A dor no pé da barriga ou na região inferior da barriga durante a gravidez é comum, principalmente a partir do 2º trimestre e deve-se, geralmente, à compressão das estruturas internas do abdômen causadas pelo aumento do volume do útero e pelo estiramento dos ligamentos pélvicos.
É importante observar se há outros sinais e sintomas associados a essa dor, como sangramentos, perda de líquido pela vagina ou febre, por exemplo.
Conheça neste texto as causas mais comuns de dor no pé da barriga durante a gravidez.
1. Aumento do tamanho do úteroO útero é do tamanho de uma mão fechada e, com o desenvolvimento da gravidez e alterações hormonais, ele vai aumentando de tamanho, o que pode provocar dor no pé da barriga, cólica ou desconforto, especialmente do 1o ao 3º mês de gestação.
Dos 4 aos 6 meses de gestação (2º trimestre), a dor no pé da barriga ocorre, principalmente, por causa do afrouxamento dos músculos e do deslocamento dos órgãos internos do corpo para acomodar o bebê em desenvolvimento.
Nestes casos não é indicado nenhum tratamento, pois estas alterações são consideradas normais e correspondem a adaptação do corpo da mulher à gestação, sendo necessário apenas o acompanhamento pré-natal de rotina.
2. ContraçõesNo segundo trimestre de gravidez (4 a 6 meses), a dor no pé da barriga também pode acontecer devido às chamadas contrações de treinamento (contrações de Braxton Hicks).
Estas contrações são leves, espaçadas, não duram mais do que 60 segundos e desaparecem espontaneamente.
É preciso estar atenta a dores no pé da barriga parecidas com uma cólica menstrual forte, especialmente se elas se tornarem intensa e frequentes. Nesta situação, procure o médico obstetra para avaliar o desenvolvimento da gravidez.
3. Gravidez ectópicaA dor no pé da barriga pode ser causada pela gravidez ectópica. Entretanto, neste caso a dor pode ser intensa e vem acompanhada de sangramento vaginal e atraso menstrual.
Esta é uma dor que se irá iniciar logo no começo da gestação logo no primeiro ou segundo mês de gestação, e pode permanecer no máximo até o terceiro mês de gestação, já que a gravidez ectópica tende a não progredir.
A gravidez ectópica se caracteriza pela implantação do embrião fora do útero, sendo as tubas uterinas o local mais frequente deste tipo de gestação.
Esse tipo de gravidez não consegue evoluir e oferece risco para mãe. Por isso, na suspeita de gravidez ectópica, é importante que busque o mais rapidamente possível um serviço de emergência hospitalar.
4. Aborto espontâneoEm caso de aborto espontâneo, a dor no pé da barriga ocorre logo durante os três primeiros meses de gravidez.
Além da dor intensa no pé da barriga a mulher pode sentir calafrios, febre, dor de cabeça, apresentar sangramento e perda de líquido pela vagina.
Se perceber estes sintomas, busque rapidamente uma emergência médica, para que você e seu bebê sejam avaliados e o tratamento adequado seja efetuado.
Quando devo me preocupar?Alguns sintomas indicam que algo grave pode estar acontecendo com você ou com seu bebê, independentemente do tempo de gestação. Você deve estar atenta aos seguintes sinais:
- Dor intensa no pé da barriga ou em outras regiões do abdome,
- Febre,
- Calafrios,
- Dor de cabeça,
- Sangramento vaginal leve que perdura por mais de 3 dias,
- Sangramentos vaginais intensos,
- Perda de líquido pela vagina.
Na presença de qualquer um destes sinais ou sintomas de alerta, procure uma emergência hospitalar para detectar a sua causa, avaliar o seu estado de saúde e do seu bebê e efetuar o tratamento mais efetivo e seguro.
Deve ser realizado um exame clínico para avaliar outras possíveis causas para as dores abdominais, como constipação intestinal, formação de gases, verminoses, cálculos nas vias urinárias ou infecção urinária.
