Significa aumento da tireoide com a presença de vários nódulos na tireoide. O bócio multinodular é o termo usado para se referir ao aumento da glândula tireoide devido a multiplicação de células da tireoide chamadas tireócitos, que forma múltiplos nódulos. É uma doença benigna da tireoide influenciada pela carência de iodo na dieta e por predisposição genética.
O bócio multinodular é uma doença relativamente frequente principalmente em áreas onde há deficiência de iodo na dieta alimentar. É mais frequente em mulheres do que em homens, como em outras doenças tireoidianas.
Bócio multinodular e hipertireoidismoOs nódulos presentes no bócio multinodular podem apresentar um excesso de produção hormonal, fazendo com que os níveis de hormônios tireoidianos se elevem, levando a um quadro de hipertireoidismo. Quando isso ocorre tem-se o bócio multinodular tóxico.
Sintomas do bócio multinodularOs sintomas do bócio multinodular, quando está presente uma elevação dos hormônios tireoidianos, são sintomas relacionados ao hipertireoidismo, como:
- Aumento da frequência cardíaca (batimentos acelerados);
- Tremores, principalmente em mãos;
- Sudorese;
- Nervosismo ou ansiedade;
- Aumento do apetite;
- Perda de peso repentina.
Um outro conjunto de sintomas se refere a compressão das estruturas próximas ao bócio quando este atinge grandes dimensões, nessa situação pode ocorrer:
- Dificuldade de respirar ou engolir;
- Sensação de bolo na garganta.
O tratamento do bócio multinodular irá depender dos sintomas que causa, da sua dimensão, toxicidade e também do contexto clínico de cada pessoa. Pode incluir uso de medicamentos, iodoterapia e mais raramente cirurgia.
Caso apresente sintomas sugestivos de bócio consulte o seu médico de família ou clínico geral para uma avaliação inicial.
A moringa (Moringa oleífera), também chamada de acácia-branca e árvore da vida, tem sido bastante utilizada como alimento para tratar algumas doenças, entretanto, não há evidências científicas consistentes sobre sua ação no organismo humano e isto pode sim oferecer riscos à saúde.
Proibição do uso de Moringa pela AnvisaA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) proibiu temporariamente a fabricação, importação, propaganda, distribuição e venda de suplementos alimentares e alimentos que contenham Moringa (Moringa oleífera).
A proibição se deu pelo fato de que não existe avaliação e comprovação de segurança do uso da planta em alimentos. Além disso, a Anvisa constatou que há diversos produtos chamados e/ou constituídos de Moringa oleífera que trazem indicações terapêuticas não permitidas para alimentos como a cura do câncer, tratamento de doenças cardiovasculares, diabetes, aumento de colesterolentre outras.
O posicionamento da Anvisa de proibir o consumo da moringa se deve a violação da legislação sanitária. Este mesmo posicionamento também pode ser aplicado à saúde pública pelos riscos do uso da planta sem comprovação científica para fins de cura e tratamento de doenças, o que pode oferecer riscos à saúde.
Embora a moringa seja comercializada em cápsulas por lojas de produtos naturais, farmácias e pela internet, estudos que comprovem os seus benefícios para a saúde humana ainda são preliminares e foram realizados apenas em animais. As pesquisas com moringa efetuadas em seres humanos são poucas e pequenas, o que não permite resultados conclusivos.
Por estes motivos a comercialização e o consumo de moringa na forma de farinha, chá, cápsula, pó e sementes foi proibido pela Anvisa por meio da Resolução – RE no 1478, de 6 de junho de 2019.
