Ter sangue na urina não indica necessariamente algo perigoso ou grave. Na maioria das vezes a urina com sangue está relacionada a condições menos graves como:
- Infecção urinária (pielonefrite, cistite, uretrite);
- Cálculos urinários (cálculo renal ou vesical);
- Trauma;
- Excesso de exercício físico.
Entretanto, em algumas situações, a presença de sangue na urina também pode indicar doenças mais graves como câncer de rins, bexiga e próstata, ou ainda doenças que afetam os rins. Nestas situações, o sangramento na urina não melhora com o tempo.
No homem, uma causa frequente de sangue na urina é a hiperplasia benigna da próstata, uma condição que leva ao aumento do tamanho da próstata e causa diversos sintomas urinários como: dificuldade para urinar, jato urinário fraco, incontinência urinária e sangramento na urina.
Já nas mulheres, outra possível causa de sangramento na urina é a presença de endometriose na bexiga, uma doença que pode provocar sangramento urinário, dor ao urinar, dor pélvica e cólicas menstruais intensas e incapacitantes, porém, esta é uma condição rara.
Caso apresente sangue na urina é importante consultar o seu médico de família ou clínico geral para o diagnóstico da causa do sangramento. A depender da causa uma avaliação com urologista ou nefrologista pode ser necessária.
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Referências bibliográficas
Etiology and evaluation of hematuria in adults. Uptodate. 2022
A bupropiona pode ajudar a melhorar a disposição de quem está tentando parar de fumar ou de quem tem depressão. Sua principal indicação é a redução dos sintomas da retirada da nicotina, ajudando a parar de fumar. No entanto, também pode ser indicada como tratamento da depressão.
Quando a bupropiona é usada para parar de fumar, o recomendado é iniciar o tratamento quando a pessoa ainda fuma. A interrupção do hábito de fumar deve ser programada para as primeiras duas semanas de tratamento. O tratamento deve ser mantido por pelo menos 7 semanas.
O efeito da bupropiona é melhor quando ela é tomada com alimentos. No caso de insônia, que é uma reação frequente no início do tratamento, evite tomar o medicamento perto do horário de dormir.
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Referências:
Bupropiona. Bula do medicamento.
Isquemia cardíaca é um termo usado na medicina, para indicar que houve uma diminuição da circulação sanguínea e do oxigênio, para o coração. Se esse fluxo não for restabelecido rapidamente, a isquemia pode evoluir para um infarto agudo do miocárdio (IAM).
O coração é um músculo que trabalha sem parar, bombeando sangue para todo o corpo, por isso necessita de grande quantidade de sangue e oxigênio, constantemente. A redução do oxigênio prejudica as funções desse órgão.
O que pode provocar uma isquemia cardíaca?A principal causa de isquemia cardíaca é a obstrução das artérias coronárias, por onde chega o sangue até o coração. As artérias são obstruídas por placas de gordura formadas durante o envelhecimento natural do corpo, associado aos hábitos de vida.
A presença de placas na circulação é conhecida por aterosclerose, uma doença que pode interromper o fluxo de sangue em qualquer região do corpo. Hábitos ruins como o tabagismo, alimentação gordurosa e sedentarismo, são fatores que contribuem para a formação das placas.
Portanto, para não desenvolver a aterosclerose e manter uma boa circulação de sangue é importante se prevenir, evitando os fatores de risco para a doença. São eles:
- Tabagismo
- Colesterol LDL alto (acima de 100) e HDL baixo (abaixo de 50)
- Hipertensão arterial
- Diabetes mellitus ou resistência a insulina
- Obesidade
- Falta de atividade física
- Idade (homens ≥ 45 anos; mulheres ≥ 55 anos)
- História familiar de infarto ainda jovem, especialmente abaixo dos 50 anos
- Estresse, irritabilidade
- Doenças crônicas: Vasculite, Amiloidose, Síndrome do anticorpo antifosfolipídio
- Uso de drogas (cocaína).
A isquemia cardíaca recebe uma classificação de acordo com a sua causa, que orienta os cardiologistas a programar o tratamento e acompanhamento dos pacientes.
Tipo 1: Infarto causado por aterosclerose - presença de placa de gordura na artéria.
Tipo 2: Infarto causado por redução da oferta de oxigênio para o coração. Como nas situações de: Espasmo da artéria (contração involuntária da artéria, diminuindo a passagem de sangue); Embolia (obstrução por placa de gordura ou de coágulo que se soltou); Pico hipertensivo ou Dissecção coronariana (descolamento das paredes das coronárias).
Tipo 3: Infarto que geralmente resulta na parada cardíaca e morte súbita. Situação mais grave, de casos que evoluem rapidamente, sem possibilidades de tratamento.
Tipo 4a: Infarto relacionado a um procedimento cirúrgico, como a intervenção coronária percutânea (ICP). Os critérios para esse diagnóstico são bastante específicos.
Tipo 4b: Uma subcategoria de infarto, relacionada ainda ao procedimento ICP, com trombose do stent colocado nesse procedimento. O stent é uma espécie de mola, que é inserido dentro da artéria, para mantê-la aberta, facilitando o fluxo de sangue. Quando esse material sofre um dano ou é obstruído por um coágulo, por exemplo, interrompe novamente a circulação no local.
Tipo 5: Infarto relacionado a uma complicação de cirurgia cardíaca, em geral, a revascularização do miocárdio.
Sintomas de isquemia cardíacaQuando falta sangue e oxigênio no coração, o músculo sofre e com isso causa dor no peito e os demais sintomas típicos de IAM. Os sintomas mais comuns são:
- Dor no peito, tipo aperto ou pressão forte
- Dor irradia para o braço esquerdo, mandíbula, queixo ou para o dorso
- Falta de ar
- Suor frio, palidez
- Náuseas, pode haver vômitos
- Sensação de morte e
- Ansiedade.