O médico obstetra, clínico geral ou médico de família deve ser consultado sempre que houver dúvidas em relação ao desenvolvimento da gravidez.
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Referências
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
A sensação de barriga tremendo ocorre, principalmente, em pessoas com tendência a formar excesso de gases. Também é comum durante a gravidez, no período menstrual e nos casos de síndrome do intestino irritável.
Todas essas são situações podem ser resolvidas de forma simples e não oferecem riscos de vida. No entanto, outra causa possível desse sintoma é o aneurisma de artéria aorta.
O aneurisma de aorta é uma doença grave, que oferece risco de morte. Por isso, se perceber algo "batendo" ou "pulsando" na barriga, como as batidas do coração, procure imediatamente um serviço de urgência.
1. Gases intestinaisOs gases intestinais são a principal causa de barriga tremendo ou "movimentos" na barriga. Isso ocorre pela produção aumentada de gases pelas bactérias intestinais, quando comemos com muita pressa, quando comemos conversando, engolindo ar, ou quando a alimentação é muito gordurosa ou de difícil digestão.
A sensação pode vir acompanhada de barriga inchada, azia e cólicas. Para evitar o excesso de gases procure se alimentar com calma, mastigar mais vezes, evitar alimentos pesados e beber líquidos durante a refeição.
2. GravidezNa gravidez é possível perceber o bebê mexendo a partir do quarto mês. Algumas mulheres percebem antes, em meados do terceiro mês. A barriga aumenta de tamanho, se torna mais endurecida e os movimentos estarão presentes no "pé da barriga".
Se suspeitar de gravidez, pelo atraso menstrual ou devido à relação desprotegida, entre outros sintomas, é importante realizar quanto antes um teste de gravidez e dar início ao pré-natal no posto de saúde mais próximo.
A menstruação é a descamação da parede mais interna do útero, quando não ocorreu a fecundação, ou seja, uma gravidez. Essa descamação pode causar cólicas ou sensação de "tremores no pé da barriga".
Nesse caso, a mulher estará no período menstrual. Se a cólica ou os tremores forem muito incômodos, pode tomar um medicamento para aliviar, como o buscopan®. Mas é importante conversar com o médico para ter certeza da causa e de não haver contraindicações.
4. Síndrome do Intestino IrritávelA síndrome do intestino irritável (SII) é uma alteração na motilidade do intestino. Causa mudanças frequentes no hábito intestinal, que intercala em episódios de constipação e diarreia. Além do hábito intestinal, apresenta sintomas de dor e distensão abdominal, excesso de gases e urgência para evacuar.
A causa ainda não foi bem definida, mas parece ter forte relação com situações de ansiedade e estresse. O tratamento se baseia nas mudanças de hábitos de vida, especialmente com a dieta FODMAPs, certos medicamentos e psicoterapia.
A FODMAPs é atualmente uma das dietas mais recomendadas e com ótimo resultado no tratamento de SII. A dieta não restringe alimentos, mas busca o equilíbrio entre os nutrientes. O consumo de lacticínios (leite, iogurtes, sorvete e queijos), frutose e doces, deve ser evitado, enquanto o consumo de produtos sem lactose, sementes e certos grãos, estimulado.
O aneurisma é uma malformação vascular, que pode acometer qualquer vaso do corpo. Como a artéria aorta é a maior artéria que temos e a mais calibrosa, um aneurisma nessa região é muito perigoso. A sua ruptura tem uma alta incidência de morte.
Por isso, se perceber um tremor ou pulsação na barriga, especialmente se sentir essa pulsação quando aperta com as pontas dos dedos, procure imediatamente o seu médico de família, ou um serviço de urgência para avaliação.
O médico especialista nesse caso é o cirurgião vascular ou angiologista.