A moringa possui grandes concentrações de vitaminas, minerais, carotenoides, quercetina e vitamina C. Por causa de suas propriedades nutricionais, estudos estão sendo efetuados para comprovar, em seres humanos, os seguintes efeitos:
- Antioxidante
- Analgésico
- Anti-inflamatório
- Antidiabético
- Vasodilatador
- Anticolinérgico
- Antirreumático
- Cicatrizantes
As plantas medicinais e os fitoterápicos são muito utilizados como coadjuvantes no tratamento de diversas doenças e possuem efeitos semelhantes aos medicamentos. Deste modo, podem produzir efeitos positivos como redução da glicose no sangue, diminuição do colesterol e melhorar o humor. Porém, também possuem efeitos colaterais e podem trazer riscos à saúde.
Não utilize fitoterápicos sem indicação de um/a fitoterapeuta ou outro/a profissional de saúde, e use plantas medicinais com atenção e cautela.
Veja também
Nó na garganta pode ter outras causas, mas está normalmente associado à ansiedade. Não é à toa que o termo aparece em muitas músicas e poemas, associado a outras manifestações, como o aperto no peito.
Além do nó na garganta e do aperto no peito, outros sintomas comuns de ansiedade são:
- O coração bate muito rápido;
- Tremores;
- Medo intenso;
- Suor intenso.
Ela também pode causar falta de ar, enjoo, frio na barriga e dor de estômago.
Algumas manifestações da ansiedade são mais leves, outras mais graves.
Sentir ansiedade em alguns momentos é normal. Se está iniciando uma nova atividade, um novo emprego, um novo relacionamento, vai senti-la como uma excitação, associada à alegria.
Também é normal sentir alguma ansiedade em situações que causam desconforto, como foi o caso da pandemia.
Ela passa a ser um problema quando for frequente, por um período prolongado e / ou se for muito intensa. Isto pode fazer com que apareçam sintomas como o nó ou bolo na garganta, falta de ar, dor de estômago e insônia, entre outros.
O que você pode fazer quando o nó na garganta aparece?Muitas pessoas conseguem resolver o problema e viver sem grandes prejuízos sociais e profissionais apenas usando essas dicas para controlar a ansiedade:
Respire profundamenteRespirar calmamente é uma técnica infalível para controlar uma crise de ansiedade que está começando. Você só respira calma e profundamente quando está calmo e quando faz isso o seu cérebro acredita que esteja tudo bem. A respiração pode ser feita da seguinte maneira: inspire lentamente contando até 3; conte até 3 e retenha o ar; expire lentamente, contando até 6. Você deve manter essa respiração por pelo menos 2 minutos. Feche os olhos durante a prática, se puder.
Morda a línguaHá outra forma de controlar uma crise de ansiedade: morda levemente a ponta da língua. É uma técnica baseada nos conhecimentos da acupuntura e do do-in. Funciona!
Mude o focoA ansiedade vem como um mecanismo natural do ser humano de tentar evitar a dor. Tente mudar o foco. Busque o que pode lhe dar prazer. Inclua em sua rotina caminhar, entrar em contato com a natureza, ler um bom livro, ouvir boa música, escrever, desenhar, pintar, fazer exercícios físicos ou artesanato, estar com pessoas queridas ou com seus animais de estimação.
As práticas de meditação e de ioga requerem disciplina, pois leva algum tempo para sentir seus resultados.
A meditação ajuda no controle dos sintomas da ansiedade tanto quanto um tratamento com medicamentos. Há vídeos e aplicativos que ajudam a começar.
A prática de ioga traz benefícios para além do exercício físico. Técnicas de respiração, relaxamento, meditação e foco no agora são os pontos que ajudam a controlar a ansiedade e são trabalhados nas aulas.
O que pode causar a ansiedade?É muito difícil especificar quando o transtorno de ansiedade tem início. Por isso, você pode ter dificuldade para perceber como ele começou e se há uma ou mais causas para isso.
A ocorrência de vários eventos negativos na vida aumenta muito a chance da ansiedade se tornar um problema. Doenças graves como câncer e problemas cardíacos também podem ser responsáveis pelo aumento da ansiedade.
