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Tomo Cerazette há mais de 1 ano e agora tive sangramento?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sangramentos eventuais podem ocorrer, deve continuar com o anticoncepcional se não quiser engravidar. Os sangramentos irregulares que ocorrem com o uso de contraceptivos como o Cerazette não são prejudiciais e tendem a resolver-se espontaneamente com o decorrer do tempo.

Caso o sangramento irregular persista converse com o seu médico de família ou ginecologista para uma avaliação. Em algumas situações pode ser prescrito anti-inflamatórios não esteroides em curto prazo para um certo alivio dos sangramento irregulares.

Em algumas situações o sangramento persistente pode exigir a mudança do método. Além disso, também devem ser avaliadas outras possíveis causas de sangramento.

Anticoncepcional Cerazette

O Cerazette é um anticoncepcional, composto por um hormônio feminino, o progestágeno desogestrel. Portanto, é uma pílula só de progestágeno. Apresenta uma dose elevado de progestágeno comparativamente a outras pílulas só de progestágenos, por isso, é capaz de inibir a ovulação e ser muito eficaz na prevenção do risco de gravidez.

O anticoncepcional Cerazette é uma pílula que não contém estrógeno, sendo assim pode ser utilizado por mulheres que não podem fazer uso desse hormônio e que estão a amamentar.

Um dos principais efeitos adversos e desvantagens do Cerazette é a presença de sangramento vaginais irregulares, que podem ocorrer durante o seu uso.

Cerazzete e menstruação

O Cerazette pode apresentar diferentes efeitos sobre a menstruação, como:

  • Ausência de menstruação
  • Irregularidade menstrual
  • Sangramento ocasional
  • Sangramento frequente
  • Sangramento prolongado

Todos esses efeitos podem ocorrer quando se faz uso de pílulas só de progestágenos e varia individualmente, por exemplo, algumas mulheres podem deixar de apresentar qualquer tipo de sangramento, já outras podem notar que passou a apresentar mais dias de sangramento. Geralmente, com o decorrer do uso a irregularidade no padrão de sangramento tende a cessar.

Para mais informações sobre o Cerazette consulte o seu ginecologista ou médico de família.

Pessoa com epilepsia pode ter gravidez normal?
Dr. Ivan Ferreira
Dr. Ivan Ferreira
Médico

A pessoa com epilepsia pode ter gravidez normal desde que tenha a doença e suas crises controladas com medicação adequada à essa fase.

Ela pode ter uma gravidez e parto normais, embora esta, seja considerada uma gravidez de alto risco. Assim, é aconselhável que a gravidez seja planejada pelo menos um ano antes para que o médico faça um ajuste da dose e da medicação a ser usada.

As medicações usadas para controle das crises convulsivas podem causar malformações no feto, por isso a medicação escolhida tem um papel muito importante no sucesso da gravidez, tanto em relação ao controle das crises da mãe quanto em relação à evitar danos ao bebê. O uso de ácido fólico antes da mulher ficar grávida é orientado como forma de prevenção às malformações.

A mulher grávida com epilepsia deverá ter seu parto realizado em serviço especializado em gestação de alto risco. A amamentação poderá ser realizada com a orientação do médico obstetra ou do neurologista conforme os medicamentos que estão sendo usados para o tratamento da epilepsia.

O neurologista e o obstetra são os médicos indicados para orientar a mulher portadora de epilepsia que quer engravidar ou que já está grávida.

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Endometrioma tem cura? Qual o tratamento?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sim, endometrioma tem cura e o tratamento pode ser feito com medicamentos ou cirurgia, dependendo do tamanho do cisto, dos sintomas apresentados e da gravidade da doença.

Em geral, endometriomas com menos de 3 cm que não causam sintomas não necessitam de tratamento específico, apenas acompanhamento médico.

Já o tratamento cirúrgico está indicado para endometriomas com mais de 4 cm, pois frequentemente voltam a aparecer após o tratamento medicamentoso.

O tratamento dos endometriomas visa aliviar as cólicas menstruais, a dor pélvica e tratar a infertilidade provocada pela doença.

Como é o tratamento medicamentoso do endometrioma?

Os medicamentos usados para tratar o endometrioma bloqueiam a função ovariana, podendo reduzir drasticamente a produção do hormônio estrógeno. Porém, a medicação pode facilitar a cirurgia, reduzindo o fluxo sanguíneo na pelve, o tamanho do cisto e os processos inflamatórios pós-operatórios.