Na isquemia aguda, caracterizada por dor no peito em aperto, que dura mais de 20 minutos, de início súbito, que vem acompanhada de suor frio, palidez, náuseas e mal-estar, é preciso procurar um serviço de urgência imediatamente ou chamar o SAMU (192).
Trata-se de uma emergência médica, com elevado risco de morte, por isso é fundamental não perder tempo.
O que fazer depois de ter um infarto do coração?Os cuidados que deve manter após um episódio de infarto no coração, são fundamentais para evitar nova isquemia.
1. Controlar os fatores de riscoMudança de hábitos de vida, especialmente interrompendo o hábito de fumar, que deve ser a primeira medida no tratamento de isquemia cardíaca. Quanto mais agressiva a interrupção do tabagismo, melhores são os resultados.
Assim como controlar a diabetes e a ansiedade.
2. Manter dieta balanceadaA alimentação deve conter baixa ingesta de gordura, aumentar o consumo de frutas, verduras e o consumo de água, com pelo menos 1 litro e meio por dia.
O uso de suplementos de ácido ômega-3 não é recomendado pelas diretrizes brasileiras de cardiologia, porque não mostrou reduzir o risco de eventos cardiovasculares.
De preferência, a alimentação deverá ser orientada por um profissional da área, um nutricionista ou nutrólogo.
3. Atividade física 5x por semanaA frequência ideal para a prática de exercícios é de sete vezes por semana, por isso, no mínimo cinco vezes na semana, para ser realmente eficaz e melhorar a função cardíaca. A duração desses exercícios deve ser de pelo menos 30 minutos por dia.
O tipo de atividade deve ser definido caso a caso pelo médico cardiologista e médico do esporte. No entanto, os esportes competitivos ou extenuantes devem ser proibidos
4. Controlar rigoroso da pressãoManter a pressão arterial rigorosamente controlada, é mais uma medida necessária para manter um bom funcionamento cardíaco e evitar novo evento de isquemia.
5. Vacina contra o influenzaOs pacientes cardiopatas, que já sofreram um evento de isquemia, devem manter a vacinação em dia para evitar sobrecarga no coração.
6. MedicamentosOs medicamentos são necessários e as doses definidas caso a caso. No entanto, de acordo com as diretrizes de cardiologia, os remédios que demonstraram melhor resultado na recuperação cardiológica, além de evitar novos eventos são:
- Nitrato, para casos de dor no peito, porque dilata rapidamente os vasos, aumentando a oferta de sangue para o coração;
- AAS (ou clopidogrel), para reduzir a formação de placas dentro das artérias;
- Estatina, a medicação mais importante para a redução do risco cardiovascular!
Os procedimentos cirúrgicos, como a revascularização miocárdica e a angioplastia, podem ser tanto na urgência, para casos de obstrução completa das artérias, como após alguns meses, com objetivo de melhorar o fluxo sanguíneo.
O que é isquemia miocárdica esforço-induzida?A isquemia miocárdica esforço-induzida, é a falta de sangue no miocárdio, que foi provocada por testes cardiológicos, sendo evidenciada durante o exame.
Portanto, é um conjunto de testes que avaliam ao mesmo tempo, a função cardíaca e a capacidade de troca gasosa pulmonar, durante o esforço físico. Os testes são Indicados para identificar precocemente, o risco de infarto naquele paciente.
O cardiologista é o médico responsável por definir o caso de isquemia, indicar a melhor opção de tratamento. Para maiores esclarecimentos converse com o seu médico.
Saiba mais sobre o tema:
Referência:
UpToDate - Guy S Reeder, et al.; Diagnosis of acute myocardial infarction. Sep 24, 2018.
Sociedade Brasileira de Cardiologia.
A Noz-da-Índia possui efeito laxativo e tóxico à saúde. É comumente utilizada para fins de emagrecimento, embora ainda não exista evidência científica que confirme esta ação.
A comercialização de Noz-da-Índia foi proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2017. Também foi proibida pela instituição a comercialização de semente semelhantes à noz-da-Índia como “jorro-jorro” ou “chapéu de Napoleão”.
Noz-da-Índia Noz-da-Índia é tóxica?Sim! De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a noz-da-Índia é tóxica quando consumida por via oral e pode levar à morte.
A toxicidade da semente se deve a alguns de seus princípios ativos: a toxialbumina e a saponina. Além disso, o potente efeito laxativo pode provocar:
- Mudança de comportamento
- Problemas gástricos e digestivos
- Agitação
- Enjoo
- Vômitos
- Desidratação
- Alucinações
- Dilatação das pupilas
- Falência hepática
A semente tem sido consumida crua e em grande quantidade para fins de emagrecimento. Além de não ser comprovado cientificamente que a Noz-da-Índia provoca a perda de peso, o seu consumo cru e em grande quantidade pode ser fatal. Por este motivo, não é recomendado o consumo de noz-da-Índia por via oral.
Efeitos colaterais da noz-da-ÍndiaPouco se sabe sobre os efeitos colaterais do uso da noz com a finalidade de emagrecimento. O que está comprovado são os sintomas evidenciados em pessoas que a consumiram, como:
- Cefaleia intensa (dor de cabeça)
- Enjoo
- Epigastralgia (dor no estômago)
- Flatulência
- Diarreia intensa
- Distúrbios respiratórios
- Taquicardia (aumento da frequência cardíaca)
- Hipotensão (pressão baixa)
- Edema nas pernas (inchaço)
- Dores musculares
- Sensação de fadiga
- Desidratação intensa
- Desnutrição
Apesar de ser associada ao emagrecimento o consumo de noz-da-Índia, especialmente na forma de chá, tem efeito laxante potente, além de propriedades tóxicas. O seu consumo provoca diarreia intensa, o que levar a perda de líquido e desidratação. Esta perda de líquido intensa resulta na "sensação" de emagrecimento.
