Sim. Normalmente enquanto a mulher amamenta, a menstruação costuma não descer.
Como fica a menstruação amamentando e usando anticoncepcional?Pode ficar sem menstruação, pode vir regularmente, assim como pode vir de forma irregular (várias vezes por mês ou demorar bem mais de 1 mês para descer.
O aumento de peso é um efeito comum para quem usa Cerazette. Por isso, para quem usa o medicamento, é ainda mais importante ter uma dieta saudável e praticar atividade física regular para controlar o peso.
O inchaço não é um efeito esperado com o uso de Cerazette. Se você suspeitar que apresenta esta reação devido ao uso do medicamento deve informar o médico ou o farmacêutico. Eles podem avaliar se está inchada e, se for o caso, reportar a reação ao fabricante do medicamento.
Outros efeitos comuns observados com o uso de Cerazette são:
- Acne (espinhas na pele);
- Dor nas mamas;
- Diminuição da libido;
- Dor de cabeça;
- Menstruação irregular ou ausência da menstruação;
- Alterações de humor;
- Náuseas.
O Cerazette é indicado para mulheres que estão amamentando, que não toleram bem os anticoncepcionais combinados (com estrógenos na composição além do progestágeno) e para aquelas que não podem tomar estrógenos.
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Referência:
Cerazette. Bula do medicamento.
Sim, a dieta do HCG pode fazer mal à saúde, pois o uso do hormônio HCG pode aumentar o risco de tromboembolismo (formação de coágulos), levar ao acumulo de líquidos (edema), provocar depressão e dores de cabeça, e ocasionar sintomas decorrentes da ação hormonal do HCG como ginecomastia, que é o crescimento da mama em homens.
Algumas pesquisas inclusive associam a realização da dieta do HCG com um aumento do risco de câncer de mama a longo prazo.
Nas mulheres as alterações hormonais podem levar a:
- Ciclos menstruais irregulares;
- Sangramento vaginal;
- Aumento das mamas;
- Cistos no ovário;
- Dor nas mamas;
Nos homens a dieta pode levar a problemas relacionados a produção de esperma e fertilidade.
Além dos riscos associados ao uso do hormônio HCG, o fato de ser uma dieta restritiva, com uma ingesta diária de quantidades muito pequenas de calorias (cerca de 500 Kcal/dia), também provoca diversos efeitos colateraisdecorrentes da carência de nutrientes essenciais ao organismo. Entre os mais comuns estão:
- Fraqueza;
- Cansaço;
- Tontura;
- Dor de cabeça;
- Irritabilidade.
A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO) afirmam que o uso do HCG para emagrecer não tem nenhuma eficácia, uma vez que não há evidências científicas sólidas que comprovem o seu efeito no tratamento da obesidade.
A SBEM e a ABESO também consideram que o tratamento com HCG pode ser prejudicial para as pessoas, por apresentar potenciaisriscos para a saúde.
Para maiores esclarecimentos sobre os riscos da dieta do HCG para a saúde, fale com o seu médico. Caso pretenda perder peso procure uma orientação profissional com um nutricionista.
Leia também: Como funciona a dieta do HCG?
Não, tomar insulina não atrasa a menstruação e pode inclusive ajudar a regular o ciclo menstrual.
Sabe-se que mulheres com diabetes tipo 1 possuem uma tendência maior para desenvolver problemas com o aparelho reprodutivo, o que pode causar irregularidade da menstruação, atraso da puberdade, síndrome do ovário policístico, menopausa mais precoce e até infertilidade.
A menstruação irregular é a principal característica dos ovários policísticos, uma condição relativamente comum em mulheres diabéticas devido à taxa elevada de açúcar no sangue (hiperglicemia).
A irregularidade menstrual pode ser marcada por algum dos seguintes quadros:
- Intervalos longos entre as menstruações, superiores a 35 dias;
- Menos de 8 ciclos menstruais por ano;
- Ausência de menstruação durante mais de 3 meses seguidos em mulheres que tinham ciclos regulares;
- Aumento do sangramento menstrual, em fluxo ou duração, depois de um longo período sem menstruar.
No entanto, a tendência para esses distúrbios reprodutivos pode ser bastante amenizada através do tratamento com insulina.