Dentre os medicamentos usados está o hormônio GnRH(Hormônio Regulador das Gonadotrofinas), capaz de reduzir o tamanho do endometrioma em cerca de 50%.

Como é o tratamento cirúrgico do endometrioma?

A cirurgia é feita por laparoscopia, através de cistectomia (remoção cirúrgica do cisto) ou vaporização(pulverização do cisto com laser).

Uma das consequências da cirurgia é que a remoção do endometrioma pode diminuir a resposta do ovário quando é feito tratamento para engravidar. Embora ainda haja controversa nos estudos se essa diminuição ovárica pode interferir na fertilidade.

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Isso ocorre porque a cápsula que envolve o cisto é formada por tecido ovariano, que acaba sendo retirado durante a cistectomia.

O endometrioma pode voltar após a cirurgia?

Sim. Técnicas cirúrgicas que preservam a cápsula, como a vaporização, aumentam as chances do cisto voltar.

Nos casos mais avançados, as recidivas são frequentes e ocorrem principalmente devido a focos profundos de endometriose no ovário, que não foram vistos no momento da cirurgia.

Apesar do risco de recidiva, a cirurgia é a única forma de curar definitivamente o endometrioma.

O médico ginecologista é o responsável pelo tratamento do endometrioma.

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Como tomar a vacina contra HPV?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A vacina contra HPV é oferecida gratuitamente nos postos de Unidades de Saúde do SUS, através do programa de vacinação adotado pelo Ministério da Saúde/Brasil.

Atualmente, e desde 2016, após diversos estudos e verificações, ficou determinado que são necessárias apenas 2 doses da vacina contra o HPV para completar o esquema de vacinação contra o vírus (0 e 6 meses):

  • 1ª dose;
  • 2ª dose: após 6 meses.

Foram também ampliados os critérios para vacinação, com a inclusão dos meninos, aumento da faixa etária para as meninas e ainda a entrada de grupos prioritários, o que tem trazido resultados bastante satisfatórios.

Portanto, os grupos contemplados para a vacinação desde a última atualização em 2017 são:

  • Meninas entre os 9 e os 14 anos de idade;
  • Meninos entre os 11 e os 14 anos de idade;
  • Homens e ou mulheres entre os 9 e os 26 anos de idade, portadores de HIV/Aids;
  • Pessoas que sofreram transplantes de órgãos e
  • Pacientes oncológicos.

Pessoas que não estejam na lista de vacinação gratuita pelo Ministério da Saúde, que estejam na faixa etária estipulada, 9 aos 26 anos de idade, e que queiram tomar a vacina contra o HPV, devem recorrer às clínicas particulares para avaliação e se houver ainda indicação, poderão fazer por conta própria.

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Como faço para tomar a vacina contra o HPV pelo SUS?

Para receber gratuitamente a vacina contra o vírus HPV, basta comparecer a uma Unidade de Saúde do SUS e apresentar o cartão de vacinação e um documento de identificação.

Lembrando que o SUS só disponibiliza a vacina para as pessoas citadas acima.

O Ministério da Saúde escolheu essa faixa etária porque a vacina é muito mais eficaz se for administrada nessa idade, uma vez que grande parte dessa população, especialmente as meninas, ainda não foi exposta ao vírus HPV através de relações sexuais.

O resultado é uma produção de anticorpos 10 vezes maior do que a resposta natural do organismo, observada em mulheres que já foram infectadas pelo HPV.

Entretanto, esses critérios vendo sendo reavaliados constantemente.

É necessário fazer o diagnóstico do HPV ou ir ao médico antes de tomar a vacina?

Não. Os testes para detectar o HPV não são exigidos para poder tomar a vacina. Também não é necessário passar por uma consulta médica para receber a vacina contra HPV.

Existem quantos tipos de vacina contra HPV?

Existem 2 tipos de vacina contra o vírus HPV:

  • Bivalente (nome comercial Cervarix), da empresa GlaxoSmithKline:

    • Protege contra os tipos de HPV 16 e 18;
    • Indicada para mulheres com mais de 9 anos de idade;
    • Administrada em 3 doses (0, 1 mês e 6 meses);
  • Quadrivalente (produzida pelo Instituto Butantan):
    • Confere imunidade contra os tipos de HPV 6, 11, 16 e 18;
    • Indicada para homens e mulheres entre os 9 e 26 anos;
    • Administrada em 3 doses (0, 2 meses e 6 meses);
    • É a vacina contra HPV utilizada pelo Ministério da Saúde.
A vacina contra HPV provoca algum efeito colateral?

