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É preciso estar em jejum para fazer o exame Gama GT?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim. Para realizar o exame de sangue Gama GT é indicado jejum de pelo menos 4 horas, sendo o mais recomendado um jejum de 8 horas. Atenção especial deve ser feita ao uso de bebida alcoólica. pois essa também pode alterar o resultado do exame e deve ser evitada pelo menos 48 horas antes do exame.

A gama GT é uma enzima produzida pelo fígado e o valor de referência para a normalidade na corrente sanguínea varia de 0 a 30 UI/L. Um valor elevado de gama GT pode indicar doenças do fígado, pâncreas e trato biliar. Também pode estar aumentada em pessoas que usam certas medicações como Fenitoína ou usam bebida alcoólica.

Muitas vezes o exame gama GT é solicitado juntamente com outros exames de sangue, por isso é indicado para a maioria dos exames de sangue um jejum entre 8 e 12 horas para que o resultado possa ser interpretado sem interferências.

Meu esposo fez o exame PSA de rotina e deu 9,18...
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Não. Não existe relação descrita de aumento de PSA pelo uso de antibióticos, entretanto várias outras situações podem prejudicar o exame, vale ressaltar alguns cuidados, como:

  • Não andar de bicicleta ou moto dias antes do exame,
  • Não ter relação um dia antes do exame,
  • Evitar roupas apertadas,
  • Jejum de 4h e
  • Não usar supositório ou realizar exames como colonoscopia nem sondagem vesical 7 dias antes.

Seguindo todos os cuidados e mesmo assim o valor estiver acima de 4,0 ng/ml, alguns serviços optam por: Repetir o exame, após 4 semanas, sobretudo para valor abaixo de 10 ng/ml, em homens sem queixas e sem fatores de risco e/ou iniciar antibioticoterapia como prova terapêutica, ou seja, tratar como se fosse uma prostatite e reavaliam o exame.

No caso de prostatite, os valores reduzem consideravelmente com o tratamento, já na hiperplasia ou câncer não, os valores se mantém ou aumentam. Porém ainda é uma conduta bastante controversa entre os serviços.

Menos frequentemente, ou para casos de alto risco para câncer de próstata, pode ser indicado exame de biópsia guiada, antes mesmo de repetir o exame de sangue. Cabe ao serviço identificar a melhor opção para cada caso.

Leia mais em: Como é feito o exame PSA livre?

Sendo o tumor de próstata um dos principais tipos de câncer no homem, e com grande potencial de cura, recomendamos que retorne o quanto antes ao urologista, para reavaliação clínica e definição da melhor conduta nesse caso.

Qual o valor normal de PSA?

Embora haja discussão quanto ao valor máximo, dentro das sociedades de urologia, os valores de PSA variam com a idade, entre 4,0 e 6,5 ng/ml. Portanto esse valor acima de 9,0, especialmente para homens abaixo dos 50 anos de idade, deve mesmo ser avaliado junto a um urologista, com urgência.

Leia mais em: Quais são os valores de referência do PSA?

Contudo, sabemos que existem outras diversas causas para esse aumento, e que podem ser investigadas por ultrassonografia e biópsia guiada. E lembrar que um câncer de próstata diagnosticado a tempo, tem alta taxa de cura, cura definitiva.

Causas de aumento de PSA

As causas mais comuns para aumento dos níveis séricos de PSA são:

  • Inflamação da próstata (prostatite);
  • Infecção na próstata,
  • Traumatismo (andar de bicicleta ou moto dias antes do exame),
  • Hiperplasia prostática benigna.e
  • Câncer de próstata.

Outras causas possíveis são: Idade, especialmente após os 75 anos; traumas, pós-operatório ou pós toque retal, atividade sexual no dia anterior ao exame, baixos níveis de testosterona, uso de inibidores da 5 α redutase e outras manipulações hormonais, tumores benignos e malignos.

