Sim, anabolizantes podem suspender a ovulação e causar infertilidade, pois os hormônios presentes nos anabolizantes inibem a produção do hormônio FSH, responsável pela maturação dos óvulos. Sem ovulação, a mulher deixa de menstruar e já não pode engravidar.
Os anabolizantes quase sempre são feitos com testosterona, um hormônio masculino que, em grandes quantidades no corpo da mulher, diminui a ação dos hormônios femininos.
Como resultado, a mulher começa a desenvolver características masculinas:
- A voz fica mais grossa;
- O corpo perde as suas formas arredondadas;
- Os pelos crescem além do normal;
- O maxilar fica mais largo.
Além disso, o clitóris fica maior, os seios menores e o apetite aumenta.
Porém, suspendendo o uso do anabolizante, a mulher volta a ovular e a menstruação fica regularizada. Cerca de 3 meses depois da interrupção, o organismo volta ao normal.
O uso de anabolizantes também dificulta a fixação do embrião na parede do útero, provocando abortos. No caso da gravidez vingar, há maiores riscos de malformação fetais, pois prejudica o desenvolvimento dos órgãos genitais do bebê.
Veja também: Anabolizantes cortam o efeito do anticoncepcional?
Quais são os outros efeitos colaterais dos anabolizantes?Tanto em homens como mulheres, os anabolizantes produzem os seguintes efeitos colaterais:
- Aumento de acnes;
- Queda do cabelo;
- Distúrbios na função do fígado;
- Explosões de raiva ou comportamento agressivo;
- Paranoia;
- Alucinações;
- Psicoses;
- Coágulos sanguíneos;
- Retenção de líquido;
- Aumento da pressão arterial;
- Aumento do colesterol ruim (LDL) e diminuição do bom colesterol (HDL);
- Aumento do risco de câncer de fígado.
Os hormônios presentes nos anabolizantes podem ser usados ocasionalmente, para reposição hormonal em homens, desde que sejam prescritos e usados sob orientação de um médico endocrinologista.
Mesmo quando há necessidade, os pacientes tomam apenas doses mínimas de hormônios, o suficiente para regular a sua disfunção.
O uso de anabolizantes sem orientação médica é proibido e traz grandes riscos para a saúde.
Esse tipo de ferida, que geralmente aparece em pessoas com diabetes ou problemas de circulação, ou ainda naqueles que têm mobilidade reduzida e que ficam muitas horas na mesma posição, exige um cuidado especial, já que tem grande potencial de complicações graves como infecção, necrose e necessidade de amputação do membro acometido.
Seu tratamento envolve alguns princípios, como alívio da pressão sobre as lesões com uso de palmilhas ou acolchoamentos apropriados, melhora da qualidade da circulação sanguínea, tratamento de infecções oportunistas, controle da doença de base (por exemplo, o diabetes), avaliação e curativos frequentes das feridas, desbridamento da ferida (remoção de tecidos mortos ou infectados), controle de secreções e constante hidratação do local, realização de curativos com materiais especiais e medicações que estimulem a cicatrização.
Tratamentos mais especializados como fototerapia, laserterapia, terapia hiperbárica e terapia de pressão negativa também podem ser úteis.
Em alguns casos, é necessário internar para realizar curativos e medicações sob supervisão mais direta.
De todo modo, o acompanhamento deve ser feito por uma equipe multiprofissional, composta por médico, enfermeiro e fisioterapeuta, quem tenham experiência no tratamento desse tipo de ferida.
Significa que está um pouco acima da faixa da normalidade.
Os valores normais do TSH ultra sensível, de acordo com as referências do laboratório, variam entre 0,34 e 5,60 micro UI/ml, e o valor encontrado no seu exame de sangue foi de 7,56; portanto um pouco acima do normal.
O que é TSH ultra sensível?O TSH (hormônio estimulante da tireoide) ultra sensível, é o exame laboratorial que avalia os níveis desse hormônio no sangue. O TSH é um hormônio produzido pela glândula hipófise, responsável por estimular a tireoide a produzir os hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina). Os hormônios da tireoide por sua vez, são responsáveis por estimular o metabolismo do corpo.
Os níveis de TSH, T3 e T4 são controlados por um ciclo de retroalimentação entre a hipófise e a tireoide. Quando os níveis de T3 e T4 estão abaixo do normal, a hipófise recebe um sinal e libera mais TSH para estimular a glândula tireoide a produzir mais hormônios. Da mesma forma, quando os níveis de T3 e T4 estão acima ou dentro da faixa de normalidade, a liberação de TSH é reduzida, mantendo sempre esse equilíbrio hormonal.
