A pangastrite enantematosa leve é uma inflamação de toda a mucosa do estômago que provoca sintomas como dor no estômago, sensação de queimação, náuseas e vômitos.
Pode ser provocada pelo consumo excessivo de bebidas alcoólicas, medicamentos anti-inflamatórios como ibuprofeno, por infecção da bactéria H.pylori e por doenças autoimunes como a Doença de Crohn.
É também chamada de gastrite enantematosa e o seu tratamento envolve o uso de antibióticos e inibidores da produção de ácido gástrico como o omeprazol. Conheça um pouco mais sobre a pangastrite na sequência desse artigo.
Sintomas de pangastrite leveOs sintomas de pangastrite leve costumam surgir pouco tempo após as refeições e durar em torno de duas horas. Os sintomas mais comuns são:
- Dor no estômago,
- Sensação de queimação,
- Falta de apetite,
- Enjoo,
- Náuseas,
- Vômitos,
- Gases e arrotos.
Na medida em que o tempo passa, esses sintomas vão se tornando mais intensos.
Tratamento da pangastrite enantematosa leveO tratamento da pangastrite leve envolve o uso de medicamentos e hábitos alimentares saudáveis. A indicação do melhor tratamento é feita com base nos sintomas da doença e, se necessário, após a realização do exame de endoscopia digestiva alta (EDA).
As pangastrites são geralmente causadas pela presença de uma bactéria chamada Helicobacter pylori que é identificada durante o exame de endoscopia digestiva. Nestes casos, o tratamento é feito com uso de antibióticos como amoxicilina e claritromicina.
Omeprazol, pantoprazol, esoprazolEstes medicamentos que inibem a produção de ácido clorídrico no estômago são indicados em doenças como a pangastrite. São remédios que ajudam a reduzir a irritação das paredes do estômago, provocada pela doença e promover a sua cicatrização.
Cimetidina, famotidina e nizatidinaHá medicamentos que inibem a secreção de ácidos no estômago induzidas pela histamina e gastrina e causam a redução do volume de suco gástrico no estômago. A cimetidina, nizatidina e famotidina são os mais usados.
Alimentação saudável ajuda a tratar a pangastrite leveA adoção de hábitos alimentares saudáveis faz parte, junto com os medicamentos, do tratamento da pangastrite leve. Você deve priorizar legumes e verduras cozidos, frutas, carnes magras, frango e peixe grelhados ou cozidos e ovos cozidos.
Devem ser evitados os alimentos gordurosos ou que irritam a mucosa do estômago. Estes alimentos incluem frutas ácidas, pimenta, frutas secas e cristalizadas, doces como os chocolates, café, refrigerantes, salsichas, linguiça, bacon, carnes gordas, alimentos enlatados ou em conserva e bebidas alcoólicas.
Quando não tratada, a pangastrite pode evoluir para o estágio moderado ou grave da doença, o que pode provocar sintomas graves como:
- Dor e queimação de estômago que duram mais de 2 semanas
- Febre,
- Fraqueza,
- Vômito com sangue,
- Fezes escurecidas, pastosas e com odor forte (melena): este tipo de fezes são compostas por sangue digerido que transitou pelo sistema gastrointestinal.
Se você perceber qualquer um destes sintomas, especialmente, sangue no vômito ou nas fezes, busque atendimento em uma emergência hospitalar.
Para saber mais sobre pangastrite, leia:
Quais os sintomas da Pangastrite Enantematosa?
Pangastrite enantematosa moderada e urease positivo significa gastrite?
Referências:
- Angência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. Memento Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira. Brasília: ANVISA, 2016.
- Ganguly, S.; Roy, S. Medicinal Plants and Herbs: A Review. International Journal of Pharmacy & Life Sciences, 6(3):4288-4290, 2019.
- Federação Brasileira de Gastroenterologia
Gastrite enantematosa é um diagnóstico endoscópico da inflamação da mucosa do estômago, pode ser aguda ou crônica. Pode estar associada a diversos fatores:
- infecção pela bactéria Helicobacter pylori, que também está associada a formação de úlceras gástricas;
- uso de ácido acetilsalicílico, anti-inflamatórios e prednisona;
- consumo de bebidas alcoólicas;
- inflamação auto-imune da mucosa estomacal.