O problema muitas vezes começa na infância e persiste na vida adulta. A ansiedade é um problema de saúde mental comum para crianças e adolescentes.
Manifestações mais graves da ansiedadeAlgumas manifestações de ansiedade podem ser disfuncionais, ou seja, atrapalhar seu rendimento nas atividades e sua vida. Neste caso, são problemas de saúde mental que podem causar doenças como a depressão, hipertensão e problemas cardíacos quando persistem por muito tempo. Se você se identificou com o problema, precisa descobrir o que fazer para aliviar os sintomas psicológicos e físicos que ele causa.
São manifestações graves da ansiedade:
Transtornos de ansiedade generalizadaVocê pode identificar que está sofrendo um transtorno de ansiedade generalizada se sentir com frequência e por um período prolongado:
- Apreensão: preocupação excessiva com o futuro; medo do desconhecido; sentir-se “no limite”;
- Tensão muscular: inquietação, tremores ou dificuldade para relaxar. Pode sentir dores no corpo como consequência;
- Tontura; sensação de nó ou bolo na garganta; dor ou frio no estômago;
- Taquicardia, suor excessivo ou respiração ofegante (sem ter feito exercício físico).
Uma crise de pânico se caracteriza por uma ansiedade muito intensa em um dado momento. Ela manifesta-se como medo intenso, palpitação, sudorese, dor no peito, tremedeira, enjoo, frio na barriga e medo de morrer. O mal-estar é tão intenso que a pessoa sente necessidade de procurar um médico.
É o medo persistente que não tem sentido e que “trava” você em certas situações. São fobias comuns o medo de multidões ou de estar só fora de casa; de sangue; lugares altos, abertos ou fechados; viagens de trem, carro ou avião. Quem tem uma fobia faz de tudo para evitar a situação que causa o medo.
Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)A pessoa com transtorno de obsessão tem pensamentos indesejáveis. Podem ser dúvidas, pensamentos negativos, sobre contaminação, sexo ou religião, entre outros. Eles causam sofrimento e perda de tempo, atrapalhando a vida da pessoa.
A pessoa com transtorno compulsivo tem comportamentos que não consegue controlar. São as manias de contar, verificar, repetir, tocar em objetos e fazer movimentos. Comer, comprar e beber em excesso também são compulsões. Isto acontece devido à ansiedade. A falta de controle gera ainda mais ansiedade e sentimento de culpa.
No transtorno obsessivo-compulsivo, a pessoa age para aliviar os pensamentos obsessivos. Um exemplo de TOC é lavar as mãos o tempo todo, sem necessidade.
Estresse pós-traumáticoAlgo muito grave acontece (física ou psicologicamente) como “gatilho” para essa manifestação da ansiedade. A pessoa tem recordações perturbadoras do que aconteceu, pesadelos e até alucinações. Isso causa grande estresse físico e psicológico. As consequências são reações assustadas e irritabilidade, dificuldades de concentração e para se relacionar, falta de motivação e problemas para dormir.
O que fazer quando a ansiedade vai além do nó na garganta?Se você percebe que a ansiedade atrapalha muito no seu trabalho, na sua vida familiar ou social, é necessário recorrer à avaliação de um médico de família, psicólogo ou psiquiatra para ter certeza do diagnóstico e estabelecer o tratamento mais adequado. As alternativas para tratar os transtornos de ansiedade são:
PsicoterapiaA psicoterapia é usada como tratamento não farmacológico (sem medicamentos). Normalmente é por onde se começa. Ela é considerada fundamental mesmo para quem precisa usar medicamentos.
Há muitas opções. Entre elas, a terapia cognitivo-comportamental se destaca. É muito efetiva, principalmente para os pacientes com ansiedade crônica. São necessárias pelo menos de 8 a 10 sessões. O trabalho consiste em modificar pensamentos e crenças negativas que a pessoa tem e desencadeiam os sintomas físicos.