Não existem estudos científicos que comprovem a ação da noz-da- Índia para a perda de peso. O consumo por via oral da semente foi associado a três mortes no Brasil.
A ação laxativa da noz-da- Índia, quando consumida por via oral, interfere ainda na absorção de vitaminas e minerais, o que contribui para o desenvolvimento de casos de desnutrição severa.
Nos casos mais graves, existe a possibilidade de instalação de quadro de hepatite fulminante que pode evoluir para a necessidade de transplante de fígado.
Não consuma Noz-da-Índia na forma de alimentos, suplementos, cápsulas ou medicamentos. Seu uso pode oferecer riscos à saúde e provocar a morte. Se você busca emagrecer, adote hábitos alimentares saudáveis associados à prática de atividade física. Procure orientação de um/uma nutricionista ou nutrólogo/a.
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O parto prematuro ocorre quando o trabalho de parto começa antes da gestante completar 37 semanas de gravidez. O nascimento prematuro é uma das principais causas de incapacidade ou morte do bebê. Porém, um bom acompanhamento pré-natal aumenta as chances de um bebê prematuro se recuperar bem de um parto pré-termo.
Quais são os sinais e sintomas de parto prematuro?- Contrações uterinas acompanhadas de dor na coluna lombar ou sensação de pressão na virilha ou nas coxas;
- Vazamento de líquido em gotas ou em um fluxo pela vagina;
- Sangramento vaginal vermelho e brilhante;
- Secreção vaginal mucosa, espessa e com sangue;
- Ruptura da bolsa das águas;
- Ter mais de 5 contrações uterinas por hora ou contrações regulares e dolorosas;
- Contrações que se tornam mais longas, fortes e próximas umas das outras.
Procure atendimento médico imediatamente se notar algum desses sinais e sintomas antes da 37ª semana de gravidez:
- Cólica, dor ou pressão no abdômen;
- Escapes, sangramento, muco ou líquido saindo pela vagina;
- Aumento repentino de corrimento vaginal.
Na suspeita de parto prematuro, é feito um exame para verificar se há dilatação do colo do útero ou ruptura da bolsa.
Muitas vezes, é feito um ultrassom transvaginal para avaliar o comprimento do colo do útero. O parto prematuro geralmente pode ser diagnosticado quando o colo do útero está mais curto. Geralmente, o encurtamento do colo do útero ocorre antes da dilatação.
Se houver saída de líquido ou fluidos, estes serão analisados. O teste pode avaliar se a gestante dará à luz em breve ou não.
Se a gestante entrar em trabalho de parto prematuro, precisa ir a um hospital. Podem ser usados medicamentos para interromper as contrações e amadurecer os pulmões do bebê.
Quais as causas de parto prematuro?Na maioria das gestações, as causas de parto prematuro não são totalmente conhecidas. No entanto, sabe-se que certas condições podem aumentar o risco de um parto pré-termo, tais como:
- Parto prematuro anterior;
- História de cirurgia do colo do útero, como excisão electrocirúrgica por alça (LEEP) ou conização;
- Gravidez de gêmeos;
- Infecção da mãe ou das membranas ao redor do bebê;
- Defeitos congênitos do bebê;
- Hipertensão arterial (pressão alta) da gestante;
- Rompimento precoce da bolsa das águas;
- Excesso de líquido amniótico;
- Sangramento no primeiro trimestre de gravidez;
- Fumar durante a gravidez;
- Uso de drogas;
- Estresse físico ou psicológico grave;
- Pouco ganho de peso durante a gravidez;
- Obesidade.
O parto prematuro também pode ser causado por problemas na placenta, no útero ou no colo do útero.
Quando o colo do útero não permanece fechado por si próprio (insuficiência cervical) ou a forma do útero não é normal, existe risco de haver um trabalho de parto prematuro.
Mau funcionamento da placenta, descolamento prematuro da placenta e placenta prévia também podem levar a uma ameaça de parto prematuro.
Como reduzir o risco de parto prematuro?Para reduzir o risco de parto pré-termo, a gestante deve seguir as orientações do médico obstetra que está acompanhando a gravidez. Na presença de sinais e sintomas de trabalho de parto prematuro, deve-se procurar atendimento médico imediatamente. O tratamento precoce é a melhor maneira de prevenir o nascimento de um bebê prematuro.
O pré-natal reduz o risco de parto prematuro. A gestante deve fazer os exames de rotina durante a gravidez, ter uma alimentação saudável, não fumar, não consumir bebidas alcoólicas e não usar drogas.
Mulheres com histórico de parto prematuro podem precisar receber o hormônio progesterona para retardar a evolução do parto.
Para maiores esclarecimentos sobre os sinais e sintomas de parto prematuro, consulte o médico obstetra responsável pelo acompanhamento pré-natal.
A gripe H1N1, também conhecida como gripe Influenza tipo A ou gripe suína, é uma doença provocada por um vírus, o H1N1. Trata-se de um vírus da gripe que sofreu uma mutação. Apesar de manifestar sintomas semelhantes aos de uma gripe comum, a gripe H1N1 pode causar complicações muito graves que podem levar à morte.
