A enurese noturna em adultos deve ser investigada e tratada pelo/a médico/a urologista, que é especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento de problemas relacionados com o sistema urinário masculino e feminino.
Dentre as possíveis causas de enurese noturna na idade adulta estão:
- Falta de musculatura ou controle neurológico necessários para controlar a urina;
- Cistocele, também conhecida como "bexiga caída";
- Poliúria (urinar bastante, mais de 2,5 litros por dia);
- Infecção urinária;
- Consumo de bebidas alcoólicas, café, chás ou medicamentos diuréticos;
- Uso de remédios para dormir;
- Diabetes;
- Estresse e ansiedade;
- Bexiga neurogênica (disfunção na bexiga provocada por alguma lesão neurológica, que faz com que a pessoa perca o controle da urina).
Indivíduos adultos que já tiveram o controle da micção e o perderam podem ser portadores de doenças que afetam o controle da urina.
Dependendo da causa, é possível reverter o problema e curar completamente a enurese noturna. Porém, há muitos casos, sobretudo em lesões neurológicas, que não existe tratamento.
O mais indicado é consultar o/a médico urologista para que a origem da sua enurese seja devidamente diagnosticada e receba um tratamento adequado.
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Em teoria os medicamentos de referência (marca), os similares e os genéricos fazem os mesmos efeitos; pequenas diferenças (mais relacionadas com a adaptação individual de cada pessoa) podem ocorrer, mas de uma forma geral o efeito e eficácia são os mesmos.
Se existe a possibilidade de você estar grávida, não deveria tomar esse remédio, se você fosse minha paciente eu mandaria você parar de tomar imediatamente.
Tanto amoxicilina quanto paracetamol estão liberados para uso durante a gestação.
A carbamazepina (Tegretol) é um medicamento que pode diminuir a efetividade dos anticoncepcionais hormonais orais ou injetáveis e eventualmente levar a uma gestação. O ideal é que durante o tratamento com a carbamazepina a mulher faça também uso de um método contraceptivo de barreira, como camisinha ou diafragma, ou opte pelo troca por um outro método, que não seja influenciado por esse medicamento como o DIU, seja de cobre ou hormonal.
Carbamazepina e AnticoncepcionalA carbamazepina reduz os níveis dos hormônios usados nos contraceptivos, o estrógeno e a progesterona, por isso a eficácia dos métodos contraceptivos hormonais, como as pílulas ou as injeções anticoncepcionais, fica comprometida.
Nas mulheres que fazem uso de carbamazepina tanto os métodos de barreira (camisinha e diafragma) quanto o DIU podem ser utilizados. Em relação ao DIU, mesmo o DIU hormonal que contém levonorgestrel pode ser utilizado com segurança, isso porque a ação hormonal que impede a gravidez nesse caso é local, portanto, não haverá interação entre a carbamazepina e o hormônio liberado pelo DIU.
Para que serve a carbamazepina?A carbamazepina é um medicamento utilizado principalmente no controle das crises de Epilepsia. É usado no tratamento das crises do tipo parcial complexa ou simples (com ou sem perda da consciência) com ou sem generalização secundária, e crises tônico-clônicas generalizadas, nas formas mistas desse tipo de crise.
Pode ainda apresentar outros usos, segundo a bula, como:
- Mania aguda e distúrbios afetivos bipolares;
- Síndrome de abstinência alcoólica;
- Neuralgia idiopática do trigêmeo e neuralgia trigeminal em decorrência de esclerose múltipla;
- Neuralgia glossofaríngea idiopática;
- Neuropatia diabética dolorosa;
- Diabetes insipidus central.
Para mais informações sobre a carbamazepina e sua relação com os contraceptivos consulte o seu médico neurologista, ginecologista ou médico de família.
Não. Não há problemas no uso das duas medicações, o Depakote® não costuma diminuir a eficácia do anticoncepcional.
O Depakote® é um anticonvulsivantes utilizado principalmente nos casos de mania, epilepsia e prevenção de enxaqueca. A medicação apresenta excelentes resultados quando bem indicada, entretanto, para casos de mulheres jovens, em idade reprodutiva, deve-se avaliar com cautela os riscos e benefícios de seu uso, devido ao alto risco de malformação fetal.