Os sintomas de gastrite são:
-
dor e queimação na "boca do estômago";
-
azia;
-
perda do apetite;
-
náuseas e vômitos;
-
distensão da "boca do estômago";
-
sensação de saciedade precoce;
-
sangramento digestivo, nos casos complicados, com evacuação de fezes pretas (melena) e/ou vômitos com sangue (hematêmese).
O diagnóstico é suspeitado pela queixa do paciente e deve ser confirmado através da realização de endoscopia digestiva alta.
O estômago é dividido em algumas partes: cárdia, corpo, antro e fundo. A inflamação pode acometer algumas destas localizações do estômago e normalmente a endoscopia especifica as regiões acometidas (pangastrite, quando acomete todo o estômago; gastrite de corpo, quando acomete o corpo do estômago; gastrite de antro, quando acomete o antro). Pela endoscopia, a gastrite pode ser classificada em leve, moderada ou grave, conforme o grau de acometimento da mucosa visto ao exame (classificação de Sidney), que considera os seguintes sinais: edema, enantema, exsudato e erosão.
O seguimento deve ser feito por médico clínico geral ou gastroenterologista.
Esofagite é uma doença que pode ser curada. O tratamento inclui algumas medidas dietéticas e mudanças no estilo de vida e pode ser necessário o uso de medicações, como antiácidos e bloqueadores da secreção ácida estomacal (bloqueadores H2, como ranitidina e cimetidina, e bloqueadores de bomba protônica, como omeprazol, pantoprazol, etc). Nos casos mais graves, é necessária intervenção cirúrgica.
É recomendável que o paciente que tem esofagite erosiva siga algumas medidas, de modo a aliviar os sintomas:
- Não se deitar logo após as refeições, aguardar pelo menos uma hora;
- Alimentar-se com porções pequenas, com menor intervalo entre as refeições;
- Evitar o consumo de álcool, bebidas gasosas (refrigerantes especialmente), café, chá mete, chá preto;
- Evitar consumir alimentos gordurosos e condimentados, frituras, molho de tomate e frutas ácidas (laranja, limão, abacaxi, etc);
- Manter o peso dentro da faixa adequada para idade e altura. Pode-se saber a faixa de peso ideal calculando o IMC, através da fórmula: peso/(altura x altura). O ideal é que o valor fique na faixa entre 19 e 25kg/m2;
- Praticar atividade física regularmente;
- Não fumar;
- Não tomar medicamentos sem prescrição e orientação médica
O diagnóstico, seguimento e tratamento deve ser feito por médico gastroenterologista.
Dor de estômago é um sintoma muito comum na gestação. Em geral, melhora bastante com mudança no hábito alimentar, mas medicações podem ser necessárias.
A forma mais eficaz de evitar esse problema é fracionar a dieta, ou seja, realizar um número maior de refeições por dia, reduzindo a quantidade de alimentos ingerida em cada refeição. Dessa forma, evita-se que o estômago fique muito cheio e favoreça ao refluxo gastroesofágico.
Além disso, a ingestão de líquidos durante a refeição também prejudica esse aspecto, e é altamente contraindicado.
Evitar a ingestão de alimentos pesados e gordurosos também é fundamental.
Por fim, é muito útil também evitar deitar-se logo após as refeições. Manter a posição sentada durante ao menos uma hora pode ajudar muito.
Em alguns casos, entretanto, pode ser que alguma medicação antiácida esteja indicada.
Por isso, é muito importante que a gestante procure o seu obstetra, para uma avaliação e orientação mais apropriada.
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Não se pode dizer que dor no estômago é um sintoma que sugira o diagnóstico de gravidez.
Apesar de dor no estômago ser um sintoma comum em mulheres grávidas, diversas outras situações muito mais frequentes e prováveis também podem causar esse sintoma.
Entre elas, alimentação inadequada, gastrite por estresse entre outras.
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Por isso, uma pessoa com essa queixa deve procurar um clínico geral ou gastroenterologista para que a investigação adequada seja realizada.
H. pylori (Helicobacter pylori) é uma bactéria encontrada na mucosa do estômago, que pode causar gastrites, úlceras e até câncer de estômago. Calcula-se que a H. pylori esteja presente em pelo menos metade da população mundial. Contudo, apenas uma pequena parte dos portadores irão desenvolver alguma doença relacionada a essa bactéria.
