Pelo que consta nas descrições apresentadas, o exame demonstra com características normais. Entretanto, é importante ressaltar que o exame deve ser interpretado pelo/a médico/a que solicitou e, então, é preciso levar o exame na consulta de retorno para que o/a profissional possa relacionar o resultado com os achados clínicos.
O que é imagem uterina em AVF?O termo AVF significa anteversoflexão. Trata-se da apresentação mais comum do útero nas mulheres. Existem outras variações de posição, que são a medioversão (útero mediovertido) e a retroversão (útero retrovertido).
A ultrassonografia transvaginal serve para avaliar órgãos e estruturas pélvicas da mulher como útero, endométrio, ovários, trompas uterinas, etc. É um exame de imagem em que, através de um aparelho, o/a médico/a visualiza de imediato normalidades ou possíveis alterações nessa região.
Examinando com maior proximidade e nitidez, estruturas e órgãos pélvicos como o útero, os ovários, o colo do útero e as trompas, o exame pode ser indicado para avaliar a espessura do endométrio; sangramento uterino; presença de massa pélvica (mioma, câncer); anomalias no útero; localização do DIU; avaliação da gravidez e auxiliar as técnicas de reprodução assistida.
Um exame de imagem não é capaz de determinar um diagnóstico. É fundamental que o exame seja levado para o/a médico/a que solicitou o exame para uma avaliação completa e devidas orientações.
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Pode ocorrer fecundação do óvulo e implantação no ovário, porém a gestação termina muito cedo devido este não ser o local adequado.
A implantação do óvulo fecundado fora da cavidade uterina se chama gravidez ectópica e pode ocorrer em diferentes locais como trompas, ovário, colo do útero ou mesmo na cavidade abdominal.
Esse tipo de gravidez não é viável a longo prazo, pois fora do útero o embrião não tem o ambiente ideal para seu desenvolvimento. O local mais comum de ocorrência de gravidez ectópica são as tubas uterinas (trompas de Falópio) e a causa mais comumente associada se deve a obstrução tubária ou disfunção das tubas.
Quais são os fatores de risco para uma gravidez ectópica?Diferentes fatores que podem interferir no funcionamento adequado da tuba uterina podem aumentar o risco de gravidez ectópica, entre eles temos:
- Doença inflamatória pélvica (DIP) anterior;
- Uso de dispositivo intra-uterino (DIU);
- Gravidez ectópica anterior;
- Tabagismo;
- Endometriose;
- Procedimento cirúrgico nas tubas prévio (como laqueadura tubária);
- História de infertilidade.
O inicio da gravidez ectópica se assemelha muito a uma gravidez normal, sintomas característicos do começo de uma gestação podem estar ou não presentes como náuseas, vômitos, aumento da sensibilidade mamária e aumento do número de micções.
O atraso menstrual está presente já que trata-se de uma gravidez, mesmo se localizando no útero. Pode ocorrer também sangramento irregular e dor abdominal.
O exame de betaHcG também é positivo. Na suspeita de uma gravidez ectópica o diagnóstico é confirmado através da realização de uma ultrassonografia, que mostra que o saco gestacional não está na cavidade uterina.
Para mais informações sobre gravidez ectópica consulte o seu ginecologista ou médico de família.
Não, o anticoncepcional não faz desaparecer os cistos nos ovários. Os cistos ovarianos causados por alterações hormonais, chamados cistos funcionais ou fisiológicos, geralmente não necessitam de tratamento e desaparecem sozinhos após 8 a 12 semanas.
O anticoncepcional é indicado quando os cistos provocam forte dor abdominal ou quando aparecem mais de uma vez. Nestes casos, os anticoncepcionais atuam para evitar a formação de novos cistos em mulheres que possuem esta tendência.
Em mulheres com síndrome do ovário policístico, os anticoncepcionais ajudam a reduzir o tamanho cistos e a amenizam os sintomas.
O ginecologista é o responsável por indicar a medicação e avaliar a resposta ao tratamento.
Diferença entre cisto no ovário e síndrome do ovário policísticoA diferença entre o cisto no ovário e a síndrome do ovário policístico está no tamanho e quantidade de cistos presentes no ovário.
1. Cisto no ovárioO cisto é uma pequena bolsa que contém líquido ou material semi-sólido em seu interior. Eles podem se desenvolver no ovário direito ou esquerdo devido a influências hormonais associadas ao período menstrual (cistos funcionais).
Na maior parte dos casos, os cistos funcionais não causam sintomas e desaparecem espontaneamente.