Sendo assim, no uso concomitante do Depakote® e qualquer anticoncepcional, é ainda mais importante o uso correto do remédio. Não esquecer nenhum dia e manter um mesmo horário para tomar a pílula.
Importante também conhecer as condições e medicações que possam diminuir o efeito do anticoncepcional, para no caso de haver qualquer situação de risco de engravidar, incluir mais um contraceptivo, como a camisinha. Assim evita a todo custo uma gestação, enquanto faz uso do Depakote®.
Finalmente, quando decidir engravidar, deverá conversar com seu médico assistente, para dar início a retirada gradativa da medicação (Depakote®) antes de suspender o anticoncepcional. E assim avaliar o momento mais seguro para tentar a gravidez.
Medicamentos que reduzem a ação do Alexa®Qualquer substância que reduza o tempo do trânsito gastrintestinal e, portanto, a absorção do anticoncepcional, pode diminuir a ação do Alexa®, como por exemplo os medicamentos abaixo:
- Rifampicina®;
- Rifabutina®;
- Barbitúricos®;
- Fenilbutazona®;
- Fenitoína®, Topiramato®;
- Modafinila®;
- Dexametasona® (corticoide);
- Griseofulvina®;
- Rotinavir® e
- Hypericum perforatum, também conhecido como erva de São João.
Além das medicações, outras situações podem interferir na eficácia dos anticoncepcionais, como infecções, vômitos e mudança abrupta de peso (para mais ou para menos).
Saiba mais no link: 5 Coisas que Podem Cortar o Efeito do Anticoncepcional
Por isso, para casos de dúvidas em interação medicamentosa, retorne ao seu médico, informe todos os medicamentos que faz uso, mesmo que de forma intermitente, e esclareça as suas dúvidas, evitando assim prejuízos para sua saúde.
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Para aliviar a queimação de estômago, você pode utilizar medidas caseiras, como chás naturais e hábitos de vida mais saudáveis. Para os casos de dor intensa ou não responder as medidas naturais, é preciso iniciar medicamentos, como o omeprazol e pantoprazol.
As plantas medicinais que descreveremos, foram testadas cientificamente e aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Isto significa que o seu consumo é seguro e que pode prepará-las em casa, seguindo a dosagem máxima recomendada.
Os medicamentos devem ser orientados pelo médico que o acompanha, definindo a melhor dose e tempo de uso, caso a caso. Tanto o tratamento natural quanto os medicamentos, têm o objetivo de reduzir a produção de ácido gástrico no estômago, acelerar o seu esvaziamento e proteger a parede deste órgão.
1. Chás para queimação de estômagoAlcachofra (Cynara scolymus L.)O uso das folhas de alcachofra ameniza a sensação de queimação no estômago, dor, desconforto abdominal, gases e náuseas. Além das folhas secas e moídas, adequadas para fazer o chá, a alcachofra pode ser encontrada em cápsulas e comprimidos.
Como fazer: A alcachofra deve ser administrada por via oral. Se você preferir o chá, pode tomar de 1 a 2 g da folha seca por dia em 150 ml de água. Para tomar duas vezes ao dia: ferva 150ml de água em fervura e adicione 1 g de folhas de alcachofra. Para ingerir quatro vezes ao dia faça o mesmo procedimento colocando na água até 0,5g da planta.
Já os comprimidos ou cápsulas, podem ser ingeridos de duas a quatro vezes ao dia. Ao optar pelos comprimidos ou cápsulas, siga as instruções do fabricante.
Contraindicações: Mulheres grávidas ou amamentando e pessoas com obstrução do ducto biliar, não podem usar alcachofra em nenhuma das suas formas (chá, cápsulas ou comprimidos).
Espinheira-santa (Maytenus ilicifolia e Maytenus aquifolia)As folhas da espinheira santa funcionam no tratamento da queimação do estômago, como protetoras da mucosa gástrica e antiácido. Entretanto, é indicado apenas em casos em que não há presença de úlcera gástrica.