Apesar de todas essas possibilidade de rastreio da doença, cerca de 17% dos homens com câncer de próstata apresentam PSA normal, o que alerta para o exame conjunto de toque retal, a associação dos exames é a forma mais eficaz de diagnosticar precocemente o câncer de próstata.

Pode lhe interessar ainda: Biópsia da próstata: como é feito o procedimento?

Como entender o resultado do exame PSA?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O exame PSA é um exame de sangue que serve para ajudar a diagnosticar e monitorar o câncer de próstata. O antígeno prostático específico (PSA) é uma proteína produzida pelas células da próstata e por isso o exame é solicitado na suspeita de problemas nesse órgão.

O pedido do exame como rastreio para câncer de próstata não é mais bem estabelecido. Alguns grupos indicam apenas para homens de alto risco, com história familiar, por exemplo, e outros indicam de rotina para homens acima de 50 anos.

Essa questão se dá pelo alto índice de procedimentos invasivos considerados "desnecessários", ocasionados pelos resultados alterados de PSA. Procedimentos esses, que oferecem riscos de sequelas para o homem, como disfunção erétil e infertilidade.

O valor de referência do PSA considerado normal é até 4,0 ng/ml. Homens mais velhos costumam ter níveis de PSA um pouco mais altos do que homens jovens. Para homens com até 50 anos de idade, o valor de PSA deve estar abaixo de 2,5 ng/ml.

PSA total e PSA livre

O PSA total indica a quantidade total de antígeno prostático específico que está no sangue. O PSA livre é um exame mais específico indicado na investigação para o câncer de próstata. É indicado quando o exame de PSA total apresenta um resultado com valores entre 2,5 ng/ml e 4 ng/ml, que já é um sinal de alerta para a possível presença do tumor.

Saiba mais em: Quais são os valores de referência do PSA?

PSA alto: o que pode ser?

Um nível de PSA alto pode ser sinal de um câncer de próstata ou outro problema qualquer na próstata, como uma infecção.

Apesar do exame de PSA ser uma ferramenta importante para detectar o câncer de próstata, ele não é infalível, outras condições costumam aumentar essa taxa, como:

  • Hiperplasia benigna da próstata;
  • Infecção da próstata (prostatite);
  • Infecção urinária;
  • Exames recentes na bexiga (cistoscopia) ou na próstata (biópsia);
  • Cateter recentemente colocado na bexiga;
  • Ejaculação recente.

Após avaliar um resultado com o PSA alto, o médico levará em conta a idade, a velocidade do aumento do PSA (quando o homem fez um exame de PSA anteriormente), a presença de um nódulo palpável na próstata durante o exame clínico, presença de fatores de risco e histórico familiar.

Leia também: PSA alterado: quais os sintomas e o que pode ser?

Na suspeita de câncer de próstata, o homem deverá ser submetido a exames complementares, como:

  • Toque retal: neste exame da próstata, é introduzido um dedo enluvado no reto para palpar a próstata;
  • Biópsia: é um procedimento cirúrgico pouco invasivo, no qual o médico coleta uma pequena amostra de células da próstata para ser analisada em laboratório. É indicada se o PSA estiver alto ou se continuar aumentando à medida que o exame é repetido;
  • Novo exame de PSA nos próximos 3 meses (pode ser necessário realizar tratamento para infecção da próstata antes);
  • Exame de PSA livre (quanto menor o valor do resultado desse exame, maior a probabilidade de câncer de próstata).

Outros exames que também podem ser feitos em casos de PSA alto:

  • Exame de urina PCA 3;
  • Exame de urina chamado índice de saúde da próstata (PHI);
  • Ressonância magnética (pode ajudar a determinar se há câncer em uma parte da próstata que seja difícil alcançar com a biópsia).

A biópsia da próstata é o principal exame para confirmar uma suspeita de câncer.