2. Síndrome do ovário policísticoA síndrome do ovário policístico é uma doença crônica, que não tem cura, também provocada por alteração hormonal e se caracteriza pela presença de vários microcistos de diferentes tamanhos no ovário direito ou esquerdo.
Além disso, a mulher pode apresentar alguns sintomas como: menstruação irregular, pelos no rosto, seios e abdome, acne, queda de cabelos, ou outros sinais mais graves como a dificuldade em engravidar (infertilidade), obesidade e depressão.
O tratamento consiste em amenizar os sintomas, evitar o surgimento de novos cistos e controlar o seu tamanho através do uso de anticoncepcionais. Nos casos de infertilidade, o tratamento inclui ainda o uso de medicamentos para a indução da ovulação.
Os cistos no ovário podem surgir e desaparecer sem provocar sintomas. Entretanto, quando os cistos aumentam de tamanho, se rompem ou ocorre uma torção do ovário, os sintomas aparecem e podem incluir:
- Dor abdominal intensa, muitas vezes descrita pelas mulheres como dor no ovário direito ou esquerdo (a dor ocorre no ovário que contém o cisto)
- Atraso menstrual
- Fluxo menstrual irregular
- Sensação constante de inchaço na barriga
- Dor durante a ovulação
- Desconforto ou dor durante o ato sexual
- Náuseas e vômitos
- Dificuldade para engravidar
O uso de anticoncepcionais está indicado nos casos de sintomas, que interfiram na qualidade de vida da mulher. A duração do tratamento varia entre 4 a 6 semanas. O uso prolongado de anticoncepcionais reduz o surgimento de novos cistos, mas não promove a diminuição do cisto já existente. Este cisto tende a desaparecer sozinho.
Em alguns casos, mais raros, pode ser necessário procedimento cirúrgico para retirar o cisto, como, por exemplo:
- Cisto de conteúdo sólido ou líquido que não desparece;
- Sintomas que não desparecem;
- Cisto maior que 5 cm;
- Mulheres na pré-menopausa ou menopausa.
Uma avaliação dos sintomas junto com a realização de exames de sangue para verificar a dosagem de hormônios ajudam no diagnóstico. O exame de imagem (ultrassonografia) é importante para determinar o tamanho e número de cistos.
De forma geral, a presença de cisto no ovário não oferece riscos à vida e à saúde e raramente estão associados ao câncer. Entretanto, é preciso que você faça os seus exames ginecológicos preventivos de acordo com a orientação do ginecologista.
Busque o médico na presença dos seguintes sintomas:
- Dor abdominal intensa na região do ovário
- Febre
- Vômitos
- Sangramento vaginal abundante
- Desmaios
- Dificuldade respiratória
A presença destes sintomas pode indicar aumento do tamanho, rompimento ou torção do ovário e pode trazer riscos de vida, especialmente se houver sangramento vaginal intenso e dificuldade respiratória. Neste caso, busque atendimento médico o mais rápido possível.
Na ausência de sintomas, siga as orientações do ginecologista. Este mesmo profissional deve acompanhar o cisto para identificar alterações como crescimento e aumento do número de cisto.
Saiba sobre a relação de cistos com a infertilidade no artigo: Cisto no ovário causa infertilidade?
Referência:
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Sim, quem tem teratoma no ovário pode engravidar. Porém, há casos em que o teratoma, que é um tumor benigno que acomete os ovários, pode impedir a gravidez.
O teratoma pode levar o ovário a ficar distendido com o seu crescimento, quando isso acontece, o ovário praticamente deixa de existir enquanto órgão, deixa de funcionar adequadamente e pode não ser possível engravidar.
Contudo, na maioria dos casos isso não ocorre e o o teratoma não impede a mulher de engravidar. De qualquer forma, é recomendado fazer a cirurgia para remover o teratoma antes de tentar engravidar, pois as alterações hormonais que ocorrem na gestação podem provocar um crescimento rápido do tumor, aumentando o risco de rompimento do tumor.
Leia também: Teratoma tem cura? Qual o tratamento?
Grande parte dos teratomas de ovário são benignos (95%) e o diagnóstico geralmente é feito através da ultrassonografia.
Normalmente o teratoma no ovário não manifesta sintomas. Porém, quando estão presentes, podem incluir:
- Dor abdominal;
- Hemorragia uterina;
- Aumento do volume do abdômen.
O médico ginecologista poderá esclarecer eventuais dúvidas relativamente ao seu teratoma de ovário e indicar o tratamento para poder engravidar.
Também pode ser do seu interesse: Mulher com teratoma pode tomar anticoncepcional?; O que é teratoma?
