. Existe ainda a possibilidade dos espermatozoides viverem mais dias dentro do organismo da mulher, dependendo da sua vitalidade, alguns podem se manter viáveis por até 5 dias.
Sendo assim, matematicamente o dia 25 não se encontra dentro do seu período fértil, porém como podemos observar, por apenas um dia, o que não confere grande segurança, qualquer alteração hormonal ou confusão de datas pode mudar esse período, uma vez que nosso organismo não é tão exato nas suas relações fisiológicas.
Vale lembrar que no caso de ciclo menstrual irregular, o cálculo não é tão simples, e deve ser calculado com 6 meses consecutivos.
Saiba mais no link: Ciclo menstrual desregulado: Como calcular o período fértil?
O médico ginecologista é o responsável pela avaliação e diagnóstico de alterações no ciclo menstrual. Para maiores esclarecimentos agende uma consulta.
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