No entanto, para definir o melhor tratamento, deve ser realizada uma avaliação criteriosa da equipe médica em conjunto com o paciente. Uma grande parte dos tipos de câncer de próstata cresce muito lentamente, por isso os sintomas podem levar décadas para aparecer, tornando o tratamento cirúrgico nesses casos, muitas vezes desnecessário.

Existem casos de homens com esse tipo de doença, que vivem uma vida longa e saudável, sem nunca saber que tinham um câncer. Por outro lado, o tratamento pode causar efeitos colaterais graves, como disfunção erétil e incontinência urinária.

Já o tipo de câncer de crescimento rápido, é menos comum, porém mais perigoso, podendo ser fatal. A idade, histórico familiar e outros fatores podem aumentar o risco desse tipo de tumor.

E sabendo que o exame PSA não indica se o câncer de próstata é de crescimento lento ou rápido. Por isso, não existe um consenso quanto ao uso do exame como método diagnóstico do câncer de próstata. Cabe ao médico urologista decidir se o exame PSA é adequado para o paciente.

Como é o preparo para o exame PSA?

Na maioria dos casos, não são necessárias etapas especiais para se preparar para o exame PSA. Porém, é necessário ficar sem ejacular durante os 3 dias anteriores ao exame de sangue, pois a liberação de sêmen pode aumentar os níveis de PSA.

É importante informar ao médico todos os medicamentos que estiver tomando. Alguns medicamentos fazem com que o nível do PSA esteja falsamente baixo.

Quando o exame PSA é indicado?

O exame PSA pode ser indicado se o homem apresentar fatores de risco para câncer de próstata, como:

  • Pai ou irmão com câncer de próstata;
  • Idade, uma vez que o câncer de próstata é mais comum em homens com mais de 50 anos de idade.

O exame PSA também pode ser indicado se o paciente apresentar sintomas de câncer de próstata, como dor ao urinar, micção frequente, dor pélvica ou nas costas, ou se já foi diagnosticado com câncer de próstata.

O resultado do exame PSA deve ser interpretado pelo médico urologista, que levará em consideração a idade, a raça, os medicamentos que o paciente está tomando, além de outros fatores para decidir se o valor do resultado está normal e se serão necessários mais exames.

Estou grávida e meu exame de cmv IgG deu positivo, meu filho pode nascer com problemas?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Exame de Citomegalovírus IgG positivo significa que em algum momento da sua vida já teve a doença. Só é perigoso se for pego durante a gestação.

Quanto tempo depois da primeira vez se faz exame Papanicolau?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

No Brasil, o exame preventivo é recomendado principalmente de acordo com a idade. Atualmente, a recomendação é para mulheres entre 25 e 64 anos e que já iniciaram atividade sexual. O exame deve ser repetido anualmente nos primeiros dois anos, e com resultados normais deve passar para 3 em 3 anos.

A única exceção é para mulheres portadoras do vírus HIV ou imunodeprimidas, as quais precisam repetir anualmente o exame, ou a critério médico.

No entanto, a recomendação não impede que o ginecologista, solicite o exame mais precocemente ou mais vezes, de acordo com a sua avaliação. Trata-se de uma recomendação geral, que deve ser avaliada caso a caso.

Tanto é que as recomendações sofrem alterações constantemente. Atualmente a recomendação mundial e adotada pela maioria dos países, é de iniciar o exame aos 21 anos, com citologia oncótica cérvico-vaginal, sendo repetido a cada 3 anos, ou com co-teste (citologia associado ao teste de DNA-HPV por captura híbrida) a cada 5 anos.

No Brasil, um grupo de São Paulo, em convênio com outros países, já participa de um projeto piloto, aonde avalia a substituição do exame preventivo pelo estudo de teste de DNA-HPV por captura híbrida. Mas ainda no Brasil, se mantém a recomendação do exame regularmente, conforme descrito acima, visto que é a medida comprovadamente mais efetiva contra o câncer de colo de útero, até o momento.

Como é feito o exame?

