O sangramento de escape resolve-se espontaneamente, dentro de 2 ou 3 dias. Não temos como interromper esse sangramento, com medicamentos ou receitas caseiras.
As medidas seguras recomendadas sobre o sangramento de escape são:
1. Aguardar adaptação ao anticoncepcionalNa maioria das vezes esse sangramento está relacionado com a adaptação do organismo ao início de um anticoncepcional ou a troca da pílula, por isso basta aguardar os primeiros 2 a 3 meses de uso, que esse sangramento desaparece.
2. Trocar o anticoncepcionalNo entanto, se o escape for muito incômodo, ou frequente, é preciso avaliar a possibilidade de trocar o método contraceptivo. Muitas mulheres não se adaptam, por exemplo, ao anticoncepcional de doses baixas, exatamente pelos episódios repetidos de sangramento de escape.
3. Parar de fumarNo caso de mulheres que fumam, a interrupção do cigarro ajuda a reduzir o sangramento de escape. Visto que o cigarro interfere no processo de coagulação, e com isso pode precipitar ou prolongar o sangramento.
Chá para interromper o sangramento, funciona?Alguns chás são indicados para interromper o sangramento, mas não existem comprovações científicas quanto a essa prática.
Além disso, o uso de chás durante a gravidez é bastante perigoso. Como o sangramento de escape pode ser confundido com o sangramento do início da gravidez (sangramento de nidação), não recomendamos o uso dessas bebidas sem uma avaliação médica, mesmo que pareça algo natural.
Vale ressaltar ainda, que um sangramento que dura mais de 3 dias, mensalmente, e que não tem relação com a troca da medicação, pode ser sinal de um problema grave, como a presença de mioma, gravidez ectópica, um problema de coagulação, entre tantos outros.
Sangramento vaginal associado a dor abdominal intensa, febre (temperatira acima de 37,8) ou náueas e vômitos, também podem ser sinal de complicações.
Nestes casos, procure imediatamente um atendimento médico, com médico da família ou ginecologista.
O que é sangramento de escape?Sangramento de escape é um sangramento mínimo, que acontece fora do período menstrual.
Esse sangramento se diferencia da menstruação em diversos aspectos, primeiro pelo volume, que é bem menor, depois, na duração, enquanto a menstruação dura de 3 a 7 dias, o escape não dura em média 2 a 3 dias, por fim, a coloração que tem um tom vermelho-escuro desde o início.
Saiba mais sobre o assunto nos artigos:
- Qual a diferença do sangramento da nidação e do escape?
- Beber chá em excesso faz mal?
- Dúvidas sobre menstruação, sangramentos e escapes
Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Não tem como o ginecologista saber "quando" você perdeu a virgindade, mas é possível saber se você já não é mais virgem. Através do exame ginecológico, o médico pode facilmente observar se o hímen já foi ou não rompido, o que caracteriza a perda da virgindade.
O hímen é uma membrana que fica logo na entrada da vagina e normalmente se rompe na primeira relação sexual. No entanto, se você tiver um hímen complacente, que pode não se romper com a penetração por ser bastante elástico, o médico não saberá que houve relação sexual se não contar a ele.
Veja aqui o que é hímen complacente.
Mesmo assim, o fato do médico ginecologista poder detectar se você já não é mais virgem não deve ser motivo de preocupação, pois ele não pode revelar um segredo profissional aos pais ou responsáveis, mesmo que você tenha menos de 18 anos.
Leia também: Como posso saber se tenho hímen complacente?
Entretanto, a partir do momento em que uma mulher decide perder a virgindade, de preferência antes desse momento, é importante agendar uma consulta com ginecologista para que crie uma relação médico paciente de confiança, receba as devidas orientações e esclareça suas dúvidas sobre o assunto, tornando assim essa etapa uma etapa mais saudável e sem riscos.
Na menopausa os valores de FSH estão mais elevados e os valores do estradiol podem estar dentro da faixa de normalidade, ou reduzido. O valor de beta-HCG está normal para mulheres não grávidas. Ou seja, o FSH é o principal marcador hormonal para a menopausa.
Valores hormonais na menopausa- Estradiol: 10 até 50 mUI/mL (normal = 1,3 até 266)
- FSH: acima de 25 mUI/mL (normal = 1,2 até 25)
- Beta-HCG: menor do que 5 mUI/ml
O Beta-HCG é uma fração do HCG (hormônio gonadotrófico coriônico humano), produzido apenas pelas células da placenta, quando a mulher está grávida. Sendo assim, se mantém abaixo de 5 mUI/ml, fora dessa fase reprodutiva da mulher. A menopausa não interfere nesse resultado.