Quais são os sintomas da gripe H1N1?Os sintomas da gripe H1N1 começam a se manifestar depois de 3 a 5 dias que ocorreu o contágio. Contudo, a pessoa pode ser portadora do vírus e não apresentar sintomas e mesmo assim pode transmitir a doença. O vírus também pode ser transmitido durante o período de incubação, que é assintomático.
Vírus H1N1Os sintomas da gripe H1N1 são parecidos com os de uma gripe comum, podendo incluir febre acima de 38ºC de início súbito, tosse, dor de garganta, dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, coriza e falta de apetite.
Em alguns casos, a pessoa pode apresentar diarreia e vômitos. Pessoas com asma apresentam uma exacerbação dos sintomas dessa doença.
Para evitar transmitir a doença, a pessoa com gripe H1N1 deve utilizar uma máscara cirúrgica.
Como ocorre a transmissão da gripe H1N1?A forma de transmissão da gripe H1N1 é a mesma da gripe comum. O vírus é transmitido de pessoa para pessoa, através da inalação de gotículas de saliva ou secreção eliminadas por uma pessoa infectada ao tossir, falar ou espirrar.
A contaminação também pode ocorrer ao tocar a boca ou o nariz depois de ter tocado em alguma superfície contaminada pelo vírus H1N1.
Indivíduos adultos podem transmitir a gripe H1N1 por uma semana após o início dos sintomas. Já as crianças podem transmitir o vírus durante um período de 2 a 14 dias depois do aparecimento dos sintomas.
O vírus H1N1 pode sobreviver de duas a oito horas fora do corpo humano, na superfície de objetos infectados, por exemplo. Por isso, para diminuir os riscos de transmissão, recomenda-se lavar frequentemente as mãos.
A gripe H1N1 não é transmitida através da ingestão de carne de porco, pois as altas temperaturas a que a carne é submetida durante a sua preparação elimina completamente o vírus.
Como é feita a prevenção da gripe H1N1?A prevenção da gripe H1N1 é feita sobretudo através da vacina. A vacina contra o H1N1 confere imunidade contra a doença nos períodos em que o vírus está mais circulante e diminui as chances do aparecimento das formas mais graves da gripe H1N1.
O organismo começa a produzir anticorpos contra o vírus H1N1 depois de duas a três semanas da pessoa ter tomado a vacina. Após a vacinação, a pessoa fica imune contra a gripe H1N1 durante um período de 6 meses a 1 ano. Os anticorpos atingem os seus níveis máximos depois de 4 a 6 semanas que ocorreu a vacinação.
Além da vacinação, algumas medidas ajudam a diminuir os riscos de transmissão da gripe H1N1, tais como:
- Evitar o contato com pessoas infectadas;
- Lavar frequentemente as mãos com água e sabão;
- Evitar colocar as mãos no rosto e na boca;
- Não compartilhar objetos de uso pessoal;
- Quando necessário, usar uma máscara cirúrgica para prevenir o contágio;
- Evitar ambientes fechados, sobretudo com aglomeração de pessoas.
O tratamento da gripe H1N1 é feito através de medicamentos para aliviar os sintomas, como a febre, hidratação, alimentação leve e repouso. O objetivo do tratamento é melhorar os sintomas e auxiliar a recuperação rápida do organismo.
Para evitar a transmissão da doença, recomenda-se que a pessoa permaneça em casa, evitando o contato com outras pessoas.
Se não for devidamente tratada, a gripe H1N1 pode causar complicações graves, como pneumonia, e até levar à morte.
Em caso de complicações graves, o tratamento é específico e pode requerer medidas intensivas de suporte.
Em caso de sintomas de gripe H1N1, consulte um médico de família ou um clínico geral.
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O nosso sistema cardiovascular ou circulatório tem como função distribuir oxigênio e nutrientes por todo o corpo. É formado pelo coração e vasos sanguíneos.
Vasos SanguíneosA rede de tubos que forma o sistema cardiovascular é chamada de vasos sanguíneos. Eles são classificados em três diferentes tipos: artérias, veias e capilares.
ArtériasDe um modo geral, são as artérias os vasos responsáveis por conduzir o sangue do coração para as células do corpo. São formadas por três camadas de tecidos denominados túnicas. Suas paredes fortes e elásticas permitem que as artérias se contraiam e relaxem a cada batimento cardíaco e garantam que o sangue seja transportado a todos os tecidos sob pressão. É por meio da avaliação das artérias que verificamos a pressão arterial.
Estes vasos diminuem seu calibre na medida em que se afastam do coração. As arteríolas são ramos mais finos que se ramificam em capilares e constituem a porção final das artérias. São os capilares que se unem às vênulas, porção final das veias.
VeiasAs veias são responsáveis pelo transporte de sangue das diferentes partes do corpo para o coração. A parede das veias é mais fina comparada à parede das artérias e a pressão no interior destes vasos também é menor. Deste modo, o retorno do sangue do corpo para o coração ocorre de forma mais lenta.
Estes vasos possuem válvulas que direcionam o sangue sempre para o coração. A maior parte das veias são responsáveis pela condução de sangue venoso que é rico em gás carbônico. Entretanto, as veias pulmonares transportam sangue arterial, rico em oxigênio dos pulmões para o coração.
Vasos CapilaresOs capilares são ramificações muito finas, microscópicas, das artérias que fazem a comunicação com as vênulas (porção final das veias). As paredes destes pequenos vasos são formadas por uma camada muito fina de células que possibilitam a troca de oxigênio, gás carbônico e nutrientes do sangue para a células e vice-versa.