Como fazer: O chá de espinheira-santa deve ser feito com 3g de folhas secas em 150 ml de água quente. Deve ser tomado logo depois do preparo, de três a quatro vezes ao dia. Nos casos das cápsulas ou comprimidos se deve tomar 860mg de duas a três vezes ao dia, entretanto, não deixe de ler as orientações do fabricante.
Contraindicações: Não deve ser usado na gravidez e durante a amamentação, pois há indícios que o uso de espinheira-santa causa redução do leite materno. Crianças com menos de seis anos também não devem usar a planta.
Gengibre (Zingiber officinale)O gengibre é indicado para queimação no estômago, azia e vômitos. A parte da planta utilizada é o caule subterrâneo chamado rizoma. Pode ser encontrado em forma de cápsulas ou comprimidos, em pó e em rizomas, que é a forma mais facilmente encontrada.
Como fazer: Corte o rizoma do gengibre em pedaços de 0,5 a 1 g, junte 150 ml de água em uma panela com tampa e leve ao fogo. Ferva por cinco minutos. A seguir, desligue o fogo e aguarde de 3 a 5 minutos. Após esse tempo o chá estará pronto para beber.
O gengibre em pó deve ser usado na dose de uma colher de chá rasa para uma xícara de 150ml de água. Você dever ferver a mistura da água com o pó de gengibre durante 1 minuto em uma panela tampada. A seguir, apague o fogo e deixe em infusão por 5 minutos. Recomenda-se beber de 3 a 4 xícaras de chá por dia.
Ao usar cápsulas ou comprimidos de gengibre, siga as recomendações dos fabricantes. A dose máxima deve ser de 4g do rizoma por dia para fazer o chá.
Contraindicações: O gengibre é contraindicado para pessoas com pressão alta e cálculos biliares e menores de 12 anos. Pessoas que tomam anticoagulantes ou que apresentam distúrbios da coagulação sanguínea devem consultar o seu médico antes de usar gengibre.
2. Remédios para queimação de estômagoOmeprazol, pantoprazolAlguns dos medicamentos inibidores da produção de ácido clorídrico no estômago são indicados em doenças que provocam o aumento da secreção gástrica como, por exemplo, o refluxo. Nestes casos, os remédios mais usados são o omeprazol, pantoprazol, esoprazol e rabeprazol.
Efeitos colaterais: Náuseas, diarreia, dor de cabeça, dor abdominal, prisão de ventre, flatulência, erupções cutâneas.
Ranitidina, cimetidinaExistem também os medicamentos que inibem a secreção de ácidos no estômago induzidas pela histamina e gastrina, substâncias que provocam o aumento dos ácidos estomacais. A cimetidina, nizatidina e famotidina são os mais usados.
Efeitos colaterais: Cansaço, sonolência, dor de cabeça, dor muscular, diarreia e prisão de ventre.
Metoclopramida, domperidonaA queimação e dor no estômago, especialmente quando acompanhadas de sensação de estufamento e de dificuldade de digestão, pode ocorrer quando o estômago se encontra muito cheio.
Nestas situações, os medicamentos usados têm o objetivo de estimular a motilidade intestinal e promover o esvaziamento do estômago de forma mais rápida. Estes medicamentos são a metoclopramida, domperidona e cisaprida.
Efeitos colaterais: Fraqueza, sonolência ou agitação, queda da pressão arterial, sonolência e diarreia. Já o uso de domperidona e cisaprida, embora seja raro, pode causar diarreia ou prisão de ventre.
Sucralfato e os sais de bismutoOs protetores gástricos são um grupo de medicamentos que formam uma barreira de proteção contra a ação dos ácidos no estômago e no esôfago. Esta proteção evita que a sensação de queimação no estômago ocorra. Os mais utilizados são o sucralfato e os sais de bismuto.
Efeitos colaterais: Prisão de ventre, boca seca, náuseas, vômitos, dor de cabeça e irritação de pele. Os sais de bismuto apresentam como efeitos colaterais: dor de cabeça, tontura, náuseas, vômitos, diarreia e fezes escuras.
Hidróxido de alumínio, hidróxido de magnésio e bicarbonato de sódioEmbora sejam bastante populares, os antiácidos são pouco indicados para aliviar a queimação devido à sua ineficácia e ao risco de efeito rebote, ou seja, a pessoa melhora rapidamente quando ingere o medicamento e a seguir a queimação retorna de forma mais intensa.