Entretanto, vale ressaltar que não é possível definir a menopausa ou pré-menopausa apenas com as dosagens hormonais. Para o diagnóstico definitivo da menopausa, é preciso duas medidas de FSH acima de 25 mUI/mL, com intervalo mínimo de quatro semanas, além de avaliar os sintomas da mulher e descartar outros problemas.
Na suspeita de menopausa, procure um médico ginecologista para avaliação e conduta.
Valores normais dos hormônios Estradiol e FSHOs valores considerados normais dos hormônios Estradiol e FSH variam conforme a fase do ciclo menstrual em que a mulher se encontra. Na fase de ovulação, ambos os hormônios atingem seu pico máximo.
Os valores considerados de referência, ou valores normais de estradiol e FSH nas mulheres, de acordo com a maioria dos laboratórios são:
- Estradiol: 1,3 até 266 mUI/mL
- FSH: 1,2 até 25 mUI/mL
Saiba mais sobre os hormônios estradiol e FSH nos links:
O que é FSH e qual a sua função?
Valor normal de Beta-HCGO hormônio HCG é produzido em pequenas quantidades no corpo, pela glândula hipófise, e nos homens, pelos testículos, porém a fração Beta-Hcg não é produzida normalmente no corpo. Sua produção se dá apenas na presença da gravidez, pelas células da placenta.
Mais raramente, o hormônio beta-HCG pode ser produzido por células tumorais, como nos tumores ovarianos.
Portanto, na ausência de doenças ou de uma gravidez, o valor de referência desse hormônio nas mulheres, é sempre menor do que 5 mUI/ml. Durante a gravidez, esse valor aumenta rapidamente no primeiro trimestre, depois se mantém mais estável ou aumenta lentamente.
Leia também: É possível o Beta-hCG estar positivo e não estar grávida? Em que casos?
O que é menopausa?Menopausa significa a última menstruação da vida da mulher. Acontece por volta dos 45 e 55 anos de idade, e antes de chegar a essa fase, a mulher já experimenta alterações em seu organismo, que geram desconforto e ansiedade. São os sintomas da pré-menopausa.
A definição da menopausa se dá após 1 ano sem menstruar, associada aos sintomas da menopausa e alterações hormonais nos exames de sangue. Após a menopausa, a mulher não pode mais engravidar, uma vez que os ovários deixam de liberar óvulos.
Veja também: Quais os sintomas da menopausa?
A presença de bolinhas nos genitais podem ocorrer devido à uma inflamação da pele causada pelo ato de coçar ou por uma foliculite, que é uma infecção no local onde nasce o pêlo. Na candidíase vaginal também podem ocorrer pequenos pontos vermelhos ou lesões esbranquiçadas nas áreas externas dos genitais, que podem inflamar devido ao ato de coçar.
Algumas doenças sexualmente transmissíveis que podem ter lesões parecidas com bolinhas nos genitais são: condiloma acuminado (aparecem verrugas amareladas) e a herpes genital (pequenas bolhas). O molusco contagioso é uma infecção da pele causada por um vírus (poxvírus), que embora possa aparecer em qualquer parte do corpo, também se transmite pelo contato sexual e pode localizar-se nos genitais. Têm a aparência de carocinhos levemente planos na sua parte superior.
O clínico geral pode ser consultado nos casos de lesões nos genitais. Caso seja necessário, fará o encaminhamento para o especialista mais indicado (dermatologista, ginecologista, infectologista ou urologista).
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São terminologias diferentes para denominar o mesmo tipo de ultrassonografia. Transvaginal ou endovaginal são nomes parecidos que significam:
- Transvaginal = através da vagina
- Endovaginal = dentro da vagina
Apesar da terminologia diferente, eles consistem no mesmo exame: a ultrassonografia realizada pela via vaginal para ter acesso às estruturas pélvicas.
A ultrassonografia transvaginal serve para avaliar órgãos e estruturas pélvicas da mulher como útero, endométrio, ovários, trompas uterinas, etc. É um exame de imagem em que, através de um aparelho, o/a médico/a visualiza de imediato normalidades ou possíveis alterações nessa região.