Causas de TSH ultra sensível alteradoTSH ultra sensível aumentadoA causa mais comum de TSH aumentado é o hipotireoidismo, doença autoimune da tireoide, bastante comum na nossa população, sobretudo em mulheres adultas. No hipotireoidismo, a tireoide produz uma quantidade insuficiente de hormônios T3 e T4, com isso a hipófise tenta compensar aumentando o estímulo na tireoide através da liberação de mais TSH.
Leia também: O que é hipotireoidismo e quais os sintomas?
Outras causas de TSH elevado são: Uso de medicamentos como lítio, metimazol, propiltiouracil ou após ser submetido a exames com contraste.
TSH ultra sensível diminuídoSituações que causam a redução da produção de TSH são aquelas em que os hormônios da tireoide estão aumentados, como o hipertireoidismo, tumores da hipófise, ou o uso de medicamentos como glicocorticoides, levodopa ou dopamina.
Ainda podem ser causas de alteração do TSH, o estresse, ansiedade e distúrbios alimentares.
Para maiores esclarecimentos e orientações sobre o seu caso, recomendamos agendar uma consulta com médico/a endocrinologista.
Os valores de referência para hemoglobina glicada dependem do paciente e do motivo pelo qual o médico o solicitou.
Para o diagnóstico de diabetes, consideram-se valores acima de 6,5%, confirmados em outra ocasião. Indivíduos com valores entre 5,7% e 6,4% são considerados de alto risco para o desenvolvimento de diabetes.
Para indivíduos já com diagnóstico de diabetes, a hemoglobina glicada pode ser utilizada para o seguimento do controle da doença, refletindo a média das glicemias nos últimos três meses. O valor de hemoglobina glicada mantido abaixo de 7% (método HPLC) protege contra o surgimento e a progressão das complicações microvasculares do diabetes (sequelas oculares e renais) e da neuropatia. Todavia, tendo em conta que a glicemia e os problemas vasculares têm uma correlação contínua, para uma boa parte dos pacientes é importante tentar alcançar o valor mais próximo da normalidade. No entanto deve se procurar não aumentar o número de episódios de hipoglicemia repetidos. O controle muito rígido pode não ser benéfico em todos os pacientes. Indivíduos com longa duração do diabetes, e/ou que tenham mantido mau controle glicêmico por longos períodos, assim como como aqueles que apresentam complicações crônicas já instaladas (alteração ocular, renal, aterosclerose, neuropatia), podem ter alvos de HbA1C menos rígidos (até 8%).
O diagnóstico e seguimento do diabetes deve ser feito por médico clínico geral ou endocrinologista.
Prednisona pode engordar devido à retenção de líquidos e sal. Além disso, por ser tratar de um corticoide, a prednisona pode aumentar o apetite, o que contribui ainda mais para o ganho de peso. O inchaço ocorre pela retenção de sódio, que provoca a retenção de água no corpo.
Outro efeito colateral da prednisona que também favorece o ganho de peso é a perda de massa muscular. Quanto menos músculos a pessoa tiver, menos calorias ela irá queimar, já que com a perda de massa muscular, o corpo consome menos energia. Se a quantidade de calorias ingerida for maior que a consumida, a pessoa engorda.
Porém, vale ressaltar que a bula da prednisona não refere o ganho de peso como um dos seus efeitos colaterais. Contudo, a retenção de líquidos e sal, o aumento do apetite e a perda de massa muscular são reações adversas esperadas com o uso do corticoide e todas elas podem fazer a pessoa engordar.
Por isso, para combater a retenção de líquidos e o consequente ganho de peso, além da possível hipertensão arterial, é importante ter um dieta com pouco sal durante o uso da prednisona. Em alguns casos, também pode ser indicada a suplementação de potássio para compensar a perda do mineral causada pela medicação.
Saiba mais em: Qual o tratamento para retenção de líquidos?
