Hipertireoidismo é uma doença por excesso de produção de hormônios da glândula tireoide.
Os sintomas do hipertireoidismo são:
- ansiedade,
- irritabilidade,
- problemas para dormir,
- aumento do apetite,
- perda de peso,
- fadiga,
- fraqueza,
- tremores,
- aumento da transpiração,
- aceleração dos batimentos cardíacos,
- evacuações frequentes,
- bócio,
- olhos saltados.
Nas mulheres pode provocar distúrbios na menstruação e nos homens pode causar o aumento da mama e problemas sexuais. Com o tratamento esses problemas são resolvidos.
Se não tratado, o hipertireoidismo pode causar distúrbios no ritmo cardíaco, dor no peito e raramente insuficiência cardíaca.
Caso apresente algum desses sintomas, procure o clínico geral, médico de família ou endocrinologista.
A gripe é uma doença aguda que acomete as vias respiratórias e é causada pelo vírus Influenza. A gripe pode ocorrer em qualquer período do ano, mas é mais frequente entre abril e outubro, principalmente nas regiões em que as condições climáticas são mais definidas.
A transmissão do vírus da gripe ocorre pela via respiratória, geralmente através da inalação de partículas de secreção infectadas suspensas no ar.
Os vírus Influenza infectam as células do sistema respiratório, replica-se e, em três a quatro dias do contágio, iniciam-se os sintomas. A gripe normalmente tem início abrupto e provoca febre alta (mais de 38 °C), dores de cabeça e no corpo, mal estar e fraqueza. Outros possíveis sintomas são tosse seca, no início, dor de garganta e coriza.
A gripe não complicada geralmente melhora em até 5 dias depois do início dos sintomas, embora em alguns casos o quadro pode se estender por mais de uma semana. A recuperação é rápida.
Em pessoas vulneráveis, a gripe pode ser mais perigosa e pode levar a complicações, como:
- pneumonia (pneumonia viral);
- pneumonia bacteriana (quando bactérias se aproveitam da fragilidade do organismo e infectam os pulmões);
- acometimento dos músculos (miosite) ou do sistema nervoso (encefalite ou polirradiculoneurite, por exemplo).
Crianças com menos de 2 anos, adultos com mais de 65 anos, pessoas que vivem em asilos ou instituições de saúde, doentes crônicos e os obesos são os que apresentam maiores riscos de complicações.
Por esse motivo, é indicado tratamento destes indivíduos com Oseltamivir (Tamiflu®), desde que os sintomas tenham se iniciado até 48 horas antes do atendimento médico.
O diagnóstico é geralmente clínico, ou seja, não necessita de exames laboratoriais.
Se você apresenta febre, sintomas respiratórios e dor no corpo e faz parte do grupo de risco citado acima, deve procurar um pronto atendimento para iniciar tratamento com Oseltamivir.
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Diferentes doenças e condições podem causar o sintoma de tontura, como distúrbios do labirinto, distúrbios metabólicos, hipotensão e arritmia, desidratação, enxaqueca ou mesmo crises de ansiedade ou uso de medicamentos.
Para se determinar qual a possível causa da tontura é importante estar atento a outros sintomas que podem acompanhar esse sintoma, como dor de cabeça, enjoos, desequilíbrio, perda de audição ou turvação visual.
As características da tontura são importantes na avaliação diagnóstica e ajudam o médico a descobrir a causa provável da tontura, por exemplo, se a tontura é rotatória, se surge repentinamente ou se assemelha a um desequilíbrio.
Doenças que causam tontura e dor de cabeçaAs principais causas de tontura e dor de cabeça são a enxaqueca e a cefaleia tensional. Nesses quadros também podem estar presentes náuseas e vômitos.
Outros tipos de cefaleias e doenças também podem causar sintomas semelhantes. É comum a ocorrência de tontura e dor de cabeça em pessoas com distúrbios visuais.
Quando a dor de cabeça e a tontura são demasiadamente intensas e vem acompanhadas de outros sintomas como febre e rigidez de nuca, uma possibilidade é a meningite.
Em algumas situações em que ocorrem outros sintomas neurológicos ou vômitos pode se suspeitar de doenças de maior gravidade como tumores e aneurismas.
Doenças que causam tontura e sensação de mal-estar ou fraquezaA tontura que vem acompanhada de mal-estar ou fraqueza pode ter diferentes causas, entre as mais frequentes destacam-se:
- Hipoglicemia: é mais comum em pessoas com diabetes mellitus em uso de insulina.
- Hipotensão: pode ocorrer em situações de aglomeração de pessoas, alta temperatura, ambientes fechados ou exposição excessiva ao sol.
- Reflexo vaso-vagal: pode ocorrer em situações onde há dor intensa, contato com sangue, odores fortes, emoções intensas.
A tontura pode vir acompanhada de tremores, principalmente quando está associada a distúrbios metabólicos e endócrinos.