Os antiácidos mais utilizados para inibir a ação ácido clorídrico do estômago são o hidróxido de alumínio, hidróxido de magnésio e bicarbonato de sódio.
Efeitos colaterais: Prisão de ventre e diarreia.
Quando devo procurar atendimento de emergência?Alguns sintomas servem de alerta de que algo mais grave pode estar acontecendo no seu organismo. Estes sintomas incluem:
- Permanência da queimação e dor de estômago por mais de 2 semanas,
- Febre,
- Vômitos com sangue,
- Perda de peso.
Na presença de qualquer um destes sinais de alerta, procure um atendimento médico em uma emergência hospitalar.
Para saber mais sobre queimação no estômago, você pode ler:
Como tratar queimação no estômago?
Um copo de água ou leite alivia a azia?
Senti uma dor muito forte com queimação no estômago...
Referências:
- Angência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. Memento Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira. Brasília: ANVISA, 2016.
- Ganguly, S.; Roy, S. Medicinal Plants and Herbs: A Review. International Journal of Pharmacy & Life Sciences, 6(3):4288-4290, 2019.
- Federação Brasileira de Gastroenterologia
O Bepantol ® é um medicamento encontrado sob a forma de líquido, pomada e mais recentemente, em spray. Constituído pelo princípio ativo dexpantenol (pró vitamina B5), que ao penetrar na pele é transformado em vitamina B5 (ácido pantotênico), estimulando a formação e a regeneração natural da pele.
O Bepantol ® penetra nas camadas mais profundas da pele, atuando e protegendo as camadas de dentro para fora, deixando-a mais nutrida e fortalecida.
A vitamina também age estimulando a multiplicação das células da pele, inclusive daquelas que produzem colágeno, responsável pela sustentação (firmeza) da pele.
Para que serve Bepantol ®?Devido às propriedades do dexpantenol, o Bepantol ® serve para prevenir e tratar assaduras e rachaduras na pele, mamilos, lábios e região anal. Além disso, o Bepantol ® também estimula a cicatrização de feridas e escaras (úlceras de pressão), e auxilia no tratamento de queimaduras causadas pelo sol.
O Bepantol ® líquido também costuma ser indicado para hidratar os cabelos, sendo usado para deixar os cabelos mais brilhantes e macios. As propriedades do Bepantol ® previnem que os fios de cabelo percam água em excesso, o que deixa o cabelo ressecado.
Mais uma indicação comum para o produto, é no processo de cicatrização de tatuagens.
Como usar Bepantol ®?O Bepantol ® pomada deve ser aplicado diretamente na pele, que deve estar limpa e seca. Geralmente, recomenda-se aplicar a pomada duas a três vezes ao dia. Entretanto, o número de aplicações pode variar, conforme orientação médica.
Já o Bepantol ® líquido pode ser aplicado puro ou diluído numa mesma quantidade de água, diretamente sobre a pele limpa.
Veja também: Para que serve Bepantol Derma líquido e como usar a solução?
No tratamento das assaduras em bebês, o Bepantol ® líquido deve ser aplicado cada vez que se mudar a fralda da criança, depois de limpar e secar a pele do bebê.
Para tratar outras lesões na pele, o Bepantol ® líquido normalmente é aplicado uma a três vezes ao dia, assim como na pomada, ou conforme a indicação médica.
Quais são os efeitos colaterais do Bepantol ®?O uso de Bepantol ® pomada ou líquido não requer muitas precauções, uma vez que o medicamento é, em geral, bem tolerado. Raramente, o uso de Bepantol ® pode causar efeitos colaterais.
Contudo, se a pessoa for alérgica a algum componente da fórmula ou dependendo da sua sensibilidade, podem ocorrer casos de urticária, embora seja bastante raro. Atualmente o relato de casos está entre 0,01% a 0,1%.
O uso de Bepantol ® deve ser feito apenas com orientação médica, de preferência por um/a dermatologista.