Quando se preocupar?O sintoma de barriga tremendo associado a gases ou cólicas intestinais podem não oferecer riscos. Já o aneurisma de aorta ou um problema na gestação sim. Se o tremor vier acompanhado de um dos sinais e sintomas abaixo, procure uma emergência imediatamente:
- Pulsação na barriga, como se fosse o coração batendo,
- Excesso de gases que evolui com dor e rigidez na barriga,
- Gestante com tremor e dor na barriga,
- Sangramento vaginal,
- Febre alta (acima de 38º)
- Desmaios, sonolência.
Quando os tremores estão localizados no pé da barriga, pode sugerir gravidez, especialmente quando associado ao atraso menstrual.
As cólicas menstruais também causam dor e sensação de tremor nessa região, pela contração muscular uterina. E os próprios gases intestinais, que podem se localizar em qualquer região do abdome.
Na suspeita de gravidez, procure realizar o teste antes de recorrer a qualquer medicação. O uso de medicamentos durante a gestação, especialmente nos primeiros meses, pode causar abortamento ou malformação no bebê.
Para maiores esclarecimentos converse com o seu médico de família.
Referências:
Harvard Heatlh Publishing. Try a FODMAPs diet to manage irritable bowel syndrome. Updated: September 17, 2019.
Ministério da Saúde do Brasil. Práticas integrativas e complementares: plantas medicinais e fitoterapia na atenção básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica; n. 31).
Barriga de grávida é dura, pois o útero está se expandindo para acomodar o desenvolvimento do bebê. A mulher já pode sentir a barriga mais dura logo no início da gravidez, por volta da 7ª semana de gestação.
Primeiro é a região abaixo do umbigo que fica dura, passando a seguir para a área ao redor do umbigo. À medida que o feto vai crescendo, a barriga da grávida vai ficando mais dura e arredondada.
Quando a gravidez está mais ou menos pela metade, entre a 16ª e a 20ª semana de gestação, a grávida pode começar a sentir a barriga mais dura durante períodos de 30 a 60 segundos.
Nesses casos, o que deixa a barriga dura momentaneamente são contrações uterinas que podem ocorrer várias vezes ao dia, de forma aleatória e normalmente sem causar dor.
São as chamadas "contrações de Braxton-Hicks", também conhecidas como "contrações falsas" ou "contrações de treinamento", pois acredita-se que sejam uma espécie de preparação do corpo para o momento do parto. Nem todas as grávidas sentem essas contrações, que são normais e esperadas.
No entanto, se essas contrações ocorrerem mais de duas vezes por hora ou causarem muita dor, se forem no final da gravidez, se a grávida suspeitar de trabalho de parto, notar perda de sangue ou se o bebê parar de se mexer, deve-se procurar seu/sua médico/a obstetra com urgência.
Com quanto tempo de gravidez a barriga começa a aparecer?Geralmente, a barriga começa a ficar mais saliente e visível entre a 16ª e a 20ª semana de gestação. O 8º mês é o período em que a barriga da grávida chega ao seu tamanho máximo. No 9º mês, quando o bebê desce e se encaixa para se preparar para o parto, a barriga pode descer e diminuir de tamanho.
Porém, para gestantes que já foram mães, a barriga pode começar a aparecer já na 12ª semana de gestação. Isso acontece devido à flacidez do útero causada pela primeira gravidez, o que faz com que o órgão se distenda mais facilmente nas gestações seguintes.
Algumas grávidas podem começar a notar uma saliência na barriga, na região abaixo do umbigo, quando estão na 8ª ou 9ª semana de gestação. O aumento de tamanho da barriga nessa fase é devido às alterações hormonais, uma vez que o feto ainda é muito pequeno para causar crescimento do útero.
O que pode influenciar o crescimento da barriga na gravidez? Largura do quadrilMulheres com quadril mais largo possuem mais espaço para o crescimento do útero, o que pode atrasar um pouco o aparecimento da barriga ou fazer com que a barriga cresça menos.