Os distúrbios metabólicos que mais frequentemente causam tontura e tremores são:
- Hipoglicemia (diminuição do açúcar no sangue);
- Hiperglicemia (aumento do açúcar no sangue);
- Desidratação;
- Hipertireoidismo (aumento dos hormônios tireoidianos).
Tontura e enjoo são sintomas que aparecem em uma grande variedade de situações, a própria tontura desencadeia náuseas ou mesmo vômitos.
Alguns exemplos de causas de tonturas e enjoos são:
- Gravidez;
- Alterações da pressão arterial;
- Crise de ansiedade;
- Enxaqueca ou cefaleia tensional;
- Labirintite e outros distúrbios do labirinto;
- Uso de medicamentos.
Leia também: Tontura e enjoo, saiba as principais causas
Doenças que causam tontura repentinaUma frequente causa de tontura repentina que surge rapidamente e dura geralmente pouco tempo é a vertigem posicional paroxística benigna (VPPB).
A VPPB é um distúrbio benigno caracterizado por uma vertigem repentina, ou seja, pela sensação de que tudo gira ao redor.
Esse sintoma é desencadeado por alterações bruscas de posicionamento da cabeça, por exemplo, ao virar para o lado.
Doenças que causam tontura e sintomas auditivosA tontura que vem acompanhada de sintomas auditivos como diminuição ou perda da audição, zumbido pode sugerir distúrbios no labirinto, entre os mais comuns destacam-se:
- Labirintites infecciosas: doença que consiste na inflamação e infecção do labirinto desencadeando tontura, dor de cabeça, zumbido no ouvido e desequilíbrio;
- Doença de Menieré: doença que causa perda de audição, zumbido e tontura importantes.
Uma forma de tontura também muito frequente, principalmente em idosos, é a tontura ao levantar rapidamente, geralmente esta tontura se deve a um quadro de hipotensão postural.
A hipotensão postural é caracterizada por uma queda importante da pressão arterial quando se levanta, e um dos seus principais sintomas é a tontura, além de escurecimento ou turvação visual.
Por conta da grande variedade de possíveis causas de tontura, os episódios de tontura, que se tornam constantes e persistentes e vem acompanhados de outros sintomas, devem ser avaliados por um médico.
Através de uma avaliação médica é possível chegar ao diagnóstico correto da causa de tontura e ser orientado sobre o melhor tratamento.
Causas mais e menos frequentes de tonturaEntre as causas mais frequentes de tontura estão:
- Enxaqueca;
- Estresse ou ansiedade;
- Distúrbios do labirinto (Labirintite, Vertigem Paroxística Benigna, Doença de Menieré, entre outras);
- Baixo nível de açúcar no sangue (hipoglicemia);
- Hipotensão postural;
- Desidratação;
- Insuficiência vertebrobasilar.
Outras causas menos frequentes são:
- Uso de medicamentos, como antidepressivos ou remédios para pressão alta;
- Uso de álcool e outras drogas;
- Arritmias cardíacas e outras doenças cardíacas.
Algumas outras situações são mais raras, mas podem também em algumas situações levar ao aparecimento do sintoma de tontura como a presença de distúrbios visuais ou mesmo de tumores cerebrais.
Caso apresente tontura constante consulte o seu médico de família ou clínico geral para uma avaliação inicial.
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Escorbuto é uma doença causada pela deficiência da vitamina C (ácido ascórbico). O escorbuto acontece por uma insuficiente ingestão de frutas e vegetais frescos, fontes de vitamina C, tais como frutas cítricas (laranja, limão, acerola, kiwi, abacaxi), tomate, batatas, couve-flor, brócolis, morango, espinafre, repolho.
A vitamina C exerce um papel essencial na produção de colágeno, uma proteína que faz parte do tecido conjuntivo, fundamental para a estrutura e para o suporte dos vasos sanguíneos e dos tecidos do corpo.
Sem vitamina C na quantidade necessária, o corpo não produz colágeno, o que causa rupturas e desgaste dos tecidos, gerando sangramentos e outras complicações.
Além disso, a vitamina C também atua no sistema imunológico, na absorção de ferro, no metabolismo do colesterol, entre outras funções no organismo. Por essa razão, o escorbuto provoca sinais e sintomas que afetam todo o organismo de um modo geral.
Quais as causas do escorbuto?O escorbuto pode acometer pacientes com história de alcoolismo, uso de drogas, alergia alimentar, doenças psiquiátricas e baixo nível socioeconômico. Pessoas idosas, que não são capazes de ter uma alimentação balanceada e saudável, também são mais acometidas pela doença.
Outras causas para o escorbuto incluem: anorexia; tratamentos que causam náuseas e vômitos, como a quimioterapia; doenças que interferem na absorção dos nutrientes pelo intestino, como doença de Crohn e colite ulcerosa; tabagismo; gravidez e amamentação.
Quais são os sintomas de escorbuto?Os sintomas do escorbuto podem incluir: hemorragias gengivais, hemorragias na pele, dificuldade de cicatrização, fraqueza, cansaço, mal-estar geral, humor deprimido, dentes fragilizados podendo ficar soltos, dores musculares e nas articulações, aparecimento de pontinhos vermelhos ou azulados na pele.
