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Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Queloide forma-se durante o processo de cicatrização de um ferimento. No seu caso parece mais um caso de uma inflamação da pele. O resultado final pode ser semelhante ao do queloide, precisa procurar um médico para o tratamento.

Herpes zoster é contagioso?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Herpes zoster pode ser contagioso, porém não tanto quanto a catapora, embora seja causado pelo mesmo vírus. O Herpes zoster só é transmitido quando existem lesões muito extensas e acontece o contato direto com o líquido eliminado das bolhas.

Quando as bolhas se secam, a doença já não é transmitida.

Se um adulto ou uma criança que não teve catapora ou não recebeu vacina contra a doença, entrar em contato direto com uma lesão de herpes zoster, poderá desenvolver a catapora (varicela) e não a herpes zoster, como primeira manifestação clínica.

O que é herpes zoster?

O herpes zoster, popularmente chamado de “cobreiro”, é uma manifestação clínica do mesmo vírus da catapora, o vírus varicela-zoster.

O herpes zoster pode ocorrer em qualquer idade, sendo mais frequente em idosos, pessoas que tiveram catapora antes de completar 1 ano de idade ou que têm o sistema imunológico enfraquecido por medicamentos ou doenças, como diabetes mellitus descompensado, e uso crônico de corticoides ou imunossupressores.

Quais são os sintomas do herpes zoster?

Os primeiros sintomas do herpes zoster são a dor, o formigamento ou a queimação em um local do corpo, que segue o trajeto de um nervo. O local mais frequente é o dorso, no entanto a vermelhidão segue da região dorsal até abaixo da axila ou até o tórax.

Toda a região se torna muito sensível, como dor e a queimação intensas, dificultando inclusive o uso de qualquer tipo de roupa, principalmente em contato direto com a pele, como o sutiã.

Após a alteração de sensibilidade aparecem as manchas vermelhas e pequenas bolhas cheias de líquido.Em seguida as bolhas estouram, formando feridas que depois secam e formam crostas. Com duas a três semanas, as crostas desaparecem.

A sua extensão varia de acordo com a localização e imunidade, sempre acometendo o trajeto de um nervo. Apesar do dorso ser o local mais frequente, a doença pode afetar ainda o rosto, os olhos, a boca e os ouvidos.

Outros sintomas do herpes zoster podem incluir:

  • Febre e calafrios;
  • Sensação de mal-estar;
  • Dor de cabeça;
  • Dor nas articulações;
  • Inflamação dos gânglios linfáticos.

O cobreiro desaparece depois de duas ou três semanas e raramente volta a aparecer. Se o vírus afetar os nervos que controlam os movimentos, pode ocorrer fraqueza ou paralisia temporária ou permanente.

Em alguns casos, a dor na área onde o herpes zoster surgiu pode durar meses ou anos. Essa dor é chamada de neuralgia pós-herpética. Isso ocorre quando os nervos foram danificados após um surto de herpes zoster. A dor pode variar de leve a muito intensa. A neuralgia pós-herpética é mais provável de ocorrer em pessoas com mais de 60 anos de idade.

As complicações do herpes zoster podem incluir:

  • Novo surto de cobreiro;
  • Infecções bacterianas da pele;
  • Cegueira (quando afeta os olhos);
  • Surdez;
  • Infecção no cérebro (encefalite) ou infecção generalizada em pessoas com imunidade baixa;
  • Síndrome de Ramsay Hunt, quando o herpes zoster afeta os nervos do rosto ou do ouvido.
Sintomas de herpes zoster no rosto

Se o cobreiro afetar um nervo facial, pode haver dor, fraqueza muscular e erupções cutâneas em diferentes partes da face. O herpes zoster no rosto pode causar os seguintes sinais e sintomas:

  • Dificuldade para movimentar alguns músculos do rosto;
  • Queda da pálpebra;
  • Perda auditiva;
  • Perda do movimento dos olhos;
  • Alterações no paladar;
  • Problemas de visão.
Qual é o tratamento para herpes zoster?

O tratamento do herpes zoster é feito com medicamento antiviral. O medicamento ajuda a reduzir a dor, prevenir complicações e encurtar o curso da doença.

Os antivirais são mais eficazes quando começam a ser tomados nas primeiras 72 horas após a primeira sensação de dor ou queimação.

A medicação usada para tratar o herpes zoster geralmente é administrada por via oral, sob a forma de comprimidos.

Medicamentos anti-inflamatórios potentes, como o corticoide, podem ser associados para reduzir a inflamação e a dor.

Outros medicamentos utilizados no tratamento do cobreiro incluem:

  • Anti-histamínicos orais ou aplicados na pele, para reduzir a coceira;
  • Analgésicos, para aliviar a dor;
  • Zostrix, um creme para diminuir a dor.