Prática de atividade físicaMulheres que praticam exercícios físicos podem levar mais tempo para notar o crescimento da barriga, já que os músculos abdominais mais tonificados podem “disfarçar” o crescimento do útero.
Magreza ou excesso de pesoMulheres magras, com pouca gordura abdominal e músculos abdominais pouco volumosos, podem notar o crescimento da barriga mais cedo. Por outro lado, grávidas com excesso de peso ou obesas podem demorar mais para notar o crescimento da barriga, uma vez que a gordura abdominal “disfarça” a distensão do útero.
Gestação de gêmeos ou gravidez múltiplaNesses casos, a barriga pode começar a crescer antes, embora essa não seja uma regra.
Para maiores esclarecimentos quanto ao crescimento e endurecimento da barriga durante a gravidez, consulte o seu médico obstetra.
Sim. A pomada vaginal pode ser usada durante a menstruação e as aplicações do creme vaginal não devem ser interrompidas durante esse período.
A menstruação não interfere no efeito da pomada.
As pomadas e cremes vaginais são indicadas para tratar diversas infecções vaginais. Normalmente são antibióticos e, por isso, é importante fazer o tratamento completo, até o fim, sem interrupção, mesmo que os sintomas já tenham melhorado ou que a mulher tenha menstruado.
Assim como os comprimidos de antibióticos, que por vezes são associados a pomada, para tratamento de infecções vaginais bacterianas. A menstruação impede e nem interfere na ação dos medicamentos, seja oral ou local, em pomadas.
Vale ressaltar também, que algumas das infecções vaginais atingem também o/a parceiro/a, portanto, ambos devem ser tratados.
A pomada vaginal deve ser usada apenas com a prescrição do/a médico/a.
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A dor na barriga do lado direito durante a gravidez pode ter muitas causas, mas se for localizada na região inferior da barriga, geralmente está relacionada com a compressão das estruturas internas causadas pelo aumento do útero.
Vale lembrar que dor na barriga na gravidez é uma condição bastante comum e esperada, sobretudo a partir do 4º mês de gestação, exatamente pelo desenvolvimento do bebê, aumentando o peso e volume uterino.
No começo da gestação, algumas mulheres podem sentir também um pouco de desconforto abdominal. A sensação é parecida com a da cólica menstrual, como se alguma coisa estivesse torcida dentro da barriga. Esse sintoma é causado pelo aumento da circulação sanguínea no baixo ventre, necessário para nutrir o embrião e permitir o desenvolvimento da gravidez.
Contudo, dores intensas na barriga durante a gravidez, como cólicas menstruais fortes, devem ser avaliadas com atenção. Se a dor surgir após algum esforço físico e permanecer mesmo com o repouso, pode indicar contrações uterinas, com risco de aborto ou parto prematuro.
Outras causas possíveis são: constipação intestinal, formação de gases, cálculos renais, diverticulose, pedras na vesícula, flacidez abdominal ou apendicite. A apendicite é a principal causa de cirurgia de emergência em gestantes, mas vem acompanhada de febre, náuseas e ou vômitos.
A dor abdominal do lado superior direito pode indicar também, uma outra situação grave, o distúrbio de coagulação sanguínea (conhecido por síndrome HELLP), principalmente se ocorrer no 3º trimestre de gestação. Costuma vir associado a sangramento vaginal.
Na suspeita de apendicite ou distúrbios de coagulação, procure imediatamente um serviço de emergência.
Quando procurar uma emergência?- Dor abdominal intensa que não melhora com o repouso,
- Sangramento,
- "Endurecimento" da barriga,
- Febre associada ou não a náuseas, ou vômitos.
Não perca tempo! Procure uma emergência médica.
No caso de dor abdominal que não é habitual, mas sem sinais de risco ou de urgência, entre em contato com o seu médico obstetra.