Esses pontinhos surgem nos locais de pelos, que se rompem facilmente devido ao comprometimento do folículo piloso. Os pontos aparecem sobretudo na região anterior da perna. Sem tratamento, podem se alastrar e formar grandes manchas escuras na pele.
Outros sinais e sintomas do escorbuto: inchaço nas gengivas, falta de ar ao realizar esforço físico, vermelhidão e inchaço de feridas que foram curadas recentemente, hematomas, perda de apetite, irritabilidade, dificuldade em ganhar peso, protusão dos olhos, diarreia e febre alta.
Qual é o tratamento para escorbuto?O tratamento do escorbuto é feito com a reposição de vitamina C. Para adultos, a dose diária recomendada de vitamina C é de 800 a 1000 mg. Essa dose deve ser mantida durante pelo menos 7 dias. Depois, a dose é reduzida para 400 mg por dia, até o desaparecimento completo dos sintomas.
Para crianças, a o tratamento do escorbuto é feito com a reposição de 150 a 300 mg de vitamina C por dia. O tratamento com essa dose deve ser mantido durante 30 dias.
Em geral, a recuperação é iniciada logo após a instalação do tratamento, muitas vezes nas primeiras 24 horas.
Uma alimentação saudável e equilibrada é capaz de ofertar os nutrientes, minerais e vitaminas necessárias para o bem estar e prevenção do escorbuto.
Os principais sintomas de trombose na perna ou Trombose Venosa Profunda (TVP), são a dor e o inchaço na perna comprometida.
A trombose é a presença de um coágulo de sangue (trombo), dentro de uma veia, que impede o fluxo normal naquela região. Essa obstrução causa além da dor e edema, vermelhidão e calor local.
A intensidade dos sintomas dependerá principalmente da veia atingida, do tamanho do coágulo e do grau de obstrução. Há também pessoas com trombose na perna que não apresentam nenhum sintoma.
1. DorA dor na perna afetada pela trombose tem início súbito e aumenta no decorrer do tempo. O mais comum é que a dor atinja uma das panturrilhas, direita ou esquerda, podendo ocorrer também no pé e tornozelo da mesma perna. Além disso, a perna fica bastante sensível ao toque e endurecida.
2. InchaçoO inchaço (edema) da perna também começa subitamente e, como a dor, vai aumentando com o passa do tempo. É possível perceber essa diferença, quando se compara uma perna com a outra.
3. Alteração da cor da peleA modificação na cor da pele é outro sintoma frequente. A perna obstruída se torna mais avermelhada, pela concentração do sangue, e na medida em que a doença avança, pode se tornar "azulada".
4. Mudança na temperatura da peleGeralmente, a perna com a obstrução se torna mais quente do que a perna saudável. Algumas pessoas queixam-se de queimação no membro.
Além destes sintomas principais, pode ocorrer endurecimento da pele e dilatação das veias que se tornam mais visíveis na perna com a trombose.
Quando devo me preocupar?Sempre que suspeitar de trombose na perna é preciso se preocupar e procurar imediatamente um atendimento médico. Principalmente nos casos de:
- Falta de ar ou dificuldade de respirar;
- Dor ou "aperto" no peito;
- Tosse sem motivo aparente.
São sintomas que sugerem embolia pulmonar, a complicação mais grave da TVP e pode ser fatal.
Quando o coágulo (trombo) se forma na perna, ele pode se soltar da parede da veia e viajar pela circulação sanguínea até os pulmões, causando a obstrução de uma veia pulmonar, chamada embolia pulmonar.
Na suspeita da doença não perca tempo, procure rapidamente um atendimento médico.
Para saber mais sobre trombose na perna, você pode ler:
- Quais os sintomas da trombose venosa profunda (TVP)? O que, como é diagnosticada e como é o tratamento?
- Trombose tem cura? Qual o tratamento?
- Quais as causas e os fatores de risco para a trombose venosa profunda (TVP)?
- Trombose venosa profunda tem cura? Qual o tratamento?
Referência:
Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular. Trombose Venosa Profunda: diagnóstico e tratamento. SBACV, 2018.
A picada de abelha é um fenômeno comum e frequente. Geralmente, apenas a realização de cuidados que podem ser feitos em casa já são suficientes para aliviar os sintomas.
No entanto, pessoas que sofrem múltiplas picadas ou apresentam sinais e sintomas de alergia devem procurar atendimento médico imediato, pelo risco de reação alérgica grave.
O que fazer se for picado por uma abelha?Caso seja picada por uma abelha, você deve:
- Observar se estão presentes sinais e sintomas de reação alérgica grave, como falta de ar, perda de consciência, inchaço no rosto ou garganta. Se notar sintomas sugestivos procure um serviço de urgência imediatamente.
- Assim que notar que foi picado deve remover o ferrão o mais rápido possível, com cuidado.
