Pouco provável que sua anemia cause infertilidade (pode até ocorrer, mas não é algo comum, a não ser que seja uma anemia grave ou uma anemia causada por alguma doença.
O link a seguir tem boas informações sobre infertilidade:
Um homem com alterações no esperma pode ser infértil ou ter redução da sua fertilidade. Diferentes alterações espermáticas podem ser a causa da infertilidade no homem. O exame que consegue detectar alterações no esperma é o espermograma, que costuma ser um dos primeiros exames solicitados na avaliação da infertilidade masculina.
O espermograma pode detectar alterações no número de espermatozoides. Quando há pouca quantidade de espermatozoides tem-se a oligozoospermia e quando os espermatozoides estão totalmente ausentes tem-se a azoospermia. Também podem ser visualizadas alterações na morfologia dos espermatozoides e da sua mobilidade. Outros parâmetros também são avaliados, como o pH do sêmen.
O que altera a qualidade do esperma?Diferentes condições podem alterar a qualidade do esperma. Entre elas:
- Causas genéticas;
- Infecções;
- Disfunções hormonais;
- Uso abusivo de álcool ou outras drogas;
- Tabagismo;
- Uso de medicamentos;
- Situações de excesso de aquecimento testicular;
- Contato com substâncias tóxicas;
- Alterações anatômica.
Um espermograma normal deve apresentar os seguintes valores:
- Número de espermatozoides por mililitro >20 milhões;
- Motilidade rápida e muito rápida >25%;
- Morfologia >14% de espermatozoides normais;
- Hipoosmolaridade > 50%;
- Vitalidade > 50%;
- Leucócitos < 1 milhão;
- Sem fenômenos de aglutinação:
Quando há alterações de um dos fatores analisados o espermograma é considerado anormal e deve ser repetido para confirmar as alterações, a partir desse resultado o médico irá começar uma avaliação mais aprofundada da causa da infertilidade, embora, nem sempre seja possível descobrir exatamente o que causa infertilidade ou alterações espermáticas.
Consulte o seu médico caso suspeite de infertilidade.
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A maioria das mulheres com ovário policístico e/ou mioma são capazes de engravidar e não apresentam nenhum problema.
As mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos podem ter dificuldade de engravidar pois apresentam o ciclo menstrual irregular.
Devido ao desequilíbrio hormonal, alguns ciclos menstruais não apresentam ovulação, o que pode levar um tempo maior para a mulher com síndrome dos ovários policísticos engravidar.
Em geral, após 12 meses consecutivos de tentativa de engravidar, a mulher juntamente com seu companheiro devem procurar uma consulta com médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista para uma avaliação da fertilidade do casal.
Com relação ao mioma, algumas mulheres podem apresentar dificuldade em engravidar pois o mioma pode interferir no local da implantação do embrião, na distensão do útero no início da gestação e prejudicar as contrações uterinas.
Essa situação é rara e dependerá da localização do mioma no útero. Algumas complicações durante a gravidez, também não frequentes, podem ocorrer como aborto espontâneo, dor, parto prematuro e descolamento de placenta.
Outros fatores relativos à infertilidade são mais importantes de serem investigados no casal com dificuldade de engravidar. O planejamento familiar e uma consulta pré concepção com o/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família podem facilitar a solução de dúvidas e reduzir a insegurança do casal.
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Pode ser que sim, mas não por causa do tratamento para corrimento. Leia o link a seguir que ele tem boas informações que você precisa saber:
Mulheres com excesso de hormônios masculinos, como a testosterona, podem ter dificuldade para engravidar porque esses hormônios impedem a ovulação. Os hormônios masculinos inibem a produção do hormônio FSH, responsável pela maturação dos óvulos. Sem ovulação, a mulher deixa de menstruar e não há gravidez.
É o que acontece, por exemplo, na Síndrome dos Ovários Policísticos, em que há irregularidade menstrual e até ausência de menstruação devido ao desequilíbrio hormonal.