Leia mais sobre outros sintomas de gravidez em:
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Dor na virilha esquerda ou direita pode ter várias causas. As causas mais comuns nas mulheres e nos homens incluem:
- Distensão muscular;
- Osteoartrose ou problemas articulares do quadril;
- Hérnia inguinal;
- Litíase renal (pedras nos rins);
- Infecções e linfonodos aumentados (ínguas).
A virilha é a região localizada na dobra entre a coxa e o abdômen. A virilha não abrange apenas a parte interna da coxa, mas também a região inguinal e a articulação do quadril.
Por se tratar de uma região com muitas estruturas importantes, a dor na virilha pode ter diversas causas. Vejamos algumas causas frequentes:
Artrose do quadril e problemas articularesSe a dor na virilha estiver localizada ou irradiar para a parte externa da coxa, pode estar relacionada com a articulação do quadril, formada pelo fêmur e o osso da bacia.
Nesses casos, a dor piora ao realizar movimentos de rotação ou flexão da coxa, como, por exemplo, entrar ou sair do carro, fletir a perna para colocar uma meia ou calçar um sapato ou ainda sentar-se num assento baixo.
Uma possível causa para a dor na virilha nesses casos é a artrose da articulação do quadril. Trata-se de um desgaste da cartilagem articular, que afeta sobretudo pessoas idosas. Quando ocorre em indivíduos mais jovens, geralmente está associada ao excesso de atividade física.
À medida que o problema evolui, aumenta a dificuldade em realizar determinados movimentos, que causa dor principalmente ao girar a perna ou flexionar a coxa.
Veja também: Dor no quadril, o que pode ser e o que fazer?
Distensão muscularQuando a dor na virilha ocorre depois de praticar esportes, pode estar relacionada com uma lesão muscular, provavelmente uma distensão. Esse tipo de dor na virilha costuma ser facilmente identificada, porque a pessoa normalmente lembra-se bem do momento da lesão.
A dor na virilha nesses casos é bem localizada, situando-se na região da lesão muscular. A dor normalmente piora com o estiramento da musculatura lesionada, como ao abrir as pernas, por exemplo.
Leia também: Distensão muscular: o que é e quais os sintomas?
Hérnia inguinalSe a dor na virilha piora ao fazer força, como tossir, evacuar ou levantar peso e se a pessoa notar alguma saliência na região inguinal, próxima à virilha, pode ser uma hérnia inguinal. Nesses casos, a saliência na virilha surge com o esforço e desaparece com o repouso.
Geralmente a dor da hérnia inguinal se localiza em um dos lados da virilha, ou a esquerda, ou a direita, nas mulheres a dor pode irradiar para os grandes lábios vaginais, já nos homens a dor pode irradiar para os testículos.
Litíase renal (pedras nos rins)A dor que caracteriza a presença de pedras nos rins (cálculos renais), em geral, localiza-se na região inferior e lateral das costas, na região lombar.
Porém, à medida que a pedra se desloca pelo trato urinário, pode causar dor em diferentes partes do corpo. Quando chega à bexiga, pode provocar dor na virilha. Nos homens, a dor também pode atingir os testículos e, nas mulheres, a vagina.
A dor da litíase renal é em cólicas, ou seja, é uma dor que surge e vai aumentando de intensidade gradativamente, atinge um pico de dor e depois começa a passar gradualmente. É uma dor de moderada a forte intensidade.
Outros sinais e sintomas que costumam estar presentes em caso de pedra nos rins incluem a presença de sangue na urina, náuseas e vômitos.
Infecções e formação de ínguasAlguns processos infecciosos como pielonefrite, prostatites ou infecções ginecológicas como, a doença inflamatória pélvica também podem causar dor na virilha e na região pélvica.
Se houver alguma infecção nos membros inferiores, genitais ou órgãos da bacia, pode ocorrer um aumento dos gânglios linfáticos da virilha. Nesses casos, surgem nódulos ou caroços dolorosos na virilha (“ínguas”).
