Não é recomendável ter relações sexuais durante o uso da pomada vaginal.
A pomada vaginal serve para tratar determinada inflamação e/ou infecção e precisa estar disponível na região da vagina para fazer efeito. A atividade sexual pode atrapalhar a absorção da pomada, pois desequilibra a flora vaginal normal e altera o pH da vagina. Assim, a ação e a eficácia do medicamento ficam prejudicadas.
Além disso, a relação acaba por gerar atrito e fricção na parede da vagina, o que pode levar a dor, desconforto e piora da inflamação.
Se mantiver relações junto com o uso do medicamento, o tratamento pode não funcionar e a inflamação não será curada, mantendo os sintomas e na maioria das vezes, será preciso reiniciar o tratamento, com novo medicamento.
Como saber se a pomada vaginal teve efeito?A melhora completa dos sintomas, é a forma mais simples de conferir a eficácia do tratamento.
Mesmo antes de terminar o tratamento, nos primeiros dias de uso da pomada, os sintomas começam a desaparecer, no entanto, isso não é sinal de cura. É fundamental que o tratamento seja mantido por todo o período orientado pelo médico, pelo menos 7 dias consecutivos.
Esse é o período mínimo para combater uma infecção de maneira adequada. A interrupção do creme antes de eliminar completamente o germe, causa retorno dos sintomas e resistência ao medicamento.
Você poderá voltar a ter relações sexuais assim que deixar de usar a pomada vaginal.
Use a pomada durante o tempo determinado pelo/a médico/a e evite relações sexuais durante esse período. Se não observar melhora dos sintomas, faça uma nova consulta com o/a médico/a que prescreveu a medicação.
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Sim, é possível "perder a virgindade" com o dedo, se perder a virgindade nesse caso significa o rompimento do hímen. Qualquer objeto introduzido na vagina, inclusive os dedos, pode romper o hímen, o que está usualmente associado à perda da virgindade.
A perda da virgindade é usualmente representada pela primeira relação sexual com penetração vaginal. Nesse ato sexual, há o rompimento do hímen, uma membrana localizada no introito vaginal.
Essa perda da virgindade, porém envolve algo mais complexo como o início da vida sexual ativa, a percepção e interação do seu corpo com o corpo de outras pessoas além dos vínculos de intimidade.
O que é o hímen?O hímen é uma película localizada na entrada da vagina e que normalmente se rompe quando a mulher perde a virgindade de fato, ou seja, durante a primeira relação sexual.
Porém, nem sempre acontece dele se romper na primeira vez, pois há hímens que são mais elásticos (complacentes) e a ruptura pode ocorrer só depois de várias relações.
Como saber se perdi a virgindade?O rompimento do hímen provoca um pequeno sangramento e pode ou não causar alguma dor, dependendo do tipo de hímen. Porém, esse sangramento nem sempre acontece. O hímen é muito fino e em alguns casos, ele se adapta à mucosa da vagina quando é rompido.
Também vale lembrar que em hímens complacentes fica mais difícil de detectar a sua ruptura.
É importante estar atenta ao próprio corpo, tocar-se para entender a sua anatomia e ficar conectada com suas sensações de intimidade. Essa é a melhor maneira de saber sobre sua virgindade e vida sexual.
Para tirar a dúvida de que o hímen pode ter se rompido com o dedo e mesmo para conversar sobre aspectos da sexualidade, consulte o médico de família, clínico geral ou ginecologista.
Caroço nos grandes lábios da vagina pode ser característico de diferentes condições, como:
- Foliculite;
- Verrugas genitais causadas por HPV
- Cisto sebáceo e outro tipos de cistos;
- Lipoma;
- Bartolinite.
Nódulos e caroços pequenos na região dos grandes lábios próximo aos pelos pode ser decorrente de uma foliculite, que é a inflamação da base do pelo. A foliculite pode desencadear a formação de pequenos carocinhos, que coçam, são um pouco dolorosos em toda a região da vulva.
A foliculite nessa região é algo comum, devido aos diferentes métodos de depilação que podem provocar irritação e inflamação na pele.
A foliculite pode infectar, levar a proliferação de bactérias e evoluir para a formação de furúnculos, nessa situação pode ser necessário o uso de antibióticos e drenagem do pus que fica acumulado.