Quais os efeitos colaterais da prednisona?- Retenção de sal (sódio), retenção de líquidos, eliminação de potássio;
- Elevação do pH sanguíneo, queda dos níveis de potássio;
- Funcionamento insuficiente do coração, aumento da pressão arterial;
- Fraqueza, doenças musculares, perda de massa muscular; perda de proteínas;
- Miastenia gravis (doença autoimune que provoca fraqueza muscular grave);
- Osteoporose, fraturas nas vértebras da coluna;
- Necrose asséptica da cabeça do fêmur e do úmero;
- Fratura de ossos longos, ruptura de tendões;
- Úlcera, que pode vir acompanhada de perfuração e hemorragia;
- Pancreatite, inchaço abdominal, esofagite;
- Cicatrização lenta, atrofia da pele, diminuição da espessura e aumento da fragilidade da pele;
- Presença de manchas vermelhas ou arroxeadas na pele, vermelhidão na face;
- Aumento da transpiração, falta de resposta nos testes de pele;
- Dermatite alérgica, urticária, inchaço facial causado por reação alérgica;
- Convulsões, aumento da pressão intracraniana, tonturas, dor de cabeça;
- Irregularidade menstrual, retardo do crescimento do feto ou da criança;
- Interrupção da produção hormonal pela glândula suprarrenal;
- Menor tolerância aos carboidratos, diabetes, maior necessidade de insulina ou medicamentos em pessoas com diabetes;
- Catarata, aumento da pressão intraocular, glaucoma, olhos saltados;
- Euforia, mudanças de humor; depressão;
- Alterações da personalidade, irritabilidade, insônia.
A prednisona é um corticoide que serve para tratar doenças endócrinas, doenças ósseas e musculares, doenças autoimunes que afetam o colágeno, doenças dermatológicas, alergias, doenças oculares, doenças respiratórias, doenças que afetam o sangue e tumores.
A prednisona tem uma forte ação anti-inflamatória, antirreumática e antialérgica sobre as doenças que apresentam boa resposta a medicamentos corticoides.
Quais as contraindicações da prednisona?A prednisona é contraindicada para pessoas com infecções sistêmicas causadas por fungos e para quem já apresentou reações alérgicas ou alguma reação à prednisona, a outro corticoide ou a algum dos componentes da fórmula do medicamento.
Como tomar prednisona?Os comprimidos de prednisona devem tomados de manhã, com 1 copo de água. A dose do medicamento varia de acordo com a doença e a gravidade da mesma, além da resposta do paciente à medicação.
Para adultos, a dose inicial de prednisona varia entre 5 mg e 60 mg por dia. Se não houver melhora dos sintomas, recomenda-se procurar o médico que receitou o medicamento.
Para crianças, a dose diária inicial de prednisona varia entre 0,14 mg e 2 mg por cada quilo de peso corporal.
Com a melhora dos sintomas, a dosagem do medicamento vai sendo reduzida gradualmente, até chegar à dose de manutenção (menor dose possível capaz de produzir uma resposta satisfatória). Nessa fase, o paciente pode começar a tomar prednisona em dias alternados, conforme orientação médica.
Para maiores informações sobre o uso de prednisona e seus possíveis efeitos colaterais, consulte o médico que receitou o medicamento ou procure um médico de família ou clínico geral.
A esteatose hepática pode ser revertida com o tratamento e mudanças no estilo de vida. Não existe tratamento específico. O alvo deve ser o tratamento dos fatores de risco:
- Obesidade
- Diabetes mellitus
- Dislipidemia (problema de colesterol)
- Psoríase
O uso de medicações, como corticoides, estrogênio, amiodarona, antirretrovirais, diltiazem e tamoxifeno, pode ser a causa da esteatose.
Perder peso é uma das medidas mais aconselhadas. Apesar disso, não é recomendado perder mais de 1,5 kg por semana. Praticar atividade física de forma regular é essencial, porque contribui para a diminuição do colesterol e aumenta o efeito da insulina.
É muito importante controlar o colesterol e o diabetes, e quando for possível, substituir remédios que possam contribuir para a esteatose.
Alguns medicamentos apresentam resultados questionáveis, como a metformina (no caso de pacientes não-diabéticos), vitamina E e C, losartana e orlistat (Xenical®). Assim, estes exemplos não são formalmente indicados.
Se voc}e tem esteatose hepática deverá ser seguido pelo médico gastroenterologista. O controle da obesidade, do diabetes mellitus e da dislipidemia deverá ser feito pelo médico endocrinologista.
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Até mais ou menos 18 a 20 anos. O processo de crescimento depende de vários fatores e cessa quando se atinge a idade óssea de 18 anos, quando ocorre o fechamento de todas as cartilagens ósseas de crescimento, esse processo não necessariamente coincide com a idade cronológica. Portanto, a maioria dos rapazes já atingiu essa idade óssea por volta dos 20 anos.