Para maiores informações sobre a interferência do tratamento com insulina na menstruação, fale com o seu médico endocrinologista.
Diversas situações podem dar origem a esse sangramento, mas as mais comuns são o sangramento disfuncional, que não tem causa definida, alterações uterinas, coagulopatias, problemas hormonais, infecção, complicação na gravidez (gravidez ectópica ou aborto), e traumas.
A hemorragia menstrual se caracteriza por um sangramento vaginal abundante, que exige uma troca excessiva de absorventes por dia, interferindo na qualidade de vida da mulher naquele período, acompanhado ou não de outros sintomas.
Entenda um pouco mais sobre cada uma das 7 causas e o que fazer em cada caso.
1. Sangramento uterino disfuncional (SUD)O sangramento uterino disfuncional, não tem causa conhecida. Na verdade é um sangramento abundante, anormal, sem alterações nos exames. Ou seja, para confirmar esse diagnóstico, é precisa descartar todas as outras causas.
Nesse caso, acredita-se que o problema seja um descontrole hormonal, mais frequentes nas extremidades de vida reprodutiva, quando os ovários estão começando a liberar seus óvulos, nas primeiras menstruações (menacme) ou próximo à menopausa.
O sangramento é controlado com o uso de anti-inflamatórios, ácido tranexâmico e anticoncepcionais orais, para as mulheres que não tem contraindicação. O ginecologista é o responsável pelo diagnóstico, tratamento e acompanhamento, nesses casos.
2. Alterações uterinasAs alterações encontrados dentro do útero, como pólipos, miomas, adenomiomas e os tumores, são problemas estruturais, que aumentam a produção de células e vasos sanguíneos da parede uterina, com isso resultando no maior volume de sangue durante a sua descamação.
Os pólipos e os tumores, costumam sangrar com menor intensidade, fora do período menstrual. Os miomas e adenomiomas, apresentam um sangramento mais volumoso, durante o período menstrual e quase sempre vem acompanhado por cólica menstrual.
O tratamento pode ser feito com anticoncepcionais e acompanhamento apenas, especialmente nos casos de miomas pequenos ou com poucos sintomas. Contudo, na suspeita de um tumor, pode ser indicada cirurgia, para a ressecação da lesão e estudo anatomopatológico. Em casos de câncer, o ginecologista e oncologista deverão analisar em conjunto, a necessidade de complementar o tratamento com quimioterapia, radioterapia ou imunoterapias.
3. CoagulopatiasO sangramento vaginal anormal em meninas jovens, podem ser um sintoma inicial de doenças hematológicas, como leucemia, purpura trombocitopênica idiopática (PTI) e doença de Von Willebrand (DVW). Por isso, o sangramento fora do período menstrual, sem cólicas ou corrimento, é fundamental fazer uma investigação laboratorial detalhada para essas patologias.
O exame clínico e exame de imagem, como a ultrassonografia transvaginal ou pélvica, complementam a investigação. O tratamento deve ser definido e acompanhado de acordo com esses resultados, pelo hematologista e/ou oncologista.
4. Problemas hormonaisDistúrbios hormonais, como o hipotireoidismo, adenoma de hipófise, inteferem na produção e liberação dos hormônios, ocasionando irregularidade menstrual, como maior duração, frequência e volume de sangue.
Os exames laboratoriais, com pesquisa de hormônios da tireoide (T4 e TSH), prolactina, estrogênio e progesterona, além do exame de imagem do crânio, para analisar a glândula hipofisária, confirmam esse diagnóstico.
O tratamento no caso de hipotiroidismo é a reposição do hormônio. No caso de doença na hipófise, o tratamento pode ser medicamentoso ou cirúrgico, dependendo do tamanho e tipo da lesão. Cabe ao endocrinologista essa definição.
5. Doença inflamatória pélvica (DIP)A doença inflamatória pélvica é uma inflamação dos órgãos femininos, geralmente causada por infecção sexualmente transmissível, como a clamídia e a gonorreia. Os sintomas são de corrimento, cólicas, ardência ao urinar e sangramento vaginal.