Examinando com maior proximidade e nitidez, estruturas e órgãos pélvicos como o útero, os ovários, o colo do útero e as trompas, o exame pode ser indicado para avaliar a espessura do endométrio; sangramento uterino; presença de massa pélvica (mioma, câncer); anomalias no útero; localização do DIU; avaliação da gravidez e auxiliar as técnicas de reprodução assistida.
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Miométrio homogêneo é um miométrio que apresenta uma textura igual em toda sua extensão. É, portanto, o miométrio considerado "normal" no exame de ultrassom. Por outro lado, um miométrio heterogêneo ao exame de ultrassom pode indicar a presença de miomas.
O miométrio é a camada mais grossa da parede uterina, bem diferente do endométrio (camada mais interna) e do perimétrio (camada mais externa) que são finas. O miométrio constitui a maior parte da estrutura do útero (colo, corpo e cornos uterinos), sendo formado por feixes de fibras de músculo liso separadas por tecido conjuntivo. Nessa região do miométrio é comum aparecer miomas que, quando presentes, são detectados com uma textura diferente (heterogênea) da habitual do útero. Quando os miomas não são detectados nesta região do miométrio, o exame constará como miométrio homogêneo.
Na gravidez, para conseguir suportar o aumento do tamanho do útero, o miométrio sofre um aumento de volume da sua musculatura (hipertrofia), aumento do número de células (hiperplasia) das fibras musculares lisas, além de aumento de calibre das artérias e veias.
Todo exame deve ser levado em consulta médica de retorno para o/a médico/a que solicitou. Com isso, o/a profissional de saúde poderá avaliar o resultado do exame e correlacioná-lo com sua história clínica e exame físico para que assim possa dar uma melhor seguimento no seu caso.
Leia também: O que é miométrio heterogêneo?
Não. Quando o casal tem o mesmo tipo sanguíneo não existe nenhum risco para o bebê, em relação a este fator.
A complicação mais temida durante uma gestação, quando os pais têm tipos sanguíneos diferentes, ocorre quando a mãe é RH negativo e o pai RH positivo, porque assim o bebê pode ser RH positivo como o pai, e o organismo da mãe pode produzir anticorpos que ultrapassam a placenta e causam destruição das células sanguíneas do feto. Esses anticorpos são produzidos por não conhecer o fator RH, o qual não existe no organismo da mãe.
Como consequências pode ocorrer anemia, icterícia ou até complicações cardíacas para o bebê no nascimento. Entretanto, quando a mulher está dentro de um programa adequado de pré-natal, esse quadro é facilmente evitado, ou controlado porque já existe tratamento específico.
Portanto, quando o casal tem o mesmo sangue não correm esse risco, embora toda gravidez tenha riscos quando não é devidamente acompanhada.
Se estiverem planejando uma gestação ou se estiver grávida, o mais importante é que mantenha as consultas com seu médico ginecologista/obstetra, e siga as orientações dadas para que sua gestação se desenvolva da maneira mais saudável e prazerosa possível.
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Engravidar sem ter menstruação pode acontecer no período pós parto. Nessa fase, devido aos hormônios da amamentação, a mulher pode ficar um período longo sem menstruar e a primeira ovulação após o parto ocorrerá antes da primeira menstruação e, dessa forma, a mulher pode engravidar sem ter menstruação.
Fora dessa situação específica é muito improvável que a mulher engravide sem ter menstruação. Se ela não está menstruando, é quase certo que não esteja ovulando, entrou na menopausa ou está com alguma irregularidade menstrual que precisa ser investigada. A mulher que ovula e libera um óvulo por mês irá menstruar se esse óvulo não for fecundado.
Quando a mulher fica sem menstruação durante mais de 12 meses consecutivos, é provável que ela esteja na menopausa e já não tenha a capacidade de engravidar, pois deixou de ovular.
O ciclo menstrual, em geral, dura cerca de 28 a 30 dias, mas pode variar de 21 a 36 dias, sendo que o tempo de duração do sangramento é em torno de 4 dias. Pequenas variações nesses períodos são normais e aceitáveis.
No entanto, se essas variações ultrapassarem os limites daquilo que é considerado normal para a mulher, pode ser um caso de irregularidade menstrual, com diversas causas. Algumas delas são: alterações nos mecanismos que regulam o ciclo menstrual, medicamentos hormonais, gravidez, endometriose, miomas uterinos, síndrome dos ovários policísticos, entre outras.
A ausência de menstruação ou irregularidades no ciclo menstrual podem ser avaliadas pelo/a médico/a ginecologista.