Pequeno sangramento tipo borra de café próxima ao período menstrual, a princípio é mesmo a menstruação, porém, se houve relação sem proteção, pode ser um sinal de gravidez, o chamado sangramento de nidação.
A menstruação, deve evoluir com sangramento mais volumoso e vermelho vivo, com uma duração de 5 a 7 dias. O sangramento de nidação, quando o embrião penetra o útero, ocorre mais próximo do período fértil, de pequeno volume, e não dura mais de 3 dias.
A melhor forma de distinguir o sangramento de menstruação do sangramento de nidação, é exatamente avaliar o período em que se encontra no ciclo menstrual. No seu caso, dentro do período da menstruação, fala mais a favor de ser a própria menstruação.
Sendo assim, se sentir sintomas sugestivos de gravidez, como maior sensibilidade nas mamas, náuseas, vômitos matinais e aumento de apetite, procure uma unidade de atendimento básico para realização do teste de gravidez, ou faça um teste de farmácia.
De qualquer forma, outras doenças podem causar sangramento escuro, por isso se permanecer o sangramento, não deixe de procurar seu médico de família, ou ginecologista para avaliação e maiores esclarecimentos.
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Sim, quem já teve trombose pode engravidar. No entanto, alguns cuidados são necessários para diminuir o risco de complicações.
Em primeiro lugar, os riscos de um novo episódio de trombose devem ser avaliados de maneira cuidadosa por uma equipe especializada, e a mulher deverá ser acompanhada durante todo o pré-natal por essa equipe, sendo classificada como gestação de alto risco.
Uma mulher que teve trombose e pretende engravidar deve receber medicamentos anticoagulantes para prevenir complicações gestacionais, sendo a heparina o mais utilizado.
Quando a gravidez chega ao 3º trimestre, a saúde e a vitalidade do feto devem ser verificados continuamente através de diferentes exames.
Na hora do parto, os cuidados com a estabilidade do estado geral da mulher e do bebê devem ser redobrados, o anticoagulante deve ser suspenso antes do parto, e se confirmado elevado risco de sangramento é preconizado pela Federação Brasileira de Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), a indicação de parto via cesariana.
O uso do anticoagulante (heparina) deve ser reiniciado 8 a 12 horas após o parto, além de estimular a deambulação precoce e o uso de meias elásticas.
O Puerpério, período após o parto, deve ser mantido sob acompanhamento com centro de equipe especializada para dar continuidade ao tratamento e término da medicação quando possível.
A mulher que já teve trombose e pretende engravidar deve primeiro consultar um/a médico/a ginecologista para que todos as precauções sejam tomadas e a gravidez ocorra de maneira saudável e segura.
Leia também: Quais os riscos da trombofilia na gravidez?
Sim, quem tem amenorreia pode engravidar, dependendo da causa da ausência de menstruação.
Em algumas situações específicas a mulher pode estar ovulando e não menstruar, como acontece na amenorreia primária causada por hímen imperfurado ou na amenorreia secundária, durante o período pós-parto.
A amenorreia primária é a ausência de menstruação até os 16 anos de idade. Uma de suas causas é o hímen imperfurado, uma membrana fina que recobre a entrada da vagina, obstruindo a passagem do fluxo de sangue. Nesse caso, a menina já está ovulando e a primeira menstruação (menarca) só não foi percebida pela obstrução. Portanto, ela pode sim engravidar.
Mulheres com amenorreia secundária (ausência de menstruação por pelo menos 3 meses) após o parto também podem ficar grávidas. Nesse período, a mulher fica sem menstruar durante algum tempo devido aos hormônios da amamentação. No entanto, a sua primeira ovulação depois do parto ocorre antes do retorno da menstruação. Dessa forma, ela pode engravidar, mesmo que ainda não tenha ficado menstruada no pós parto.
Contudo, tirando essas duas situações específicas, uma mulher com amenorreia dificilmente irá engravidar. Se ela não está menstruando, significa que existe algum distúrbio na sua ovulação, ciclo menstrual ou mesmo física. Caso contrário, a menstruação teria que acontecer.
Veja também: Uma mulher pode ovular sem menstruar?
A amenorreia ou irregularidades no ciclo menstrual devem ser investigados pelo/a médico/a ginecologista.
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Não é recomendado que grávidas façam alisamento no cabelo, assim como mulheres que estão amamentando, pois as substâncias químicas podem penetrar no organismo e causar danos ao bebê, seja através da placenta ou através do leite materno.
Se o alisamento for realizado nos primeiros meses de gravidez, o risco de consequências para o bebê é maior, pois é nesta fase que o bebê está em formação.
Não há contra-indicação à realização de hidratação, escova e chapinha.
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Sim. Nos casos de crescimento anormal, o médico endocrinologista ou pediatra, pode indicar um tratamento para interromper o crescimento, a base de hormônios.
Os hormônios podem agir acelerando o amadurecimento ósseo e fechando as placas de crescimento ou podem inibir a produção do hormônio do crescimento (GH).
No entanto, essa indicação deve ser feita por um médico especialista, com critérios bem definidos, para evitar complicações e efeitos colaterais dessas medicações.
Tratamento para parar de crescerSegundo a sociedade de endocrinologia, o tratamento deve ser indicado após excluir causas secundárias, como um tumor de hipófise ou doenças hereditárias, e quando a previsão da altura na vida adulta, for acima de 1,83 cm para as mulheres e acima de 1,98 cm para os homens.