O excesso de testosterona na mulher também pode ser decorrente do uso de anabolizantes, que podem suspender a ovulação e causar infertilidade.
Em grandes quantidades, a testosterona diminui a ação dos hormônios femininos e a mulher começa a desenvolver características masculinas: a voz fica mais grossa, o corpo perde as suas formas arredondadas, os pelos crescem além do normal, o maxilar fica mais largo, o clitóris fica maior, os seios menores e o apetite aumenta.
O uso de anabolizantes também dificulta a fixação do embrião na parede do útero, provocando abortos. Mesmo que ocorra a gravidez, há um risco maior de malformações fetais, pois os hormônios prejudicam o desenvolvimento dos órgãos genitais do bebê.
Contudo, ao suspender o uso do anabolizante, a mulher volta a ovular e a menstruação fica regularizada. Cerca de 3 meses depois da interrupção o organismo volta ao normal e ela já pode engravidar.
Se a mulher estiver tentando engravidar há pelo menos 12 meses consecutivos e não conseguir, ela e o seu parceiro devem procurar um médico de família, clínico geral ou ginecologista para uma avaliação da fertilidade do casal.
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Pode interferir sim. Só existe uma maneira de você saber sobre a qualidade do seu esperma que é através de um exame chamado espermograma. Este exame irá avaliar melhor a quantidade, qualidade e mobilidade dos espermatozoides.
Quais são os exames para avaliar a infertilidade no homem?Além da análise do sêmen também pode ser necessária uma avaliação hormonal durante a pesquisa da infertilidade masculina, visto que disfunções endócrinas são mais frequentes nos homens inférteis e alterações hormonais podem ocasionar infertilidade.
Eventualmente também pode ser necessário a realização de uma investigação microbiológica, pois algumas doenças como infecção do trato urinário, infecção nas glândulas acessórias masculinas e doenças sexualmente transmissíveis podem aumentar o risco de infertilidade
O médico também pode solicitar uma avaliação genética, embora seja mais raro alguns casos de infertilidade podem ter origem genética
O ultrassom também é um exame frequentemente solicitado para a avaliação do homem infértil. Este exame pode indicar doenças ou anormalidade que podem acometer o testículo do homem como mal formações ou obstruções no ducto ejaculatório. Também podem ser diagnosticados casos de varicocele, microcalcificações, cistos ou tumores testiculares.
O que causa a infertilidade no homem?Diversos fatores podem aumentar o risco ou ocasionar a infertilidade masculina, entre eles tem-se:
- Fatores congênitos, como presença de criptorquidia e disgenesia testicular ou ausência congênita dos vasos deferentes;
- Anormalidades urogenitais adquiridas, como obstrução, torção testicular, tumor testicular ou orquite;
- Infecções do trato urogenital;
- Aumento da temperatura escrotal, causada por exemplo pela varicocele;
- Anormalidades genéticas;
- Doenças endocrinológicas;
- Doenças autoimunes;
- Doenças sistêmicas, como diabetes, insuficiência renal e hepática, câncer ou hemocromatose;
- Uso de medicamentos;
- Irradiação;
- Obesidade;
- Tabagismo;
- Uso de drogas ou esteroides anabolizantes.
Cerca de 40 a 50% dos casos de infertilidade masculina não apresentam uma causa detectável, apesar da investigação médica.
Para mais informações consulte um médico de família ou clínico geral. Pode ser necessário também o acompanhamento por um médico especialista em infertilidade em algumas situações.
Caso esteja apresentando ciclos menstruais regulares é muito provável que o seu ovário esteja funcionando adequadamente e esteja apresentando ovulações, portanto é possível engravidar.
Muitas mulheres que perderam a função de um dos ovários pensam que a chance de engravidar seria menor por conta de ter apenas um ovário ativo, no entanto, isso não é verdade. A fertilidade é a mesma.