O exame é simples, rápido e não causa dor. Algumas mulheres queixam de incômodo, mas que não duram muito tempo. O médico passa uma "escovinha" especial no colo do útero e transfere para os recipientes adequados, depois para a lâmina de vidro, aonde será analisado.

Leia mais sobre o assunto em: Como é feito o exame preventivo feminino?

Cuidados antes do exame

Os cuidados e orientações antes da realização do exame, são fundamentais para garantir um resultado fidedigno, por isso siga todas as recomendações. São elas:

  • Não pode manter relações sexuais no dia anterior ao exame (mesmo com camisinha);
  • Evitar o uso de duchas higiênicas, dias antes do exame;
  • Evitar medicamentos vaginais e anticoncepcionais locais nas 48 horas antes do exame;
  • Não pode estar menstruada;
  • Evitar roupas apertadas no dia anterior.

Mulheres grávidas também podem realizar o exame, sem riscos para sua saúde ou a do bebê.

Vacina contra HPV

Vale ressaltar que o Ministério da Saúde implementou no calendário vacinal, desde 2014, a vacina contra o HPV, principal fator de risco para câncer de colo de útero, para todas as meninas entre 9 e 14 anos, com objetivo de erradicar o vírus, portanto, é importante que a população se informe sobre a vacina e procure manter seu calendário vacinal e dos seus filhos, atualizado.

A vacina que foi estendida mais recentemente para meninos, de 11 a 14 anos. Ela protege contra os tipos 16 e 18 do HPV, responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero.

A vacina e a realização do exame preventivo se complementam no cuidado com a saúde da mulher.

O exame preventivo pode ser feito gratuitamente nas Unidades de Saúde da Família (USF) e nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) pelos profissionais de saúde da Medicina e Enfermagem.

Fazer endoscopia dói?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Não, fazer endoscopia não dói. A pessoa pode sentir incômodo, mas não dor.

Para evitar dores e incômodos, são aplicados produtos anestésicos na área da garganta por onde passa o endoscópio, e na maioria dos serviços atualmente é preferível além dos anestésicos locais, a administração de medicamentos sedativos, para que o paciente se sinta mais confortável durante o procedimento. Portanto, a pessoa dorme durante todo o exame e não sente nada.

Após o exame, há um período de recuperação de até meia hora. A garganta pode estar anestesiada devido aos medicamentos usados no procedimento, mas gradualmente a sensibilidade vai voltando ao normal.

Há casos em que é necessário administrar oxigênio ao paciente durante a endoscopia. Nessas situações, pode haver espirros e congestão nasal após o exame.

Embora a dor não seja um efeito adverso da endoscopia, alguns sinais e sintomas podem indicar complicações, tais como mal-estar, náuseas, vômitos ou sangramentos. Na presença dessas manifestações, o médico responsável pelo exame ou o setor de endoscopia do hospital deve ser contactado com urgência.

Como é feita a endoscopia?

A endoscopia é feita através de um aparelho (endoscópio) formado por um tubo flexível de aproximadamente 1 metro de comprimento e 1 centímetro diâmetro, com uma microcâmera instalada na sua extremidade.

Endoscópio

A microcâmera emite imagens do interior do tubo digestivo para um monitor, permitindo ao médico detectar e tratar doenças no esôfago, no estômago e na porção inicial do intestino.

O preparo para a endoscopia começa com um jejum de pelo menos 8 horas. Caso o paciente esteja utilizando algum medicamento de uso contínuo ou for alérgico a alguma substância, o médico deverá ser informado. 

Durante o procedimento, a pessoa fica deitada de lado, sobre o lado esquerdo do corpo, recebe medicação sedativa por via venosa, e spray de anestésicos na garganta. A seguir, coloca-se um bocal de plástico entre os dentes da pessoa e instala-se um cateter de oxigênio no nariz.