Verrugas genitaisA verrugas genitais são causadas pelo vírus do HPV e são transmitidas através do contato sexual pele a pele. Podem aparecer como nódulos únicos ou múltiplos em qualquer área da vulva ou vagina.
O tratamento é a excisão da verruga através da aplicação de ácidos, cauterização, congelação ou retirada cirúrgica.
Pequenos cistos também podem aparecer como caroços na região externa dos grandes lábios. Existem diferentes tipos de cistos, um dos mais comuns é o cisto sebáceo, que é um cisto causado pela obstrução das glândulas sebáceas presentes na pele.
Se o cisto inflama é possível haver ainda dor e desconforto, no entanto, é mais comum que os cistos sejam indolores e não causem outros sintomas.
Um outro tipo de nódulos que também podem aparecer na região genital são os lipomas, que são nódulos de gordura.
O tratamento de cistos ou lipomas é feito através de sua retirada por um pequeno procedimento cirúrgico.
BartoliniteA causa mais comum de caroço de grandes dimensões na região da vulva é a inflamação da glândula de Bartholin, também chamada de bartolinite, que ocorre geralmente após a obstrução desta glândula.
A bartolinite, geralmente, ocorre em apenas um lado dos grandes lábios, pode causar o aparecimento de um pequeno cisto na entrada da vagina, que cresce e aumenta de tamanho com o decorrer do tempo.
Este caroço não se localiza exatamente nos grandes lábios, mas sim na entrada da vagina, no entanto, como costuma crescer rapidamente pode passar a impressão que são caroços dos grandes lábios
A obstrução da glândula de Bartholin causa a formação de um nódulo que é indolor, mas a medida em que cresce gera desconforto para andar, sentar ou durante a relação sexual. Em alguns casos, a bartolinite pode melhorar espontaneamente, sem necessidade de tratamento específico.
Entretanto, caso ocorra a infecção da glândula de Bartholin o nódulo passa a apresentar dor intensa, com presença de pus, vermelhidão e inchaço. Nessas situações, é necessária a drenagem para que o pus saia e alivie a dor, juntamente com o uso de antibiótico.
Se o caroço não regredir em alguns dias e vir acompanhado desses sintomas, a mulher deve procurar o ginecologista, clínico geral ou médico de família para o diagnóstico e tratamento adequados.
Leia também:
- O que causa, e qual o tratamento da bartolinite?
- Tenho um caroço na virilha, o que pode ser?
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- Carocinhos nos grandes lábios, o que pode ser?
- Estou com caroços dentro da vagina em um dos lados, o que pode ser?
Referência bibliográfica
Febrasgo. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Bartholin gland masses: Diagnosis and management. Uptodate.
Caroço dentro da vagina ou nos grandes lábios pode ter como causa bartolinite, foliculite, hematoma, linfogranuloma venéreo, cisto sebáceo e outro tipos de cistos, lipoma, entre outras causas.
Com as características apresentadas (caroço pequeno, vermelho, com ponta branca e que não possui pus), pode tratar-se de uma inflamação no pelo da região, situação conhecida como foliculite.
O que é foliculite?A foliculite é uma inflamação na raiz do pelo, causada por fungos, vírus ou bactérias. Porém, há casos em que não há uma infecção propriamente dita, mas uma inflamação, em que o próprio pelo provoca a resposta inflamatória.
A profundidade da foliculite pode variar. Costuma ser superficial, provocando apenas lesões pequenas na pele. Porém, há casos em que a foliculite é profunda. Nesse caso, o problema é mais grave, pois afeta camadas mais profundas da pele, normalmente com formação de furúnculos.
Quais são os sintomas da foliculite?Os sinais e sintomas da foliculite incluem manchas pequenas ou pequenos caroços na pele, nesse caso, na vagina. O pus pode ou não estar presente. Pode haver ainda formação de crostas, dor, coceira e desconforto.
O que fazer em caso de caroço na vagina?Nesse caso, se for uma foliculite, não é indicado apertar, espremer ou estourar. Deve-se fazer a higiene local no momento do banho com água e sabão, sem a necessidade de usar nenhum outro produto de limpeza específico.
Caso a inflamação infeccione e transforme em abscesso com dor local, presença de pus, vermelhidão e inchaço, é necessária a drenagem para que o pus saia e alivie a dor, juntamente com uso de antibiótico.
Veja também: Existe algum tratamento para foliculite?