A diferença é que quando a mulher tem dois ovários a cada ciclo menstrual um dos ovários libera um óvulo para ser fecundado, e esta liberação alterna entre um e outro ovário. Quando a mulher passar a ter um único ovário, ele sozinho passa a liberar o óvulo em todos os ciclos menstruais.
Contudo, existem diversos outros fatores que podem afetar a fertilidade da mulher, como: idade, disfunção tubária, doenças como Síndrome dos Ovários Policísticos, entre outros. Por isso, caso deseje engravidar é importante o acompanhamento por um médico para maiores orientações.
Saiba mais sobre infertilidade em: Quais são os sintomas e as causas da infertilidade feminina?
Espermograma é o primeiro e o mais importante exame a ser feito na avaliação do homem infértil. Além disso, a avaliação da infertilidade abrange uma história clínica aprofundada e exame físico.
A depender do resultado também podem ser necessários outros exames. O exame de urina não serve para diagnosticar infertilidade ou a sua causa.
O que aumenta o risco de infertilidade no homem?Diferentes condições podem ser fatores de risco para problemas de fertilidade. Por isso, durante a consulta o médico busca compreender quais desses fatores podem estar envolvidos e contribuir com a infertilidade. Entre esses fatores de risco destacam-se:
- Antecedentes de quimioterapia;
- Antecedentes de cirurgias testiculares;
- Tabagismo;
- Alcoolismo;
- Consumo de drogas de abuso;
- Uso de certos tipos de medicamentos (cimetidina, sulfassalazina, entre outros)
- Casos de infertilidade na família.
Além disso, o médico também avalia a função eréctil e ejaculatória para detectar possíveis problemas que podem prejudicar a fertilidade.
O que é o espermograma?O espermograma é um exame que avalia a quantidade e a qualidade do esperma, assim é possível avaliar a funcionalidade testicular. Quando o espermograma está normal, praticamente descarta-se a infertilidade masculina.
Caso o espermograma apresente alterações é necessário aprofundar a investigação médica. Podem ser necessário exames de avaliação hormonal, ultrassom ou avaliação genética, a depender da suspeita clínica. Mais raramente pode ser necessário realizar uma biópsia testicular para melhor avaliação.
No entanto, em cerca de 40% dos casos de alterações espermáticas não são encontradas as causas subjacentes que sejam detectáveis.
Leia também: Como é feito o espermograma?
Qual o tratamento para infertilidade masculina?O tratamento da infertilidade masculina dependerá da causa encontrada e poderá incluir desde mudanças de hábitos, suspensão de medicamentos, reposição hormonal ou procedimentos cirúrgicos.
Para aqueles homens que apresentam alterações espermáticas, mas não foi encontrada uma causa, pode-se recorrer a técnicas de reprodução assistida, como inseminação artificial ou fertilização in vitro.
Na suspeita de infertilidade masculina procure um médico de família ou clínico geral para uma avaliação inicial. Em algumas situações pode ser necessário também a avaliação e acompanhamento por um médico urologista.
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Após 15 dias de atraso menstrual, antes disso não tem indicação.
O exame de beta-hCG pode dar negativo quando ele é feito nos primeiros dias de atraso da menstruação. Por isso, o ideal é realizar o exame beta-HCG somente com 15 dias de atraso menstrual.
O hormônio beta-hCG pode ser detectado no sangue ou na urina da mulher após a implantação do ovo (a união do espermatozoide com o óvulo) no útero. Essa implantação geralmente ocorre 7 dias após a fecundação. Por isso, nas primeiras semanas de gestação, ainda não há quantidade suficiente desse hormônio na circulação da mulher capaz de dar positivo o exame. Sendo assim, ela pode estar grávida e o exame beta-hCG ser negativo.
Quando há dúvidas quanto a uma possível gravidez, a mulher pode repetir o exame em alguns dias, aguardando um atraso menstrual maior e dando tempo do hormônio ser detectado no sangue ou na urina.
Em caso de atraso menstrual prolongado e teste beta-hCG negativo, a mulher deve procurar o/a médico/a para uma avaliação.
