Se for algo temporário (somente agora que está tomando os antibióticos) pode usar um antiácido para proteger seu estômago e esôfago, seus sintomas devem desaparecer, se continuarem ou se os sintomas já são de mais tempo deve ir ao médico para correto diagnóstico (fazer exames se necessário) e tratamento.
Sim, podem ser sintomas de gastrite.
Entretanto os sintomas mais comuns da gastrite são a queimação na região epigástrica ("boca do estômago"), somado a dor e distensão abdominal, náuseas, vômitos, sensação de empanzinamento e algumas vezes perda de apetite com emagrecimento; a tontura não é um sintoma habitual desta doença, apesar de poder estar presente.
A gastrite é a inflamação da parede do estômago, decorrente de situações que estimulem a produção aumentada de ácido gástrico, como o estresse e ansiedade; também pode ocorrer pela presença da bactéria Helicobacter pylori, bastante comum na população brasileira; alimentação inadequada, jejum prolongado entre outras causas.
Portanto, para definir com segurança a causa dos sintomas, você deverá agendar uma consulta com médico/a clínico geral ou gastroenterologista, para uma avaliação mais detalhada, realização de exames complementares que se façam necessários, e determinar o tratamento indicado.
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Sim, quem tem gastrite pode tomar whey protein e o seu uso parece até produzir efeitos benéficos em casos de gastrite, pois pode ajudar a proteger a mucosa do estômago.
Quem não deve tomar whey protein:
- Pessoas alérgicas ao leite, pois o whey é composto pelas proteínas extraídas do soro do leite;
- Portadores de doença renal, principalmente cálculos renais, pois os minerais podem aumentar a produção de cálculos;
- Portadores de doenças no fígado, pois o uso prolongado ou acima da dose ideal, pode sobrecarregar e causar maiores danos ao órgão.
O sistema imunológico de pessoas com alergia a proteína do leite, identifica a proteína como se fosse um corpo estranho no organismo e desencadeia uma série de reações alérgicas pelo corpo. Por isso, essa pessoa pode apresentar diversos sintomas, como crises de asma, presença de sangue ou muco nas fezes, diarreia, refluxo gastroesofágico e até gastrite.
Portanto, se a sua gastrite tiver como causa a alergia ao leite, você não deve tomar whey. Se não for essa a causa, em princípio pode consumir whey sem problemas, mas procure falar primeiro com o seu médico gastroenterologista ou nutricionista.
Lembrando que alergia ao leite é diferente de intolerância à lactose. A alergia está relacionada com a proteína do leite e desencadeia reações alérgicas, enquanto que a intolerância à lactose refere-se a uma dificuldade em digerir o açúcar (lactose) do leite.
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Para tratar a garganta inflamada quando se tem gastrite crônica deve-se tomar medicamentos que não sejam irritativos do estômago e prescritos pelo médico.
A pessoa com gastrite deve evitar tomar anti-inflamatórios não-esteroides como o ácido acetilsalicílico (AAS, Aspirina), diclofenacos (Voltaren), cetoprofeno e ibuprofeno, além de esteroides como a prednisona (Meticorten) que podem causar desde dor, queimação e distensão abdominal até úlceras e sangramentos. Também é importante saber se a garganta está só inflamada ou se há uma infecção causada por bactérias (amigdalite), pois nesse caso o médico receitará um antibiótico para tratá-la.
O clínico geral pode orientar qual o medicamento adequado para o tratamento da garganta inflamada em pessoas com gastrite.
Muita dor no estômago e sensação de barriga inchada podem ser sintomas de gastrite.
A gastrite se caracteriza por uma inflamação na parede do estômago. Esse processo inflamatório leva a sintomas de queimação ou dor no estômago, sensação de empanzinamento (popularmente conhecido por "barriga cheia"), indigestão, náuseas ou vômitos.
As causas mais comuns de gastrite são:
- O uso crônico e abusivo de medicamentos, como os anti-inflamatórios e corticoides,
- Consumo exagerado de bebidas alcoólicas,
- Hábitos alimentares ruins, como jejum prolongado e consumo de alimentos fritos e gordurosos,
- Tabagismo,
- Sedentarismo.
Contudo, existem outras causas para os sintomas de "dor no estômago e barriga inchada", que podem ser: gravidez, gases, infecções intestinais (gastroenterite), colecistite e colelitíase (pedras na vesícula biliar), doenças hepáticas (hepatite aguda), pancreatite aguda, diverticulite, obstrução intestinal, infecção urinária, tumores, doença de Crohn ou retocolite ulcerativa, ou mesmo, estresse e transtorno de ansiedade generalizada.
Portanto, são muitas as causas de sintomas gastrointestinais, só com uma avaliação médica e quando necessário, exames complementares, o médico poderá definir esse diagnóstico.
Quanto mais precoce for definida a causa do problema, melhor será a resposta ao tratamento.
Procure um médico gastroenterologista, que é o especialista nesses casos, para uma avaliação e conduta.