O endoscópio é então introduzido através desse bocal de plástico, e as imagens são então transmitidas pela câmera para um monitor aonde o médico consegue avaliar o sistema digestivo alto da pessoa. O exame de endoscopia dura, em média, de 5 a 10 minutos. 

Depois da endoscopia não é permitido dirigir e a pessoa deve seguir as orientações de uma alimentação mais leve.  

O médico responsável pela realização da endoscopia é o gastroenterologista.

Estou grávida de 20 semanas e meu exame de toxoplasmose deu IgG superior a 650, IgM 12 e avidez alta. Estou infectada?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Não há uma diferença significativa nesses valores. Os exames mostram que você já teve toxoplasmose, antes da gravidez.

A toxoplasmose é uma doença causada pelo protozoário Toxoplasma Gondi, na grande maioria dos casos é uma doença pouco sintomática que passa despercebida e resolve-se espontaneamente, no entanto, pode tornar-se uma doença grave se acometer pessoas imunossuprimidas ou gestantes.

Quais são os riscos da toxoplasmose na gravidez?

Nas gestantes a toxoplasmose pode aumentar o risco de complicações como aborto, parto prematuro, presença de mal formações fetais, baixo peso ao nascer da criança, ou mesmo, morte fetal.

Crianças que foram infectadas durante a gestação podem apresentar diferentes complicações que podem aparecer logo ao nascimento ou se manifestarem depois de alguns meses, como:

  • Coriorretinite e outras lesões oculares;
  • Calcificações intracranianas;
  • Hidrocefalia;
  • Surdez;
  • Atraso no desenvolvimento mental;
  • Epilepsia;
  • Lesões dermatológicas;
  • Linfadenopatia generalizada.
Como entender o exame de toxoplasmose na gravidez?

O rastreio da infecção por toxoplasmose está indicada em todas as gestantes pela menos uma vez no inicio da gravidez, se o exame mostrar que a gravida já está imune a doença não precisa ser repetido, caso contrário, quando a mãe é suscetível a infecção deve-se repetir o exame trimestralmente.

O exame realizado é a sorologia que detecta anticorpos igG e IgM. O IgM é o anticorpo que surge na infecção aguda, portanto se ele se apresentar positivo significa que a pessoa está com toxoplasmose aguda. Já o IgG é o anticorpo que aparece depois de algumas semanas, portanto, quando está positivo indica que a pessoa já se infectou e já se tornou imune a doença.

Mulheres que apresentam o IgG positivo e IgM negativo não precisam se preocupar, pois já entraram em contacto com o toxoplasma anteriormente e não tem chance de nova infecção.

Já mulheres que apresentam IgG e IgM negativos estão propensas a contraírem o toxoplasma durante a gestação, é o grupo de mulheres que precisa tomar algumas medidas de precaução para se prevenirem da infecção.

Como se prevenir da toxoplasmose durante a gravidez?

Durante a gravidez as seguintes medidas de prevenção estão indicadas:

  • Não comer carne mal passada ou crua;
  • Lavar as mãos após o preparo de carne crua ou após manusear alimentos crus;
  • Evitar levar as mãos aos olhos ou à boca quando se prepara a carne;
  • Lavar e higienizar bem todos os vegetais e frutas;
  • Lavar sempre as mãos após o manuseamento de qualquer alimento cru;
  • Consumir apenas água potável;
  • Evitar o consumo de produtos lácteos que não foram pasteurizados;
  • Lavar as mãos após entrar em contato com terra ou areia;
  • Ao manusear terra em jardins usar luvas;
  • Se tiver gatos em casa: mantenha limpa a caixinha de areia dos gatos, se for fazer essa limpeza use luvas e lave as mão após qualquer contato com a caixinha. Não dê carne aos gatos, alimente-os apenas com ração. Não deixe o gato sair de casa para que ele não contraia a doença.

Para mais informações sobre a toxoplasmose na gestação consulte o seu médico de família ou obstetra.