O tratamento da candidíase deverá ser feito com a aplicação de pomadas antifúngicas na vagina ou por medicamentos antifúngicos administrados por via oral.
Geralmente, a melhora dos sintomas ocorre entre três a cinco dias, porém é importante que não suspenda o tratamento e siga as recomendações do ginecologista rigorosamente, para evitar a recorrência da doença.
Conheça um pouco mais sobre os tratamentos para candidíase:
Pomadas ou cremes vaginaisAs pomadas ou cremes vaginais mais utilizados no tratamento da candidíase são:
- Clotrimazol (gino-canesten®),
- Miconazol,
- Nistatina,
- Terconazol,
- Butoconazol e
- Tioconazol.
Estes medicamentos são aplicados diretamente na vagina, à noite por 3 a 14 dias a depender do medicamento. Durante estes dias, é aconselhado não manter relações sexuais, para proteger a mucosa vaginal e favorecer a absorção completa da medicação aplicada.
Comprimidos vaginais ou óvulosOs comprimidos vaginais e os óvulos são administrados da mesma forma, inseridos na vagina, à noite. Os medicamentos mais usados incluem:
- Clotrimazol (gino-canesten®),
- Miconazol e
- Terconazol.
Dependendo da dose, e da opção escolhida, pode ser administrado em dose única ou durante 3 a 6 dias. Do mesmo modo que as pomadas e cremes vaginais, as relações sexuais devem ser evitadas durante o tratamento com os comprimidos vaginais ou óvulos.
Comprimidos oraisO fluconazol e o itraconazol são os remédios indicados para o tratamento por via oral da candidíase.
- Fluconazol é a substância mais utilizada quando o tratamento da candidíase é feito por via oral. Geralmente é administrado 150 mg em dose única. Em mulheres com candidíase recorrente, o uso do fluconazol é indicado 1 vez por semana por, pelo menos, 6 dias.
- Itraconazol: este medicamento é administrado em doses de 200 mg por dia, durante, 3 dias.
O alívio completo dos sintomas com o uso dos comprimidos ou óvulos, costuma levar um pouco mais de tempo, por volta de 24 a 48 horas, quando comparados ao uso de pomadas.
Ao usar comprimidos orais, é possível que você sinta efeitos colaterais como diarreia, dores de cabeça e náuseas.
Tratamentos caseiros para candidíase vaginalNão há comprovação científica de que os tratamentos caseiros como banhos de acento com vinagre e o uso de óleo de coco na vagina sejam capazes de curar a candidíase.
A utilização de alho intravaginal vem sendo bastante empregada, entretanto, apesar das propriedades antifúngicas, antimicrobianas, antivirais e antioxidantes já reconhecidas do alho, mais estudos científicos precisam ser efetuados para confirmar a sua eficácia contra essa doença em específico.
Em contrapartida, ao tentar tratar a candidíase com receitas caseiras, você pode retardar o início do tratamento adequado e correr o risco de agravar a doença.
Quais os sintomas da candidíase?Os sintomas da candidíase, infecção causada por um fungo chamado Candida albicans, incluem:
- Corrimento esbranquiçado com grumos, parecido com leite talhado,
- Coceira vaginal intensa e constante,
- Vermelhidão e inchaço na região íntima,
- Placas esbranquiçadas na vagina e
- Dor e sensação de queimação ao urinar e durante o ato sexual.
Se você está com candidíase, alguns cuidados simples podem ser efetuados para aliviar os sintomas e ajudar no tratamento.
- Mantenha a região limpa e seca, especialmente antes de dormir,
- Durma sem calcinha, se possível,
- Use roupas frouxas e, de preferência, calcinhas de algodão,
- Evite usar produtos como sabonetes com químicos e desodorantes vaginais,
- Se alimente de forma saudável: priorize a ingestão de probióticos e iogurtes evite comer alimentos ricos em açúcar, gordura e carboidratos.
Em alguns casos, a candidíase é considerada recorrente ou de repetição. Isto quer dizer que a candidíase vai e volta diversas vezes. Para identificar estas situações, esteja atento aos seguintes sinais:
- Mais de 4 episódios de candidíase por ano,
- Presença de sintomas muito intensos e
- Acometimento de mulheres grávidas, mulheres com diabetes mal controladas ou qualquer outra doença que cause depressão do sistema imunológico, como mulheres em tratamento de câncer ou portadoras de HIV.