- Lave a área afetada com água e sabão;
- Aplique uma compressa fria no local, o gelo alivia o inchaço, a vermelhidão e a dor;
- Se a picada tiver sido no braço ou na perna, mantenha o membro atingido elevado, esse procedimento irá ajudar a reduzir o inchaço;
- Evite arranhar ou coçar a área atingida pela picada para evitar o risco de infecções secundárias;
A dor e desconforto causados por uma picada de abelha, tendem a atenuar em torno de alguns minutos, sendo que em alguns dias espera-se que os sintomas já tenham resolvidos totalmente. Caso isso não ocorra, ou seja, a dor e demais sintomas aumentem de forma progressiva ao invés de aliviar ao poucos, procure um médico para uma avaliação.
Como remover o ferrão com segurança?O ferrão continua a injetar veneno de 1 a 2 minutos após a picada, por isso, a sua retirada em tempo oportuno é importante para reduzir os sintomas.
O ferrão pode ser retirado com ajuda da unha, de uma gaze ou de alguma superfície rígida, como um cartão. Deve-se evitar usar pinças para a sua retirada, já que ao se espremer o ferrão o restante do veneno pode ser inoculado rapidamente.
É importante retirar o ferrão mesmo que já se tenha passado alguns minutos, isso porque mesmo que ele não elimine mais veneno a sua presença pode causar e piorar uma reação inflamatória na pele.
Quando devo procurar um serviço de urgência médica?Após uma picada de abelha, deve procurar um serviço de urgência, casos apresente os seguintes sintomas:
- Dificuldade em respirar;
- Inchaço no rosto, boca ou garganta;
- Aceleração da frequência cardíaca;
- Sensação de desmaio ou tontura;
- Dificuldade em engolir;
- Perda de consciência.
A pessoa que apresenta algum dos sintomas acima, após ser picado por uma abelha, pode estar passando por uma reação alérgica de anafilaxia. Se não tratada rapidamente a anafilaxia pode levar a morte.
Saiba mais sobre reação alérgica em:
As feridas na boca podem ter caraterísticas diferentes e serem causadas por motivos diferentes, sendo assim, o tratamento definitivo será baseado na sua causa.
Feridas causadas por pequenos traumas, uso de aparelhos ou alimentos ácidos, melhoram espontaneamente, com ou sem tratamento. Feridas causadas por outras situações, como vírus, carência de vitaminas e doenças crônicas, precisam de orientações específicas.
Se a ferida não causar dor e/ou não melhorar mesmo com uso de medicamentos e orientações de higiene local, será necessário procurar atendimento médico o quanto antes, para uma avaliação mais detalhada.
Tratamento caseiro para feridas na boca 1. Bicarbonato de sódioO tratamento mais conhecido e recomendado pelos profissionais desta área, é o uso de bicarbonato de sódio, porém é muito importante que não seja colocado diretamente na ferida sob a forma de pó, porque além de causar dor e ardência local, a substância pode aumentar ainda mais a lesão.
O uso correto é através de bochechos. O bicarbonato deve ser dissolvido em uma pequena quantidade em água. A proporção recomendada é de 1 colher de chá para meio copo de água, e fazer bochechos com essa solução, 2 a 3 vezes por dia.
O bicarbonato dissolvido em água, ajuda a reduzir a acidez da boca, melhorando os sintomas e ajudando na cicatrização da ferida.
2. ChásOutras opções são os chás com própolis e aloe vera. Sempre com o cuidado de não conter álcool na sua composição e tomá-lo na temperatura ambiente ou morna, evitar chás muito quentes, para não irritar ainda mais a mucosa da boca.
Orientações para curar mais rápido as feridas da bocaAlém dos tratamentos caseiros, seguir orientações simples de cuidados com a boca, ajudam na cura e na prevenção de novas feridas. As recomendações são de:
- Não fumar!
- Manter boa higiene na boca, limpar após cada refeição;
- Não fazer uso de enxaguante bucal com álcool;
- Se alimentar de forma balanceada, evitar alimentos e sucos ácidos, como a laranja, limão e abacaxi;
- Não fazer uso de bebidas alcoólicas ou bebidas muito quentes;
- Aplicar pomadas cicatrizantes, de acordo com o prescrito pelo médico ou dentista, como o Omcilon-A orabase®.
Outros tratamentos que o profissional pode indicar, dependendo de cada lesão e da sua causa, são as pomadas de corticoides, pomadas anestésicas e Laserterapia
Feridas na boca, o que pode ser? Herpes simplesA herpes labial é caracterizada por ferida avermelhada, dolorosa, com presença de bolhas com conteúdo líquido, que estoura e extravasa esse líquido dentro de poucos dias, momento de maior contaminação, e depois seca e cicatriza.
O tratamento é feito com pomada antiviral, para auxiliar nos sintomas e acelerar a sua cicatrização. Importante também se proteger do sol e não beijar outras pessoas, devido ao risco de contaminação.