Algumas medidas e cuidados indicados durante o tratamento do herpes zoster:

  • Cuide da pele aplicando compressas úmidas e frias para reduzir a dor;
  • Mantenha-se em repouso caso apresente febre;
  • Evite contato com outras pessoas enquanto as lesões estiverem liberando líquido, para evitar a transmissão do vírus, principalmente com mulheres grávidas.
Herpes zoster tem cura?

O herpes zoster não tem cura. Uma vez infectada, a pessoa permanece com o vírus no corpo até o fim da vida. O objetivo do tratamento é aliviar os sintomas e diminuir o tempo de duração das manifestações. Contudo, depois de aparecer uma vez, o cobreiro raramente volta a se manifestar.

Existem duas vacinas disponíveis para herpes zoster, a vacina viva e a vacina recombinante. A vacina contra o cobreiro é diferente da vacina contra a catapora. Adultos mais velhos que recebem a vacina do herpes zoster têm menos chances de desenvolver complicações da doença.

O médico dermatologista é o especialista indicado para diagnosticar e tratar o herpes zoster.

O que é erisipela e quais os sintomas?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Erisipela é uma infecção da pele causada por bactérias que habitam naturalmente a superfície da pele e que penetram através de picadas de inseto, micoses ou qualquer ferida que utilizam como porta de entrada.

A erisipela geralmente aparece na perna, mas pode surgir também nos membros superiores e na face. É causada principalmente por bactérias estreptococos e estafilococos, que estão naturalmente presentes na superfície da pele.

Quando surge uma porta de entrada, que pode ser uma simples picada de inseto ou um arranhão, essas bactérias invadem a pele e se proliferam, causando a infecção conhecida como erisipela.

Os sintomas da erisipela são:

  • Mancha avermelhada na pele com bordas bem definidas, que aumenta de tamanho progressivamente;
  • Tremores;
  • Mal-estar geral;
  • Náuseas e vômitos;
  • Febre alta.

Algumas condições que aumentam os riscos do paciente desenvolver erisipela:

  • Insuficiência venosa crônica;
  • Pessoas que fizeram mastectomia;
  • Linfedema;
  • Diabetes;
  • Obesidade;
  • Doenças cardíacas e renais.
Erisipela Bolhosa

A erisipela bolhosa é uma forma mais grave de erisipela, pois a infecção cresce em profundidade e atinge músculo e gordura, podendo inclusive deixar o músculo exposto ou ainda provocar a sua destruição.

Geralmente a erisipela bolhosa ocorre em pacientes diabéticos descompensados ou que estejam com o sistema imunológico debilitado devido ao vírus HIV ou doenças como o câncer.

A erisipela deve ser tratada pelo/a médico/a de família, clínico/a geral ou infectologista.

Hidroquinona: para que serve, como usar e quais os efeitos colaterais?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A hidroquinona é uma pomada indicada para clarear gradualmente manchas escuras na pele, principalmente causadas pela exposição ao sol ou por fontes artificiais de radiação, sobretudo no rosto. Podem aparecer em homens ou mulheres, e nas mulheres, essas manchas são mais comuns na gravidez ou devido ao uso de pílula anticoncepcional.

A hidroquinona também é usada para clarear sardas e manchas marrons provocadas pelo sol em outras áreas expostas à luz solar, como dorso das mãos e antebraço.

Como a hidroquinona funciona?

A hidroquinona clareia gradualmente as manchas na pele causadas pelo sol. A pomada tem 3 filtros solares que reduzem a ação nociva da radiação solar, conferindo um FPS (Fator de Proteção Solar) de valor 15. Contudo, a hidroquinona não deve ser usada como protetor solar.

Como usar hidroquinona?

Recomenda-se aplicar uma fina camada de pomada sobre a mancha, duas vezes ao dia ou conforme indicação médica.

Durante o tratamento com hidroquinona, deve-se evitar a exposição ao sol. Sempre que houver necessidade de se expor à luz do sol, está recomendado aplicação de bloqueador solar, com filtro de fator 50 para evitar o escurecimento da pele.

Depois que a pele já estiver mais clara, recomenda-se proteger os locais que foram tratados através do uso diário de protetor solar ou roupas que cubram essas áreas. O objetivo dessa proteção é evitar a repigmentação da pele nas áreas que foram clareadas.

Quais são as contraindicações da hidroquinona?

A hidroquinona é contraindicada para pessoas com hipersensibilidade à substância ou a algum dos componentes da fórmula da pomada, bem como para menores de 12 anos de idade.

Para testar se a pessoa é ou não alérgica à pomada, recomenda-se aplicar um pouco do creme numa pequena área íntegra da pele, que pode ser na própria mancha ou numa área próxima à mesma. Depois da aplicação, deve-se aguardar 24 horas.