Os hormônios mais utilizados são o estradiol, testosterona e octreotida.
A indicação, doses e tempo de uso de cada um dos medicamentos, é definido de acordo com o caso, pela equipe de saúde, familiares e o paciente. O médico endocrinologista é o responsável por esse acompanhamento.
Quais os riscos de um tratamento com hormônios?O uso incorreto ou antecipado dos hormônios pode causar problemas no crescimento e desenvolvimento das crianças, especialmente nas meninas. Os efeitos adversos mais comuns incluem:
- Náuseas, vômitos,
- Retenção de líquido,
- Hipotireoidismo,
- Aumento discreto do risco de câncer de mama e colo de útero,
- Aumento do risco de doenças cardiovasculares, como infarto do coração e AVC.
Para evitar essas complicações, é preciso manter as orientações e acompanhamento médico.
Causas de crescimento anormalMuitos pais se preocupam com o crescimento lento dos filhos, mas o crescimento exagerado também deve ser uma preocupação, porque na maioria das vezes indica alguma anormalidade, e quanto antes o diagnóstico for feito, maior a chance de boa resposta ao tratamento.
As causas mais comuns de alta estatura nas crianças são:
1. Idiopática - chamamos de idiopático quando não encontramos causa para a altura acima da esperada para idade e história familiar;
2. Gigantismo - aumento da estatura e membros alongados, devido à produção excessiva de hormônio do crescimento (GH), pela glândula hipófise, na maioria das vezes por um tumor benigno dessa glândula;
3. Síndrome de Marfan - doença genética rara, caracterizada por alta estatura, braços e dedos longos além de hiperflexibilidade nas articulações;
4. Síndrome de Klinefelter - doença genética que acomete apenas os meninos, com sintomas de alta estatura, braços e pernas longos, desproporcionais ao corpo e alterações genitais (testículos pequenos e crescimento das mamas);
5. Hipertireoidismo - crianças com produção aumentada de hormônios da tireoide, pode ter além do crescimento anormal, olhos "arregalados", perda de peso, tremores, suor excessivo, irritabilidade e agitação.
O gigantismo também pode ocorrer em adultos, chamado acromegalia, nessa faixa etária. A acromegalia apresenta sintomas diferentes porque o adulto já não consegue aumentar a estatura, por isso se caracteriza pelas deformidades ósseas, aumento de partes moles como a orelha, nariz e queixo, e pode desenvolver também doenças crônicas como a diabetes, hipertensão e problemas na tireoide.
A acromegalia aumenta os riscos de doenças cardiovasculares no adulto, como o infarto e o derrame cerebral, por isso na suspeita da doença, procure um endocrinologista para avaliação.
Saiba também até que idade uma pessoa cresce no artigo: Até que idade uma pessoa cresce?
Referência:
SBEM - Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.
Sim, quem tem hímen complacente pode engravidar normalmente. O hímen complacente ou qualquer outro tipo de hímen não impede, não interfere nem dificulta uma gravidez.
O hímen é uma membrana fina localizada na entrada da vagina e que geralmente se rompe na primeira relação sexual, mas isso não é uma regra.
O hímen complacente, por ser mais elástico e resistente que o normal, poderá se romper apenas depois de muitas relações.
Contudo, independentemente do tipo de hímen e de haver ou não ruptura do mesmo, as chances de engravidar não se alteram.
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Vaginose é uma infecção na vagina e a causa mais comum de corrimento vaginal na mulher em idade fértil.
Na vaginose bacteriana, a maioria das mulheres não apresenta sintomas. As que apresentam, percebem um corrimento vaginal acinzentado com odor a peixe que fica mais evidente após o sexo. Algumas podem sentir coceira vaginal. Não é comum ter dor ao urinar nem dor durante o ato sexual.
A vaginose citolítica é uma síndrome rara de hiperacidez vaginal por aumento de lactobacilos. A mulher apresenta um corrimento pastoso, coceira vaginal, dor na relação sexual e ardor ao urinar.
Em caso de apresentar esses sintomas, procure um médico (clínico geral, médico de família ou ginecologista) para orientar um tratamento adequado.
O risco de um fibroadenoma mamário virar câncer é extremamente baixo, já que se trata de um tumor benigno. Quando ocorre, o tumor maligno provavelmente não se originou do fibroadenoma. Casos de transformação maligna são muito raros.
A relação entre fibroadenoma e câncer pode ser calculada pela presença de células malignas dentro do fibroadenoma, risco de malignização dos nódulos e o risco de ter câncer no futuro, no caso das mulheres que já tiveram fibroadenoma mamário.
Contudo, as chances de um fibroadenoma ter áreas de malignização no seu interior é bastante baixa, apenas 0,1%. Por outro lado, existe uma probabilidade, embora muito pequena, de um fibroadenoma originar um tipo específico de câncer de mama.
Apesar do fibroadenoma mamário evoluir para câncer apenas em casos muito raros, mulheres que já tiveram fibroadenoma podem ter um risco ligeiramente maior de desenvolver câncer de mama no futuro.
Vale lembrar que os nódulos benignos na mama são o resultado de um crescimento exagerado das suas estruturas, sendo o fibroadenoma o tumor benigno de mama mais frequente.
O médico mastologista deverá orientá-la sobre os riscos do fibroadenoma mamário e sobre a necessidade de tratamento.
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