Coração Divisão interna do coração.O coração ou miocárdio se localiza na caixa torácica, alojado entre os pulmões. Funciona como uma bomba que impulsiona o sangue para o corpo inteiro através dos vasos sanguíneos.
Caracteriza-se por ser um órgão muscular oco constituído por 4 cavidades: duas cavidades superiores chamadas átrios e duas inferiores, os ventrículos. O átrio direito comunica-se com o ventrículo direito por meio da válvula tricúspide. O átrio esquerdo comunica-se com o ventrículo direito através da válvula mitral. Estas válvulas existem para impedir que o sangue retorne aos átrios após passar para os ventrículos. Não existe comunicação entre os átrios e nem entre os ventrículos.
O coração é envolvido externamente pelo saco pericárdico. Internamente, os átrios e os ventrículos são revestidos por uma membrana que se chama endocárdio.
Doenças do sistema cardiovascularAs patologias que afetam o coração ou os vasos sanguíneos decorrem de distúrbios quase sempre associados a obstrução arterial. A obstrução impede o fluxo normal de sangue, desencadeando problemas para nutrição e oxigenação das células, o que compromete o bom funcionamento dos órgãos.
As mais comuns são:
- Infarto Agudo do Miocárdio;
- Aterosclerose;
- Angina do Peito;
- Hipertensão Arterial.
Leia também: Quais são as principais doenças cardiovasculares e suas causas?
Fatores de risco para as doenças do sistema cardiovascularVários são os fatores de risco que podem favorecer o surgimento de doenças cardiovasculares. Os principais fatores estão associados com:
- Predisposição genética;
- Idade;
- Sedentarismo;
- Tabagismo:
- Estresse;
- Alimentação rica em gorduras;
- Diabetes;
- Níveis altos de colesterol total e ou frações.
A prática de atividade física para prevenir as doenças cardiovasculares deve ser efetuada por pelo menos 30 minutos, de 4 a 5 vezes por semana.
Controlar níveis de colesterol e triglicéridesO controle dos níveis sanguíneos de colesterol e triglicérides evitam o acúmulo de gordura nas paredes das artérias (placas de ateromas) que propiciam a oclusão destes vasos. A adoção de uma alimentação saudável e a prática de exercícios físicos ajudam neste controle.
Controlar a pressão arterialA hipertensão arterial é um importante fator de risco para o acidente vascular cerebral e o infarto do miocárdio. Controlar a pressão arterial por meio de atividade física e alimentação saudável e com pouco sal ajuda a evitar as doenças cardiovasculares.
Manutenção do peso corporalEmagrecer a manter o peso corporal na faixa normal reduzem o risco de doenças cardiovasculares. A gordura que se acumula na região abdominal, aumenta o risco de pressão alta, colesterol elevado e diabetes, o que pode afetar o funcionamento dos vasos sanguíneos e do músculo cardíaco.
Não fumarO fato de não ser tabagista é um hábito importante para a prevenção das doenças cardiovasculares. O fumo enrijece as paredes dos vasos sanguíneos e favorece a formação de coágulos. Além disso, pode reduzir o nível do bom colesterol (HDL) no sangue.
Evitar o estresseO estresse provoca a redução do fluxo sanguíneo para o coração, irregularidades nos batimentos cardíacos e aumentam o risco para a formação de coágulos na circulação sanguínea. Gerenciar o estresse é uma forma importante de evitar doenças cardiovasculares.
Além de adotar as medidas de prevenção, é relevante estar atento a presença de dores no peito, falta de ar, fraqueza, inchaço nas pernas, tonturas, visão turva e palpitações. Estes sintomas podem variar de acordo com o órgão do sistema cardiovascular afetado.
Na presença de qualquer um destes sintomas, procure um/a médico/a de família, clínico geral ou cardiologista.
Veja também: Doenças cardiovasculares: quais os fatores de risco e como prevenir?
A disenteria é uma inflamação intestinal (gastroenterite), causada principalmente pelo consumo de água e alimentos contaminados por bactérias. As bactérias mais relacionadas com a disenteria são a E.Coli e a Shigella.
A transmissão pode ocorrer também por objetos contaminados, como utensílios de cozinha e acessórios de banheiros ou pelo contato direto com outras pessoas contaminadas.
Por isso a doença é tão prevalente nas crianças e em países com saneamento básico precário.
Quais são os sintomas de disenteria?Os sintomas da disenteria duram em média 7 a 10 dias, e incluem:
- Diarreia líquida com presença de sangue ou muco;
- Dor e cólicas abdominais;
- Náuseas, vômitos;
- Febre alta (temperatura axilar acima de 38,5º);
- Falta de apetite;
- Fraqueza.
O tratamento da disenteria se baseia na boa hidratação, cuidado com a alimentação e quando preciso, pode ser acrescentado algum medicamento como os antibióticos, para caso de infecção.
1. HidrataçãoA reposição de água é a medida mais importante para o tratamento de disenteria, evitando as complicações da diarreia, como a desidratação e a queda de sódio e potássio.
Para a reposição adequada, as unidades de saúde do SUS (Sistema Único de Saúde) oferecem de forma gratuita, o soro de reidratação, com as composições de água e eletrólitos adequados. A composição também pode ser encontrada nas farmácias.
No entanto, caso não seja possível adquirir essa reposição, pode fazer uso do soro caseiro.
Soro caseiro: Adicione 2 colheres (sopa) de açúcar e 1 colher (café) de sal em 1 litro de água filtrada ou fervida. Misture bem e beba 1 copo de 250 ml sempre após as evacuações.
2. AlimentaçãoA recomendação segundo o ministério da saúde, é para manter o aleitamento materno e manter a alimentação habitual para as crianças e os adultos. No entanto, deve evitar as comidas gordurosas, derivados de leite, embutidos, café e bebidas alcoólicas.