Alguns dos medicamentos que podem ser indicados são antidepressivos e ansiolíticos. Os antiarrítmicos podem ser indicados para o tratamento de alguns sintomas.
Os ansiolíticos e antidepressivos devem ser receitados por um psiquiatra. Em muitos casos, o tratamento com antidepressivos dura de 6 a 12 meses, mas pode ser mais longo.
O tratamento farmacológico deve estar aliado a tratamento psicológico e psicossocial.
Intervenção psicossocialAs intervenções psicossociais consistem na tentativa de agir sobre fatores sociais e psicológicos externos que podem causar ou acentuar a ansiedade. Problemas familiares, econômicos, de saúde e escolares são os alvos das intervenções.
Envolver as pessoas que convivem com o paciente para que auxiliem na melhora é fundamental para trabalhar estas questões e diminuir a ansiedade que causam.
Você pode querer ver também:
Formas de aliviar a sensação de bolo na garganta
Sinto a garganta fechando e a sensação de que não consigo respirar. O que pode ser?
Referências:
Gautam S, Jain A, Gautam M, Vahia VN, GautamIndian A. Clinical Practice Guidelines for the Management of Generalised Anxiety Disorder (GAD) and Panic Disorder (PD). J Psychiatry. 2017; 59(Suppl 1): S67–S73.
Narmandakh A, Roest AM, de Jonge P, Oldehinkel AJ. Psychosocial and biological risk factors of anxiety disorders in adolescents: a TRAILS report. Eur Child Adolesc Psychiatry. 2021; 30(12): 1969–1982.
Aktar E, Bögels SM. Exposure to Parents’ Negative Emotions as a Developmental Pathway to the Family Aggregation of Depression and Anxiety in the First Year of
Life. Clin Child Fam Psychol Rev. 2017; 20(4): 369–390.
Como controlar a ansiedade. Tadashi Kadomoto. Youtube
Existe um botão anti-pânico e ansiedade no seu corpo. Peter Liu. Youtube
Precisa procurar um médico especialista em crescimento, geralmente uma sub-especialidade de um endocrinologista.
O ciclo menstrual começa com o primeiro dia da menstruação e acaba quando a menstruação seguinte se inicia. De forma geral, o ciclo menstrual é composto de seis fases:
- Menstruação
- Fase folicular
- Fase proliferativa
- Ovulação
- Fase lútea
- Fase secretora
Algumas destas fases ocorrem ao mesmo tempo: duas delas, a fase proliferativa e secretora, acontecem no útero. Já as fases folicular e lútea, ocorrem nos ovários.
O ciclo menstrual completo dura de 24 a 38 dias e pode variar de ciclo para ciclo e se modificar ao longo dos anos.
Fases do ciclo menstrual: o ciclo uterino é composto pela menstruação, fase proliferativa, ovulação e fase secretora. No ciclo ovariano, a fase folicular (crescimento folicular) e fase lútea (formação do corpo lúteo). 1. MenstruaçãoA menstruação marca o início do ciclo menstrual e se caracteriza pelo período de sangramento. É a fase em que o sangue e o tecido que revestem internamente o útero, descamam e saem para o exterior do corpo através da vagina.
O período menstrual termina quando o sangramento cessa. A menstruação pode durar até 8 dias, mas em média, dura entre 5 e 6 dias.
2. Fase folicularAo mesmo tempo em que menstruação começa a acontecer no útero, a fase folicular se inicia nos ovários. Então, a fase folicular dura do começo da menstruação até a ovulação. Nesta fase os ovários trabalham para preparar o óvulo que será liberado durante a ovulação.
3. Fase proliferativaA fase proliferativa começa com o fim da menstruação e termina quando acontece a ovulação. Nesta fase o útero produz um tecido interno mais espesso para substituir o tecido que descamou com a menstruação. Isto é feito com a ajuda do estrogênio.