O diagnóstico é confirmado pelo ginecologista, durante o exame ginecológico, onde pode colher amostra da secreção para confirmar o germe e definir o antibiótico apropriado. Deve ser tratada o quanto antes, para evitar complicações como a infertilidade.
6. Gravidez ectópica, abortoA gravidez fora da cavidade uterina, chamada gravidez ectópica, se apresenta com sangramento vaginal, dor abdominal e atraso na menstruação. Nos casos de aborto, os sintomas são parecidos, com presença de cólica intensa e coágulos no sangramento.
Ambos são situações de risco para a mulher, portanto, durante a gravidez, ou na suspeita de gravidez, a presença de sangramento abundante, com ou sem coágulos, deve ser comunicado imediatamente ao ginecologista e a mulher deverá procurar um atendimento de emergência.
7. TraumasOs traumas são causa frequente de sangramento vaginal, ou mesmo anal, que pode ser confundido pela mulher. Geralmente são sangramentos fora do período menstrual, com dor local e de coloração vermelho vivo, associado a história de queda ou traumatismo na região.
Esses casos podem precisar de curativos, procedimentos cirúrgicos ou tratamento local, com suturas, dependendo da ferida e do volume de sangramento.
Como parar o sangramento uterino anormal?Interromper o sangramento depende da causa do problema. Para identificar a causa e planejar o melhor tratamento para cada caso, é preciso passar por uma consulta com ginecologista, que deverá avaliar a história de início, características do sangramento, além de histórico de saúde e exames complementares.
O que é sangramento uterino anormal?O sangramento uterino anormal é caracterizado pelos seguintes achados:
- Volume de sangue maior que 80 ml no período
- Período menstrual que dura mais de 7 dias
- Necessidade de trocar o absorvente antes de 3h
- Usar mais de 20 absorventes em um ciclo menstrual
- Presença de coágulos, ou coágulo maior de 1 cm
- Necessidade de se levantar a noite para trocar o absorvente
Na suspeita de um SUA, converse com ginecologista. Todo sangramento anormal deve ser investigado e pode ser tratado, melhorando a qualidade de vida da mulher, e principalmente, identificando um problema precocemente.
Conheça ainda mais sobre o tema, nos artigos abaixo:
Como distinguir sangramento de menstruação?
O que significa ter sangramento durante a relação sexual?
Referências:
- Andrew M Kaunitz, et al.; Approach to abnormal uterine bleeding in nonpregnant reproductive-age patients. UpToDate, Dec 19, 2019.
- Sara Kvitko de Moura, et al.; SANGRAMENTO VAGINAL ANORMAL NA EMERGÊNCIA. bvsalud.org. 2014.
- FIGO - Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia
- IFF - Instituto Nacional Fernandes Figueira
Não se sabe se os reguladores menstruais realmente podem causar aborto. Ao que parece, eles não têm esse efeito, pois não é um efeito adverso descrito na bula. Além disso, os reguladores não foram desenvolvidos com esse propósito.
Os reguladores menstruais podem aumentar o fluxo menstrual, por conterem agentes que estimulam a musculatura do útero. Este efeito pode causar cólica, apesar da maioria dos reguladores também conterem substâncias que ajudam a aliviá-la.
Exemplos de reguladores menstruais são "Regulador Xavier nº 2" e "A Saúde da Mulher". Os dois têm extratos ou tinturas de plantas em suas composições, mas são diferentes. Não se sabe se são seguros para serem usados em caso de gravidez e amamentação. Por isso, o uso é contraindicado nestas situações.
Procure um médico de família ou ginecologista no caso da sua menstruação estar irregular há muito tempo. Isso pode ser causado por problemas hormonais, por exemplo. O tratamento indicado varia, dependendo da causa, mas é o que irá resolver o problema.
Se quiser saber mais sobre menstruação desregulada, leia também:
- Ciclo menstrual desregulado: Como calcular o período fértil?
- Minha menstruação está irregular. O que pode ser?
Referências:
Regulador Xavier nº2. Bula do medicamento.
A Saúde da Mulher. Bula do medicamento.
Além de impedir a gravidez, a pílula anticoncepcional pode servir também para tratar algumas doenças e diminuir os riscos de outras.