Fiz um exame das mamas e deu... Estou com câncer?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Segundo este exame você não tem câncer de mama. Foram encontradas alterações benignas na mama que não sugerem câncer. É importante levar o exame ao médico que o solicitou, que poderá avaliá-la dentro do seu contexto clínico.

Como entender o laudo da mamografia?

O exame de mamografia pode encontrar nódulos ou alterações sugestivos ou não de malignidade, ou seja, alterações benignas ou malignas. De modo a melhor agrupar essas alterações usa-se o sistema BIRADS de classificação do resultado. Essa classificação vai de 0 a 6 e mostra as alterações que foram encontradas no exame pelo radiologista.

  • BIRADS 0: o resultado do exame não permite conclusões, geralmente é necessário complementar a mamografia com outros exames, como ultrassom.
  • BIRADS 1: Não foi encontrada nenhuma alteração no exame, portanto, o resultado é de normalidade.
  • BIRADS 2: Foram encontradas alterações, mas todas benignas, resultado também pode ser considerado normal.
  • BIRADS 3: Foram encontradas alterações provavelmente benignas, mas é necessário um acompanhamento mais próximo, o médico pode indicar repetir o exame em 6 meses.
  • BIRADS 4: Foram encontradas alterações com suspeita de malignidade. Nessa situação está indicada biópsia para esclarecimento do diagnóstico.
  • BIRADS 5: Alterações com alta suspeita de malignidade, é essencial a realização de uma biópsia para investigação.
  • BIRADS 6: É o resultado em pacientes que já apresentam câncer de mama e necessitam fazer mamografia para acompanhamento.

É válido lembrar que todo e qualquer exame deve ser interpretado pelo médico que o solicitou que irá levar em consideração outros fatores clínicos para o correto diagnóstico.

Quais são as alterações benignas mais frequentes da mama?

A mama pode apresentar diferente alterações estruturais benignas no decorrer da vida das mulheres. As mais frequentes são os fibroadenomas, cistos, papiloma intraductal e tumor filoide.

Fibroadenomas

Os fibroadenomas são as lesões de causas benignas mais frequentes na mama. Geralmente é um nódulo móvel, de consistência elástica, com bordas regulares e lisas, é pouco ou não doloroso. Costumam crescer um pouco mais na gestação. Também oscilam de tamanho conforme o ciclo menstrual.

Cistos

Os cistos são nódulos regulares e amolecidos por conterem líquido dentro. Podem causar dor se crescerem rapidamente ou atingirem grandes proporções. Além disso, podem crescer ou desaparecer espontaneamente.

Papiloma intraductal

O papiloma intraductal é uma alteração benigna dos ductos subareolares da mama, o seu principal sintoma é a saída de secreção mamilar sanguinolenta.

Tumor filoide

São tumores móveis, lobulados e indolores, apresentam semelhanças com os fibroadenomas, mas o seu crescimento é mais rápido e costumam ser maiores. São tumores mais raros.

Na presença de nódulos mamários ou outras alterações da mama consulte sempre o seu médico de família ou ginecologista.

Qual exame fazer para saber se o homem é estéril?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Espermograma é o primeiro e o mais importante exame a ser feito na avaliação do homem infértil. Além disso, a avaliação da infertilidade abrange uma história clínica aprofundada e exame físico.

A depender do resultado também podem ser necessários outros exames. O exame de urina não serve para diagnosticar infertilidade ou a sua causa.

O que aumenta o risco de infertilidade no homem?

Diferentes condições podem ser fatores de risco para problemas de fertilidade. Por isso, durante a consulta o médico busca compreender quais desses fatores podem estar envolvidos e contribuir com a infertilidade. Entre esses fatores de risco destacam-se:

  • Antecedentes de quimioterapia;
  • Antecedentes de cirurgias testiculares;
  • Tabagismo;
  • Alcoolismo;
  • Consumo de drogas de abuso;
  • Uso de certos tipos de medicamentos (cimetidina, sulfassalazina, entre outros)
  • Casos de infertilidade na família.