Uma vez no estômago, a H. pylori se multiplica e provoca uma inflamação crônica na parede do órgão, causando assim a gastrite. A bactéria enfraquece a camada protetora de muco do estômago e do duodeno (porção inicial do intestino), permitindo que o ácido entre em contato com a parede sensível desses órgãos.
Helicobacter pyloriSabe-se que mais de 90% das úlceras são causadas pela Helicobacter pylori. Quanto ao câncer gástrico, a infecção por H. pylori é considerada um importante fator de risco para o desenvolvimento do tumor, além de estar associada a um tipo raro de linfoma de estômago.
Quais os sintomas da infecção por H. pylori?Na maioria das vezes, a infecção por H. pylori não provoca sintomas nem causa doenças durante toda a vida. Porém, uma parcela pequena da população pode desenvolver úlceras no estômago ou na porção inicial do intestino (duodeno), ou ainda câncer de estômago, devido a agressão causada por essa bactéria.
Existem outros fatores de risco associados ao desenvolvimento de úlceras, como predisposição genética e o tipo de bactéria, já que existem espécies mais agressivas do que outras.
Se forem pequenas, as úlceras podem ainda assim não causar sintomas, enquanto as lesões maiores costumam provocar sangramento intenso. Um sintoma clássico da úlcera é a dor abdominal ou queimação sentida na “boca do estômago”. A dor costuma ser mais intensa quando o estômago está vazio. Outros sintomas incluem:
- Sensação de saciedade ou empanzinamento;
- Dificuldade para beber quantidades habituais de líquidos;
- Fome e sensação de estômago vazio, geralmente uma a três horas depois de comer;
- Náusea e vômito, que pode ter sangue;
- Perda de apetite;
- Perda de peso;
- Eructação (arrotos);
- Fezes escuras ou com sangue.
A infecção por H. pylori normalmente acontece na infância e está relacionada com más condições de habitação e higiene. Não está claro como a Helicobacter pylori é transmitida de uma pessoa para outra. As bactérias podem se disseminar através do contato boca-a-boca, doenças do trato gastrointestinal (especialmente quando ocorre vômito), contato com fezes e ingestão de alimentos e água contaminados com a bactéria.
Acredita-se que a transmissão ocorra de pessoa para pessoa pelas vias oral-oral ou fecal-oral. A transmissão pela via oral-oral ocorre através do contato com a saliva ou gotículas de secreção de uma pessoa previamente infectada.
Já a via fecal-oral seria mais predominante em populações com baixo nível socioeconômico. Neste caso, a Helicobacter pylori é transmitida pela ingestão acidental de fezes, água ou alimentos contaminados pela bactéria.
Qual é o tratamento para H. pylori?O tratamento para a infecção por H. pylori é realizado com medicamentos antibióticos, associados ou não a medicamentos antiácidos, durante 10 a 14 dias.
Infecção por H. pylori tem cura?A infecção por Helicobacter pylori tem grandes chances de cura, desde que o tratamento seja feito corretamente e durante o tempo determinado. A erradicação da bactéria reduz o risco de aparecimento de uma nova úlcera.
Porém, às vezes pode ser difícil curar completamente a infecção por H. pylori, havendo a necessidade de diferentes tipos de tratamentos. Em alguns casos, pode ser realizada uma biópsia do estômago para identificar o tipo de bactéria e utilizar um antibiótico mais específico.
Há ainda casos em que a infecção por H pylori não tem cura, mesmo quando são usados todos os tipos de medicação disponíveis. Quando não acontece a cura, os medicamentos ao menos amenizam os sintomas.
Quais as possíveis complicações da infecção por H. Pylori?Uma infecção crônica por Helicobacter pylori pode causar complicações, como:
- Úlceras no estômago e no intestino,
- Hemorragia, por úlcera sangrante;
- Perfuração da parede do estômago (úlcera perfurada - urgência médica);
- Gastrite crônica,
- Câncer de estômago e
- Linfoma do tecido da mucosa gástrica, um outro tipo de câncer.