Podemos citar alguns dos benefícios que o anticoncepcional pode trazer à saúde da mulher, como:
- Diminui a TPM (Tensão Pré-Menstrual);
- Protege contra o câncer de ovário e endométrio, uma vez que esses órgãos são pouco estimulados durante o uso do anticoncepcional;
- Pode reduzir a quantidade de pelos, principalmente aqueles que crescem em locais pouco habituais na mulher, como rosto e abdômen;
- Melhora a acne e a oleosidade da pele;
- Regula a menstruação, combatendo sangramentos irregulares ou excessivos e a diminuição do fluxo menstrual;
- Melhora cólicas menstruais;
- Pode ser usado no tratamento da síndrome dos ovários policísticos e endometriose;
- Reduz os riscos da mulher desenvolver: doença benigna da mama, cistos no ovário, artrite reumatoide, doença inflamatória pélvica, gravidez ectópica e anemia por falta de ferro;
- Diminui a perda de massa óssea em mulheres com mais de 40 anos, prevenindo a osteopenia (enfraquecimento ósseo que antecede à osteoporose) e a osteoporose.
É importante lembrar que esses benefícios não estão todos reunidos num único anticoncepcional. Cada tipo de pílula, de acordo com os hormônios que possui, e respectivas dosagens é utilizada para um fim específico.
Por exemplo, a pílula anticoncepcional que contém em sua fórmula drospirenona e etinilestradiol é mais eficaz para amenizar e tratar tensão pré-menstrual, acne e síndrome dos ovários policísticos.
Já as pílulas com os hormônios estrogênio e progesterona combinados são usadas para regular a menstruação.
O/A médico/a ginecologista é o responsável em definir quando existe ou não indicação do uso de anticoncepcional, assim como o mais indicado para cada situação de acordo com as características e objetivos da paciente.
Pode lhe interessar também: Anticoncepcional pára os efeitos da TPM?
Sim, a obesidade pode interferir na produção dos hormônios e na ovulação provocando alterações no ciclo menstrual, que podem tornar-se irregulares. Além disso, a obesidade também afeta a fertilidade, dificultando uma possível gravidez.
Algumas pesquisas sugerem que a elevada quantidade de ácidos graxos livres em pessoas obesas pode ser tóxico às células ovarianas, impedindo o seu correto funcionamento. Esse processo acarreta problemas no funcionamento dos ovários, assim a mulher pode passar a apresentar mudanças no padrão menstrual e em algumas situações deixar de ovular.
Outros hormônios como a leptina, presente em grande quantidade em mulheres obesas, também interferem na produção hormonal de estrogênio e progesterona, hormônios essenciais para o correto funcionamento do ciclo ovulatório das mulheres.
Se a obesidade estiver causando amenorreia, que é a ausência de menstruação, ou dificuldade para engravidar é importante seguir um plano alimentar e um programa de exercícios físicos para ajudar a perder peso com orientação nutricional.
Quando consegue-se emagrecer o ciclo hormonal feminino, a ovulação e a fertilidade voltam ao seu funcionamento normal.
Em caso de dúvidas consulte o seu médico de família, ginecologista para mais informações.
É um efeito colateral do anticoncepcional.
O sangramento menstrual intenso, pode estar relacionado com diferentes causas, como problemas hormonais, relacionados a doenças no útero ou ainda alterações na coagulação sanguínea.
É considerado sangramento menstrual intenso, fora do normal, quando há aumento do volume de sangue (acima de 80 ml por período), ou quando há aumento no número de dias de menstruação (acima de sete).
Vejamos os três principais grupos de causas do aumento do fluxo menstrual.
1. Problemas hormonaisAlterações hormonais podem prejudicar a ovulação. A falta de ovulação pode causar irregularidade menstrual, que varia desde a ausência de menstruação até a menstruação em excesso.
Variações na ovulação acontecem mais frequentemente em adolescentes, nos primeiros anos após o início da menstruação, e nas mulheres próximas à menopausa, no fim da menstruação. Por isso, em adolescentes e em mulheres na pré-menopausa é comum que períodos de ausência de menstruação se intercalem com períodos de excesso de sangramento.
Também podem ocorrer alterações hormonais em pessoas com a Síndrome do Ovário Policístico, esta síndrome é caracterizada por disfunção na ovulação e excesso de hormônios androgênios, além da presença de pequenos cistos nos ovários.