Esta fase é chamada de proliferativa porque é nela o que endométrio (revestimento interno do útero) se prolifera, aumenta o número de células e se prepara para receber o óvulo, caso aconteça a fecundação.
4. OvulaçãoA ovulação é a liberação do óvulo pelo ovário. Ela corresponde mais ou menos à metade do ciclo menstrual, em torno de 13 a 15 dias após o início da menstruação.
A fase da ovulação corresponde ao período fértil. É neste período que a gravidez ocorre. Nele a mulher pode perceber no seu corpo sinais como:
- secreção vaginal transparente e elástica semelhante à clara de ovo,
- aumento da temperatura corporal,
- aumento da libido e do apetite e
- dor no baixo ventre.
Estes são sinais de que você está fértil e pode engravidar se tiver relações sexuais neste período.
Saiba como calcular o seu período fértil neste artigo: Como calcular o Período Fértil?
5. Fase lúteaA fase lútea é o período entre a ovulação e o início da próxima menstruação. A sua duração tem em média, 9 a 16 dias. Quando a ovulação acontece, o folículo que continha o óvulo se transforma em uma estrutura chamada de corpo lúteo. O corpo lúteo começa então a produção de estrogênio e progesterona.
Nesta fase, devido a alterações hormonais, você pode sentir sintomas semelhantes aos sintomas pré-menstruais como: sensação de inchaço, maior sensibilidade nos seios, mudanças de humor e dores de cabeça.
O corpo lúteo é responsável pela produção de progesterona suficiente para sustentar a fase inicial da gravidez. Por volta do 9º e 11º dia após a ovulação, o corpo lúteo começa a se dissolver, os níveis de estrogênio e progesterona caem e a menstruação acontece novamente, o que dá início ao novo ciclo.
6. Fase secretoraA fase secretora começa após a ovulação e dura até o início da próxima menstruação. Nesta fase o tecido do útero secreta substâncias que auxiliam na fixação do óvulo fecundado na parede do útero (endométrio), na fase inicial da gravidez.
Se a gravidez não ocorrer, estas mesmas substâncias causam a contração do útero e ajudam o endométrio a descamar provocando a menstruação. Nesta fase, algumas mulheres podem sentir as cólicas menstruais, tanto no início como durante todo o período menstrual.
É importante que você conheça o seu ciclo menstrual, pois normalmente ele produz mudanças no seu corpo. Algumas mulheres sentem as modificações no humor, na pele, além de dores de cabeça, sensação de inchaço e no desejo sexual.
Conhecer o ciclo é também útil para as pessoas que querem engravidar ou evitar a gravidez.
Para esclarecer mais dúvidas sobre esse assunto, converse com um ginecologista.
Referência:
- Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
A dor nos seios, chamada cientificamente de mastalgia, é comum nos períodos de puberdade, período pré-menstrual, durante a gravidez, amamentação e na pré-menopausa.
Porém pode ocorrer ainda em situações de mastite, presença de nódulos, cistos ou uso de medicamentos.
Embora na maior parte dos casos a dor nos seios não indique a presença de doenças graves, é preciso buscar um médico de família ou ginecologista para avaliação, nos casos de dor persistente.
1. PuberdadeQuando os seios começam a crescer, as meninas podem queixar-se de dor leve ou desconforto nas mamas em desenvolvimento.
A variação de idade normal para o crescimento dos seios vai dos 8 aos 14 anos, com média em torno dos 11 anos de idade.
O crescimento dos seios é o primeiro sinal da puberdade e quando começa em meninas com idade inferior a 8 anos, é preciso procurar um ginecologista para investigar puberdade precoce.
O que posso fazer?Não há um tratamento específico para dor nos seios durante a puberdade, entretanto o uso de sutiã adequado ao tamanho do seio é importante para promover conforto.