Os efeitos colaterais mais comuns, quando acontecem, são:

  • Mal-estar geral, parecido com uma gripe;
  • Dor fraca ou moderada no local da injeção.
Quem não pode tomar a vacina contra o HPV? Existem contraindicações?

A vacina contra HPV não deve ser tomada em casos de:

  • Sintomas e sinais de gripe, resfriado ou quadros febris;
  • Casos de hipersensibilidade ao princípio ativo ou qualquer outra substância presente na vacina, assim como hipersensibilidade a leveduras;
  • Reações ou Sintomas que indicam hipersensibilidade grave após tomar a primeira dose da vacina;
  • História pregressa de doenças neurológicas (crises convulsivas ou Síndrome de Guillain Barré), é necessário que passe primeiro por uma consulta médica para avaliação;
  • Gravidez (se a mulher engravidar após ter recebido alguma dose da vacina, as doses restantes deverão ser tomadas apenas depois do parto).

Leia também: Quem tem HPV pode engravidar?

É importante lembrar que mulheres que estão amamentando podem tomar a vacina contra HPV.

Para maiores esclarecimentos sobre a vacinação contra o vírus HPV, fale com o seu médico de família, ginecologista (mulheres) ou urologista (homens).

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Fiz uma pausa do anticoncepcional menor, e agora?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Não se preocupe, se já retornou o anticoncepcional basta continuar como de costume, e na próxima pausa faça os 7 dias, conforme o recomendado.

Lembrando que existem anticoncepcionais que recomendam pausa de 7 dias e outros que deve manter a medicação de forma contínua. Siga sempre as orientações do seu médico.

Mas nesse caso que retornou dois dias antes não se preocupe, porque a eficácia da medicação está mantida, você continua protegida pelo anticoncepcional, não tem risco de engravidar por ter adiantado o remédio, desde que faça o uso correto, de 01 comprimido todos os dias, no mesmo horário, sem esquecimentos. O atraso sim, dependendo de quanto tempo, pode reduzir a ação da medicação.

O que pode acontecer é sentir algum efeito colateral, como enjoo, náuseas e tontura nos primeiros dias, devido a ação do hormônio, mas não é um efeito comum. Em geral, o organismo já está habituado, por isso não apresenta qualquer alteração ou sintoma.

Leia também: Dúvidas sobre anticoncepcional

Vale lembrar que o anticoncepcional só protege a mulher quanto ao risco de gravidez, mas continua exposta ao risco de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), como a gonorreia, HIV, sífilis e outras. A única maneira de se proteger quanto às DSTs é com uso de contraceptivos de barreira, como a camisinha.

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Para maiores esclarecimentos procure seu médico ginecologista.

Como é o tratamento para hiperplasia endometrial?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O tratamento para hiperplasia endometrial depende do tipo de hiperplasia e da gravidade do caso. Pode incluir curetagem do tecido endometrial, uso de medicamentos hormonais com progesterona ou ainda histerectomia (remoção cirúrgica do útero).

O objetivo do tratamento da hiperplasia endometrial tem dois objetivos: controlar a hemorragia e prevenir a evolução da hiperplasia para câncer.

O tratamento medicamentoso é feito principalmente com progestágenos sintéticos como o levonorgestrel. O medicamento diminui a espessura do endométrio, ativando os receptores de progesterona e reduzindo os receptores de estrógeno.

Hiperplasia endometrial sem atipia

Mulheres que ainda não passaram pela menopausa e que apresentam hiperplasia endometrial sem atipia podem ser tratadas com baixas doses de progestágenos.

Quando a mulher pretende engravidar, pode-se optar pela indução da ovulação, que irá estimular a libertação de progestágenos endógenos.

Se a biópsia não revelar atipia, é indicado um tratamento de manutenção com acompanhamento a cada 6 ou 12 meses.

Hiperplasia endometrial com atipia

Já as mulheres em idade fértil com hiperplasia endometrial com atipia devem ser tratadas com altas doses de medicamentos e após o tratamento é feita uma nova biópsia do endométrio.