2. Problemas no úteroAlgumas condições e doenças do útero podem também alterar o padrão da menstruação e ocasionar sangramento menstrual excessivo. As principais são:
PóliposSão pequenas formações na camada interna do útero, podem causar sangramento intenso durante a menstruação e também fora do período menstrual. Quando estão próximo do colo do útero, também pode causar sangramento durante a relação sexual.
Miomas (fibromas)Os miomas são uma das mais frequentes causas de aumento do sangramento, seja durante a menstruação ou fora do período menstrual. Atinge muitas mulheres durante a idade fértil. Grandes miomas podem ser responsáveis por fluxo menstrual intenso, com coágulos, além de sensação de peso ou mesmo dor na região pélvica.
AdenomioseA adenomiose é uma doença, na qual o tecido que reveste o útero chamado endométrio cresce na camada mais interna do músculo, no miométrio, fazendo com que o útero aumente de tamanho. Esta condição também pode aumentar o fluxo menstrual.
Hiperplasia endometrialCorresponde ao espessamento do endométrio, a camada mais interna do útero. Este processo favorece o aumento do fluxo menstrual e também pode provocar sangramento fora do período menstrual ou mesmo em mulheres após a menopausa. Pode estar associado ao câncer de endométrio.
3. Problemas na coagulação do sangueDisfunções na coagulação sanguínea fazem com que qualquer sangramento no corpo seja mais persistente e difícil de cessar, com a menstruação não é diferente. Por isso, pessoas com doenças na coagulação do sangue ou condições que afetam a coagulação, como o uso de medicamentos anticoagulantes, podem apresentar aumento do fluxo sanguíneo menstrual.
Algumas causas importante de alterações na coagulação que afetam a menstruação, são:
- Doença de von Willebrand: é uma doença hereditária caracterizada pela deficiência do fator de von Willebrand, que leva a disfunção plaquetária propiciando o aumento do sangramento.
- Plaquetopenia: corresponde a diminuição das plaquetas do sangue, componentes que atuam diretamente na coagulação do sangue. A diminuição no número de plaquetas ocorre em uma variedade de condições como: doenças infecciosas, doenças hepáticas, deficiências nutricionais e uso de medicamentos.
- Uso de medicamentos anticoagulantes: como a varfarina e apixabano.
O tratamento do fluxo menstrual intenso irá depender da causa. Se a causa do sangramento menstrual for hormonal ou ausência de ovulação, o médico poderá prescrever anticoncepcionais ou reposição hormonal se for o caso.
Caso o problema se localize no útero deve-se instituir o melhor tratamento para a causa, que pode incluir procedimentos cirúrgicos, retirada do útero ou uso de medicamentos.
Se o sangramento for decorrente do uso de medicamentos anticoagulantes pode ser necessários suspender ou reduzir a posologia. Em situações de coagulopatias o tratamento deve ser guiado por um médico hematologista e pode envolver reposição de fatores da coagulação, transfusões ou medicamentos.
Como saber se o meu fluxo menstrual é intenso?O sangramento menstrual intenso ocorre quando a mulher apresenta um volume menstrual maior do que 80 ml, ou o equivalente a 5 a 6 colheres de sopa durante todo o período em que está menstruada. Também é considerado fluxo menstrual intenso, a menstruação que dura mais de sete dias.
É muitas vezes difícil quantificar o volume da menstruação, por isso desconfie de fluxo menstrual intenso, quando:
- Tiver que trocar de absorvente de hora em hora, durante horas seguidas;
- Precisa trocar o absorvente durante a noite, enquanto dorme;
- Presença de coágulos sanguíneos grandes e escuros;
- Menstruação tão intensa que a impede de fazer as suas atividades do dia a dia, levando a ausências no trabalho, estudos ou outros compromissos;
- Dores intensas na região pélvica, náuseas, enjoos ou outro sintomas;
- Sente-se fraca ou sem energia.
Caso suspeite de sangramento menstrual intenso procure um ginecologista ou médico de família para ser realizada uma primeira avaliação. Só através do diagnóstico correto da causa de sangramento é possível instituir o tratamento mais adequado.