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Sim, alguns homens são inférteis ou tem dificuldades em conseguir engravidar a parceira, muitas vezes o esperma apresenta modificações como baixo número de espermatozoide, fraca mobilidade dos espermatozoides, alterações na morfologia dos espermatozoides ou mesmo alterações da viscosidade ou PH do sêmen. Essas mudanças espermáticas podem dificultar ou mesmo impossibilitar uma gravidez.
No entanto, outros parâmetros, além do esperma, também são avaliados em um homem que suspeita de infertilidade, como a presença de distúrbios hormonais ou alterações anatômicas no sistema reprodutor, presença de outras doenças, uso de medicamentos, entre outros.
Como avaliar a qualidade do esperma?Através de um exame chamado espermograma é possível avaliar a composição espermática e assim detectar modificações que podem contribuir para a redução da fertilidade masculina. Geralmente, o espermograma é um dos primeiros exames utilizados na pesquisa da infertilidade do homem, em um casal que está tentando engravidar sem sucesso.
O que o espermograma analisa?O espermograma analisa fatores como o volume do esperma, o pH (acidez ou basicidade), a viscosidade, o tempo de liquefação, a concentração, morfologia, mobilidade e resistência dos espermatozoides. Pode ainda indicar a presença de micro-organismos como bactérias, fungos, protozoários ou células de defesa e anticorpos, que podem indicar uma possível infecção.
Quais são as causas de diminuição da qualidade do esperma?A diminuição da qualidade do esperma pode ocorrer devido a diferentes fatores como:
- Causas genéticas;
- Infecções;
- Disfunções hormonais;
- Uso abusivo de álcool ou outras drogas;
- Tabagismo;
- Uso de medicamentos;
- Situações de excesso de aquecimento testicular;
- Contato com substâncias tóxicas;
- Alterações anatômica.
O casal que está há mais de um ano tentando engravidar sem sucesso pode procurar um médico para uma avaliação da sua fertilidade.
Para saber mais você pode ler:
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Ejaculo pouco esperma, pode dificultar ter filhos?
Como aumentar a contagem de esperma?
Referências
Sociedade Brasileira de Urologia – SBU.
Cisto no ovário não causa infertilidade. A presença de cisto no ovário é uma situação frequente entre as mulheres de todas as idades. Algumas podem apresentar dor em baixo ventre ou do lado do ovário que está o cisto, enquanto outras podem não ter qualquer sintoma. A presença de cisto no ovário não diminui a fertilidade da mulher e não causa infertilidade.
A maioria dos cistos no ovário tende a se resolver sem nenhum tratamento. Mas em casos de ruptura ou torção, há necessidade de intervenção cirúrgica. No momento da cirurgia e a depender do tipo do cisto e da idade da mulher, a equipe médica avaliará a necessidade de retirar apenas o cisto ou o ovário inteiro.
Mesmo que seja necessário a retirada do ovário inteiro, isso não causará infertilidade na mulher. O outro ovário continuará funcionante e liberando os óvulos que podem ser fertilizados com atividade sexual.
Em caso de dúvidas, consulte o/a médico/a ginecologista.
Sim. Ter cistos no ovário é bastante comum entre as mulheres, isso não impossibilita a mulher de engravidar.
Os cistos encontrados nos ovários são decorrentes dos folículos que não foram desenvolvidos o suficiente para formar o óvulo. Os folículos são estruturas encontradas nos ovários, que quando estimulados adequadamente, pelos hormônios femininos, se desenvolvem dando origem ao óvulo, que será liberado para as trompas e seguir em direção ao útero para que ocorra a ovulação.
Portanto a presença de cistos no ovário, desde que não alterem o ciclo menstrual, não devem ser motivo de preocupação. Serão apenas acompanhados periodicamente pelo médico/a ginecologista.
O médico/a ginecologista é o responsável pelas alterações de ciclo menstrual e sistema reprodutivo feminino, agende uma consulta para mais esclarecimentos e orientações que se façam necessárias.
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