As causas do sangramento podem ser por lesão vaginal, do colo do útero ou da parte materna da placenta.
Sangramento vaginal pode acontecer em todas as fases da gestação. As causas do sangramento podem ser diferentes em cada uma:
Primeiro trimestre: implantação da gravidez, gravidez ectópica, ameaça de aborto, pólipo uterino ou infecção vaginal;
Segundo e Terceiro trimestre (menos comum): ruptura uterina, abortamento (antes das 20 semanas), descolamento prematuro de placenta, placenta prévia ou vasa prévia.
Em caso de algum sangramento durante qualquer momento da gestação, procure o/a obstetra, médico/a de família ou um serviço de emergência.
Pode ocorrer fecundação do óvulo e implantação no ovário, porém a gestação termina muito cedo devido este não ser o local adequado.
A implantação do óvulo fecundado fora da cavidade uterina se chama gravidez ectópica e pode ocorrer em diferentes locais como trompas, ovário, colo do útero ou mesmo na cavidade abdominal.
Esse tipo de gravidez não é viável a longo prazo, pois fora do útero o embrião não tem o ambiente ideal para seu desenvolvimento. O local mais comum de ocorrência de gravidez ectópica são as tubas uterinas (trompas de Falópio) e a causa mais comumente associada se deve a obstrução tubária ou disfunção das tubas.
Quais são os fatores de risco para uma gravidez ectópica?Diferentes fatores que podem interferir no funcionamento adequado da tuba uterina podem aumentar o risco de gravidez ectópica, entre eles temos:
- Doença inflamatória pélvica (DIP) anterior;
- Uso de dispositivo intra-uterino (DIU);
- Gravidez ectópica anterior;
- Tabagismo;
- Endometriose;
- Procedimento cirúrgico nas tubas prévio (como laqueadura tubária);
- História de infertilidade.
O inicio da gravidez ectópica se assemelha muito a uma gravidez normal, sintomas característicos do começo de uma gestação podem estar ou não presentes como náuseas, vômitos, aumento da sensibilidade mamária e aumento do número de micções.
O atraso menstrual está presente já que trata-se de uma gravidez, mesmo se localizando no útero. Pode ocorrer também sangramento irregular e dor abdominal.
O exame de betaHcG também é positivo. Na suspeita de uma gravidez ectópica o diagnóstico é confirmado através da realização de uma ultrassonografia, que mostra que o saco gestacional não está na cavidade uterina.
Para mais informações sobre gravidez ectópica consulte o seu ginecologista ou médico de família.
Sim. Se fizer antes da data da menstruação chegar, o resultado pode não ser seguro. Pode fazer a teste já com 1 dia de atraso, embora o ideal seja aguardar um pouco mais para evitar resultados falso negativos, quando trata-se de testes de urina comprados em farmácia.
Alguns teste mais sensíveis até conseguem detectar uma gravidez antes do atraso menstrual, no entanto, a chance de erro é maior por isso recomenda-se aguardar pelo menos uma semana para a realização do teste.
Isto porque a produção do hormônio que é detectado na gravidez, o beta-HCG, pode sofrer algumas pequenas variações de mulher para mulher no inicio da gravidez, ele começa a ser produzido de 6 a 12 dias após a fecundação.
O teste de gravidez de sangue pode ser realizado mais cedo?Sim, o exame de sangue além de ser mais preciso também fica positivo mais cedo. Ele pode ser realizado até 12 dias após a ovulação, portanto, antes mesmo do atraso menstrual é possível realizar o teste e ter um resultado confiável em alguns casos.
O que fazer se não souber a data possível da menstruação?Nessa situação pode-se fazer o teste de gravidez 21 dias após a relação sexual desprotegida, este é um período de tempo que caso tenha ocorrido fecundação a gravidez já pode ser detectada pelos testes de farmácia usualmente feitos.
Caso suspeite de gravidez e deseje mais esclarecimentos procure um médico de família ou ginecologista.
Sim, deve confiar que o resultado é mesmo positivo, caso contrário não devia sequer ter feito o exame (geralmente o laboratório que faz o teste é o mesmo que faz o exame particular).
Não adianta fazer o teste de gravidez 1 semana após a relação sexual desprotegida. A maioria dos testes só consegue detectar o hormônio que indica a gravidez a partir do primeiro dia do atraso da menstruação. Por isso, é muito provável que o teste dê negativo, mesmo que a mulher possa estar grávida.
No entanto, existe um tipo de teste que pode ser realizado até 4 dias antes do atraso da menstruação, ou seja, cerca de 10 dias após a relação.
Existem vários tipos de testes de gravidez vendidos nas farmácias. Alguns até indicam o tempo de gestação. Cada um possui características e procedimentos de uso próprios. Assim, é importante ler as instruções de uso contidas na embalagem para que o resultado do teste seja confiável.
Leia também:
Referência:
Confirme. Teste de gravidez de farmácia: quando e como fazer? Acesso em maio de 2022.