2. Tensão Pré-Menstrual e MenstruaçãoQuando a dor no seio ocorre durante o período pré-menstrual e a menstruação, chama-se mastodinia. Se caracteriza por dores em pontadas, de intensidade leve a moderada. A mama se torna mais sensível especialmente na região dos mamilos.
Normalmente a dor nos seios dura de 1 a 4 dias e, de acordo com a sua intensidade, pode interferir nas atividades sociais, sexuais e na rotina diária da mulher, como a prática de exercícios físicos.
O que posso fazer?Utilize sutiãs esportivos para uma melhor sustentação dos seios. Normalmente não é necessário o uso de medicações, pois a dor cessa logo nos primeiros dias de menstruação.
Entretanto, se dor interferir de maneira importante na sua rotina, converse com o ginecologista para avaliar o uso de analgésicos para o alívio dos sintomas da menstruação.
3. GravidezO crescimento dos seios durante a gravidez e aumento das taxas de hormônios, com estímulo dos ductos mamários, provoca uma maior sensibilidade no bico dos seios, especialmente no início e no final da gestação.
O que posso fazer?Para aliviar a dor e o desconforto, você pode tomar um banho morno, massagear as mamas e/ou fazer compressas mornas. É importante também hidratar a pele dos seios.
4. AmamentaçãoUm dos motivos de dor nas mamas durante a amamentação é o enchimento excessivo dos seios pelo leite materno. Neste caso, os principais sintomas são seios endurecidos e doloridos.
A constante sucção do bebê também pode causar fissuras no bico do seio, levando a dor e ardência na região, até a adaptação do bebê e da mãe, a este novo período.
O que posso fazer?Para aliviar estas sensações de enchimento excessivo dos seios se recomenda dar de mamar mais vezes ou esvaziar os seios retirando o leite com uma bombinha, por exemplo.
5. MastiteA mastite é a inflamação das glândulas mamárias que acontece em mulheres com maior frequência, durante a fase de amamentação, mas pode ocorrer em outros períodos, embora seja mais raro.
Os sintomas de mastite puerperal incluem endurecimento em um ponto da mama (leite empedrado), febre alta, vermelhidão e calor local.
A mastite da amamentação costuma acometer somente um dos seios (mama direita ou esquerda). A infecção nas duas mamas ao mesmo tempo, é bastante rara.
Nos casos mais graves podem ocorrer fissuras nos mamilos e abscessos (bolsas de pus) na mama.
O que posso fazer?Hidrate-se bem, beber bastante líquido ajuda o corpo a eliminar o agente causador da infecção. Faça aplicação de compressas mornas e massagens no seio afetado, para ajudar na remoção do leite empedrado e aliviar a dor. E procure fazer uso de sutiãs que sustentem de forma eficaz os seios, para promover maior conforto.
Mantenha a amamentação, pois efetuar o esvaziamento do seio neste momento evita a piora da inflamação. A amamentação, além de ajudar no tratamento da inflamação reduz o risco de ter um abscesso de mama. Se não conseguir amamentar esvazie o seio utilizando bombinha de amamentação.
Busque um ginecologista ou mastologista para avaliar a necessidade do uso antibióticos.
6. Nódulos ou cistos nas mamasDe forma geral, as mulheres têm nódulos e/ou cistos na mama, benignos, que se localizam na parte superior externa do seio, próximo à axila.
Durante o ciclo menstrual os níveis dos hormônios femininos, estrogênio e progesterona, que estimulam os ductos mamários, com objetivo de aumento das glândulas mamárias e produção de leite. Com isso, provoca a retenção de líquidos nos seios, o que os deixa mais sensíveis e inchados. Os seios voltam ao normal quando os níveis de hormônios diminuem.
O que posso fazer?Não há um tratamento específico para estes nódulos ou cistos. Para aliviar a dor e o desconforto, você pode usar um sutiã macio que dê uma boa sustentação aos seios. Se necessário, é também possível usar analgésicos como paracetamol para amenizar a dor.