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Referências bibliográficas
Abnormal uterine bleeding in nonpregnant reproductive-age patients: Evaluation and approach to diagnosis. Uptodate.2021
Heavy Menstrual Bleeding. CDC.
O implante anticoncepcional subdérmico é uma pequena cápsula ou bastão de material plástico, permeável, que contém um hormônio (etonogestrel), sendo utilizado como método contraceptivo de longa duração e alta eficácia.
É inserido no tecido subcutâneo, na região interna do antebraço, por meio de um procedimento simples, que pode ser feito no consultório médico. Existem implantes que duram 6 meses, 1 ano e 3 anos. Após estes prazos, se faz necessária a troca.
O Implanon® é o implante subcutâneo liberado para uso no Brasil, no entanto, ainda não é ofertado pelo Sistema Único de Saúde. O seu efeito é de 3 anos.
O implante anticoncepcional é um bastão pequeno com cerca de 2 mm de diâmetro e 4 cm de comprimento, semelhante a um palito de fósforo. Como funciona o implante anticoncepcional?O implante contraceptivo libera o hormônio de forma lenta e contínua na corrente sanguínea e desempenha duas ações para evitar a gravidez:
- Atua sobre os ovários impedindo a liberação do óvulo e
- Torna o muco cervical mais espesso, o que dificulta a movimentação dos espermatozoides pelo canal vaginal.
Sim. A colocação do implante anticoncepcional subdérmico é bastante simples e pode ser feita no consultório pelo próprio do ginecologista.
O procedimento é feito com anestesia local. O implante é introduzido sob a pele na região interna do antebraço com ajuda de uma agulha apropriada e material descartável.
Após a colocação não é necessário nenhum cuidado específico.
O implante anticoncepcional é introduzido na região interna do antebraço com ajuda de uma agulha apropriada descartável, após anestesia local. Qual o período mais adequado para a colocação do implante?O melhor período para a colocação do implante é no intervalo de até 7 dias após o início da sua menstruação. Se por acaso você colocar o implante após este prazo, é importante o uso de métodos de barreira – camisinha masculina ou feminina – durante os próximos 7 dias.
Quais as indicações do implante contraceptivo?O implante hormonal pode ser utilizado por mulheres de qualquer idade. As indicações para uso do implante incluem:
- Dificuldade de adaptação aos anticoncepcionais orais
- Mulheres que esquecem de usar continuamente a pílula
- Mulheres que não podem usar anticoncepcionais com estrógeno
- Mulheres que sofrem com sintomas de tensão pré-menstrual (TPM)
- Adolescentes
- Mulheres no pós-parto e que estão amamentando
As contraindicações do implante incluem:
- Suspeita de gravidez ou gravidez
- Mulheres com história de câncer de mama
- Pessoas com doenças no fígado (tumor hepático ou doenças hepáticas graves)
- Mulheres com tendência ao desenvolvimento de trombose
- Mulheres com sangramento vaginal ainda sem diagnóstico
- Alergia ao princípio ativo do implante
Sim. As mulheres que utilizam o implante hormonal podem apresentar alguns efeitos colaterais, entretanto, a maior parte destes efeitos fazem parte da adaptação ao medicamento e podem desaparecer em até 6 meses.
Os efeitos colaterais mais frequentes são:
- Irregularidade menstrual,
- Pequeno aumento de peso,
- Dor de cabeça,
- Dor nas mamas,
- Aumento da oleosidade da pele,
- Possível surgimento de acne e
- Manchas na pele.
O implante hormonal é um método de longa duração, com alta eficácia e efeito rapidamente reversível.
É importante lembrar que o implante não previne as infecções sexualmente transmissíveis.
Ao ser retirado, o efeito contraceptivo do implante passa rapidamente com o retorno da fertilidade e a mulher retoma a possibilidade de engravidar. A retirada é feita de forma fácil pelo próprio ginecologista.
É importante que antes de inserir o implante você converse com seu ginecologista para avaliar se ele é melhor método contraceptivo para você.
Para saber mais sobre implante e como escolher o melhor anticoncepcional para você, acesse
É possível engravidar tendo implante contraceptivo?