Algumas doenças sexualmente transmissíveis também podem causar aumentos dos gânglios linfáticos, como a sífilis, gonorreia ou linfogranuloma venéreo.
Diferenças entre as causas de dor na virilha em homens e mulheresAlgumas causas específicas de dor na virilha no homem são a prostatite (inflamação da próstata) e a presença de inflamação ou tumor no testículo.
Nas mulheres, gravidez (especialmente nos meses finais), gravidez ectópica, mioma, cisto no ovário e infecções ginecológicas também podem cursar com dor na virilha.
A presença de cisto no ovário, ou de gravidez ectópica pode ocasionar um quadro de dor na região da virilha, ou pelve, de um único lado, ou a esquerda, ou a direita.
Qual o tratamento para dor na virilha?O tratamento depende da causa da dor na virilha. Quando a dor na virilha é provocada por distensões musculares, artrose, bursite e gestação, muitas vezes o tratamento é baseado no uso de analgésicos e anti-inflamatórios, além de fisioterapia ou acupuntura.
No caso de apendicite ou hérnia inguinal o tratamento é através da realização de cirurgia.
Se a dor na virilha for provocada por prostatite, infecção de urina, formação de ínguas ou outras infecções, o tratamento pode ser feito com medicamentos antibióticos.
Para o correto diagnóstico da causa de dor na virilha, deve-se procurar um clínico geral ou médico de família, para os casos mais crônicos (que duram semanas a meses), ou um pronto atendimento, se a dor for aguda e especialmente se estiver associada a febre ou outros sintomas como alterações urinárias ou intestinais.
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Atualmente encontramos uma variedade grande e eficaz de pomadas para áreas íntimas, mas para definir a melhor opção, é preciso identificar a causa da ferida.
Para feridas originadas por proliferação de fungos, as pomadas antifúngicas são as mais indicadas. No caso de infecção bacteriana, com secreção amarelada (pus) e mau cheiro, é preciso incluir antibióticos.
Por isso, descrevemos nesse artigo opções de pomadas para diferentes situações e a forma de uso, mas lembramos que o primeiro passo deve ser sempre procurar uma avaliação médica para definir qual o agente causador dessa ferida, e ainda, se existe a necessidade de tratar o parceiro sexual ou não.
1. Feridas causadas por fungosAs feridas mais comuns são causadas por fungos, devido a região ser mais úmida e quente. Os sintomas são de ferida mais "esbranquiçada", dor e ardência local. As pomadas indicadas são as antifúngicas, como o clotrimazol, nistatina e isoconazol.
Clotrimazol creme vaginal - 10mg/gO creme intravaginal de clotrimazol está indicada para candidíase vaginal, uma infecção fúngica que causa coceira intensa, vermelhidão e corrimento, geralmente, esbranquiçado.
- Modo de uso: aplicar na vagina através do aplicador encontrado na embalagem, uma vez ao dia, de preferência a noite, já deitada, durante 7 dias consecutivos.
O produto pode ser aplicado também na área externa da vagina (grande lábios e vulva), além da região peniana do parceiro, para aliviar os sintomas de coceira e desconforto.
Nistatina creme vaginalO creme de nistatina também é indicado para tratamento de candidíase vaginal.
- Modo de uso: aplicar intravaginal, com os aplicadores do produto, durante 14 dias, todos os dias a noite, de preferência já deitada, para ajudar na absorção e menor perda do produto.
A associação de nistatina com óxido de zinco, tem como principal indicação a prevenção e o tratamento de assaduras em bebês e crianças pequenas.
- Modo de uso: aplicar fina camada nas áreas avermelhadas ou com muito atrito com a pele, como as axilas, virilha e dobras pescoço, de 1 a 2 vezes ao dia, após limpar e secar a região.