Procure se alimentar bem, e beber bastante líquido.
3. Reposição de zincoA suplementação com zinco ajuda a diminuir o tempo de duração da diarreia e evita novos episódios . A dose recomendada é de 1 comprimido uma vez ao dia, durante 10 a 14 dias.
4. AntibióticoO antibiótico não deve ser usado de rotina, porque na maioria das vezes, a disenteria evolui com melhora espontânea. O uso desnecessário da medicação aumenta as chances de resistência das bactérias, além de causar efeitos colaterais inconvenientes.
Contudo, em algumas situações, o antibiótico deve ser usado desde o início, como nos casos de:
1. Mais de 7 dias de diarreia associada ou não a febre;
2. Mais de 6 evacuações líquidas ou pastosas por dia;
3. Pacientes com imunidade baixa, como aqueles que fazem uso de corticoides, quimioterapia ou imunossupressores e
4. Na presença de sangue nas fezes.
O antibiótico de escolha nessas situações são a Azitromicina ou a Ciprofloxacina. Cabe ao médico avaliar todos esses critérios para começar a medicação.
Sabendo que o tratamento da disenteria deve começar o quanto antes, devido aos riscos de desidratação grave e óbito, em especial nas crianças. Por isso, na suspeita de uma infecção intetsinal, como febre alta e sangue nas fezes, procure rapidamente um atendimento médico.
Diarreia é a mesma coisa que disenteria?Não. A diarreia é a ou aumento da frequência de evacuações por dia (mais de 3 vezes ao dia), com consistência amolecida, associada a dor na barriga, cólica, náuseas e vômitos. A diarreia costuma ser causada por vírus e não bactérias, por isso o quadro é mais brando.
A disenteria é a presença de diarreia associada a sangue e/ou muco nas fezes e sintomas mais graves, como febre alta, falta de apetite, cólicas intensas e fraqueza.
Tem como prevenir uma disenteria?Para prevenir a disenteria, é necessário ter cuidados adequados de higiene na preparação e no consumo de alimentos, sobretudo os que são comidos crus, como frutas e hortaliças.
A água usada para beber, cozinhar e lavar os alimentos deve ser tratada, fervida ou filtrada. Também é fundamental lavar bem as mãos antes de comer, ou antes, de preparar os alimentos e refeições.
Proteja os alimentos e as áreas da cozinha contra insetos, animais de estimação e outros animais (guarde os alimentos em recipientes fechados).
Mantenha a amamentação, porque o aleitamento materno aumenta a imunidade das crianças, inclusive contra as doenças diarreicas.
Mantenha bons hábitos de vida, para promover uma boa imunidade. Alimente-se bem, procure dormir bem, o organismo precisa descansar, pratique atividades físicas e se possível evite aborrecimentos e estresse.
Conheça as formas de fazer o soro caseiro no artigo: Como fazer soro caseiro?
Referências:
- UpToDate - James P Nataro, et al. Pathogenic Escherichia coli associated with diarrhea. Jan 13, 2020.
- UpToDate - Rabia Agha; Marcia B Goldberg. Shigella infection: Treatment and prevention in adults. Jun 09, 2019.
- Ministério da saúde - Brasil.
As principais causas de deficiência auditiva incluem desde exposição crônica a ruídos, envelhecimento, excesso de cera, infecções e inflamações no ouvido até mesmo tumores.
No entanto, algumas situações como uso de medicamentos traumas e mudanças na pressão atmosférica, entre outras situações também podem levar a deficiência auditiva.
A perda de audição pode ocorrer quando há alguma dificuldade na transmissão do som pelo canal auditivo ou quando ocorre deterioração das células nervosas que transmitem os sinais sonoros ao cérebro, localizadas no ouvido interno. Em alguns casos, a deficiência auditiva pode ter as duas causas.
A deficiência auditiva é a perda parcial ou total da capacidade de ouvir e pode ser leve, moderada, grave ou profunda.
Os sinais e sintomas da deficiência auditiva podem incluir zumbidos no ouvido, falar alto demais ou ainda pedir sempre para os outros falarem mais alto, ou repetirem o que acabaram de dizer.
O tratamento da deficiência auditiva depende do seu local de origem e da sua causa. Em algumas situações, pode ser necessário a realização de cirurgia ou outros procedimentos clínicos.
Quando a perda de audição afeta o ouvido interno, o deficit auditivo dificilmente é revertido, sendo necessário o uso de uma prótese auditiva.
O diagnóstico e tratamento da deficiência auditiva é da responsabilidade do médico otorrinolaringologista.
Saiba mais em:
O coletor menstrual ou copo menstrual é um suporte usado na vagina que coleta o sangue da menstruação, impedindo que se exteriorize pela vulva, é assim uma alternativa ao uso de absorventes externos e tampões.
O coletor é colocado na vagina e pode permanecer aí por no máximo 12 horas. Ao contrário dos tampões ele não fica no fundo da vagina próximo ao colo, fica um pouco mais para baixo próximo da entrada da vagina. Quando bem colocado e encaixado não causa nenhum incomodo e não provoca vazamentos de sangue.
Exemplo de coletor ou copo menstrual Quais as vantagens do coletor menstrual? DurabilidadeAo contrário dos absorventes e tampões, os coletores menstruais podem ser reutilizados inúmeras vezes. A validade de um coletor menstrual é de 5 a 10 anos, pois é feito de silicone medicinal, um material durável e lavável.