Além disso, o médico também avalia a função eréctil e ejaculatória para detectar possíveis problemas que podem prejudicar a fertilidade.

O que é o espermograma?

O espermograma é um exame que avalia a quantidade e a qualidade do esperma, assim é possível avaliar a funcionalidade testicular. Quando o espermograma está normal, praticamente descarta-se a infertilidade masculina.

Caso o espermograma apresente alterações é necessário aprofundar a investigação médica. Podem ser necessário exames de avaliação hormonal, ultrassom ou avaliação genética, a depender da suspeita clínica. Mais raramente pode ser necessário realizar uma biópsia testicular para melhor avaliação.

No entanto, em cerca de 40% dos casos de alterações espermáticas não são encontradas as causas subjacentes que sejam detectáveis.

Leia também: Como é feito o espermograma?

Qual o tratamento para infertilidade masculina?

O tratamento da infertilidade masculina dependerá da causa encontrada e poderá incluir desde mudanças de hábitos, suspensão de medicamentos, reposição hormonal ou procedimentos cirúrgicos.

Para aqueles homens que apresentam alterações espermáticas, mas não foi encontrada uma causa, pode-se recorrer a técnicas de reprodução assistida, como inseminação artificial ou fertilização in vitro.

Na suspeita de infertilidade masculina procure um médico de família ou clínico geral para uma avaliação inicial. Em algumas situações pode ser necessário também a avaliação e acompanhamento por um médico urologista.

Também pode lhe interessar:

Entendendo os resultados do espermograma

Qual o normal para homens no exame de gama gt?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O valor normal de gama gt para homens varia entre 7 e 60 U/L.

Os valores de referência podem variar um pouco entre os laboratórios, métodos de análise e serviços, porém não ultrapassam 73 U/L como valor normal máximo.

Exame de GGT (gama GT ou gama glutamil transferase)

A Gama-GT é uma enzima encontrada em diversos órgãos como no pâncreas, rins, baço, coração, cérebro, sobretudo no fígado e vesícula biliar, portanto qualquer alteração nessa enzima, sugere uma desordem em um desses órgãos.

Como por exemplo, casos de alcoolismo, esteatose hepática, cirrose, pancreatite, cálculo biliar ou câncer no fígado, certamente levarão ao aumento da enzima no decorrer da doença.

A gama gt também é utilizada para avaliar a resposta no tratamento da abstinência alcoólica, pois reduz seus níveis consideravelmente, quando o paciente realmente se mantém em abstinência, sendo um marcador de boa resposta.

Qual a indicação para fazer o exame de gama GT?

O exame de GGT frequentemente é solicitado na pesquisa de doenças hepática, biliares e pancreáticas, mas pode ser solicitado também em exames de rotina. As indicações mais comuns são as suspeitas de:

  • Alcoolismo
  • Colelitíase (cálculo na vesícula biliar)
  • Pancreatite
  • Câncer de fígado ou pancreático

Os pedidos de gama GT costumam ser feitos em conjunto com a dosagem de outras enzimas, como a TGO (transaminase glutâmico oxalacética) e a TGP (transaminase glutâmico-pirúvica). Enzimas que auxiliam no diagnóstico de doenças hepato-biliares.

Saiba mais: O que é TGO e TGP?

Portanto, visto que a enzima GGT está presente em diversos órgãos e se altera por diferentes causas, sua maior importância clínica será na avaliação conjunta com outros exames.

Cabe ao médico analisar esse e demais resultados, além das queixas e exame médico, para definir e planejar uma conduta adequada a cada caso.

Para mais esclarecimentos, procure o médico clínico geral ou gastroenterologista.

Pode lhe interessar também: Para que serve o exame Gama GT?

Para que serve o exame de FSH?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O exame de análise do FSH (hormônio folicular estimulante) é utilizado para diversas investigações, especialmente na dificuldade para engravidar e desenvolvimento anormal da puberdade.