O creme é indicado para casos de balanite (candidíase peniana), vulvovagintes e candididase feminina. Encontrado como Gyno-Icaden®, medicamento de referência ou similares, o produto deve ser usado da seguinte forma:
- Modo de uso:
- Para homens, na balanite micótica por cândida: aplicar uma quantidade pequena de creme sobre a glande, região mais interna do prepúcio e nas áreas avermelhadas, 2 vezes por dia, durante 7 dias consecutivos.
- Para mulheres: aplicar pequena quantidade de creme, com o uso do aplicador, uma vez por dia, sempre a noite já deitada, durante 7 dias consecutivos.
No caso de muita coceira e vermelhidão na parte externa da vagina, pode aplicar fina camada nessa região 2x por dia, para aliviar os sintomas.
2. Feridas causadas por bactériasEm feridas com secreção purulenta, vermelhidão e calor local, a principal suspeita é uma infecção secundária, e precisa ser tratada com pomadas que contém antibióticos, como a pomada de metronidazol ou clindamicina.
Metronidazol gel 0,75%O metronidazol tópico é apresentado em gel, e tem a indicação de tratar vaginoses bacterianas, infecção bacteriana comum na mulher durante a idade reprodutiva. Os sintomas são de corrimento acinzentado, com odor forte, semelhante a "peixe podre".
- Modo de uso: aplicar fina camada, ao se deitar, por 5 dias consecutivos.
Durante o tratamento é recomendado abstinência de bebidas alcoólicas durante todo o tratamento e até 24 horas após o seu término, além de abstenção de atividade sexual ou o uso de espermicidas, ou camisinha, para evitar reação com o produto e evitar gravidez já que o medicamento pode interferir na eficácia da contracepção.
Clindamicina creme vaginalA clindamicina é um antibiótico, com apresentações orais e tópicas. O creme vaginal de 20g, vem com 3 aplicadores e está indicado para o tratamento de vaginoses bacterianas (infecção vaginal por bactérias).
- Modo de uso: deve ser aplicado com o aplicador do produto, uma vez ao dia, de preferência ao se deitar, durante 7 dias.
Mulheres grávidas não devem fazer uso, a não ser que seja mesmo necessário e orientado pelo obstetra.
3. Feridas por falta de hormônio estrogênioCreme de estrogênio é um tipo de pomada indicado em mulheres que apresentam carência do hormônio, como ocorre, por exemplo, na menopausa. Os sintomas são de ressecamento vaginal, dor e ardência durante a relação.
Estriol creme vaginal 1mg/g- Modo de uso: O creme deve ser aplicado uma vez ao dia, a noite, já deitada, durante 7 dias. Depois a dose pode ser reduzida para 1x por semana ou de acordo com as orientações médicas. Recorra ao aplicador que vem junto com o produto, descartando após o seu uso. Nunca guarde o aplicador.
Mulheres com risco aumentado de trombose, câncer ou mulheres gestantes, não devem fazer uso desse produto, sem antes conversar com o seu médico ginecologista.
4. Feridas por queimadura ou assaduras Bepantol® cremeDevido às propriedades do dexpantenol, o Bepantol® serve para prevenir e tratar assaduras e rachaduras na pele, mamilos, lábios e região anal. Além disso, o Bepantol® também estimula a cicatrização de feridas e escaras (úlceras de pressão), e auxilia no tratamento de queimaduras causadas pelo sol.
- Modo de uso: aplicar pequena camada da pomada na região avermelhada ou ferida, 2 a 3 vezes ao dia, após limpar e secar a região. A limpeza deve ser apenas com água corrente, e quando necessário, sabonete líquido.
A aplicação correta do creme, ou pomada, são fundamentais para o sucesso do tratamento, por isso tenha atenção a cada etapa.
Procure também antes de aplicar, separar o produto, tomar o seu banho e fazer toda a sua higiene habitual, para que após a aplicação se manter deitada, promovendo melhor absorção do medicamento.