AftasAs aftas são as feridas mais comuns, que podem ser causadas por pequenos traumas, uso de parelho dentário, por alimentação muito ácida, problemas de gastrite ou estresse e ansiedade.
O tratamento deve ser retirar a causa, reduzir a acidez da boca, através de bochechos com bicarbonato de sódio dissolvido em água e alimentação balanceada.
ViroseOutra causa bastante comum de feridas na boca, especialmente em crianças.
As feridas desaparecem com a doença, mas podem ser feitos da mesma forma os bochechos, alimentação balanceada evitando alimentos ácidos e se preciso pomadas anestésicas para aliviar os sintomas.
Doenças crônicasAlgumas doenças autoimunes, como o pênfigo, o lúpus e a diabetes aumentam a frequência de feridas na boca, por reduzir a imunidade da pessoa, permitindo infecção da mucosa, e assim a formação da ferida.
Doenças inflamatórias, como a doença de Behçet, que tem dentre os seus sintomas típicos, as feridas na boca. O tratamento é feito com pomadas de corticoides.
Carência de vitaminasAs aftas podem ser originadas por carência de nutrientes e vitaminas, como a vitamina B12 e a anemia ferropriva.
Nesses casos, o tratamento será através da reposição das vitaminas e orientações gerais.
TabagismoO uso do cigarro, devido a grande quantidade de substâncias danosas, é um motivo clássico de lesões na boca, não só as aftas, mas a leucoplasia, uma lesão que tem alto risco de se transformar em câncer de boca.
O tratamento dependerá das características e tamanho das lesões.
Saiba mais no artigo: Leucoplasia é câncer?
MedicamentosO uso de certos medicamentos como anti-inflamatórios não esteroides, antibióticos e corticoides podem alterar a flora normal da boca, aumentando a ocorrência de aftas.
Câncer de bocaO câncer de boca é uma doença grave, mas com possibilidade de cura se identificada a tempo. O tratamento específico deve ser definido pelo médico oncologista.
Saiba mais: Quais são os sintomas de câncer de boca?
Ferida na boca pode passar para outra pessoa?Sim, dependendo da causa da ferida, pode contaminar outras pessoas, como é o caso do herpes simples, um tipo de vírus comum, que na sua forma ativa (presença de bolhas), é altamente contagioso.
Ferida no lábio é sempre herpes?Não. A principal causa de ferida no lábio é o herpes simples, mas não é a única possibilidade.
O médico de família, dentista ou estomatologista, são os responsáveis por avaliar, tratar e acompanhar esses casos. Para mais esclarecimentos agende uma consulta.
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O Clomid pode ser usado por homens, especialmente para tratar hipogonadismo hipogonadotrófico, uma condição que pode afetar a fertilidade masculina. No entanto, esse é um uso que não está descrito na bula e que só deve ser feito com orientação do médico (sendo conhecido como uma indicação “off-label”).
O Clomid age no hipotálamo e na hipófise, aumentando os níveis das gonadotrofinas LH e FSH, que estão baixos em casos de hipogonadismo hipogonadotrófico. Como o LH estimula a produção de testosterona e o FSH estimula a espermiogênese, o Clomid ajuda a normalizá-las.
O hipogonadismo pode causar sintomas como diminuição da libido, problemas de ereção, cansaço e depressão. Outros medicamentos usados para resolver o problema são a testosterona, as gonadotrofinas e o GnRH. O Clomid tem as vantagens de:
- Preservar a fertilidade, o que não acontece com a testosterona;
- Ser usado por via oral, ao contrário dos outros medicamentos, que são injetáveis.
O Clomid não resolve o problema nos casos de hipogonadismo congênito, hipogonadismo devido a tumores de hipotálamo ou hipófise, cirurgias, radiação ou traumas. Também não dá resultados para outras causas de infertilidade, como para ejaculação retrógrada ou agenesia de deferente. Consulte um urologista para o diagnóstico da causa de infertilidade e tratamento adequado.
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Referência:
Ide V, Vanderschueren D, Antonio L. Treatment of Men with Central Hypogonadism: Alternatives for Testosterone Replacement Therapy. Int J Mol Sci. 2020; 22(1): 21.
O excesso de sono pode estar relacionado a algumas doenças, mas muitas vezes é apenas uma situação temporária que surge devido a cansaço, pouco sono ou estresse.
A necessidade de sono pode variar de uma pessoa para outra e conforme a idade ou momento de vida. Adolescente e idosos, por exemplo, podem ter mais sono e dormir mais horas, tanto durante a noite, como de dia. Grávidas também podem apresentar maior sonolência.
Porém, se a sonolência for excessiva, afetar as tarefas diárias ou se não tiver uma causa identificável, pode ser sinal de algum problema, como:
- Narcolepsia: doença neurológica que causa sonolência durante o dia e outros sintomas neurológicos, como alucinações.
- Hipersonia idiopática: doença neurológica que também causa sonolência diurna, mas sem outros sintomas neurológicos.
