O endometrioma é um cisto que acomete principalmente o ovário, preenchido por sangue escuro envelhecido e tecido endometrial (camada mais interna do útero). Trata-se de uma lesão decorrente de endometriose profunda nos ovários.
Esses cistos se desenvolvem a partir de células da parte mais interna do útero (endométrio) que se fixam na superfície do ovário, podendo acometer apenas um ou os dois ovários ao mesmo tempo.
Os endometriomas pequenos podem medir entre 1 e 3 cm, enquanto que os grandes podem ter mais de 7 cm.
Quais são os sintomas do endometrioma?Endometriomas com menos de 3 cm normalmente não manifestam sintomas. Já os cistos maiores podem causar:
- Dor pélvica em um ou ambos os lados, dependendo da localização do cisto;
- Dor durante a relação sexual;
- Dor intensa durante a ovulação ou menstruação.
Veja aqui os sintomas da endometriose.
Endometrioma tem cura? Como é o tratamento?Endometrioma tem cura e o tratamento depende dos sintomas, do tamanho do cisto e da avaliação da fertilidade da mulher.
Endometriomas pequenos (menos de 3 cm) que não causam sintomas geralmente não necessitam de tratamento específico, apenas acompanhamento médico.
Já os endometriomas com mais de 3 cm podem ser tratados com medicamentos ou cirurgia. O tratamento medicamentoso geralmente é feito com o hormônio GnRH, que pode reduzir pela metade o tamanho do cisto, mas não é capaz de eliminá-lo completamente.
Nesses casos, o mais indicado é a remoção cirúrgica do endometrioma. Contudo, em alguns casos, o cisto pode voltar a aparecer.
Saiba mais em: Endometrioma tem cura? Qual o tratamento?
O tratamento do endometrioma tem como objetivo aliviar as cólicas menstruais e a dor pélvica, além de restabelecer a fertilidade da mulher.
Conheça a relação entre endometrioma e infertilidade em: Quem tem endometrioma pode engravidar?
O médico ginecologista é o responsável pelo diagnóstico e tratamento dos endometriomas.
Leia também:
Assim que termina o efeito da injeção já pode começar a ter período fértil. Mas não dá para te dizer o tempo exato, depende do corpo da mulher e de quanto tempo usava a injeção.
Qualquer um desses dias é possível ter ocorrido uma gravidez, sendo dia 25 o mais provável.
Contando que o seu ciclo seja regular de 28 dias, ou seja, a menstruação acontece a cada 28 dias, o período mais provável para engravidar seria do dia 18 ao dia 24 de Outubro.
No caso de ciclo menstrual de 30 dias, os dias mais prováveis seriam entre dia 19 e 25 de Outubro. Por isso podemos dizer que o dia 25 parece o mais provável, embora qualquer um dos 3 dias sejam possíveis.
Como saber que dia engravidei?O dia mais provável de se engravidar é chamado dia fértil, o dia do meio do ciclo menstrual. Mulheres com ciclo de 28 dias, tem o 14º dia como o dia mais fértil, já nos ciclos de 30 dias, seria o 15º dia.
Isso porque durante o mês, ocorrem alterações hormonais no organismo da mulher, com intuito de preparar para uma gravidez. Primeiro o óvulo é estimulado para ser liberado na trompa, após a ovulação, que ocorre no meio do mês.
O organismo funcionando adequadamente, sem ação de medicamentos ou outros problemas hormonais, permite que no meio do mês aconteça o pico do LH (hormônio luteinizante), responsável pela liberação desse óvulo preparado, na trompa de um dos lados. O óvulo segue a caminho do útero.
Se houver relação sem proteção e o espermatozoide encontrar o óvulo e fecundá-lo, pode haver a gestação. Em média, o espermatozoide leva 3 a 5 dias para encontrar o óvulo.
Sendo assim, muitos fatores interferem na definição dessa data. Quando o óvulo foi liberado, quanto tempo após a relação o espermatozoide encontrou o óvulo, e quando foi implantado no útero.