Se aparecer uma ligeira vermelhidão na pele, não é propriamente uma contraindicação ao uso de hidroquinona. Porém, o uso da pomada deve ser interrompido em caso de formação de bolhas, vermelhidão intensa, ardência ou presença de coceira.

O uso de hidroquinona deve ficar restrito a pequenas áreas do corpo, não deve ser usada em áreas muito extensas, nem deve entrar em contato com os olhos.

Da mesma forma, não deve ser aplicada em caso de pele irritada ou com presença de queimaduras causadas pelo sol.

Mulheres grávidas só devem utilizar hidroquinona sob orientação médica.

Quais são os efeitos colaterais da hidroquinona?

Os efeitos colaterais mais comuns da hidroquinona incluem vermelhidão, coceira, descamação, inflamação, formação de pequenas bolhas e ligeira queimação.

O uso prolongado de hidroquinona, ou sem o devido acompanhamento do profissional médico, pode levar à hiperpigmentação da pele, deixando o local da aplicação com coloração marrom ou preto-azulada, ou até mancha "branca". Isso ocorre sobretudo em pessoas com pele pouco sensível ao sol, ou pelo uso incorreto do produto.

Na presença de qualquer efeito colateral, suspenda o uso de hidroquinona e entre em contato com o médico que receitou o medicamento. Para maiores esclarecimentos sobre o uso de hidroquinona, consulte um médico dermatologista.

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Quem está grávida pode fazer peeling?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Grávida pode fazer peeling de cristal ou diamante, pois não utilizam químicos que podem ser absorvidos pela pele. São peelings mecânicos, que esfoliam levemente a pele e não são muito agressivos. Todos os outros peelings devem ser evitados durante a gravidez.

Se objetivo do peeling for remover manchas no rosto, o peeling de cristal ou de diamante são os mais indicados, pois melhoram a textura da pele, corrigem as irregularidades e promovem a formação de uma nova camada de pele.

Vale lembrar que os ácidos não devem ser utilizados em nenhum tipo de procedimento durante a gestação. O ácido salicílico e o retinoico muitas vezes são usados em conjunto com o peeling, principalmente para remover estrias e manchas da pele.

O ácido retinoico pode causar irritação na pele e até o surgimento de manchas. Além disso, os ácidos podem ser absorvidos pela grávida e chegar ao feto pela circulação sanguínea.

Para mais informações sobre os tratamentos de estética que são permitidos ou devem ser evitados durante a gravidez, fale com o seu médico obstetra ou consulte um dermatologista.

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Alopecia areata: o que é, quais as causas, sintomas e tratamento?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Alopecia areata é uma doença que caracteriza-se por áreas redondas de falha no cabelo e que pode levar à calvície total. A alopecia capilar afeta apenas o couro cabeludo, provocando um "buraco" nos cabelos, que caem em forma de círculo num lugar específico. Já na alopecia areata universal, mais rara, ocorre queda dos pelos de todo o corpo. Devido às suas características, a alopecia areata é popularmente chamada de "peladeira" ou "pelada".

A doença pode afetar homens, mulheres (alopecia feminina) e crianças (alopecia infantil). Alguns indivíduos com essa condição têm histórico de alopecia na família.

A alopecia areata não é contagiosa e por isso não se "pega" nem é transmitida de pessoa para pessoa.

Quais as causas da alopecia areata?

As causas da alopecia areata estão associadas a fatores genéticos. Trata-se de uma doença autoimune, uma vez que o sistema imunológico da própria pessoa ataca os folículos capilares saudáveis. Em algumas pessoas, a perda de cabelo pode ocorrer após um evento marcante na vida, como doença, gravidez ou trauma.

Alopecia areata Quais os sintomas da alopecia areata?

A queda de cabelo ou de pelos geralmente é o único sintoma da alopecia areata. Algumas pessoas também podem sentir uma sensação de queimação ou coceira nos locais sem cabelo.

A alopecia areata geralmente começa com uma ou mais áreas de perda de cabelo na cabeça que medem de 1 a 4 cm. As falhas no cabelo ocorrem com mais frequência no couro cabeludo.

Porém, em algumas pessoas, a alopecia também pode surgir na barba, nas sobrancelhas, nos pelos pubianos, nos braços ou nas pernas. Também pode haver fendas nas unhas.

As áreas onde o cabelo caiu são lisas, redondas e podem ser da cor de pêssego. Às vezes, são observados cabelos que parecem com pontos de exclamação nas bordas das partes calvas.

Cerca de 6 meses após o início dos sintomas, a alopecia pode causar a queda de todo o cabelo. Contudo, isso não acontece em todos os casos e é um evento raro.

Qual é o tratamento para alopecia areata?