A avaliação de um ginecologista ou mastologista pode ser importante, caso a dor seja persistente para avaliar a possibilidade de retirada do nódulo.
7. AlergiaOs produtos de higiene e de beleza, como sabonetes e cremes para o corpo, podem causar uma reação alérgica na pele, dependendo da sua composição, levando a pequenas feridas, dor e incômodo no seio. Neste caso, os sintomas são de ardência, vermelhidão, coceira e pequenas bolinhas na região.
O que posso fazer?O tratamento deve ser feito com a suspensão desses produtos, pomadas à base de corticoides e medicamentos antialérgicos quando preciso.
8. Uso de medicamentosOs medicamentos que contém hormônios, certos antidepressivos, metronidazol, espironolactona, metronidazol, entre outros, são remédios que podem causar dor nos seios, como efeito colateral.
O que posso fazer?Converse com o médico que orientou o uso do medicamento, para avaliar o ajuste da dosagem ou mesmo a troca da medicação.
9. Traumas nos seiosLesões ou traumas na mama podem provocar dor no seio afetado. Os seios são áreas muito sensíveis do corpo da mulher. Procure sempre protegê-los de traumas e pancadas.
O que posso fazer?Em caso de dor intensa provocadas por traumas nos seios é preciso consultar um ginecologista ou mastologista para identificar uma possível lesão mamária e tratá-la adequadamente.
10. Seios muito grandesO tamanho dos seios pode provocar dor nas mamas e nas costas pelo peso excessivo. Mamas muito grandes são normalmente pesadas, o que causa estiramento do ligamento de Cooper. É este ligamento que sustenta os seios e, quando o peso é excessivo, pode causar dor.
O que posso fazer?O uso de sutiãs esportivos de alta sustentação podem promover maior conforto. Porém, pode ser importante conversar com o ginecologista ou mastologista para avaliar a necessidade de redução cirúrgica das mamas.
Dor nos seios pode ser um sinal de câncer de mama?Na maior parte dos casos, não. A dor nos seios está normalmente relacionada a alterações benignas na mama.
Menos de 3% das mulheres que apresentam dor nos seios como sintoma único constatam por meio de exames que a dor estava relacionada ao câncer de mama (tumor maligno de mama).
Quando devo me preocupar?Você deve permanecer alerta e procurar um médico se:
- A dor nos seios for muito forte ou tiver mais de 10 dias de duração,
- Na presença de secreção clara ou sanguinolenta pelo mamilo,
- Apresentar vermelhidão, calor e/ou pus no seio,
- Modificações na pele, seja na coloração ou espessura da pele e
- Na presença de nódulo palpável na mama.
Nestes casos você deve buscar um médico de família, ginecologista ou mastologista. Pode ser necessária a realização de exames como ultrassom de mama, mamografia (especialmente se houver casos de câncer de mama na família).
Não utilize medicamentos sem prescrição médica, especialmente se você estiver grávida ou amamentando.
Faça sempre o auto exame das mamas e busque um ginecologista pelo menos uma vez ao ano para exame periódico que ajuda a prevenir doenças de mama e aparelho reprodutor.
Leia também:
Quais os sintomas de câncer de mama?
Dor nos seios pode estar relacionado com a menopausa?
Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Não. A pílula do dia seguinte, que é um contraceptivo de emergência, não interfere nos níveis de TSH ou t4 livre, que são hormônios relacionados a função da tireoide.
Alterações nos níveis de TSH ou t4 livre podem estar relacionados a disfunções tireoidianas como hipertireoidismo ou hipotireoidismo. Geralmente, essas alterações hormonais provocam sintomas. como fadiga, ressecamento da pele, ganho de peso, queda de cabelo, constipação e sonolência no hipotireoidismo; ou taquicardia, nervosismo, ansiedade, insônia, tremores, emagrecimento e inapetência no hipertireoidismo. Disfunções tireoidianas também podem causar irregularidade menstrual.