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A gastrite (inflamação da mucosa do estômago) pode se acompanhar de vários sintomas:
- Dor e distensão no abdome (mais comum na metade superior);
- Náuseas e vômitos;
- Sensação de queimação no abdome ou retroesternal;
- Perda de apetite;
- Sensação de saciedade precoce, mesmo com pequena quantidade de alimento ingerido.
A gastrite complicada com úlcera pode dar sintomas mais graves e que necessitam de atendimento de urgência: sangramento nas fezes (fezes escuras, muito mal cheirosas e com cor similar à borra de café) ou vômitos com sangue.
No caso de sintomas similares, é importante consultar um médico gastroenterologista ou gastrocirurgião.
O resultado do seu exame é compatível com alguns dos seus sintomas como a sensação de queimação e empachamento provocado por gases, porém a causa da perda de peso e peristaltismo aumentado precisam ser melhor avaliados, somente seu médico pode fazer esse diagnóstico e definir o melhor tratamento para o seu caso.
O que é uma pangastrite?Pangastrite é o termo utilizado para caracterizar uma inflamação de toda a mucosa do estômago. Pode ser desencadeada por agentes agressores externos como uso de álcool, medicamentos anti-inflamatórios, como aspirina, ibuprofeno, diclofenaco entre outros, ou presença da bactéria Helicobacter Pylori.
A gastrite pode ainda ser decorrentes de reações auto-imunes, Doença de Crohn, anemia perniciosa, doenças infecciosas graves, consumo de álcool ou outras drogas, entre outras causas.
Quais são os principais sintomas da pangastrite?A pangastrite é caracterizada por sintomas como azia, dor epigástrica, náuseas, vômitos, sensação de empachamento e queimação na região do estômago.
Qual o tratamento da pangastrite?O tratamento da pangastrite consiste na adoção de mudanças em hábitos alimentares e uso de medicamentos como os inibidores de bomba de prótons (omeprazol, pantoprazol, etc). Quando a bactéria H. Pylori está presente na mucosa gástrica o tratamento também inclui antibióticos. Entre as medidas relacionadas a alimentação destacam-se:
- Comer com maior frequência pequenas quantidades de alimentos;
- Evitar alimentos irritantes para o estomago (alimentos ácidos, picantes ou gordurosos);
- Evitar café e bebidas que contém cafeína;
- Evitar estresse emocional;
- Evitar consumir bebida alcoólica.
Para mais informações consulte o seu médico clínico geral ou médico de família.
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A melena se caracteriza por fezes escuras, normalmente de consistência pastosa, com aspecto brilhante, semelhante à borra de café ou petróleo e com odor fétido muito forte.
Trata-se de um sinal típico de hemorragia digestiva alta, ou seja, sinal de sangramento no trato gastrointestinal alto (esôfago, estômago ou intestino delgado).
A aparência deste sangramento se dá pelo fato de a hemorragia ocorrer no início do trato digestivo e passar por todo o processo de digestão antes de ser eliminado nas fezes.
Por isso, a melena só é observada nos casos de sangramento moderado ou grave. Quando o sangramento é pequeno, acaba por ser absorvido durante todo o trajeto, ou é tão discreta que se torna imperceptível a olho nu, sendo necessário um exame de laboratório para essa pesquisa, o teste de sangue oculto nas fezes.
Quais são as causas da melena?Em geral, a melena é consequência de hemorragias no estômago ou duodeno. São várias as doenças que podem levar a essa agressão e consequente sangramento, como as doenças citadas abaixo.
- Gastrite aguda,
- Úlcera gástrica,
- Úlcera duodenal,
- Esofagite de refluxo,
- Varizes de esôfago,
- Câncer,
- Abuso de medicamentos, especialmente, quando ingeridos em jejum (anti-inflamatórios, analgésicos, antitérmicos).
Sim. O principal objetivo do tratamento da melena é detectar rapidamente a causa da hemorragia para interromper o sangramento.
Nos casos mais leves, por exemplo, sangramento de varizes esofágicas ou úlcera pequena, é possível tratar por meio de endoscopia digestiva alta, inserindo balão esofágico, que comprime das varizes, ou suturando (costurando) a úlcera.
Nos casos mais graves ou de instabilidade clínica, pode ser necessário um procedimento cirúrgico de urgência, entretanto são casos mais raros.
Existe prevenção para a melena?Prevenir a melena implica em prevenir as hemorragias digestivas altas. Para isto é necessário:
- Evitar a automedicação, especialmente, com menor uso de anti-inflamatórios;
- Buscar ajuda médica rapidamente se observar a presença de melena, dor, desconforto ou vômitos constantes;
- Evitar hábitos como o tabagismo e consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
- Se houver indicação médica para uso de anti-inflamatório por tempo prolongado, avaliar a necessidade de fazer uso de um antiácido associado;
- Higienizar verduras, frutas e legumes com hipoclorito de sódio para evitar bactérias;
- Alimentar-se adequadamente, evitar o jejum.
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