Para aplicar o produto siga os seguintes passos:
1. Retire a tampa do tubo e vire ao contrário, verá que a parte de cima da tampa tem uma parte pontiaguda que deve usar para perfurar completamente o seu lacre da pomada,
2. Depois abra um aplicador e conecte esse aplicador com o bico do tubo,
3. Bem fixados, puxe o êmbolo do aplicador até o final, e, a seguir, aperte delicadamente a base do tubo de modo que o creme comece a entrar no aplicador, até preencher completamente todo o espaço do aplicador,
4. Desencaixe o aplicador e tampe o tubo de medicamento imediatamente,
5. Agora, deite-se de costas, procure se manter relaxada e introduza o aplicador na vagina suavemente, sem causar dor ou desconforto,
6. Em seguida, empurre o êmbolo do aplicador com o dedo indicador até o final de seu curso, depositando assim todo o creme na vagina,
7. Retire o aplicador do canal vaginal e após o uso, o aplicador deve ser imediatamente descartado.
Faça isso uma vez ao dia, de preferência a noite, durante o tempo determinado pelo seu médico, que varia para cada medicamento.
Posso ter relação durante o uso de pomadas vaginais?Não. É muito importante evitar relação sexual, uso de espermicidas ou camisinha enquanto faz tratamento para não causar interação ou efeito colateral do produto.
Saiba mais sobre esse assunto, nos artigos abaixo:
- Quanto tempo depois de usar a pomada vaginal posso ter relações sexuais?
- Posso transar com camisinha fazendo o uso do creme vaginal?
- Feridas na região íntima
- Quais são os sintomas do HPV?
Referências:
Iara Moreno Linhares, et al.; Vaginites e vaginoses. FEMINA 2019;47(4): 235-40.
Robert Sidbury, et al.; Acute genital ulceration (Lipschütz ulcer). UpToDate: May 05, 2020.
FEBRASGO - Manual de Orientação em Trato Genital Inferior e Colposcopia. 2010.
Teste de gravidez de farmácia pode ser feito com a urina de qualquer hora, entretanto, dê preferência à primeira urina do dia, quando o HCG está mais concentrado, oferecendo melhores resultados. Quanto mais intensa a cor da risca que aparece no teste, mais beta-HCG está presente na urina.
O ideal é esperar 8 dias de atraso menstrual para realizar o teste, pois após esse período o teste se torna ainda mais fidedigno, alcançando eficácia próxima a 100%.
Dois risquinhos em um teste de farmácia indica resultado positivo, ou seja, você está grávida.Embora, o teste de gravidez de farmácia possa dar resultado positivo a partir do 1º dia de atraso menstrual, para o teste detectar uma gestação, é necessário que os níveis do hormônio beta-HCG (produzido durante a gravidez) estejam altos o suficiente para serem detectados na urina, o que só ocorre pelo menos 8 dias depois da fecundação.
Portanto, é necessário que ocorra a implantação do óvulo fecundado no útero para que o corpo da mulher comece a produzir esse hormônio. Para evitar os resultados chamados "falso-negativo", o recomendado é aguardar uma semana de atraso menstrual para realizá-lo. Se ainda assim der negativo e ainda houver suspeita de gravidez, o teste deve ser repetido após uma semana ou buscar pedido médico para realização de teste de sangue.
A eficácia do teste de gravidez pela urina varia entre 97% e 99,5%. Resultados falso-positivos, ou seja, a mulher não está grávida e o resultado é positivo, são raros. Portanto, se o resultado for positivo, a probabilidade da mulher estar grávida é muito alta.
O exame de gravidez beta-HCG feito através da análise do sangue é ainda mais confiável que os testes de farmácia, uma vez que a concentração desse hormônio é bem maior na circulação sanguínea do que na urina. Vale lembrar que para fins médicos, a gravidez só é confirmada pelo exame de sangue.
Para maiores esclarecimentos, consulte o(a) médico(a) de família, clínico(a) geral ou ginecologista.
Leia também:
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Referência
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.