Caso esteja apresentando ciclos menstruais regulares é muito provável que o seu ovário esteja funcionando adequadamente e esteja apresentando ovulações, portanto é possível engravidar.
Muitas mulheres que perderam a função de um dos ovários pensam que a chance de engravidar seria menor por conta de ter apenas um ovário ativo, no entanto, isso não é verdade. A fertilidade é a mesma.
A diferença é que quando a mulher tem dois ovários a cada ciclo menstrual um dos ovários libera um óvulo para ser fecundado, e esta liberação alterna entre um e outro ovário. Quando a mulher passar a ter um único ovário, ele sozinho passa a liberar o óvulo em todos os ciclos menstruais.
Contudo, existem diversos outros fatores que podem afetar a fertilidade da mulher, como: idade, disfunção tubária, doenças como Síndrome dos Ovários Policísticos, entre outros. Por isso, caso deseje engravidar é importante o acompanhamento por um médico para maiores orientações.
Saiba mais sobre infertilidade em: Quais são os sintomas e as causas da infertilidade feminina?
O mioma é o nome de um tipo de tumor benigno no útero que não ocorre nos ovários, no entanto, outros tipos de tumores podem ocorrer nos ovários. A realização de tratamento é necessário tanto para os tumores no útero como nos ovários.
Os tumores no útero e nos ovários podem ser benignos ou malignos. Quando são sintomáticos, dependendo do seu tamanho ou localização, podem provocar alterações na menstruação como sangramento menstrual abundante e irregularidades, dificuldades para engravidar e aumento do volume abdominal ou dor. Porém, muitas vezes não apresentam sintomas, levando a uma demora para o seu diagnóstico.
O médico clínico geral ou o ginecologista são os profissionais que devem ser consultados para a realização do diagnóstico e conduta adequadas. Alguns exames utilizados para o diagnóstico são: ultrasson pélvico, tomografia computadorizada e laparoscopia.
Ter cistos no ovário é bastante comum entre as mulheres, isso não impossibilita a mulher de engravidar. Além disso, cisto não necessariamente desregula a menstruação. Ou seja, você pode engravidar mesmo tendo cisto.
Os cistos encontrados nos ovários são decorrentes dos folículos que não foram desenvolvidos o suficiente para formar o óvulo. Os folículos são estruturas encontradas nos ovários, que quando estimulados adequadamente, pelos hormônios femininos, se desenvolvem dando origem ao óvulo, que será liberado para as trompas e seguir em direção ao útero para que ocorra a ovulação.
Os cistos no ovário geralmente não manifestam sintomas. Quando presentes, os sintomas mais comuns são a dor e o atraso no período menstrual.
A presença de cisto no ovário pode provocar ainda outros sinais e sintomas, como inchaço no abdômen, dificuldade para engravidar, dor durante ou após a menstruação, dor ao evacuar, dor pélvica pouco antes ou depois do início do período menstrual e dor durante as relações sexuais.
É fundamental que todo exame seja mostrado para o/a profissional de saúde que o solicitou para fazer uma análise completa do caso e correlacionar com os aspectos clínicos da paciente.
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A presença de ovários multifoliculares não deixa a mulher mais ou menos fértil.
Cistos nos ovários é uma situação frequente na maioria das mulheres. Esses cistos surgem porque o folículo que se desenvolve dentro do ovário não cresce o suficiente para se transformar em óvulo, ser expulso do ovário e desencadear a ovulação. Dessa forma, os folículos vão se acumulando no ovário na forma de cisto.
A presença de cistos nos ovários pode ser uma condição benigna que não apresenta riscos para a mulher. Isso dependerá de como o cisto se apresenta, se há ruptura ou torção e se, em consequência disso, há algum sintoma preocupante como dores em baixo ventre, sangramento vaginal intenso, febre, etc.
Quando os ovários com policistos são associados a um conjunto de outros sinais e sintomas, a mulher pode manifestar a Síndrome dos Ovários Policísticos.
Mulheres com síndrome dos ovários policísticos pode apresentar certa dificuldade em engravidar.
Devido ao desequilíbrio hormonal, alguns ciclos menstruais não apresentam ovulação, o que pode levar um tempo maior para a mulher com síndrome dos ovários policísticos engravidar.
Em geral, após 12 meses consecutivos de tentativa de engravidar, a mulher juntamente com seu companheiro devem procurar uma consulta com médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista para uma avaliação da fertilidade do casal.
Outros fatores relativos à infertilidade são importantes de serem investigados no casal com dificuldade de engravidar.