Se as atipias ainda estiverem presentes, a dose de progestágenos deve ser aumentada. Caso a mulher não pretenda engravidar, a remoção cirúrgica do útero (histerectomia) deve ser considerada.

Após a menopausa, o tratamento da hiperplasia endometrial com atipia é cirúrgico, com histerectomia.

O médico ginecologista é o especialista responsável pelo tratamento da hiperplasia endometrial.

Saiba mais em: 

O que é hiperplasia endometrial? Quais são os sintomas?

Pólipo endometrial causa dor? Quais são os sintomas?

4 coisas que precisa saber sobre a Vasectomia
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A vasectomia é uma cirurgia realizada para deixar o homem estéril, através da interrupção do canal que leva os espermatozoides do testículo para o pênis. Trata-se de um procedimento muito simples, realizado com anestesia local e com tempo de duração de aproximadamente 20 minutos.

Após um tempo, as células que produzem os espermatozoides entram em hibernação e eles deixam de ser produzidos. Os espermatozoides acumulados são absorvidos e a produção só será retomada se houver reversão da vasectomia, dependendo também do tempo que as células ficaram latentes.

A vasectomia é indicada para homens acima de 25 anos ou que tenham pelo menos 2 filhos vivos, ou ainda nos casos em que a gravidez poderá gerar risco de vida para mulher.

1. De que forma é feita a cirurgia de vasectomia?

Primeiramente é realizada uma anestesia na região atrás do escroto, onde será feito um pequeno corte na pele.

O médico então irá localizar o ducto deferente, que são pequenos canais por onde percorrem os espermatozoides, e cortá-los. Assim impede o percurso dos espermatozoides pelo canal da urina (uretra).

Por fim, a pele é fechada com um ponto e é feito um curativo.

O procedimento é rápido e indolor. O paciente é liberado para voltar para casa logo a seguir ao procedimento.

2. Vasectomia é reversível?

A vasectomia pode ser reversível, mas o sucesso da cirurgia de reversão depende de cada caso e pode variar muito. Por exemplo, as chances de sucesso com a reversão num homem que fez vasectomia há mais de 5 anos são bem menores do que se ele tivesse feito a cirurgia há 2 anos.

Um outro ponto que é importante destacar é que a cirurgia de reversão é muito mais delicada que a vasectomia. O melhor é pensar na vasectomia como um método anticoncepcional irreversível, que deve ser usado se o homem estiver psicologicamente preparado para isso.

3. Pode falhar ou há risco de engravidar após a vasectomia?

Sim, pois podem estar espermatozoides vivos nas porções do canal que permaneceram intactas após a vasectomia. Enquanto esses espermatozoides não forem eliminados por ejaculação, existe o risco da mulher engravidar.

Para garantir que não há risco de gravidez, deve-se fazer um exame de espermograma para confirmar a presença de espermatozoides na ejaculação. Se o exame não detectar espermatozoides, a parceira já não irá engravidar.

4. Como é o pós-operatório da vasectomia?

Após a vasectomia, pode haver dor, desconforto e sensação de peso nos testículos, além de desconforto na região das virilhas. A recomendação é de repouso por 2 dias.

Em casa, é indicada a aplicação de gelo ou compressa fria no local durante 20 minutos, a cada 2 horas, para aliviar a dor e o inchaço.

Em caso de inchaço e formação de hematoma no saco escrotal, febre e calafrios, o médico deve ser informado.

Lembrando que para não haver risco de gravidez, é necessário que os canais não tenham espermatozoides vivos no seu interior. Para isso, é necessário aguardar 2 meses ou ter cerca de 20 ejaculações.

A confirmação de que o homem está definitivamente estéril é feita através do exame de espermograma.

A recuperação da vasectomia costuma evoluir sem complicações.

É válido ressaltar que a vasectomia não causa impotência ou outras disfunções sexuais.

O urologista é o médico que realiza a cirurgia de vasectomia e que pode esclarecer as dúvidas quanto ao procedimento.

Vasectomia é reversível?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim. A vasectomia é reversível. A cirurgia de reversão da vasectomia pode ser realizada com sucesso, mesmo que a vasectomia já tenha sido feita há mais de 10 anos. Sabendo que quanto mais tempo houver de vasectomia, menor será a chance de ser efetiva quanto a uma futura gravidez natural.

O sucesso da cirurgia de reversão da vasectomia está relacionado com diversos fatores, tais como: tempo da vasectomia, técnica cirúrgica e vitalidade dos espermatozoides.