Clear Blue. Teste de Gravidez Digital com Indicador de Semanas. Acesso em maio de 2022.
Confirme - Teste De Gravidez Em Tiras. Bula.
O efeito principal do uso do Cytotec ( Misoprostol) durante a gravidez, seja por via oral, sublingual ou vaginal, é a possível interrupção da gravidez. A depender da idade gestacional em que a mulher se encontra, isso pode significar a indução do parto por via vaginal (parto normal) ou abortamento.
Quando usado no primeiro trimestre da gestação, pode provocar malformações congênitas no feto, como por exemplo, a Síndrome de Möebius, caracterizada por paralisia facial, micro-retrognatia e hipotonia axial.
Quando utilizado para indução de aborto ou trabalho de parto, pode ainda produzir efeitos colaterais dentre eles: calafrios, diarreia, náusea, vômitos, contrações uterinas em excesso, hiperestimulação uterina, hipertermia e eliminação de mecônio pelo feto.
Dentre todas essas situações, o uso da medicação durante a gravidez deve ser feito com indicação médica.
Sim, prisão de ventre na gravidez é normal, sobretudo a partir do 2º trimestre de gestação. As causas do intestino preso são as alterações hormonais que afetam o trânsito intestinal e o aumento do tamanho do útero, que comprime o intestino.
Portanto, a constipação intestinal na gravidez tem causas mecânica (compressão do intestino pelo útero) e hormonal, resultante do aumento da produção de progesterona, que deixa o intestino mais "preguiçoso".
Para combater a prisão de ventre durante a gestação, a gestante deve manter uma alimentação rica em fibras, pois favorecem a passagem do bolo alimentar pelo intestino. Devem fazer parte da dieta frutas (maça, laranja, ameixa, banana), vegetais e legumes (cenoura, vagem, ervilhas, lentilha, pepino, tomate, alface, espinafre), amêndoas, nozes e sucos de frutas naturais (laranja, maça, uva).
Veja também: Quais são os alimentos indicados em caso de prisão de ventre?
Aumentar a ingestão de água (pelo menos 8 copos por dia), poisa água deixa as fezes mais moles e favorece a passagem do bolo fecal pelo intestino. Vale ressaltar que o aumento do consumo de fibras requer uma maior ingestão de água. Comer fibras sem beber água suficiente pode até piorar a prisão de ventre.
Realizar atividades físicas moderadas e constantes estimula os movimentos peristálticos que empurram o bolo fecal pelo intestino, combatendo o efeito da progesterona sobre o órgão.
Veja aqui qual é o melhor tratamento para acabar com a prisão de ventre.
É importante lembrar que a gestante só deve tomar laxantes, chás e remédios para prisão de ventre com indicação médica, já que o uso dessas substâncias pode prejudicar o bebê ou ainda provocar um aborto.
Caso a mudança alimentar não seja suficiente para melhorar a prisão de ventre, a gestante deve comentar essa queixa durante as consultas de pré-natal para que o/a médico/a saiba e possa orientar a melhor conduta a depender do caso.
Saiba mais em:
Dor de barriga na gravidez, o que pode ser?
Como aliviar a prisão de ventre no bebê?
O que é prisão de ventre e quais são as suas causas?
Quais são os sintomas de prisão de ventre?
Exame de Citomegalovírus IgG positivo significa que em algum momento da sua vida já teve a doença. Só é perigoso se for pego durante a gestação.
Existe medicamento para estimular a produção de leite e seu ginecologista pode passar para você na maternidade ou uns dias antes. Mas não se preocupe a quantidade de leite não tem uma relação direta com o tamanho dos seios.
O cálculo de semanas de um bebê, habitualmente é baseado na data do primeiro dia da última menstruação (DUM), portanto são 5 semanas após a DUM.
Ainda hoje o cálculo é feito dessa maneira porque é muito difícil estimar exatamente o dia da fecundação, por diferentes fatores. Por exemplo, mesmo que a mulher tenha percebido o dia da sua ovulação, seja por aumento da temperatura corporal ou dosagem hormonal no sangue, e que saiba o dia da relação, não é possível estimar exatamente o momento em que o espermatozoide alcançará o óvulo. Isso porque, os espermatozoides podem sobreviver por até 5 dias no corpo da mulher, e de acordo com as suas características, levam mais ou menos dias para chegar até a trompa e acontecer a fecundação do óvulo.
Outro motivo, é que uma mulher na tentativa de engravidar, dificilmente terá apenas uma relação no período fértil, aumentando as possibilidade dessa data.
Visto isso, salvo exceções, até que o exame de ultrassom seja capaz de identificar o comprimento fetal e outros dados fundamentais para estimar com mais precisão a idade gestacional, é mantida a avaliação pela DUM.
Como é feito o cálculo da idade gestacional pela DUM?Sabendo o primeiro dia da “data da última menstruação” (DUM), devem ser somados todos os dias que transcorreram até a data atual, depois divide-se o valor total por 7. O resultado inteiro são o número de semanas e o resto, corresponde ao número de dias.