Principais indicações do exame de FSH Nas Mulheres, serve para:
  • Investigar causas de infertilidade;
  • Investigar problemas relacionados a ciclos menstruais irregulares;
  • Pesquisar doenças na hipófise ou
  • Avaliar a função dos ovários.
Nos Homens, serve para:
  • Avaliar causas para uma contagem baixa de espermatozoides;
  • Avaliar função dos testículos, e se existe dificuldade de produzir hormônios sexuais masculinos (hipogonadismo ou insuficiência gonadal).
Nas Crianças, serve para:
  • Avaliar situações de desenvolvimento anormal, como puberdade precoce ou puberdade tardia. As taxas alteradas desse hormônio pode ser uma das causas.
O que é o FSH?

O FSH é um hormônio produzido pela hipófise, que significa hormônio foliculotrófico ou folículo-estimulante.

O principal papel do FSH é regular as funções das gônadas masculinas e femininas, os testículos e os ovários. São eles que produzem os hormônios masculinos e femininos, responsáveis por originar a puberdade, com as suas características sexuais específicas.

Na puberdade acontece o desenvolvimento do corpo, distribuição dos pelos, mudança do tom de voz nos meninos, aumento dos seios nas meninas, entre outras características, que dependem da ação desses hormônios.

Uma produção reduzida ou exagerada, pode causar problemas de saúde, por vezes, bastante preocupantes.

Além das características sexuais secundárias, o FSH é responsável por estimular os ovários, para produção de óvulos; e os testículos, na produção de espermatozoides, representando papel fundamental na reprodução humana.

Exames FSH e LH

Esse conjunto de funções também é responsabilidade do hormônio luteinizante, ou LH. Hormônio produzido pela hipófise, assim como o FSH e juntos, mantém esse equilíbrio de estímulo e inibição nas gônodas.

Por isso são exames solicitados, na maioria das vezes, ao mesmo tempo, com a finalidade de investigar causas de infertilidade e alterações no desenvolvimento da puberdade.

Para mais esclarecimentos sobre o assunto, agende uma consulta com médico(a) da família, endocrinologista, ginecologista (mulheres) ou urologista (homens).

Saiba mais:

Câncer de ovário aparece no exame ultrassom ou só no exame de CA125?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O diagnóstico de câncer de ovário não se baseia apenas nesses dois exames. Mas dentre eles o que tem maior sensibilidade, ou seja, mais chance de encontrar o câncer, sem dúvida é o Ultrassom.

O câncer de ovário é um tipo de câncer felizmente pouco comum, porém de difícil diagnóstico, apesar da evolução dos exames e da pesquisa médica nas últimas décadas. Em geral seu diagnóstico se dá pela soma de fatores analisados pelo médico, como sintomas clínicos, presença de massa pélvica na palpação durante o exame ginecológico, associado ao exame de Ultrassonografia, o primeiro a ser solicitado quando suspeita, e marcadores tumorais, como o CA125, CEA, CA 19-9, HCG, entre outros. Já exames como Tomografia e ressonância não acrescentam muito ao diagnóstico, mas são habitualmente utilizadas para pesquisa de metástases e preparo cirúrgico, quando indicado.

Os marcadores tumorais são substâncias produzidas pelos tumores, ou associadas a eles, entretanto existem diversos tipos de tumores, benignos e malignos, que podem elevar o valor dos marcadores da mesma forma, não te permitindo definir um diagnóstico apenas por este exame. Por exemplo, o CA 125 é o marcador mais associado ao câncer de ovário, podendo aumentar em até 80% seus níveis no sangue, mas também pode se apresentar com valores normais, o que não exclui o diagnóstico.

Portanto, na suspeita de câncer de ovário, o médico ginecologista e/ou oncologista, devem ser os médicos responsáveis pelo devido acompanhamento e esclarecimento de todas as dúvidas.

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