Referência:
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
A queda de cabelo pode ter muitas causas e nem sempre está relacionada com doenças ou problemas de saúde. Na maioria das vezes, a perda de cabelos é causada por fatores genéticos, envelhecimento ou condições passageiras e modificáveis, como uso de medicamentos, dieta, estresse, entre outras.
Por outro lado, em alguns casos, ter o cabelo caindo pode ser sinal de infecção, anemia, tumor no ovário, entre outras doenças e problemas que precisam ser identificados e tratados.
Fator genético e envelhecimentoTanto o homem como a mulher tendem a perder a espessura e a quantidade de cabelos com a idade. Esse tipo de queda de cabelo geralmente não é causado por doenças e está relacionado ao envelhecimento, à genética e às alterações hormonais.
Essa forma de calvície afeta muito mais o sexo masculino do que o feminino. A queda de cabelo em homens pode ocorrer em qualquer momento após a puberdade. Aos 70 anos, cerca de 80% dos homens mostram algum sinal de calvície. Entre as mulheres a doença mais comum é a alopecia androgenética, que atinge em média 20% da população feminina, em diferentes graus.
Estresse físico ou emocionalO estresse físico ou emocional pode causar a queda de mais da metade dos fios de cabelo do couro cabeludo. Esse tipo de perda de cabelos é chamado eflúvio telógeno. O cabelo tende a cair em mechas ao lavar, pentear ou passar as mãos.
Nesses casos, o cabelo pode começar a cair depois de semanas ou meses após o episódio de estresse. Porém, a queda de cabelo tende a diminuir depois de 6 a 8 meses. O eflúvio telógeno geralmente é temporário, mas pode se tornar crônico ou durar mais tempo.
As causas deste tipo de queda de cabelo, além de estresse emocional, incluem também, febre alta ou infecção grave, parto, grandes cirurgias, doenças graves, perda de sangue repentina, dietas radicais (sobretudo aquelas que não têm proteínas suficientes) e uso de certos medicamentos (retinoides, pílulas anticoncepcionais, betabloqueadores, bloqueadores dos canais de cálcio, alguns antidepressivos e anti-inflamatórios).
Algumas mulheres entre 30 e 60 anos podem notar uma queda de cabelo que afeta todo o couro cabeludo. A perda de cabelo pode ser abundante no início e depois diminui ou para gradualmente.
Outras causas de queda de cabeloOutras causas de perda de cabelo, especialmente se o cabelo estiver caindo fora de um padrão comum, incluem:
- Alopecia areata (caracteriza-se pelo aparecimento de áreas sem cabelo no couro cabeludo, podendo afetar ainda a barba, as sobrancelhas e os cílios);
- Anemia;
- Doenças autoimunes, como lúpus;
- Queimaduras;
- Doenças infecciosas, como sífilis;
- Uso excessivo de xampu e secador;
- Alterações hormonais, como que ocorre após a menopausa e doenças da tireoide;
- “Tiques” nervosos, como puxar os cabelos ou esfregar o couro cabeludo;
- Radioterapia;
- Micose ou infecções bacteriana no couro cabeludo;
- Tumor no ovário ou nas glândulas suprarrenais e
- Penteados que aumentam muito a tensão nos fios de cabelo.
Uma vez que a perda de cabelo pode ser sinal de doenças e problemas mais graves, é importante ter atenção a outros sinais e sintomas. Procure um médico se:
- A queda de cabelo apresentar um padrão fora do comum;
- O cabelo estiver caindo rapidamente;
- Tiver queda de cabelo antes dos 30 anos de idade;
- A perda de cabelo vier acompanhada de dor ou coceira;
- A pele do couro cabeludo na área afetada estiver avermelhada, apresentar descamação ou algum outro tipo de anormalidade;
- Desenvolver pela primeira vez acne, perceber crescimento de pelos faciais ou irregularidades no ciclo menstrual (mulheres);
- For mulher e apresentar calvície tipicamente masculina;
- Homens que apresentem áreas sem pelos na barba ou nas sobrancelhas;
- Houver ganho de peso ou fraqueza muscular, intolerância a baixas temperaturas ou fadiga.
O médico dermatologista é o especialista indicado para diagnosticar a causa da queda de cabelo e prescrever o tratamento mais adequado, de acordo com cada caso.