SustentabilidadeOs absorvente e tampões descartáveis são uma grande fonte de lixo não reciclável e poluente, enquanto que os coletores são uma alternativa mais ecológica já que um único coletor pode durar muito tempo.
Praticidade de usoOs coletores são muito práticos de serem usados, precisam ser trocados poucas vezes e podem ser utilizados em diferentes situações, como na piscina, praia e durante práticas esportivas.
Não alérgenosOs coletores não causam reações alérgicas na pele, por isso são uma alternativa a mulheres que apresentam alergias ao material dos absorventes.
Sem cheiro e higienizáveisO sangue coletado no copo menstrual não fica exposto ao ar e bactérias do ambiente externo, por isso não adquire nenhum mal odor, algo que acontece frequentemente com os absorventes externos. Além disso, os coletores podem ser facilmente lavados com água e higienizados mais profundamente uma vez por ciclo com água fervente.
Quais as desvantagens do coletor menstrual?- Dificuldade em inserir e retirar. Para mulheres que não estão habituadas, pode ser difícil introduzir e retirar o coletor menstrual, é preciso não ter receio de tocar a própria vulva e vagina.
- Dor e desconforto ao usar. Embora não seja comum ocorrer dor ou desconforto com o uso do coletor, esses sintomas podem acontecer se o coletor estiver mal encaixado, muito ao fundo ou muito na entrada da vagina. Algumas mulheres podem queixar-se de cólicas durante o uso do copo menstrual. Geralmente, o ajuste do tamanho ou do posicionamento do coletor resolve esses sintomas.
- Risco de vazamento. O coletor menstrual pode não ser o suficiente para reter todo o sangue de mulheres que apresentam fluxo intenso. Muitas mulheres podem necessitar esvaziar o coletor muitas vezes ao dia, o que pode tornar o seu uso mais incômodo.
Colocar e retirar o coletor menstrual pode ser um desafio para muitas mulheres que nunca tiveram contato com esse método, mas com a prática torna-se cada vez mais fácil utilizá-lo.
Lembre-se de adquirir o coletor menstrual com o tamanho mais adequado ao seu corpo. Cada marca possui diferentes tamanhos e recomendações, geralmente a idade e quantidade de filhos interfere nessa escolha.
Informe-se antes de comprar, já que coletores muito pequenos ou grandes podem causar vazamentos e desconforto quando utilizados. Vejamos passo a passo como utilizar o coletor menstrual.
Como colocar o coletor menstrual?- Primeiramente lave bem as mãos antes de inserir o coletor vaginal.
- Dobre o coletor vaginal. O coletor é feito de um formato maleável, portanto, é fácil dobrá-lo para que se encaixe na abertura da vagina. Existem diferentes formas de dobrar o coletor vaginal para que fique mais fácil introduzi-lo. A forma mais comum é em U, ou seja, dobrar o coletor sobre ele mesmo.
- Procure uma posição confortável para colocá-lo, pode tentar introduzi-lo sentada, em pé ou deitada.
- Introduza o coletor dobrado cuidadosamente, solte-o lentamente. O coletor deve ficar completamente inserido na vagina com a haste na altura da entrada da vagina, Não coloque muito fundo nem deixe a haste do coletor para fora.
- Certifique-se que o coletor menstrual está bem encaixado. Pode tentar passar o dedo em voltar do coletor e ver se não está dobrado, também pode puxar levemente a haste para senti-lo preso. Caso note que o coletor não foi bem colocado, retire-o e repita o procedimento.
- Lave bem as mãos.
- Procure uma posição confortável para retirá-lo. Caso não o alcance tente agachar ou se estiver em pé dobre mais os joelhos para ficar mais fácil alcançar a haste.
- Empurre a parede do coletor menstrual para que assim consiga tirar o vácuo.
- Puxe-o gentilmente pela haste para fora da vagina com o cuidado de não dobrá-lo muito.
- Derrame o resto do sangue e lave o coletor com água, se água não estiver disponível basta limpá-lo com papel higiênico. Volte a reintroduzi-lo, se ainda estiver menstruada.
Algumas mulheres podem ter dificuldade em retirar o coletor, caso isso aconteça lembre-se retirar o vácuo, apertando a lateral do copinho, até sentir que ficou o coletor ficou mais solto.
Caso o coletor tenha subido muito e não o consiga alcança-lo tente agachar, assim a vagina fica mais encurtada e torna-se mais fácil alcançar o coletor para retirá-lo.
Para mais informações sobre o coletor menstrual converse com o seu ginecologista ou médico de família.
Leia também:
Coletor menstrual: como escolher e como usar corretamente?
Referências bibliográficas
Eijik et al. Menstrual cup use, leakage, acceptability, safety, and availability: a systematic review and meta-analysis. Lancet. 2019
A dor no peito é o sintoma mais comum de um ataque cardíaco. A dor do infarto geralmente é: intensa, não melhora com o repouso e dura mais de 20 minutos, podendo irradiar do meio do peito para o braço (principalmente braço esquerdo), ombro, pescoço, mandíbula, abdômen ou costas. O ataque cardíaco também pode causar sensação de aperto, peso ou pressão no tórax.
Além da dor no peito, os sintomas do infarto do miocárdio podem incluir: ansiedade, tosse, sudorese fria, tontura, vertigem, náusea, vômito, batimentos cardíacos rápidos ou irregulares, dificuldade para respirar, falta de ar e desmaio.
Contudo, algumas pessoas, principalmente idosos, diabéticos e mulheres, podem ter pouca ou nenhuma dor no peito. Nesses casos, o ataque cardíaco pode se manifestar apenas com quadro de sudorese fria, cansaço, mal-estar e fraqueza, dificultando o rápido diagnóstico. Devemos estar sempre atentos a essa possibilidade.