Se o caroço não regredir em alguns dias e vir acompanhado desses sintomas, a mulher deve procurar o/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família para o diagnóstico e tratamento adequado.
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Inchaço, vermelhidão, coceira e irritação na vagina são sintomas de infecção vaginal, sendo a candidíase a mais provável. Caso não seja detectado nenhum micro-organismo causador de infecções, esses sintomas podem ser decorrentes de alguma irritação mecânica, química ou alérgica.
Se os sintomas forem provocados por uma reação alérgica ou alguma irritação mecânica, é preciso investigar a causa e remover o agente agressor.
Candidíase O que é candidíase?A candidíase é uma infecção da vulva e da vagina causada por um fungo que habita a mucosa vaginal e a mucosa digestiva (Candida albicans, Candida tropicalis, Candida glabrata, Candida parapsilosis). Quando o ambiente torna-se favorável, o fungo se prolifera e ocasiona a candidíase.
Quais as causas da candidíase?Na grande maioria das mulheres, candidíase é causada pelo fungo Candida albicans. Alguns fatores que favorecem o aparecimento da candidíase vaginal incluem diabetes, uso de medicamentos antibióticos, anticoncepcionais orais e corticosteroides, gravidez, imunidade baixa, obesidade, roupas justas e clima quente.
Quais são os sintomas da candidíase?O principal sinal da candidíase é a presença de corrimento vaginal branco, espesso e em grumos, semelhante a requeijão. O corrimento não tem cheiro e forma placas que ficam aderidas à parede da vagina.
Veja também: Corrimento Vaginal é Normal?
Outros sintomas que costumam estar presentes incluem vermelhidão, coceira, ardor, fissuras na vulva e dor durante as relações sexuais.
Apesar de poder causar inchaço, vermelhidão, coceira e irritação na vagina, a candidíase pode não manifestar sintomas em até 20% dos casos. Na gravidez, quase metade das gestantes com esse tipo de infecção vaginal não manifesta sinais e sintomas.
A candidíase pode se tornar recorrente, com 4 episódios ou mais durante o ano, todos eles com manifestação de sintomas.
O diagnóstico da candidíase é feito pelo exame clínico e é confirmado por exames de laboratórios.
Como ocorre a transmissão da candidíase?O fungo pode ser transmitido através de relações sexuais, embora essa já não seja considerada a principal forma de transmissão da candidíase, uma vez que o fungo está naturalmente presente presente na flora vaginal das mulheres sem provocar nenhum sintoma.
Candidíase tem cura? Como é o tratamento?Candidíase tem cura. O tratamento é feito com medicamentos antifúngicos e antibióticos por via oral e também através de cremes vaginais.
O tratamento da infecção vaginal causada por fungos, como a candidíase, é feito com medicamentos antibióticos, como o metronidazol. A medicação costuma ser prescrita para ser tomada durante uma semana.
Quando não manifesta sintomas, a candidíase não necessita de tratamento. Quando presentes, é fundamental que a mulher e o parceiro, se for o caso, façam e sigam o tratamento até o fim.
Os medicamentos antifúngicos são administrados por via oral e aplicados diretamente na vagina sob a forma de cremes, comprimidos e óvulos.
O tratamento com medicamentos orais costumam ser feitos com fluconazol ou Itraconazol, em doses únicas ou duplas, conforme o caso e a medicação.
O creme vaginal pode ter como princípio ativo clotrimazol, miconazol, fenticonazol, econazol, sertaconazol ou isoconazol. A pomada contém medicação e, por isso, deve ser aplicada segundo orientação médica e por todo o período indicado na receita, mesmo que os sintomas tenham desaparecidos.
Há ainda os comprimidos vaginais e os óvulos vaginais, com econazol, sertaconazol, tioconazol ou fenticonazol. O tempo de duração do tratamento costuma ser de duas semanas.
Vale lembrar que os medicamentos, as doses e o tempo de duração do tratamento variam de acordo com a gravidade de cada caso.
Quando a coceira na vagina é muito intensa, pode ser indicada a aplicação de creme com hidrocortisona no local para aliviar o sintoma.
Se a candidíase for recorrente, recomenda-se o tratamento com medicamentos orais e tópicos (aplicados no local).
Os medicamentos antifúngicos orais são contraindicados no tratamento da candidíase durante a gravidez. O tratamento nesses casos é feito com medicação tópica.