O planejamento familiar e uma consulta pré concepção com o/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família podem facilitar a solução de dúvidas e reduzir a insegurança do casal.
O diagnóstico de câncer de ovário não se baseia apenas nesses dois exames. Mas dentre eles o que tem maior sensibilidade, ou seja, mais chance de encontrar o câncer, sem dúvida é o Ultrassom.
O câncer de ovário é um tipo de câncer felizmente pouco comum, porém de difícil diagnóstico, apesar da evolução dos exames e da pesquisa médica nas últimas décadas. Em geral seu diagnóstico se dá pela soma de fatores analisados pelo médico, como sintomas clínicos, presença de massa pélvica na palpação durante o exame ginecológico, associado ao exame de Ultrassonografia, o primeiro a ser solicitado quando suspeita, e marcadores tumorais, como o CA125, CEA, CA 19-9, HCG, entre outros. Já exames como Tomografia e ressonância não acrescentam muito ao diagnóstico, mas são habitualmente utilizadas para pesquisa de metástases e preparo cirúrgico, quando indicado.
Os marcadores tumorais são substâncias produzidas pelos tumores, ou associadas a eles, entretanto existem diversos tipos de tumores, benignos e malignos, que podem elevar o valor dos marcadores da mesma forma, não te permitindo definir um diagnóstico apenas por este exame. Por exemplo, o CA 125 é o marcador mais associado ao câncer de ovário, podendo aumentar em até 80% seus níveis no sangue, mas também pode se apresentar com valores normais, o que não exclui o diagnóstico.
Portanto, na suspeita de câncer de ovário, o médico ginecologista e/ou oncologista, devem ser os médicos responsáveis pelo devido acompanhamento e esclarecimento de todas as dúvidas.
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Quais são os sintomas do câncer de ovário?
Cisto no ovário não causa infertilidade. A presença de cisto no ovário é uma situação frequente entre as mulheres de todas as idades. Algumas podem apresentar dor em baixo ventre ou do lado do ovário que está o cisto, enquanto outras podem não ter qualquer sintoma. A presença de cisto no ovário não diminui a fertilidade da mulher e não causa infertilidade.
A maioria dos cistos no ovário tende a se resolver sem nenhum tratamento. Mas em casos de ruptura ou torção, há necessidade de intervenção cirúrgica. No momento da cirurgia e a depender do tipo do cisto e da idade da mulher, a equipe médica avaliará a necessidade de retirar apenas o cisto ou o ovário inteiro.
Mesmo que seja necessário a retirada do ovário inteiro, isso não causará infertilidade na mulher. O outro ovário continuará funcionante e liberando os óvulos que podem ser fertilizados com atividade sexual.
Em caso de dúvidas, consulte o/a médico/a ginecologista.
Não. A presença de cistos nos ovários não apresenta nenhum risco ao parceiro da mulher, uma vez que não é uma condição infecciosa.
Cistos nos ovários é uma situação frequente na maioria das mulheres. Esses cistos surgem porque o folículo que se desenvolve dentro do ovário não cresce o suficiente para se transformar em óvulo, ser expulso do ovário e desencadear a ovulação. Dessa forma, os folículos vão se acumulando no ovário na forma de cisto.
A presença de cistos nos ovários pode ser uma condição benigna que não apresenta riscos para a mulher. Isso dependerá de como o cisto se apresenta, se há ruptura ou torção e se, em consequência disso, há algum sintoma preocupante como dores em baixo ventre, sangramento vaginal intenso, febre, etc.
Quando os ovários com policistos são associados a um conjunto de outros sinais e sintomas, a mulher pode manifestar a Síndrome dos Ovários Policísticos.
Sendo assim, quem tem ovários policísticos não transmite nada ao parceiro.
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Sim. Ter cistos no ovário é bastante comum entre as mulheres, isso não impossibilita a mulher de engravidar.
Os cistos encontrados nos ovários são decorrentes dos folículos que não foram desenvolvidos o suficiente para formar o óvulo. Os folículos são estruturas encontradas nos ovários, que quando estimulados adequadamente, pelos hormônios femininos, se desenvolvem dando origem ao óvulo, que será liberado para as trompas e seguir em direção ao útero para que ocorra a ovulação.
Portanto a presença de cistos no ovário, desde que não alterem o ciclo menstrual, não devem ser motivo de preocupação. Serão apenas acompanhados periodicamente pelo médico/a ginecologista.
O médico/a ginecologista é o responsável pelas alterações de ciclo menstrual e sistema reprodutivo feminino, agende uma consulta para mais esclarecimentos e orientações que se façam necessárias.
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