Quais as chances de engravidar após a reversão da vasectomia?

Nos casos de reversão com até 10 anos de vasectomia, as taxas de gravidez chegam a mais de 70%. Em indivíduos com mais de 10 anos de vasectomia, a taxa de gravidez é próxima de 44%.

O fator principal é a idade do homem e da mulher, além do potencial fértil da companheira.

Em mulheres de até 30 anos de idade, a reversão produz cerca de 64% de gravidez. Mulheres com idade entre 30 e 35 anos, 49%. Já a partir de 36 anos, a taxa cai para 30 a 40%.

Assim, a avaliação da reserva ovariana (com hormônios e ultrassonografia transvaginal) e do potencial e funcionamento das trompas, são de fundamental importância antes da decisão de reverter ou não a vasectomia.

Como é feita a cirurgia de reversão da vasectomia?

A reversão da vasectomia é feita através da religação entre as partes do canal deferente que foram interrompidas. O canal deferente é o caminho por onde passa os espermatozoides provenientes dos testículos.

À medida que o tempo passa, entretanto, o local pode evoluir com fibroses, durante sua cicatrização, levando a formação de barreiras, obstruções, não no lugar em que foi feita a ligadura, mas abaixo desse ponto, o que complica a cirurgia e os resultados esperados no pós operatório.

Se houver positividade para retorno do fluxo, sem a presença de espermatozoides nos exames, pode ser tentada outra técnica cirúrgica, religando os ductos em um ponto mais próximo à fibrose, promovendo uma conexão, por excluir a área obstruída.

As complicações após a reversão da vasectomia são muito baixas. Quando ocorrem, as mais frequentes são os hematomas e as infecções.

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Já fui operada de apendicite, posso engravidar?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim. A mulher que já fez cirurgia de apendicite pode engravidar normalmente.

A cirurgia para retirada do apêndice inflamado e/ou infectado não interfere na fertilidade da mulher e não apresenta riscos à gravidez.

O apêndice é um órgão localizado no início do intestino grosso. Quando ele está inflamado ou infectado, é indicada realização de cirurgia para sua retirada devido ao risco de ruptura. A cirurgia pode ser feita por diferentes técnicas, porém, nenhuma delas influenciará na possibilidade da mulher engravidar no futuro.

A mulher que pretende engravidar deve se preparar devidamente para garantir uma vida saudável para si e para seu/sua bebê. Nesses cuidados inclui, por exemplo, o uso de ácido fólico para prevenir defeitos de formação do tubo neural. Procure o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para uma consulta pré-concepcional.

É possível engravidar tendo cisto de Naboth?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim, é possível engravidar tendo cisto de Naboth

O cisto de Naboth não constitui nenhuma dificuldade para a mulher que deseja engravidar.

cisto de Naboth é um pequeno cisto que se forma na superfície do colo do útero pela obstrução das glândulas de Naboth ali localizadas. Eles constituem uma condição benigna e podem desaparecer espontaneamente.

Em geral, após 12 meses consecutivos de tentativa de engravidar sem êxito, a mulher juntamente com seu companheiro devem realizar uma consulta com médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista para uma avaliação da fertilidade do casal.

Leia também:

O que é cisto de Naboth?

 Qual o tratamento para cisto de Naboth?

Há problema em parar e voltar a tomar o anticoncepcional?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

O único risco que você corre é engravidar antes da hora que você gostaria.

Injeção para não engravidar aborta?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Não. O anticoncepcional injetável não é capaz de provocar aborto.

Os anticoncepcionais injetáveis agem mantendo os hormônios estáveis no sangue, o que impede que ocorra a ovulação e consequentemente a gestação, contudo essa medicação não tem ação após a fecundação e início do desenvolvimento do embrião, portanto não causa aborto.

Este método contraceptivo é bastante eficaz, atingindo mais de 99% de proteção quanto a gestação não planejada, embora apresente alguns efeitos colaterais que devem ser avaliados junto ao seu médico assistente.

Além de contraceptivo, os anticoncepcionais injetáveis podem ser indicados para outras situações como: tratamento do hiperandrogenismo (excesso de hormônio masculino), melhora dos sintomas de tensão pré-menstrual, cólicas menstruais e nos casos de menorragia (aumento excessivo do fluxo menstrual).

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