Portanto, podemos estimar a data, mas saber com certeza nem sempre é possível.
Para maiores esclarecimentos converse com o seu ginecologista.
Saiba mais sobre como calcular o período fértil nos artigos:
Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Sim, existem formas de estimular a ovulação com medicamentos orais ou injetáveis que melhoram a qualidade e a quantidade de óvulos, aumentando as chances de gravidez.
Os principais medicamentos utilizados para estimular a ovulação são:
-
Comprimidos:
- Citrato de clomifeno, comercializado com os nomes Clomid, Serofene e Indux;
- Letrosol, vendido com o nome comercial de Femara;
- Corticoides (Meticorten) também podem ser usados no tratamento para induzir a ovulação;
-
Medicamentos injetáveis:
- Gonadotrofina coriônica: São as injeções mais utilizadas. As gonadotrofinas são fabricadas com os hormônios provenientes da urina da mulher na menopausa ou fabricados pela engenharia genética;
- Hormônios FSH e LH (Puregon, Gonal, Luveris, Menopur, Bravelle, Gonadopin.
O uso de estrogênio e progesterona visa apenas complementar hormônios e não induzir a ovulação.
O objetivo da estimulação da ovulação é fazer ovular as mulheres que não ovulam normalmente ou buscar a ovulação múltipla naquelas que já produzem normalmente 1 óvulo por ciclo.
As doses de medicamento variam de acordo com o objetivo do tratamento, a idade e os antecedentes clínicos da mulher.
O tratamento geralmente dura 10 dias, podendo variar entre 5 e 35 dias.
Existe alguma forma de estimular a ovulação naturalmente?Embora não haja ainda comprovação científica, há indícios de que o consumo de inhame pode eventualmente estimular a ovulação de forma natural, influenciando a fertilidade das mulheres.
Isso porque o inhame possui um fito-hormônio chamado diosgenina, que estimula os ovários, além de ajudar a equilibrar os níveis hormonais das mulheres na menopausa.
O inhame pode ser consumido cru ou cozido, embora o seu efeito seja potencializado na forma de chá feito com a sua casca.
Para maiores esclarecimentos sobre os possíveis métodos de estimular a oculação, fale com o seu médico ginecologista.
Quem apresenta o diagnóstico de síndrome dos ovários policísticos, em geral, possui uma irregularidade menstrual. Nesses casos, os ciclos menstruais podem ficar com um maior intervalo entre eles.
A irregularidade na menstruação ocorre devido aos ciclos anovulatórios, ou seja, sem ovulação. Na ausência de ovulação e com o desequilíbrio hormonal, a camada interna do útero (endométrio) pode tornar-se muito espessa, provocando sangramentos excessivos em algumas menstruações.
O uso da pílula anticoncepcional, como o Diane 35, pode regularizar o ciclo menstrual da mulher, fazendo com que ela menstrue a cada 21 dias.
Quando a mulher está usando esse anticoncepcional, é comum que a menstruação aconteça nos 7 dias de intervalo entre uma cartela e outra. Porém, devido à especificidade aqui apontada (ovários policísticos), pode ser que o seu organismo esteja em adaptação ao uso da pílula.
Quais são os sintomas da síndrome dos ovários policísticos?A síndrome dos ovários policísticos pode provocar diversos sinais e sintomas, como dificuldade para engravidar, aumento de peso, acne, aumento da oleosidade da pele, mudanças de humor, além de crescimento de pelos no rosto, peito e abdômen.
Qual é o tratamento para a síndrome dos ovários policísticos?O tratamento para a síndrome dos ovários policísticos depende dos sintomas apresentados pela mulher. Além do uso de anticoncepcionais hormonais, o tratamento pode incluir uso de metformina, terapia com gonadotrofina, cirurgia, controle do colesterol, entre outras medidas.