Cabe à/ao ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral diagnosticar a origem desses sintomas e prescrever o tratamento adequado.
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O esperma sai da vagina ao levantar por ação da gravidade.
Durante o ato sexual, quando não há uso de preservativo, o esperma resultante da ejaculação será depositado na vagina. A vagina é composta por vários músculos. Após a relação, o esperma irá sair aos poucos pela vagina.
Quando a mulher se levanta, com a ação da gravidade do planeta, a quantidade de esperma que sai da vagina será maior, pois isso ela pode ter uma percepção diferente de quando ela permanece deitada.
Mesmo com a saída de determinada quantidade de esperma pela vagina, a quantidade que entrou durante a relação sexual, é suficiente para possibilitar uma gravidez.
A mulher que não queira engravidar e que queira se prevenir de doenças sexualmente transmissíveis deve usar preservativo feminino ou masculino em todas as relações sexuais.
O sangramento durante relação sexual pode ser normal, como acontece na primeira relação das mulheres. Mas também, pode significar algum problema de saúde, tanto no homem quanto na mulher, como as infecções sexualmente transmissíveis (IST).
Entre as ISTs mais comuns e relacionadas a sangramento durante as relações, podemos citar a clamídia e HPV. Outras causas são a doença inflamatória pélvica, miomas, tumores e a menopausa, pela atrofia e falta de lubrificação vaginal.
Para cada uma das causas, existe um tratamento a ser seguido. Nos casos de infecção, o tratamento deve ser feito com uso de antibióticos; para a menopausa, o uso de lubrificantes ou reposição hormonal, mas para casos de mioma ou tumor, pode ser indicado cirurgia.
Sendo assim, se apresentar sangramentos com frequência, após ou durante a relação, procure um ginecologista, para as mulheres ou o urologista, no caso de sangramento em homens.
1. Rompimento do hímen na primeira relação sexualDurante a primeira relação sexual da mulher, o aparecimento de um pequeno sangramento significa apenas a ruptura do hímen, uma película natural que se encontra na entrada da vagina. Embora não aconteça em 100% das mulheres, é uma situação comum e conhecida, quando se perde a virgindade.
Não é preciso nenhum tratamento, geralmente o sangramento apenas suja a roupa, não é volumoso. Se for volumoso, levar mais de 1 hora para terminar ou for recorrente, é preciso procurar um atendimento médico de urgência.
2. TraumaO trauma é uma causa frequente de pequenos sangramentos durante a relação, que atinge tanto homens quanto, mulheres. Mais comum entre casais jovens ou com menos experiência, que por ansiedade ou precipitação, podem causar machucados nos órgãos genitais.
Nessa situação, o mais comum é no momento do trauma, apresentar dor ou incômodo e sangramento, o que ajuda a perceber o motivo desse sintoma.
O tratamento indicado é manter repouso, não ter relações por um tempo, pelo menos 2 dias após o término do sangramento e incômodo local, permitindo assim a cicatrização completa da ferida.
Caso o sangramento demore a cessar, leve mais de 30 minutos, seja volumoso, é preciso procurar um atendimento médico para avaliação.
Se for um sintoma recorrente, é preciso procurar um médico especialista, ginecologista para as mulheres e urologista para os homens, para uma avaliação mais detalhada. Pode haver uma ferida, infecção ou algum problema físico, que esteja causando esse sangramento repetidamente, e precisa ser tratado.
3. Infecção sexualmente transmissívelA infecção sexualmente transmissível, conhecidas também por DST (doença sexualmente transmissível), é outra causa comum de sangramento durante ou após a relação. Homens e mulheres estão predispostos a essa situação, e nos homens nem sempre ocorre sintomas ou estes levam mais tempo para aparecer.
Nas mulheres, é mais comum a presença dos sintomas, como coceira, corrimento e ardência ao urinar. As principais infecções para ambos, são a clamídia e a gonorreia. Doenças que tem como sintomas principais: vermelhidão, coceira local, corrimento amarelo-esverdeado, com ou sem mau cheiro e o sangramento durante a relação.
As DSTs podem causar sangramento na relação ou espontaneamente, fora do período menstrual. Na presença de sangramento sem causa aparente, é preciso investigar essas doenças.
O tratamento inclui o uso de antibióticos e/ou antifúngicos, além de manter-se sem relação sexual, para alcançar a cura definitiva da doença, e evitar transmitir a outras pessoas. Lembrar que o(a) parceiro (a) também deverá ser tratado.
4. Doença inflamatória pélvica (DIP)A DIP é a inflamação dos órgãos encontrados na pelve feminina, que são a vagina, útero, trompas e ovários. Geralmente é causada por uma infecção sexualmente transmissível, como a clamídia e a gonorreia.
Os sintomas são de dor na região inferior da barriga, associada a sangramento durante e após a relação sexual, corrimento com mau cheiro e ardência ao urinar. Pode haver também, dor lombar, desconforto para evacuar, mal-estar, náuseas, vômitos e febre.
No caso de DIP, o tratamento é feito com abstinência sexual, antibióticos e pomadas para alívio dos sintomas. Se usar DIU, esse deverá ser retirado enquanto estiver com a inflamação. Nos casos de formação de abscesso, pode ser indicado cirurgia para a drenagem do mesmo.
A recomendação de não manter relações até o término do tratamento, é fundamental para a resolução completa da inflamação e para evitar complicações como a infertilidade e dor crônica.
5. HPVO papiloma vírus humano (HPV) é o principal responsável pelas infecções sexualmente transmissíveis entre os jovens. A infecção acomete igualmente homens e mulheres, com os sintomas de pequenas verrugas, semelhantes e cachos de uva, nos órgãos genitais.
O atrito com as verrugas durante a relação, costumam causar pequenos sangramentos.
Pode também não apresentar nenhum sintoma, por muitos anos, o que dificulta o seu diagnóstico e aumenta o número de pessoas contaminadas. Porque mesmo sem as verrugas, o vírus é transmitido facilmente através das relações sexuais.
A doença é altamente transmissível, mesmo que não haja penetração. Por isso, na suspeita de HPV, é preciso muito cuidado para não se contaminar. O mais adequado é que não tenha relação até fazer a vacina e conferir estar protegida contra esse vírus.
Atualmente o serviço público disponibiliza a vacina contra HPV, desde os 9 anos para as meninas, e 11 anos para os meninos. Basta procurar um posto de saúde próximo a sua residência com a sua carteira de vacinação.
A proteção contra esse vírus é muito importante, pois o vírus pode causar o câncer de colo de útero na mulher.
6. EndometrioseA endometriose é caracterizada pela presença de pequenas ilhas de endométrio (camada muscular mais interna do útero), em lugares fora da cavidade uterina. Essas pequenas ilhas são chamadas de endometriomas.
Esses endometriomas podem causar dor e desconforto durante a relação sexual, e mais raramente, pequeno sangramento.
O tratamento deve ser feito com anticoncepcionais ou quando o sangramento é frequente e volumoso, pode ser preciso uma cirurgia para a retirada dessa lesão. O ginecologista é o responsável por definir a melhor opção caso a caso.
7. Tumor de colo uterinoO tumor de colo de útero é um dos mais frequentes tumores no sexo feminino, e pode ter como primeiro sintoma, um pequeno sangramento durante a relação sexual, devido ao atrito com a lesão. Além do sangramento pode haver dor e desconforto.
O tratamento pode ser feito no consultório médico, ou pode ser preciso uma cirurgia, dependendo do tipo de tumor, tamanho e sintomas que a mulher apresente.
O exame preventivo é capaz de identificar essa lesão ainda no início da doença, por isso é tão importante a mulher manter o seu exame em dia.
8. Menopausa (secura vaginal)Dentre outras modificações no corpo da mulher, a menopausa reduz os níveis de estrogênio, resultando na menor lubrificação vaginal, ressecamento e atrofia da parede da vagina.
A falta de lubrificação leva a formação de fissuras ou feridas durante uma relação, pelo atrito direto. Se mantiver as relações sem um cuidado maior com essa lubrificação, é comum haver sangramento, ardência e dor que impossibilitam uma relação prazerosa.
Para evitar esse problema, a mulher pode recorrer ao uso de lubrificantes e reposição hormonal, quando indicado. O ginecologista poderá oferecer a melhor opção e orientações caso a caso.
9. Hímen complacenteO hímen normal, se rompe na primeira penetração, ou mesmo, um trauma local. No entanto, existem casos de hímen mais resistentes, mais elástico, que levam mais tempo para ser rompido, denominado hímen complacente.
Pode ser uma causa de sangramento em mais de uma relação sexual, sem significar uma doença ou um problema.
Nesses casos, o ginecologista observa a presença do hímen, e pode orientar apenas à mulher. Raramente, quando esse hímen não se rompe e causa sintomas, como dor à relação ou impede a menstruação, o médico indica a cirurgia para a sua retirada.
Leia também:
- Toda verruga é HPV?
- Quais são os tipos de DST e seus sintomas?
- Sangrar durante a relação, é normal?
- Tive sangramento depois da relação sexual. O que pode ser?
- É normal o homem sangrar durante ou depois da relação sexual?
Para maiores esclarecimentos, converse com o seu médico de família ou ginecologista. Não deixe passar muito tempo, quanto antes o tratamento for iniciado, menor o risco de complicações e retorno dos sintomas.
Irritação na vagina, tipo assadura, com coceira e sangramento é muito comum nas infecções vaginais tipo vaginose bacteriana ou infecção por fungo (como a candidíase).
No caso da candidíase, outro sintoma comumente observado é a presença de corrimento vaginal esbranquiçado ou amarelado. Os sintomas geralmente pioram antes da menstruação e melhoram no início do período.
A candidíase é bastante comum e não é considerada uma doença sexualmente transmissível (DST), embora o fungo causador da doença possa ser disseminado através do contato oral-genital.
O fungo causador da candidíase, a cândida, está naturalmente presente no canal vaginal, juntamente com várias outras bactérias. Os lactobacilos (um tipo de bactéria) contrabalanceiam a proliferação dos fungos no interior da vagina. Quando há um desequilíbrio na proliferação de cândida, temos um quadro de candidíase vaginal.
Alguns dos principais fatores de risco para candidíase:
- Uso de antibiótico;
- Gravidez;
- Diabetes mellitus descontrolada;
- Obesidade;
- Uso de glicocorticoides e imunossupressores;
- Uso de roupas de lycra e mal ventiladas;
- Doenças autoimunes ou imunidade alterada;
- Uso de ducha ou sabonete íntimo diário.
O tratamento da candidíase vaginal pode incluir:
- Aplicação única ou aplicações diárias de cremes antifúngicos, supositórios ou óvulos;
- Uso de antibióticos orais.
Outra situação em que pode haver irritação na vagina, parecida com uma assadura, com coceira e sangramento, é na vaginose bacteriana, sendo esta a principal causa de corrimento vaginal em mulheres na idade reprodutiva.
A vaginose caracteriza-se por um crescimento anormal de bactérias anaeróbias como Gardnerella vaginalis, Mobiluncus, entre outras, associado a uma diminuição de lactobacilos da flora vaginal normal.
Relações sexuais frequentes, uso de duchas vaginais ou período pré-menstrual favorecem a alteração da flora bacteriana vaginal, podendo desencadear a vaginose.
A vaginose bacteriana também não é considerada uma DST, embora a sua ocorrência seja maior em mulheres com número elevado de parceiros sexuais, sendo rara naquelas sexualmente inativas.
O tratamento da vaginose bacteriana inclui:
- Uso de pomada ou creme vaginal;
- Medicamentos antibióticos orais.
Para um diagnóstico e tratamento adequado, a mulher deve consultar o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral.
Vagina inchada e dolorida após a relação pode ser normal. Porém, é importante detectar a presença de alguma infecção vaginal, peniana ou urinária que podem agravar a sensação de ardência.
Pela fricção que ocorre durante o ato sexual, pode haver uma ardência logo após a relação. Essa ardência, em geral, deixa de existir depois do ato sexual.
O ato sexual pode provocar esse ardor principalmente quando não há tanta lubrificação dos órgãos genitais. Para isso, é importante estar com o desejo sexual preservado e se sentir à vontade com a pessoa. Nos momentos iniciais da relação, as pessoas podem fazer carícias e outras ações que estimulam a lubrificação e garantem uma comodidade maior no momento da penetração.
Outros fatores que podem causar ardência genital são as infecções tanto vaginal, peniana e urinária. Na presença de alguma infecção como candidíase, gonorreia, clamídia, entre outras, a pessoa pode sentir ardor nos órgãos genitais ou ardência ao urinar.
Essas infecções têm tratamento e com o uso da medicação indicada, é possível acabar com a ardência.
A pessoa deve observar essa ardência. Caso o incômodo continue presente, é recomendável procurar um serviço de saúde para uma avaliação e devido tratamento específico a depender da infecção.
Gases que saem pela vagina, principalmente durante o ato sexual, são normais. O ar que entra no canal vaginal durante a relação e sai sob pressão faz um barulho semelhante ao dos gases intestinais.
Esse ar fica comprimido no interior da vagina e pode sair de forma ruidosa durante a própria penetração, quando ocorre uma mudança de posição ou ainda depois da relação sexual. São os chamados “flatos vaginais”.
Trata-se de uma situação absolutamente normal e frequente durante as relações sexuais, sobretudo em posições em que a abertura da vagina é maior, o que favorece a entrada de ar.
É preciso lembrar que o canal vaginal é uma cavidade oca, em forma de tubo. Com a penetração do pênis, o ar que está no interior da vagina pode ficar comprimido nesse tubo e sair de forma barulhenta sob pressão.
Parto normal pode causar gases vaginais?A entrada de ar na vagina pode ocorrer em mulheres que já tiverem ou não tiverem filhos. Portanto, o parto normal não tem propriamente relação com os “gases vaginais”.
Contudo, bebês relativamente grandes que nascem por parto normal podem deixar a vagina ligeiramente mais larga, favorecendo a entrada de ar durante as relações após o parto.
Isso acontece porque as fibras musculares dos músculos do períneo podem ficar distendidas depois do parto e não voltar ao seu estado anterior, perdendo o tônus e a força de contração.
É possível diminuir a saída de gases pela vagina?Uma forma de tentar diminuir esses "gases vaginais" é fortalecer a musculatura do assoalho pélvico e aprender a controlar esses músculos. Isso garante um maior contato do pênis com a parede do canal vaginal, diminuindo o espaço para haver entrada de ar. Além disso, esses exercícios também ajudam a prevenir a incontinência urinária e a queda dos órgãos pélvicos.
Para maiores esclarecimentos, converse com o ginecologista, médico de família ou fisioterapeuta especialista em uroginecologia.
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Ardência no órgão genital depois da relação é normal? O que pode ser?
Sim, é possível engravidar se inserir o pênis sujo de esperma na vagina. Mesmo que a quantidade de esperma já não seja tão grande, ainda existem lá espermatozoides. Apesar de estarem em número reduzido, basta que um deles consiga chegar ao óvulo para ocorrer fecundação e uma gravidez.
Mesmo que o seu namorado tivesse limpado o pênis depois de tirar a camisinha, ainda haveria chances de gravidez.
Qualquer relação sexual com penetração do pênis na vagina sem o uso de camisinha, pílula anticoncepcional ou outro método contraceptivo, mesmo que tenha sido praticado o coito interrompido, pode engravidar.
O coito interrompido consiste na retirada do pênis da vagina no momento da ejaculação. Apesar desta prática diminuir um pouco as chances de gravidez, uma vez que a ejaculação ocorre fora da vagina, ainda há chances da mulher engravidar. O coito interrompido não é método anticoncepcional adequado e eficiente.
Espere pela sua menstruação e se ela atrasar mais de 15 dias, faça um teste de gravidez. Se der positivo, consulte o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral.
Para saber mais sobre as possibilidades de gravidez, veja também:
Sim, é normal sair um líquido transparente da vagina durante a gravidez. Trata-se de uma secreção vaginal normal e que aumenta à medida que a gravidez avança, sendo mais intensa no 2º e no 3º trimestre de gestação.
Mesmo antes de engravidar, as mulheres já possuem um corrimento vaginal fisiológico, ou seja, normal, que é estimulado pelo hormônio estrogênio.
Porém, durante a gravidez, devido à maior produção hormonal e ao aumento do aporte sanguíneo para a região da vagina, o corrimento torna-se mais intenso.
É importante lembrar que para ser considerado "normal", a secreção vaginal deve ser constituída por um líquido transparente ou esbranquiçado semelhante à clara do ovo, não ter cheiro forte e não causar coceira ou ardência.
Se o corrimento for branco, amarelo ou esverdeado, com cheiro tipo peixe podre ou azedo, pode ser sinal de alguma infecção ou inflamação vaginal.
Neste caso, é preciso consultar o/a médico/a que está realizando seu pré-natal para que o problema seja tratado e não traga riscos para você e para o feto.