Para o tratamento da candidíase, tanto as pomadas, cremes, comprimidos vaginais e óvulos como os comprimidos orais são eficazes. Entretanto, os sintomas reduzem mais rapidamente com os medicamentos locais de aplicação vaginal (pomadas e cremes vaginais, comprimidos e óvulos).
Converse com o seu ginecologista para a escolha do melhor tratamento. Conheça também um pouco mais sobre esse assunto, nos artigos abaixo:
Candidíase na gravidez é perigoso?
Estou com candidíase, meu parceiro deve tratar também?
Referências
- Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO
- Fonseca, G.M.; Passos, T.C.; Ninahuaman, M.F.M.L.; Caroci, A.S.; Costa, L.S. Avaliação da atividade antimicrobiana do alho (Allium sativum Liliaceae) e de seu extrato aquoso. Rev. Bras. Pl. Med., Campinas, v.16, n.3, supl. I, p.679-684, 2014.
Os sintomas são compatíveis com os efeitos colaterais do citrato de clomifeno, porém pode ser gravidez, já que está tomando o remédio para engravidar e pode também significar alguma doença. Volte para seu médico e conte a ele o que está acontecendo e ele pode decidir o que precisa ser feito
Sim, pode ser reação de um dos remédios em uso regular. O mais provável é a metformina®, visto que os distúrbios gastrointestinais são efeitos colaterais comuns ao seu uso crônico.
Procure seu médico assistente, endocrinologista ou um médico gastroenterologista, para conversar sobre esse sintoma, definir a causa e assim avaliar a melhor opção de tratamento.
Metformina®A metformina® é um medicamento indicado para o tratamento de diabetes tipo I e tipo II, além de ser uma opção ao tratamento da Síndrome dos Ovários Policísticos.
Trata-se de uma medicação amplamente utilizada, porém como toda medicação pode haver efeitos colaterais indesejáveis. A diarreia é um dos efeitos colaterais comuns do uso crônico de metformina®. Outros efeitos secundários possíveis são a perda de peso, náusea, vômito, cólicas, perda de apetite e alterações do paladar.
Saiba mais no artigo: Metformina emagrece?
Sibutramina®A sibutramina® é um medicamento anorexígeno, inibidor de apetite, registrado e liberado pela ANVISA como coadjuvante no tratamento da obesidade. Portanto, como outros inibidores de apetite, a medicação interfere em diversos sistemas do corpo, o que obrigada uma avaliação médica criteriosa, para avaliar a possibilidade de seu uso e manter acompanhamento regular.
A diarreia não costuma ser um efeito colateral da medicação, ao contrário, um dos efeitos mais comuns é a constipação intestinal. Outros efeitos relatados são: boca seca, dor de cabeça, taquicardia, agitação, ansiedade, nervosismo, sudorese intensa, distúrbios do sono, aumento da pressão arterial, náuseas e alteração do paladar.
Causas de diarreiaContudo, a diarreia é um sintoma inespecífico, que pode ser desencadeado por diversas causas. O uso regular de medicamentos como a metformina® é uma causa comum, porém outras causas devem ser pesquisadas, como:
- Doença inflamatória intestinal crônica, entre elas a Doença de Crohn e a Retocolite ulcerativa;
- Intoxicação intestinal;
- Doença celíaca;
- Intolerância alimentar, como lactose e glúten;
- Infecção pelo HIV;
- Síndrome do intestino irritável,
- Câncer, entre outras.
O médico endocrinologista assistente ou o gastroenterologista são os mais indicados para definir a causa e avaliar o melhor tratamento.
Leia também: Tenho diarreia constante. O que pode ser?
Medicamentos são as principais armas que os médicos tem para tratar seus pacientes, se for ao médico e não tomar os remédios não adianta procurar um médico. Claro que o ideal seria seu filho não tomar, porém é um caso bem problemático e vocês precisam de ajuda, neste caso: medicação, comece a tratar seu filho.
Leia também: Como saber se meu filho é hiperativo?