Quando a mulher pretende engravidar, podem ser indicados medicamentos para estimular a ovulação e regularizar os ciclos menstruais.
De qualquer maneira, a mulher com síndrome dos ovários policísticos deve fazer um acompanhamento médico regular, indo às consultas de rotina, tirando suas dúvidas e realizando o tratamento aconselhado.
Deve perguntar isso ao seu ginecologista, isso acontece porque algo está errado: funcionalmente (alterações hormonais) ou anatomicamente (alterações na estrutura dos seus órgão). Antes de qualquer tratamento precisa de um diagnóstico, qual é o seu diagnóstico para que seu ginecologista tenha começado este tratamento? Se não funcionou ou o diagnóstico está errado ou o tratamento está errado, precisa voltar ao seu médico ou a outro se assim preferir.
Provavelmente não aconteceu nada de errado, é comum que ocorram mudanças nas características da menstruação de mulheres que fazem uso de anticoncepcionais hormonais.
Isso por causa do mecanismo de ação dos medicamentos anticoncepcionais.
Como agem os anticoncepcionais?Antes de entender os anticoncepcionais, é importante entender um pouco o ciclo menstrual normal.
Ciclo menstrual normalO que acontece no organismo da mulher todos os meses, com o intuito de receber a gestação, é um aumento dos níveis de hormônios estrogêneo e progesterona, no meio do ciclo, que estimulam o "pico" hormonal de LH e FSH. Entende-se por "pico", um aumento acelerado desses hormônios, que por sua vez irão estimular os ovários, na seleção e preparo do óvulo. Além disso, estimulam a maior proliferação de células no endométrio (camada mais interna do útero), tornando esse útero mais volumoso e vascularizado.
O óvulo escolhido é preparado e lançado em uma das trompas, aonde deverá encontrar o espermatozoide, e o útero com sua camada mais espessa, se prepara para nutrir o óvulo fecundado.
Quando não ocorre a fecundação, os níveis de hormônios caem e acontece a descamação dessa camada mais espessa do útero, a menstruação.
Ciclo menstrual com anticoncepcionalQuando a mulher faz uso de anticoncepcionais, eles simulam o ciclo, entretanto mantendo os níveis de hormônios sempre estáveis, não permitindo os "picos" hormonais. Com isso não acontece a ovulação, nem o aumento da camada uterina (endométrio).
Dessa maneira, é esperado que para essas mulheres, a menstruação seja menos volumosa, visto que sua camada a descamar será mais fina. Portanto, podemos dizer que a redução do volume, quantidade de dias e coloração alterada em mulheres que fazem uso de anticoncepcionais, é um efeito esperado.
Contudo, outras situações podem causar alteração na menstruação, por isso deverá conversar com seu médico ginecologista sobre o assunto e seguir as orientações por ele oferecidas.
Pode lhe interessar também: Dúvidas sobre anticoncepcional
Dificilmente a anestesia geral atrasa a menstruação, pois ela não interfere no ciclo menstrual, contudo fatores presentes no contexto cirúrgico como ansiedade, estresse físico e emocional podem interferir na menstruação.
O atraso da menstruação pode ter outras causas, como:
- Gravidez;
- Uso de medicamentos psiquiátricos e neurológicos (neurolépticos, tranquilizantes, antidepressivos, antipsicóticos), corticoides, imunossupressores;
- Infecções uterinas;
- Ansiedade e estresse;
- Ganho ou perca de peso muito rápido;
- Problemas na tireoide;
- Síndrome dos ovários policísticos;
- Exercícios físicos intensos;
- Uso de anticoncepcional.
Saiba mais em:
O que pode atrasar a menstruação?
Sou virgem e minha menstruação está atrasada. O que pode ser?
Existem medicamentos que atrasam a menstruação?
Consulte um médico de família ou médico ginecologista para que a origem do seu atraso menstrual seja devidamente diagnosticada e tratada, se for o caso.
Veja aqui quais são os riscos da anestesia geral.