Exemplificando, vamos supor que hoje é dia 27 de abril e a data do primeiro dia da da última menstruação foi dia 14 de janeiro.
14 a 31 de janeiro – 17 dias
Fevereiro – 29 dias
Março – 31 dias
Abril – 27 dias ( data atual)
Então soma-se todos os dias passados = 17+29+31+27 = 104.
Esse número dividido por 7 = 104 / 7 = 14,85. O que corresponde a 14 semanas e 8 dias de gestação.
Leia também: Com quantas semanas dá para ver o bebê no ultrassom?
Não há uma diferença significativa nesses valores. Os exames mostram que você já teve toxoplasmose, antes da gravidez.
A toxoplasmose é uma doença causada pelo protozoário Toxoplasma Gondi, na grande maioria dos casos é uma doença pouco sintomática que passa despercebida e resolve-se espontaneamente, no entanto, pode tornar-se uma doença grave se acometer pessoas imunossuprimidas ou gestantes.
Quais são os riscos da toxoplasmose na gravidez?Nas gestantes a toxoplasmose pode aumentar o risco de complicações como aborto, parto prematuro, presença de mal formações fetais, baixo peso ao nascer da criança, ou mesmo, morte fetal.
Crianças que foram infectadas durante a gestação podem apresentar diferentes complicações que podem aparecer logo ao nascimento ou se manifestarem depois de alguns meses, como:
- Coriorretinite e outras lesões oculares;
- Calcificações intracranianas;
- Hidrocefalia;
- Surdez;
- Atraso no desenvolvimento mental;
- Epilepsia;
- Lesões dermatológicas;
- Linfadenopatia generalizada.
O rastreio da infecção por toxoplasmose está indicada em todas as gestantes pela menos uma vez no inicio da gravidez, se o exame mostrar que a gravida já está imune a doença não precisa ser repetido, caso contrário, quando a mãe é suscetível a infecção deve-se repetir o exame trimestralmente.
O exame realizado é a sorologia que detecta anticorpos igG e IgM. O IgM é o anticorpo que surge na infecção aguda, portanto se ele se apresentar positivo significa que a pessoa está com toxoplasmose aguda. Já o IgG é o anticorpo que aparece depois de algumas semanas, portanto, quando está positivo indica que a pessoa já se infectou e já se tornou imune a doença.
Mulheres que apresentam o IgG positivo e IgM negativo não precisam se preocupar, pois já entraram em contacto com o toxoplasma anteriormente e não tem chance de nova infecção.
Já mulheres que apresentam IgG e IgM negativos estão propensas a contraírem o toxoplasma durante a gestação, é o grupo de mulheres que precisa tomar algumas medidas de precaução para se prevenirem da infecção.
Como se prevenir da toxoplasmose durante a gravidez?Durante a gravidez as seguintes medidas de prevenção estão indicadas:
- Não comer carne mal passada ou crua;
- Lavar as mãos após o preparo de carne crua ou após manusear alimentos crus;
- Evitar levar as mãos aos olhos ou à boca quando se prepara a carne;
- Lavar e higienizar bem todos os vegetais e frutas;
- Lavar sempre as mãos após o manuseamento de qualquer alimento cru;
- Consumir apenas água potável;
- Evitar o consumo de produtos lácteos que não foram pasteurizados;
- Lavar as mãos após entrar em contato com terra ou areia;
- Ao manusear terra em jardins usar luvas;
- Se tiver gatos em casa: mantenha limpa a caixinha de areia dos gatos, se for fazer essa limpeza use luvas e lave as mão após qualquer contato com a caixinha. Não dê carne aos gatos, alimente-os apenas com ração. Não deixe o gato sair de casa para que ele não contraia a doença.
Para mais informações sobre a toxoplasmose na gestação consulte o seu médico de família ou obstetra.
Sim. O exame beta-hCG também serve para detectar gravidez molar e acompanhar sua evolução durante o tratamento.
A gravidez molar é um dos tipos de doença trofoblástica gestacional caracterizada pelo crescimento anormal de algumas células. Ela pode ser diagnosticada por meio de ultrassonografia ou com o exame de sangue beta-hCG.
O resultado do exame beta-hCG em casos de gravidez molar é, em geral, muito mais elevado comparado com o da gravidez uterina (gravidez habitual). Na gravidez molar, os níveis de hCG podem ser superiores a 100.000 mUI/mL.
Após o tratamento da gravidez molar, é feito o acompanhamento do nível de beta-hCG que, ao longo do passar do tempo, deve ir reduzindo, demonstrando a eficácia do tratamento.
Todo exame deve ser mostrado ao/à médico/a para que o acompanhamento clínico seja efetivo e integral.
Para saber mais você poder ler:
Fiz dois Beta-HCG e o segundo foi menor, estou com...
Após aborto em quanto tempo beta-HCG dá negativo?
Como entender os resultados do exame de gravidez Beta-hCG?
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.