Leia mais em:
O que é hipertireoidismo e quais os sintomas?
O que é hipotireoidismo e quais os sintomas?
Já a pílula do dia seguinte é composta ou por levonorgestrel ou po acetato de ulipristal, e pode causar alguns efeitos adversos como irregularidade menstrual, náuseas, tontura, dor de cabeça ou sensibilidade nos seios, no entanto, não interferem no funcionamento tireoidiano.
Leia também: Tomei a pílula do dia seguinte, posso engravidar?
Portanto, procure o seu médico de família ou clínico geral para fazer uma melhor avaliação do resultado do exame ou caso ainda tenha dúvidas sobre os efeitos da pílula do dia seguinte.
A insuficiência adrenal pode ser grave e fatal em alguns casos, sobretudo quando o diagnóstico é tardio.
Causas de insuficiência adrenalAs causas mais comuns de insuficiência adrenal primária são:
- Doenças autoimunes (diabetes, hipotireoidismo)
- Doenças infeciosas (Aids, tuberculose)
- Tumores
- Causas genéticas (hiperplasia adrenal congênita)
- Hemorragias
- Remoção cirúrgica da glândula adrenal.
Já a insuficiência adrenal secundária pode ser causada por distúrbios que afetem o hipotálamo (região próxima ao cérebro) e a glândula hipófise, responsáveis pelo eixo que regula a função da glândula, ou doenças adquiridas, como, por exemplo:
- Tumor de hipófise
- Tumor de hipotálamo
- Síndrome de Sheehan (complicação no parto causando necrose na hipófise)
A insuficiência adrenal é uma doença que se caracteriza pela produção insuficiente de glicocorticoides e mineralocorticoides, hormônios produzidos por essa glândula localizada logo acima dos rins, daí ser conhecida também como glândula suprarrenal.
Em crianças, a principal causa de insuficiência adrenal é a hiperplasia adrenal congênita, uma doença genética provocada por deficiência de uma substância envolvida na síntese de cortisol.
Nos adultos, as causas mais frequentes de insuficiência adrenal primária são a adrenalite autoimune, a tuberculose e a paracoccidioidomicose.
Insuficiência adrenal primáriaNa insuficiência adrenal primária, o problema na produção hormonal está localizado na própria glândula adrenal. As causas da insuficiência adrenal primária estão relacionadas com alterações no desenvolvimento ou destruição da glândula.
Também conhecida como Doença de Addison, se caracteriza pela baixa produção de cortisol e pelos altos níveis de ACTH, liberados pela hipófise, na tentativa de aumentar a produção do hormônio (cortisol).
Outras causas de insuficiência adrenal primária- Infecção por fungos
- Hemorragia adrenal
- Metástases
- Sarcoidose
- Amiloidose
- AIDS
- Hiperplasia e hipoplasia adrenal congênita
- Medicamentos (mitotane e aminoglutetimida).
A insuficiência adrenal primária de origem autoimune pode ainda estar relacionada com doenças da tireoide, diabetes e falência ovariana primária.
Insuficiência adrenal secundáriaNa insuficiência adrenal secundária, o defeito é decorrente da falta de um hormônio responsável pela estimulação da glândula adrenal, conhecido como ACTH (hormônio adrenocorticotrófico).
A insuficiência adrenal secundária se manifesta pela baixa produção de cortisol e ACTH. Nesses caso, apenas o cortisol está baixo, já que as glândulas adrenais estão preservadas e continuam a excretar aldosterona.
Outras causas de insuficiência adrenal secundária- Uso prolongado de corticoides ou ACTH;
- Pós-operatório de doenças na hipófise;
- Metástases;
- Tuberculose;
- Sarcoidose;
- Traumatismos cranianos.
O/A médico/a endocrinologista é o/a especialista indicado para diagnosticar e tratar a insuficiência adrenal.
Saiba mais em: