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Abaulamento discal tem cura? Como é o tratamento?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Abaulamento discal pode ter cura, com o tratamento e cuidados adequados é possível restabelecer a estrutura da coluna, e o disco intervertebral retornar para a área central, controlando os sintomas, e principalmente impedindo que o abaulamento evolua para a hérnia de disco.

Na crise de dor de coluna por abaulamento discal, o tratamento consiste na administração de medicamentos, como analgésicos, anti-inflamatórios, relaxantes musculares potentes e repouso.

O tratamento de manutenção pode ser feito com fisioterapia (eletrotermoterapia, alongamento e fortalecimento muscular, RPG - Reeducação Postural Global, Pilates), acupuntura, hidroterapia e osteopatia.

O principal objetivo do tratamento de manutenção é aliviar a pressão sobre o disco, melhorar a estabilidade da coluna, prevenindo assim as crises, a piora do abaulamento, melhorando a qualidade de vida do paciente.

Veja também: O que é RPG e para que serve?

Mesmo que o abaulamento discal evolua para hérnia, o tratamento clínico deve ser mantido a princípio. A cirurgia só é indicada quando os sintomas, sobretudo a dor e restrição de movimentos são incapacitantes e não melhoram com os tratamentos propostos, o que impede o paciente de realizar as suas atividades de vida cotidianas.

A cirurgia de hérnia de disco é determinada caso a caso. Por vezes, nos casos mais leves, pode ser utilizada técnica menos invasiva, sem necessidade de cortes, através de laser e radiofrequência. Em outros casos e necessário mesmo a intervenção cirúrgica aberta.

Existem critérios bem definidos utilizados pelas equipes cirúrgicas atualmente para determinar este momento, sabendo que o atraso demasiado desta indicação pode causar prejuízos irrecuperáveis, como por exemplo a perda do movimento de um membro, por isso o médico deve acompanhar regularmente seus pacientes com abaulamento discal.

Saiba mais em: Quando a cirurgia de hérnia de disco é indicada?

O médico neurocirurgião especialista em coluna é o mais indicado para realizar a cirurgia, quando necessária.

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O que é abaulamento discal e que sintomas pode causar?

Abaulamento discal: o que é, quais os sintomas e como tratar

Hérnia de disco tem cura? Qual o tratamento?

Referências

SBR. Sociedade Brasileira de Reumatologia.

SBOT. Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia.

Calcificação no cérebro tem cura? Qual o tratamento?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Calcificação no cérebro não tem cura, mas é possível controlar os sintomas que apresente.

O tratamento das calcificações cerebrais depende dos sintomas que apresenta. De acordo com a localização em que se encontram, as calcificações provocam sinais e sintomas relacionados às funções daquela região, e o tratamento será baseado nessas manifestações.

Remédio para calcificação no cérebro

Em geral as queixas são de dificuldade de memória, tremores, dificuldade em realizar movimentos mais delicados e alterações de comportamento, por isso podemos citar como medicamentos mais utilizados os:

  • Antipsicóticos;
  • Antidepressivos;
  • Medicamentos para o tremor;
  • Fisioterapia e
  • Terapia ocupacional.

O tratamento para as calcificações no cérebro deve ter uma abordagem multidisciplinar, que contribui significativamente para o resultado e um melhor prognóstico.

Dependendo dos sintomas, o paciente pode receber o mesmo tratamento dado a doenças como enxaqueca, esquizofrenia, Parkinson, transtorno bipolar, entre outras.

As intervenções terapêuticas de vários profissionais (psiquiatra, neurologista, endocrinologista, fisioterapeuta) são fundamentais para controlar os sintomas neurológicos e psiquiátricos, além da corrigir os níveis de cálcio no sangue.

Os principais objetivos do tratamento para calcificações cerebrais são:

  • Controlar os sintomas;
  • Recuperar a funcionalidade psíquica e motora;
  • Melhorar a qualidade de vida;
  • Prevenir complicações;
  • Prevenir a progressão da doença, quando possível.

Está em estudo um medicamento específico capaz de inibir a progressão das calcificações cerebrais, que já é usado em outras doenças ósseas, como a osteoporose. Pessoas que receberam tratamento com essa medicação vêm apresentando bons resultados.

O que é calcificação no cérebro?

As calcificações cerebrais são formações endurecidas, compostas pelo mesmo material que formam os nossos ossos e dentes, porém se formando dentro do cérebro. A causa dessa anomalia parece estar relacionada com mutação genética.

O diagnóstico da calcificação no cérebro é feito através de tomografia computadorizada de crânio e avaliação pelo médico neurologista.

O que significa "ausência de calcificação patológica no cérebro"?

Esse termo é usado nos laudos de exames de imagem, quando não há uma calcificação anormal no cérebro. A calcificação pode aparecer naturalmente com a idade e com problemas mais comuns como uma pequena isquemia cerebral, sem que prejudique ou signifique um risco ao paciente.

Quando dizemos patológico, quer dizer algo anormal, quando dizemos "ausência de calcificação patolológica", quer dizer que não existe um problema nesse achado. Está normal.

Para maiores esclarecimentos e informações, procure um médico neurologista, ou seu médico da família.

Veja também: Quais os sintomas de calcificação no cérebro?

Estou sentindo dormência nos membros. O que pode ser e qual médico procurar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Dormência nos membros superiores ou inferiores pode ter diversas causas, desde alterações posturais e contraturas musculares a doenças como infarto, AVC (Acidente Vascular Cerebral - "derrame"), doenças do sistema nervoso periférico ou diabetes.

A dormência nos membros pode ocorrer por comprometimento de um nervo, seja por compressão ou diminuição da irrigação, como também por problemas circulatórios.

Se for uma alteração na postura, a dormência é passageira. Porém, se ela persistir, pode indicar alguma doença.

Uma dormência no braço pode ser o resultado de uma compressão das raízes nervosas localizadas na coluna. Essa compressão pode ser causada por má posição na hora de dormir, tensão muscular, hérnia de disco, entre outras.

No entanto, uma dormência no braço, principalmente o esquerdo, acompanhada de dor ou aperto no peito, aperto na garganta, náuseas e suor, pode indicar um problema cardíaco, como um infarto. Nestes casos, a pessoa também deve procurar socorre médico urgente.

Usar calças ou cintos apertados pode comprimir um nervo localizado perto da cintura e causar dormência na coxa. Esta condição também é comum nas grávidas.

No caso da dormência no membro vir acompanhada de formigamento ou dormência num lado do corpo, diminuição de força no membro e dificuldade de fala, são sinais de comprometimento cerebral, sugerem AVC e a pessoa deve ir imediatamente a uma emergência.

A ingestão excessiva de bebidas alcoólicas também pode provocar formigamento ou dormência nos membros devido à falta de vitaminas.

Uma vez que as causas de uma dormência nos membros são bastante variadas e podem inclusive ser indícios de doenças graves, o mais indicado é consultar um médico/a, clínico geral, médico/a da família ou neurologista para iniciar essa investigação.

Saiba mais em:

Sinto dormência nos pés, o que pode ser?

Dormência nas mãos, quais são as causas?

Referência

Academia Brasileira de Neurologia

Falta de ar, tontura, dor de cabeça e sensação de cansaço?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Tanto doenças físicas como algumas doenças da esfera emocional podem causar os sintomas de falta de ar, tonturas, dores de cabeça e cansaço.

Entretanto, esses sintomas na maioria das vezes, sugerem uma diminuição de oxigênio para o cérebro, que pode ser causado por problemas de pressão alta, entupimento das carótidas e problemas pulmonares, como as crises de asma, bronquite ou enfisema pulmonar.

Outras causas que podem reduzir a oxigenação cerebral são: a falta de condicionamento físico, anemia, ansiedade e uso de certos medicamentos. Para definir a causa e iniciar o tratamento, procure um médico de família ou um cardiologista.

1. Pressão alta e entupimento de carótidas

A pressão alta sempre deve ser investigada, porque é uma doença muito frequente na população e pode causar esses sintomas, especialmente pela manhã, quando a pressão aumento pelo tempo prolongado sem medicação.

Além da pressão alta, o coração grande, placas de colesterol (dislipidemia) nas artérias carótidas e angina (princípio de infarto), podem resultar nos mesmos sintomas.

As carótidas são as artérias responsáveis pela maior parte da circulação que chega ao cérebro. Quando o colesterol ruim está elevado e forma placas de gordura nesses vasos, a circulação do sangue diminui e com isso o oxigênio para o órgão. Os sintomas são principalmente de tonturas e dores de cabeça.

No entupimento do coração, a pessoa apresenta dor no peito, suor frio e mal-estar associados a falta de ar. Sempre que houver possibilidade de problemas do coração, procure mediatamente um serviço de emergência para avaliação.

2. Problemas pulmonares

As doenças pulmonares mais frequentes na população são a asma e bronquite. Doenças crônicas que causam falta de ar, cansaço, tontura, dores de cabeça e chiado, devido à redução de oxigênio no sangue, e no cérebro.

Uma causa menos comum, porém mais grave, é o trombo embolismo pulmonar (TEP), também deve ser excluída, principalmente se os sintomas iniciaram de maneira súbita e a falta de ar é muito importante.

3. Falta de condicionamento físico

A falta de atividades físicas enfraquece a musculatura e faz parte das causas mais comuns de falta de ar, cansaço e desânimo. Geralmente tem como consequências o aumento das taxas de glicose e colesterol, o que pode resultar em outros problemas físicos, como a pressão alta e diabetes, levando aos sintomas relacionados à essas doenças.

4. Anemia

A anemia pode causar falta de ar porque são os glóbulos vermelhos do sangue (hemácias) que transportam o oxigênio para todas as células do corpo. Quando o volume de hemácias está menor, seja por algum sangramento ou uma doença hematológica, um dos sintomas será a falta de ar e cansaço diariamente.

5. Ansiedade

A ansiedade e depressão também são capazes de desenvolver esses sintomas. Durante uma crise de ansiedade, além da falta de ar, tonturas e dores de cabeça, são comuns os sintomas de dor no peito, suor frio e palpitação, o que pode sugerir um problema de coração.

Na dúvida, é importante procurar um atendimento médico de urgência. A ansiedade não tem exames ou sintoma específico, por isso é um diagnóstico de exclusão, o recomendado é sempre excluir outras causas para evitar um problema grave. Até porque a crise de ansiedade pode originar um pico hipertensivo, que também deverá ser tratado com urgência.

6. Medicamentos

O uso de certos medicamentos podem causar falta de ar, tonturas e cansaço, especialmente quando se toma muitas medicações ao mesmo tempo. As substâncias podem interagir e como consequência desencadear esses efeitos colaterais. São exemplos, os ansiolíticos, remédios para emagrecer, estimulantes e os anti-hipertensivos, quando estão em doses elevadas e a pressão diminui além do desejado.

Quando procurar um atendimento médico?

Importante conhecer alguns sinais e sintomas que indicam urgência em procurar atendimento médico. Se apresentar um ou mais desses sintomas, procure imediatamente uma emergência:

  • Falta de ar mesmo em repouso, ou que persista por mais de 30 minutos
  • Falta de ar associada a febre
  • Desorientação ou Confusão mental
  • Falta de ar e Dor no peito
  • Coração disparado
  • Cansaço aos pequenos esforços, como, por exemplo, escovar os dentes, ou pentear o cabelo.
O que fazer para melhorar falta de ar?

O tratamento para a falta de ar vai depender da causa do problema.

Problemas cardiológicos

Para os casos cardiológicos, é fundamental procurar um cardiologista para diagnosticar o problema, solicitar exames quando achar necessário e no caso de pressão alta, ajustar as doses dos medicamentos.

Nos casos de placas de gordura nas artérias carótidas, artérias coronárias, ou risco de infarto, o tratamento será baseado no uso de remédios para reduzir o colesterol, e se preciso, cirurgia para desobstruir os vasos comprometidos.

Problemas pulmonares

Os problemas pulmonares crônicos (asma, bronquite e enfisema) devem ser orientados por profissionais capacitados nesta área, como o pneumologista e fisioterapeuta.

Nos casos de emergência, com crise de falta de ar e queda da saturação de oxigênio (abaixo de 93%), é preciso procurar uma emrgência para receber oxigênio e avaliação médica.

Após a resolução da crise, o paciente deve ser mantido em tratamento de reabilitação pulmonar, para receber as orientações e medicamentos necessários, que evitam crises e risco de complicações. Além de receber treinamento para na crise, realizar manobras que reduzem a frequência respiratória, promovendo uma respiração mais profunda, chamado "plano de ação".

Problemas de condicionamento físico

No caso de falta de condicionamento físico, o mais indicado é procurar um profissional de educação física ou fisioterapia, para montar um plano de fortalecimento muscular, dentro das suas limitações e preferências, que será regularmente acompanhado e adaptado.

O treino físico, além de ajudar nas condições físicas, promove bem-estar, melhora da autoestima e estabilização de humor. Procurar ajuda, aumenta as possibilidades de adesão e continuidade do tratamento.

Ansiedade

O tratamento e resolução desses sintomas, no caso de ansiedade, tem melhor resposta quando tratado de forma multidisciplinar. O psiquiatra deverá confirmar esse diagnóstico e definir se tem necessidade de começar uma medicação antidepressiva ou ansiolítica.

A equipe de psicologia organiza um tratamento não medicamentoso e orientações sobre medidas para uma situação de emergência. O preparador físico auxilia na atividade física que promove bem-estar, melhora de sintomas físicos como a dor crônica e com isso, fornece energia para dar sequência no tratamento na totalidade.

Medicamentos

Quando os sintomas forem confirmados como efeito colateral de medicamentos, o médico que os prescreve deverá ser informado, para ajustar, sem prejudicar o tratamento da pessoa, as doses ou quando possível, substituir a medicação. Gradativamente os sintomas desaparecerão.

Para maiores esclarecimentos, converse com o seu médico da família ou cardiologista.

Entenda melhor o que é a tontura e as possíveis causas: Tontura: saiba as principais causas e o que pode ser o mal-estar

Leia também quais são os principais sintomas de pressão alta, que o ajudará a reconhecer esse problema, no artigo: Quais os sintomas da pressão alta?

Referências:

  • AHA - American Heart Association
  • SBC - Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Quais as causas da sudorese noturna?
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ângela Cassol
Médico

Sudorese noturna pode ter várias causas e nem sempre representa uma doença grave. Os suores noturnos em noites quentes, em mulheres jovens na época de menstruar e em mulheres mais velhas no período da menopausa são normais.

Além da menopausa, as apneias do sono também estão entre as causas mais comuns de suores noturnos. Pesadelos e o sonambulismo também são transtornos do sono em que o indivíduo apresenta sudorese, devido à intensa ativação do sistema nervoso.

Há ainda outro tipo de transtorno chamado de hiperidrose do sono que pode estar associado à "hiperidrose diurna" (sudorese excessiva que ocorre principalmente nas mãos, pés, axilas e crânio-facial).

O suor noturno que deve ser investigado é aquele que encharca os pijamas repetidamente, especialmente se estiver associado a outros sintomas, como:

  • febre
  • perda de peso
  • caroços no corpo (ínguas)
  • cansaço extremo
  • coceira pelo corpo
  • tosse com catarro com raias de sangue
  • falta de fôlego
  • dores no peito

Nestes casos, os suores noturnos podem ser causados por:

  • infecções agudas ou crônicas, como tuberculose;
  • linfoma e outros cânceres;
  • queda de açúcar no sangue, comum em diabéticos, especialmente naqueles que usam insulina.

Leia também: Suor noturno sem causa aparente. O que pode ser?

Na presença de sudorese noturna, especialmente se houver outros sintomas, você deve procurar um médico clínico geral para uma melhor avaliação.

Saiba mais em: Sonambulismo: como identificar e tratar?

Dor no nervo ciático: Quais são as causas e como identificar?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Uma das principais causas de dor no nervo ciático é a hérnia de disco, que comprime a raiz do nervo na coluna vertebral, gerando dor. A dor ciática também pode ser causada por inflamação do nervo, hérnia de disco, mudanças posturais da gravidez, anormalidades anatômicas do nervo ciático, contraturas musculares, esforço e movimentos bruscos da coluna, entre outras causas.

A dor ciática caracteriza-se como uma dor persistente, semelhante a pequenos choques elétricos, sentida ao longo do trajeto do nervo ciático (coluna lombar, região posterior da coxa, pernas e pés). Pode vir acompanhada de formigamento, dormência ou fraqueza muscular no membro afetado e piora com o movimento. Nos casos mais graves, pode haver dificuldade para caminhar.

O início da dor no nervo ciático pode ser lento ou súbito, tipo agulhadas, com tendência para piorar ao se sentar ou estender o membro inferior. Pode afetar ambas as pernas, embora seja mais comum acometer apenas um lado.

O nervo ciático é o mais longo do corpo: começa na coluna lombar, passa pelas nádegas e região posterior da coxa, estendendo-se até a perna. A dor pode atingir qualquer ponto do trajeto do nervo.

Em geral, a dor ciática costuma desaparecer após uma ou duas semanas, mas pode voltar se a causa persistir e não for tratada.

Veja também: Dor ciática tem cura? Qual o tratamento?

Vale lembrar que a dor no nervo ciático não é uma doença em si, mas sim um sintoma de que algo não está bem. Se a dor persistir, consulte o/a médico/a de família, clínico/a geral ou neurologista para fazer uma avaliação e receber o tratamento adequado.

Qual o tratamento no caso de coágulo no cérebro?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O tratamento de um coágulo no cérebro geralmente é feito através de uma pequena cirurgia, em que se faz uma abertura do tamanho de uma moeda pequena no crânio, para drenar o hematoma. Se o coágulo estiver na meninge (capa fibrosa que recobre o cérebro), nem é preciso abrir o crânio.

Outra forma de tratamento, dependendo da localização e da extensão do hematoma, é através de medicamentos anticoagulantes, que "afinam" o sangue e dissolvem o coágulo cerebral.

O diagnóstico do coágulo é feito com os exames de tomografia computadorizada e ressonância magnética.

Um coágulo no cérebro aumenta a pressão interna do crânio e provoca a liberação de substâncias inflamatórias que podem levar a danos cerebrais irreversíveis. Em alguns casos podem causar a morte ou invalidez do/a paciente, por isso necessitam de tratamento médico urgente.

O tratamento dos coágulos cerebrais é feito pelo/a médico/a neurocirurgião/ã.

O que é atrofia cerebral?
Dr. Ivan Ferreira
Dr. Ivan Ferreira
Médico

Atrofia cerebral é uma situação em que o cérebro sofre uma redução de seu volume devido à morte parcial de suas células, os neurônios, afetando suas capacidades para realizar as atividades diárias de aprendizagem e de memória.  Os seus sintomas da dependem da área do cérebro afetada e podem ser: mudanças no humor, no comportamento e na personalidade, dificuldades na aprendizagem, dificuldades para caminhar e movimentar-se, dificuldades para ler, entender, falar e memorizar, apatia, desorientação.

A atrofia cerebral pode ser causada por uma lesão cerebral e morte dos neurônios, como no caso de infecções e alcoolismo, por alterações sofridas pela idade, ou ainda, por doenças de causas genéticas ou desconhecidas, como doença de Alzheimer e doença de Huntington.

A prática de atividades intelectuais como estudar, ler e fazer palavras cruzadas, bem como as atividades físicas aeróbicas, como caminhar, correr e nadar,  podem estimular o cérebro e prevenir a atrofia cerebral.

Leia também:

Atrofia cerebral pode ser revertida?

Atrofia cerebral se agrava com o tempo?

O que é atrofia cortical?

O neurologista é o especialista que deve diagnosticar e orientar o tratamento da atrofia cerebral.