A altura final de cada individuo depende de fatores genéticos e fatores ambientais, principalmente relacionados a nutrição e qualidade global da saúde. Cerca de 80% da estatura final do individuo é determinado pela altura dos pais.
O que interfere no crescimento?Cerca de 20% da estatura final é determinado por fatores ambientais, como nutrição, presença de doenças, sono e atividade física.
NutriçãoA nutrição é um dos principais fatores que influenciam o crescimento, para que uma criança e jovem cresça e se desenvolva adequadamente é essencial que ele tenha uma alimentação saudável e rica em nutrientes.
Presença de doençasA presença ou ausência de doenças crônicas também interfere no crescimento das crianças e jovens. Algumas doenças como obesidade, puberdade precoce, hiperplasia adrenal congênita, hipertireoidismo, hipotireoidismo, atraso da puberdade, excesso de glicocorticoide, podem interferir diretamente na idade óssea interferindo assim diretamente no crescimento.
SonoSabe-se atualmente que a qualidade do sono também é essencial para que a criança consiga crescer de forma saudável. O sono noturno é importante, crianças que apresentam baixa qualidade do sono e dormem pouco crescem menos.
Atividade físicaMuito se questiona sobre o papel da atividade física no crescimento de crianças e jovens, o que se sabe atualmente é que a prática esportiva não interfere na estatura de crianças e jovens. As atividades esportivas de moderada intensidade podem melhorar a densidade óssea e contribuem para uma vida saudável, mas devem ser bem orientadas para cada faixa etária.
Para mais informações sobre crescimento consulte um médico de família, clínico geral, pediatra ou endocrinologista.
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Tomar termogênico pode fazer mal à saúde se for consumido em excesso, prejudicando coração, fígado e rins, além de aumentar o risco de derrames, provocar alterações de humor, entre outras complicações.
O uso de doses elevadas de termogênicos pode causar:
- Taquicardia (batimentos cardíacos acelerados);
- Hipertensão arterial (pressão alta);
- Acidente vascular cerebral (derrame);
- Alteração de humor;
- Insônia;
- Ansiedade;
- Falta de ar;
- Insuficiência renal;
- Problemas no fígado;
- Complicações pulmonares;
- Insuficiência cardíaca.
Os termogênicos são usados para estimular o metabolismo e acelerar o emagrecimento, aumentando a temperatura corporal. No Brasil, os termogênicos comercializados legalmente são à base de cafeína, com altas doses deste estimulante.
A anfetamina e a febrina também são estimulantes usados em termogênicos, mas além de serem substâncias proibidas, são muito mais agressivas ao organismo.
Tomar termogênico emagrece?Tomar termogênico não emagrece. Um grande problema desses produtos é a promessa de que emagrecem e queimam gordura localizada.
Assim, a pessoa consome altas doses de termogênico para potencializar o efeito e é aí que está o perigo para a saúde.
Sabe-se que a cafeína, por exemplo, melhora o desempenho durante o exercício físico, mas ela não irá fazer a pessoa emagrecer ou perder gordura localizada.
Não existe emagrecimento fácil, sem esforço. É preciso controlar a alimentação e associar atividade física à dieta, sempre que possível.
O que são alimentos termogênicos?Os alimentos termogênicos fazem o corpo queimar mais calorias enquanto são digeridos, elevando a temperatura interna do corpo, o que pode aumentar o metabolismo e promover a perda de gordura corporal.
O princípio é o mesmo dos produtos termogênicos, porém, sem as altas doses das substâncias usadas nos suplementos, que podem prejudicar gravemente a saúde.
Alguns exemplos de alimentos termogênicos e as suas substâncias termogênicas:
- Óleo de coco (ácido láurico e monolauril);
- Pimenta vermelha (capsaicina);
- Gengibre (gingerol);
- Chá verde (catequinas);
- Canela (aldeído cinâmico);
- Alho (alicina).
Estes alimentos podem potencializar o emagrecimento, desde que sejam consumidos nas doses corretas e façam parte de uma dieta balanceada, com baixas calorias, de preferência associada a exercícios físicos.
Para maiores esclarecimentos sobre o uso de termogênicos, consulte um médico clínico geral, médico de família ou endocrinologista. Para um plano alimentar adequado às suas necessidades, consulte um nutricionista.
Leia também: Tomar vinagre para emagrecer faz mal?