- Apneia ou outro distúrbios respiratório do sono;
- Transtorno de ansiedade generalizada, depressão ou outras doenças psiquiátricas;
- Síndrome das pernas inquietas e outros distúrbios do movimento.
Na presença de sonolência excessiva é aconselhado consultar um médico de família ou um clínico geral para uma primeira avaliação.
Referências bibliográficas:
Giorelli. Sonolência excessiva diurna: aspectos clínicos, diagnósticos e terapêuticos. » Rev Bras Neurol, 48 (3): 17-24, 2012
American Academy of Sleep Medicine. International Classification of Sleep Disorders, 2nd ed. : Diagnostic and coding manual. Westchester, Illinois: American Academy of Sleep Medicine, 2005.
É normal haver uma pequena queda de cabelo diária, estima-se que as pessoas perdem cerca de 50 a 100 fios diariamente.
No entanto, quando a queda de cabelo é maior que o esperado deve-se investigar a razão da queda. A queda de cabelo excessiva chama-se alopecia e pode ser temporária ou definitiva.
É comum a causa da queda de cabelo ser decorrente de uma situação transitória, ou seja, com o decorrer do tempo o crescimento dos fios volta a ocorrer e tende a estabilizar a perda de fios.
Principais causas e fatores de risco para a queda de cabelo 1. Alopécia androgenética (Perda de cabelo hereditária)É a principal e mais comum causa de perda de cabelo. Ocorre devido a uma predisposição genética.
Pode se iniciar ainda na juventude, por volta dos 30 anos, mas tende a se agravar com o decorrer da idade. A queda de cabelo começa principalmente na porção superior da cabeça.
Nos homens a queda do cabelo tende a ser mais localizada no topo da cabeça ou nas regiões laterais da cabeça. Já nas mulheres que possuem alopecia androgenética, a queda ocorre de maneira mais difusa e principalmente na zona frontal do couro cabeludo.
2. IdadeA idade é um importante fator para a perda de cabelo. Com o envelhecimento os fios tornam-se mais frágeis, finos e claros. Nota-se que os cabelos tornam-se mais ralos com o decorrer do tempo.
3. Alopecia areataA alopecia areata é uma doença com importante fator autoimune, em que células do sistema imunológico atacam os folículos pilosos, fazendo com que os fios caiam.
A forma de apresentação mais comum é a queda repentina e rápida de áreas circulares de cabelo, geralmente os fios voltam a crescer espontaneamente após algum tempo.
No entanto, mais raramente também é possível que caiam todos os fios de cabelo, ou ainda todos os fios e pelos do corpo (alopecia universalis). Esse tipo de alopecia apresenta pior prognóstico, sendo que o recrescimento é mais raro.
4. Quimioterapia, radioterapia e uso de medicamentosO tratamento para o câncer, incluindo a quimioterapia ou aplicação de radioterapia em regiões da cabeça, ou pescoço pode levar a queda do cabelo.
Alguns medicamentos também podem apresentar como efeito colateral a perda de fios. Diversos medicamentos podem ter esse efeito, como remédios para artrite, depressão, problemas cardíacos, gota ou pressão alta.
5. Uso de produtos cosméticosAlguns produtos cosméticos usados no cabelo como tinturas, cremes e produtos de alisamento podem enfraquecer os fios e ocasionar queda de cabelo, principalmente quando utilizados repetidamente.
6. Parto e lactaçãoAs variações hormonais durante o parto e o momento da lactação podem levar a queda de cabelo temporária em mulheres. Após o período de amamentação o cabelo volta a crescer normalmente.
7. Cirurgia e doençasO estresse físico e emocional decorrentes de um procedimento cirúrgico extenso ou de doenças crônicas podem também aumentar o risco de episódios de queda de cabelo em maior, ou menor grau.
8. Desequilíbrio hormonalDoenças que causam desequilíbrio hormonal podem levar a queda de cabelo. Destaca-se a Síndrome dos Ovários Policísticos, uma síndrome que causa sintomas de hiperandrogenismo como queda de cabelo, e acne.
9. Doenças no couro cabeludoAlgumas doenças podem levar a queda do cabelo quando atingem o couro cabeludo, destacam-se:
- Infecções fúngicas: A presença de infecções fúngicas no couro cabeludo, como a tinha capitis, leva a queda do cabelo na região afetada. Com o tratamento da infecção o cabelo volta a crescer.
- Psoríase: A psoríase é uma doença que forma placas avermelhadas e descamativas. Pode atingir também o couro cabeludo, levando a queda do cabelo. Ao se controlar a doença, o cabelo volta a crescer.
A deficiência de nutrientes, como a vitamina biotina e os sais minerais ferro e zinco, pode aumentar o risco de queda de cabelo. Nesse tipo de deve fazer a reposição desses nutrientes é essencial para o tratamento da queda de cabelo.
Da mesma forma a deficiência de proteínas na alimentação também pode contribuir para a queda de fios, além de deixar os cabelos mais frágeis, quebradiços e sem brilho.
Não há evidências de que a ingesta de polivitamínicos ou oligoelementos em pessoas que não apresentam carência desses nutrientes contribua de fato para a melhora da queda de cabelo.
11. Doenças da tireoideDistúrbios e desequilíbrio na produção de hormônios da tireoide podem levar a queda de fios entre outras alterações, como ressecamento da pele. O controle hormonal da tireoide faz os cabelos voltarem a normalidade.
12. Hábito de puxar o cabelo (tricotilomania)Consiste num distúrbio psíquico no qual a pessoa tem a compulsão em arrancar fios de cabelo, principalmente em momentos de estresse e forte tensão emocional, está também associado a quadros de ansiedade.
13. Alopecia de traçãoÉ uma forma de alopecia causada pelo uso excessivo de penteados que tracionam demasiadamente os fios de cabelo, como tranças e coques.
Queda de cabelo em mulheresA queda de cabelo em mulheres pode ser originada por fatores genéticos ou hormonais, pode ainda ser decorrente do estresse ou de outras condições de saúde.
A alopecia androgenética, que é uma das principais causas de queda de cabelo, também afeta mulheres, mas bem menos frequentemente do que homens. O padrão de queda de cabelo também é mais difuso e menos localizado.
Destaca-se também a queda de cabelo originada por mudanças hormonais, como aquela que ocorre no momento do parto, amamentação e após a menopausa.
Doenças que levam a variações hormonais como a Síndrome dos Ovários Policísticos também podem desencadear episódios de queda de cabelo.
Caso apresente queda de cabelo consulte um médico de família ou dermatologista para avaliar a causa.
Qual o tratamento para alopecia?O tratamento da alopecia irá depender do tipo e da doença ou condição que a está causando. Em algumas situações, basta afastar os fatores de risco ou tratar a doença desencadeadora que o cabelo volta a crescer.
No entanto, em algumas situações, como na alopecia androgenética, é necessário que se atue diretamente no couro cabeludo para permitir o crescimento dos cabelos.
Para tanto, podem ser usados medicamentos aplicados no local, como o minoxidil, medicamentos tomados por via oral, como a finasterida, ou ainda procedimentos cirúrgicos, como o transplante capilar.
Caso esteja a apresentar queda de cabelo excessiva ou anormal consulte um médico de família, clínico geral ou dermatologista.
O herpes labial é uma infecção causada pelo vírus herpes simplex tipo 1. O herpes oral, manifesta-se sobretudo nos lábios, mas também pode desenvolver feridas na região interna da boca, na garganta e na gengiva.
A doença caracteriza-se pelo aparecimento de queimação e formação de bolhas pequenas e dolorosas na boca.
A infecção por herpes pode ser grave e perigosa se ocorrer próximo dos olhos ou nos casos de imunidade baixa.
Herpes labial Como ocorre o contágio do herpes labial?O vírus do herpes labial é facilmente transmitido através do contato com feridas de pessoas infectadas. O líquido presente no interior das feridas contêm grande quantidade de vírus vivo, por isso é altamente contagioso.
Após o contágio, o vírus se aloja em um nervo e permanece inativo por muito tempo, até que algum fator desencadeante reativa o vírus, possibilitando a sua multiplicação e o aparecimento dos sintomas.
Situações como menstruação, gestação, alterações hormonais, exposição prolongada ao sol, febre, uso de medicamentos e períodos de ansiedade ou estresse, são as causas mais comuns de reativação do vírus.
Quais os sintomas do herpes labial?Algumas pessoas apresentam feridas na boca quando entram em contato com o vírus herpes simplex pela primeira vez, enquanto outras não manifestam sintomas.
Antes do aparecimento da lesão, é comum sintomas como coceira, queimação e formigamento no lábio ou na pele ao redor da boca. A pessoa pode apresentar ainda dor de garganta, febre, gânglios inchados e dor para engolir.
Após os sintomas iniciais, surge então a lesão que caracteriza o herpes labial. Inicialmente as pequenas bolhas (vesículas) avermelhadas, que se tornam cheias de líquido amarelo-claro no seu interior e podem se unir formando uma grande bolha.
A seguir, as bolhas se rompem e liberam o seu conteúdo líquido. No estágio final, a lesão se torna amarela e fica coberta por uma crosta. Depois de desaparecer, a pele no local fica rosada, retornando à coloração normal.
Qual é o tratamento para herpes labial?Os sinais e sintomas do herpes labial desaparecem espontaneamente, sem tratamento, depois de uma a duas semanas. Porém, podem ser usados medicamentos antivirais para combater o vírus. O mais usado é o aciclovir, sob a forma de pomada ou comprimidos. O remédio ajuda a reduzir a dor e faz com que os sintomas desapareçam mais rapidamente.
O medicamento produz melhores resultados se for utilizado logo no início dos sinais de alerta, antes do aparecimento da lesão. Quando as manifestações do herpes labial são recorrentes, pode ser indicado o uso de medicação regular, todos os dias, durante um período.
Quais as possíveis complicações do herpes labial?A infecção ocular por herpes é uma causa importante de cegueira, devido às cicatrizes que deixa na córnea. Outras complicações do herpes labial podem incluir:
- Reaparecimento de feridas e bolhas na boca;
- Propagação do vírus para outras áreas da pele;
- Infecção bacteriana da pele;
- Infecção generalizada, que pode ser fatal em pessoas com imunidade baixa causada por dermatite atópica, câncer ou infecção por HIV.
Procure atendimento médico de urgência, se:
- O herpes labial causar sintomas graves que não desaparecem após 2 semanas;
- Surgirem feridas ou bolhas perto dos olhos;
- Apresentar sintomas de herpes e tiver o sistema imunológico debilitado devido a doenças ou medicamentos.
O médico dermatologista é o especialista indicado para diagnosticar e indicar o tratamento para o herpes labial.
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A boca seca é uma condição chamada xerostomia, que ocorre quando não é produzida saliva suficiente. A falta de saliva pode causar secura na boca e deixar a garganta seca, além de provocar uma sensação pegajosa na boca e na garganta. A xerostomia pode deixar a saliva espessa (“grossa”) e pegajosa.
A boca seca pode ser um sintoma de alguma doença e causar problemas na boca e nos dentes, uma vez que a saliva inicia o processo de digestão, ajuda a engolir os alimentos e proteger os dentes da cárie.
Quais as causas de boca seca?A boca seca ocorre quando as glândulas salivares não produzem saliva suficiente para manter a boca úmida ou param de produzir saliva completamente.
As principais causas da xerostomia incluem:
- Uso de medicamentos, como anti-histamínicos, descongestionantes e medicações para pressão alta, ansiedade, depressão, dor, doença cardíaca, asma ou outras doenças respiratórias e epilepsia;
- Desidratação;
- Radioterapia na cabeça e no pescoço, pois pode danificar as glândulas salivares;
- Quimioterapia que pode afetar a produção de saliva;
- Lesão dos nervos envolvidos na produção de saliva;
- Síndrome de Sjögren, diabetes, HIV/AIDS, doença de Parkinson, fibrose cística ou doença de Alzheimer;
- Remoção de glândulas salivares devido a infecção ou tumor;
- Tabagismo;
- Consumo de álcool;
- Uso de drogas;
- Estresse ou ansiedade.
Os sintomas de boca seca podem incluir lábios rachados, língua seca, áspera ou sensação de tê-la em carne viva, perda do paladar, dor de garganta, sensação de queimação ou formigamento na boca, sede, dificuldade para falar, mastigar e engolir.
A boca sem saliva contribui para que bactérias produtoras de ácido se multipliquem, o que pode causar mau hálito, cárie, doenças da gengiva, aumento do risco de infecção por fungos (candidíase), feridas na boca e infecções.
A boca seca é comum em adultos mais velhos. Contudo, o envelhecimento em si não causa boca seca. Os idosos tendem a ter mais condições para o aparecimento da xerostomia e costumam tomar mais medicamentos, o que torna a boca seca mais frequente em pessoas dessa faixa etária.
Qual é o tratamento para boca seca?O tratamento para boca seca é feito principalmente através de medidas para aliviar os sintomas da xerostomia. Quando essas medidas não são suficientes, podem ser indicados medicamentos que promovem secreção de saliva ou substitutos da saliva que substituem a saliva natural da boca.
Para aliviar os sintomas da boca seca recomenda-se:
- Beber bastante água ou líquidos para manter a hidratação;
- Chupar pedaços de gelo, uvas congeladas ou picolés de fruta sem açúcar para ajudar a manter a boca úmida;
- Mascar chicletes sem açúcar ou balas duras para estimular a salivação;
- Tentar respirar pelo nariz e não pela boca;
- Usar um umidificador no quarto durante a noite;
- Usar saliva artificial, sprays para a boca ou umectantes;
- Usar enxaguante bucal para ajudar a umedecer a boca e manter a higiene bucal.
Algumas mudanças na dieta também podem ajudar a diminuir a secura na boca, como:
- Comer alimentos frescos e macios que sejam fáceis de mastigar;
- Evitar alimentos quentes, condimentados e ácidos;
- Comer alimentos com alto conteúdo líquido, como aqueles com molho ou caldo;
- Beber líquidos com as refeições;
- Mergulhar o pão ou outro alimento duro ou crocante em um líquido antes de engolir;
- Cortar a comida em pedaços pequenos para facilitar a mastigação;
- Fazer pequenas refeições e comer mais vezes durante o dia.
Para não piorar a secura na boca, recomenda-se evitar:
- Bebidas açucaradas;
- Café, chá e refrigerantes à base de cola;
- Álcool e enxaguantes bucais à base de álcool;
- Bebidas ou alimentos ácidos;
- Alimentos secos e ásperos que podem irritar a língua ou a boca;
- Fumar.
Procure um médico clínico geral ou médico de família se a boca seca não melhorar, se surgirem manchas brancas na boca ou houver problemas para engolir ou sensação de queimação na boca.