Alguns sinais e sintomas graves que começam repentinamente podem indicar a presença de obstrução intestinal, perfuração ou hemorragia. Procure imediatamente um serviço de urgência em caso de:
- Fezes pretas, escuras ou com sangue;
- Vômitos intensos que podem ter sangue ou conteúdo semelhante a borra de café;
- Vômitos com conteúdo do estômago (sinal de obstrução intestinal);
- Dor abdominal intensa, acompanhada ou não de vômito.
O diagnóstico e tratamento da infecção por H. pylori é da responsabilidade do médico gastroenterologista.
Para saber mais, você pode ler:
Teste de urease positivo, o que significa?
H. pylori positivo é sinal de câncer de estômago?
Referência
FBG. Federação Brasileira de Gastroenterologia.
Preferencialmente faça como seu médico mandou, como está escrito na receita médica. Para facilitar, tenha em mente que o omeprazol funciona melhor com o estômago vazio. Portanto, o ideal é você tomar o omeprazol 30 minutos antes de comer; espere uns 15 minutos e tome a domperidona; espere mais 15 minutos e então coma.
Como tomar e para que serve domperidona?A domperidona é indicada para tratar síndromes digestivas que provocam retardo do esvaziamento do estômago, refluxo gastroesofágico, esofagite, sensação de empachamento, saciedade precoce, distensão abdominal, dor abdominal, gases estomacais e intestinais, náuseas, vômitos, azia e queimação no estômago.
Síndromes digestivas que retardam o esvaziamento gástrico Crianças com pelo menos 35 Kg, adultos e adolescentes (mais de 12 anos de idade)A dose de domperidona indicada geralmente é de 30 mg por dia, podendo ser aumentada, quando necessário, para uma dose diária máxima de 40 mg.
Tomar 10 mg (10 ml) 3 vezes ao dia, 15 a 30 minutos antes das refeições. Se necessário, tomar 10 mg de domperidona antes de dormir, sem ultrapassar a dose máxima de 40 mg (40 ml) por dia.
Náuseas e Vômitos Crianças com pelo menos 35 Kg, adultos e adolescentes (mais de 12 anos de idade)Tomar 10 mg (10 ml) 3 vezes ao dia, 15 a 30 minutos antes das refeições. Se necessário, tomar 10 mg de domperidona antes de dormir, sem ultrapassar a dose máxima de 40 mg (40 ml) por dia.
O tempo de duração máximo do tratamento para casos de náusea e vômito não deve ser superior a uma semana. Para outras indicações, a duração máxima do tratamento com domperidona é de 4 semanas.
Se a náusea ou o vômito continuar por mais de uma semana, a pessoa deve ser vista por um médico.
Síndromes digestivas que retardam o esvaziamento gástrico Bebês e crianças com menos de 12 anos ou menos de 35 kgA dose diária de domperidona varia conforme o peso. Lembrando que é muito importante medir a dose exatamente de acordo com o peso, se exceder a dose máxima recomendada.
Administrar 2,5 ml de domperidona para cada 10 quilos de peso corporal (0,25 ml/kg), 3 vezes ao dia, 15 a 30 minutos antes das refeições. Se necessário, dar mais uma dose antes da criança dormir. Nunca ultrapassar a dose máxima diária de 35 mg (35 ml).
Náuseas e vômitos Bebês e crianças com menos de 12 anos ou menos de 35 kgAdministrar 2,5 ml de domperidona para cada 10 quilos de peso corporal (0,25 ml/kg), 3 vezes ao dia, 15 a 30 minutos antes das refeições. Se necessário, dar mais uma dose antes da criança dormir. Nunca ultrapassar a dose máxima diária de 35 mg (35 ml)
Como tomar omeprazol?As cápsulas de omeprazol devem ser ingeridas com líquido, imediatamente antes das refeições e logo pela manhã.
Pessoas que têm dificuldade em tomar as cápsulas por inteiro, podem abrir a cápsula e misturar os grânulos intactos com um pouco de suco ou água e tomar imediatamente. Não misturar a medicação com leite nem mastigar os grãos.
Adultos Úlceras intestinais (duodenais)Tomar 20 mg de omeprazol, uma vez por dia, antes do café da manhã, por 2 a 4 semanas.
Úlceras estomacais (gástricas) e esofagite de refluxoTomar 20 mg de omeprazol, uma vez por dia, antes do café da manhã, por 4 a 8 semanas.
Crianças Esofagite de refluxoCrianças com mais de 1 ano de idade devem tomar 10 mg de omeprazol, uma vez ao dia, logo pela manhã. Para auxiliar a ingestão do medicamento, misturar o conteúdo da cápsula com suco ou água (leite não).
Crianças com mais de 20 kgTomar 20 mg de omeprazol, uma vez ao dia, logo pela manhã. Para auxiliar a ingestão do medicamento, misturar o conteúdo da cápsula com suco ou água (leite não).
A dose de omeprazol pode ser aumentada, conforme avaliação médica, até um máximo de 40 mg por dia.
Para que serve omeprazol?O omeprazol serve para tratar condições em que há muita produção de ácido estomacal. O medicamento age diminuindo a quantidade de ácido produzido pelo estômago. Por isso, é usado no tratamento de úlceras no estômago e no intestino e também no refluxo gastroesofágico.
O medicamento muitas vezes também é usado juntamente com antibióticos para tratar úlceras provocadas pela bactéria Helicobacter Pylori.
Outras indicações do omeprazol incluem dispepsia, acidez, azia, arrotos, indigestão e prevenção de sangramentos do trato gastrointestinal.
Lembrando que é importante seguir a orientação do médico, respeitando sempre os horários de tomar a medicação, bem como as doses e o tempo de duração do tratamento. O tratamento com omeprazol e domperidona não deve ser interrompido sem conhecimento do médico.
O omeprazol é uma medicação que serve principalmente para tratar ou prevenir úlceras no estômago e intestino, doença do refluxo gastroesofágico, azia e síndromes causadas pelo aumento de ácido no estômago. Ele pode ter outras funções que seu médico poderá explicar em consulta.
A eficácia do omeprazol no tratamento das úlceras duodenais (porção inicial do intestino) é de quase 100%, sendo mais eficiente nesses casos do que quando comparado com o seu uso nas úlceras gástricas (estômago). Os resultados podem ser notados em até 4 semanas após o início do tratamento com o medicamento.
Sabe-se, através de estudos, que o omeprazol também é eficaz para tratar úlceras de estômago e intestino que são resistentes a outros tipos de medicação.
Já o tratamento do refluxo é mais prolongado, embora as taxas de cura nesses casos ultrapassaram os 80% depois da quarta semana de uso de omeprazol.
O omeprazol também serve para auxiliar no tratamento de erradicação a bactéria Helicobacter pylori, que pode causar gastrite, úlcera e até câncer de estômago.
O omeprazol pode servir ainda como protetor da mucosa do estômago contra os danos provocados por medicamentos anti-inflamatórios.
Quais os efeitos colaterais do omeprazol? Efeitos colaterais comunsOs efeitos colaterais do omeprazol considerados comuns, ou seja, que ocorrem em até 10% dos casos, incluem dor de cabeça, diarreia, prisão de ventre, dores abdominais, náuseas, vômitos, gases intestinais, regurgitação, infecções respiratórias, tosse, tontura, aparecimento de manchas vermelhas na pele e dor nas costas.
Efeitos colaterais pouco comunsOutros efeitos secundários do omeprazol foram observados em menos de 1% das pessoas que tomaram o medicamento. Dentre essas reações estão formigamentos, alterações no sono (insônia ou sonolência), vertigem, coceiras pelo corpo e mal-estar.
Efeitos colaterais rarosJá as reações adversas consideradas raras, que ocorrem em menos de 0,1% dos casos, incluem agitação, depressão, confusão mental, agressividade, alucinações, crescimento das mamas em homens, boca seca, diminuição das plaquetas, hepatite, insuficiência hepática, dores articulares e musculares, fraqueza muscular, sensibilidade à luz, febre, aumento da transpiração, inchaço em mãos e pés, visão turva, alterações no paladar, entre outras.
O omeprazol pode causar ainda encefalopatia hepática em pessoas com insuficiência hepática grave. Trata-se de uma perda das funções cerebrais devido à não eliminação das toxinas do sangue pelo fígado.
É importante ressaltar que o uso prolongado do omeprazol pode ter várias consequências à saúde. Por isso, apenas tome medicação com indicação e receita médica.
Caso você tenha alguma dessas reações descritas acima, pare de tomar o omeprazol e procure um/a médico/a.
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