O que fazer se tiver sintomas de ataque cardíaco?A primeira coisa a fazer na presença de sinais e sintomas de um ataque cardíaco é levar a pessoa para um hospital com urgência. Se não for possível, ligue para o número 192 para chamar uma ambulância. Enquanto aguarda pelo socorro:
- Peça para a pessoa se sentar ou deitar;
- Desaperte qualquer roupa apertada;
- Pergunte à pessoa se ela toma algum medicamento para dor no peito, como a nitroglicerina, e ajude-a a tomá-lo;
- Não deixe a pessoa sozinha, exceto para pedir ajuda, se necessário;
- Não espere para ver se os sintomas desaparecem;
- Não dê nada à pessoa por via oral, a menos que tenha sido prescrito um medicamento, como a nitroglicerina, para casos como esse de dor no peito.
No caso da pessoa estar inconsciente e não reagir, inicie a massagem cardíaca:
Coloque uma mão sobre a outra e faça 30 compressões fortes e ritmadas no meio do peito da vítima, usando o peso do próprio corpo para fazer a compressão (procure manter um ritmo de cerca de 100 a 120 compressões por minuto). Continue a massagem cardíaca até à chegada do socorro.
Veja também: Saiba como identificar um infarto cardíaco e conheça os sintomas
O que causa um infarto?A maioria dos ataques cardíacos é causada por um coágulo de sangue que “entope” uma das artérias coronárias, que são responsáveis pela irrigação sanguínea do músculo do coração (miocárdio). Com a interrupção do fluxo sanguíneo, o coração sofre com a falta de oxigênio e as células cardíacas morrem.
A obstrução da artéria coronária também pode ser causada pela formação de uma placa de gordura, composta principalmente por colesterol, que se acumula nas paredes do vaso sanguíneo, obstruindo parcial ou totalmente a irrigação sanguínea do miocárdio. Essa falta de sangue leva a morte do músculo cardíaco, denominado "isquemia" do coração.
A falta de sangue e oxigenação adequadas no miocárdio, é a causa do sintoma de dor no peito. Por isso, se já tem a dor, já está havendo sofrimento do músculo, por isso a urgência em procurar atendimento médico.
Um ataque cardíaco é uma emergência médica. Quanto mais rápido a pessoa receber atendimento, menor será a extensão da lesão, com menos danos ao coração e maior a chance de sobreviver ao infarto.
Leia também: doenças cardiovasculares: quais os fatores de risco e como prevenir?
Os sintomas mais comuns da menstruação são as cólicas, seios doloridos e inchados, dores de cabeça e alterações de humor. Estes sinais costumam aparecer de 7 a 10 dias antes da menstruação e, geralmente, passam algumas horas depois que a menstruação desce.
A prática de atividade física, a redução de cafeína, açúcar, sal e o uso de medicamentos analgésicos são alguns dos cuidados que ajudam a aliviar os sintomas, tanto na fase pré-menstrual quanto durante o período de sangramento.
Sintomas físicos da menstruação- Cólicas
- Seios doloridos e inchados
- Dor de cabeça
- Dor lombar
- Náuseas
- Sensação de inchaço abdominal
- Ganho de peso
- Dor muscular ou nas articulações
- Problemas de pele como, por exemplo, a presença de espinhas (acne)
- Oscilações de humor: irritabilidade, raiva, tristeza, crise de choro
- Ansiedade / Depressão
- Necessidade de isolamento social
- Dificuldade de concentração
- Esquecimento ou perda de memória
- Distúrbios do sono
- Mudanças no apetite (desejo por determinados alimentos, especialmente doces).
- Busque descansar e dormir, pelo menos, 7 horas por noite,
- Pratique atividade física regularmente: pode ajudar a reduzir o inchaço, a irritabilidade, a ansiedade e a insônia. Fazer ioga também pode ajudar,
- Tente reduzir o estresse do dia a dia: meditação e exercícios de relaxamento podem ser ferramentas importantes para que consiga relaxar,
- Alimente-se de forma saudável: consuma carnes magras, frutas, verduras e leite (alimentos ricos em cálcio e vitamina D),
- Diminua o consumo de açúcar e cafeína, evite doces,
- Reduza o consumo de sal: ajuda a reduzir a retenção de líquidos e a sensação de inchaço,
- Aplique bolsa de água morna 2 a 3x por dia, se tiver dor (lombar ou cólicas).
Os medicamentos mais usados são os analgésicos, anti-inflamatórios ou anticoncepcionais.
- Ponstan®
- Buscopan®
- Atroveran®
- Anticoncepcionais orais
- Anel vaginal
- Injeção trimestral
- DIU
A dose e tempo de uso deve ser definida pelo médico, de acordo com a intensidade dos sintomas, e com as condições de saúde de cada uma.
É importante uma consulta com o seu ginecologista para escolher o melhor tratamento.
Os sintomas da menstruação ou a tensão pré-menstrual ocorrem devido às variações hormonais de estrogênio e progesterona durante o ciclo menstrual. Em algumas mulheres, a origem dos sintomas pode ser também genética.
Estes sintomas variam de mulher para mulher porque algumas mulheres são mais sensíveis a essas variações hormonais. Se você sofre com os sintomas da menstruação a ponto de alterar ou atrapalhar a sua rotina diária, converse com um ginecologista ou médico de família para efetuar cuidados e/ou tratamento mais adequados.
Saiba mais sobre esse assunto nos artigos abaixo:
Sintomas de TPM após a menstruação é normal? O que pode ser?
Fases do ciclo menstrual: o que você precisa saber
Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.