Se a perda de cabelo não for generalizada, a alopecia melhora e reverte totalmente e o cabelo volta a crescer em alguns meses, sem necessidade tratamento. Quando a queda de cabelo é mais intensa, o tratamento da alopecia areata pode incluir injeção de corticoides sob a pele, uso de pomada com corticoides, terapia com luz ultravioleta, além de outros medicamentos aplicados na pele.

Contudo, não existe um tratamento eficaz ou específico para tratar a alopecia. O objetivo do tratamento é controlar a doença, diminuir as falhas de cabelo e evitar que surjam novas áreas de perda de cabelo ou peso.

Alopecia areata tem cura?

Em geral, a alopecia areata melhora totalmente após alguns meses, com a recuperação total do cabelo. Quando voltam a crescer, os cabelos podem ser brancos, voltando depois à sua cor normal.

No entanto não é possível falar exatamente em cura definitiva, porque algumas pessoas acometidas podem apresentar outros episódios de queda de cabelo no decorrer da vida. Raramente os fios podem não voltar. Isso normalmente ocorre em casos de:

  • Alopecia areata que começa em idade precoce;
  • Eczema;
  • Alopecia prolongada;
  • Perda de cabelo generalizada ou completa do couro cabeludo ou do corpo.

O médico dermatologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da alopecia areata.

Pessoa com eczema pode fazer tatuagem?
Dr. Ivan Ferreira
Dr. Ivan Ferreira
Médico

A pessoa com eczema deve evitar fazer tatuagem se o seu eczema for o de contato, porque nesse caso a tinta e as agulhas usadas para fazer a tatuagem podem favorecer o seu aparecimento ou agravamento. O eczema ou dermatite de contato é uma lesão inflamatória na pele causada pelo contato com substâncias, produtos ou materiais externos. 

As características iniciais do eczema de contato são a coceira (prurido), inchaço (edema), ardência, queimação, vermelhidão, formação de bolhas e, mais tarde, a descamação, pele ressecada e formação de crostas. O eczema de contato é mais comum  em profissionais que têm contato com produtos e materiais que podem causar irritação na pele. Também nas crianças,  pode surgir por volta dos 3 meses de idade até a adolescência, com maior risco para àquelas que têm pelo menos um dos pais com eczema.

Como existem várias doenças no grupo dos eczemas, tais como a dermatite seborrêica, a dermatite atópica e a disidrose é importante consultar um dermatologista para avaliar o problema e orientar sobre os riscos da realização de uma tatuagem.

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Qual o tratamento para celulite infecciosa?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O tratamento para celulite infecciosa consiste principalmente em:

  1. Colher culturas da ferida;
  2. Iniciar rapidamente a administração de antibióticos, oral ou venoso;

E quando necessário incluir ainda medicamentos:

  1. Anti-inflamatórios;
  2. Analgésicos;
  3. Compressas mornas e
  4. Drenagem cirúrgica quando necessário (embora seja raro).

É preconizado que seja colhido material (secreção) da celulite, para análise de cultura e pesquisa dos germes encontrados naquela região, e depois disso dever ser iniciado imediatamente o tratamento com antibióticos padrão. Mesmo que após o resultado da cultura colhida seja necessário modificar o tratamento.

Isso porque o maior risco de um processo de celulite infecciosa, é a evolução para um quadro grave de infecção generalizada, conhecido por sepse, com elevada taxa de mortalidade.

Os antibióticos padrão, utilizados de início atualmente, foram determinados por base em grandes estudos de infectologia e dermatologia. Aonde viram que alguns germes são mais frequentes, inclusive em determinadas regiões do corpo.

Por fim, os fatores que deverão determinar a via de administração do antibiótico, se oral ou venosa, são: a gravidade do quadro, a extensão da lesão, presença de comorbidades, como imunossupressão, Hipertensão ou diabetes e possibilidades de cuidados em domicílio. Nos casos mais graves, de febre alta, área muito extensa, ou pacientes com comorbidades que aumentem o risco de evolução ruim, está indicado internação e antibióticos por via endovenosa.

Podemos citar como opções de antibióticos mais utilizados em casos de celulite:

  • Oxacilina;
  • Cefalosporina de primeira geração (cefalotina);
  • Sulfametoxazol-trimetoprim;
  • Clindamicina;
  • Vancomicina;
  • Teicoplanina.

Em adultos alérgicos à penicilina e/ou cefalosporinas, as alternativas são a clindamicina, vancomicina ou teicoplanina.

Nas celulites infecciosas causadas por S. aureus resistentes à oxacilina, adquiridos na comunidade, pode ser usado sulfametoxazol-trimetoprim ou clindamicina.

A celulite infecciosa é uma doença grave, não contagiosa, que pode provocar o óbito do paciente devido ao risco de infecção generalizada (sepse).

O tratamento da celulite infecciosa deve ser feito, preferencialmente, por um/a médico/a dermatologista ou infectologista.

Leia também: O que é celulite infecciosa? É contagiosa?