Sim. A mulher que fez uso de pílula do dia seguinte pode continuar amamentando.
O uso desse medicamento não está indicado para mulher em amamentação antes de 6 semanas após o parto. A pílula do dia seguinte traz uma concentração hormonal muito alta, por isso aumenta os riscos de distúrbios tromboembólicos, como trombose venosa profunda e tromboembolismo.
Para o bebê, não existem estudos científicos que comprovem riscos ou malefícios, apesar de saber que a substância pode alcançar, em pequena quantidade o leite materno.
A mulher que amamenta deve tomar cuidado com uso de qualquer medicação e fazer uso de contraceptivo adequado a esta fase da vida; para isso deve se informar durante a consulta seu médico/a ginecologista e definir o tratamento mais indicado.
Saiba mais sobre o assunto em:
Qualquer um desses dias é possível ter ocorrido uma gravidez, sendo dia 25 o mais provável.
Contando que o seu ciclo seja regular de 28 dias, ou seja, a menstruação acontece a cada 28 dias, o período mais provável para engravidar seria do dia 18 ao dia 24 de Outubro.
No caso de ciclo menstrual de 30 dias, os dias mais prováveis seriam entre dia 19 e 25 de Outubro. Por isso podemos dizer que o dia 25 parece o mais provável, embora qualquer um dos 3 dias sejam possíveis.
Como saber que dia engravidei?O dia mais provável de se engravidar é chamado dia fértil, o dia do meio do ciclo menstrual. Mulheres com ciclo de 28 dias, tem o 14º dia como o dia mais fértil, já nos ciclos de 30 dias, seria o 15º dia.
Isso porque durante o mês, ocorrem alterações hormonais no organismo da mulher, com intuito de preparar para uma gravidez. Primeiro o óvulo é estimulado para ser liberado na trompa, após a ovulação, que ocorre no meio do mês.
O organismo funcionando adequadamente, sem ação de medicamentos ou outros problemas hormonais, permite que no meio do mês aconteça o pico do LH (hormônio luteinizante), responsável pela liberação desse óvulo preparado, na trompa de um dos lados. O óvulo segue a caminho do útero.
Se houver relação sem proteção e o espermatozoide encontrar o óvulo e fecundá-lo, pode haver a gestação. Em média, o espermatozoide leva 3 a 5 dias para encontrar o óvulo.
Sendo assim, muitos fatores interferem na definição dessa data. Quando o óvulo foi liberado, quanto tempo após a relação o espermatozoide encontrou o óvulo, e quando foi implantado no útero.
Portanto, podemos estimar a data, mas saber com certeza nem sempre é possível.
Para maiores esclarecimentos converse com o seu ginecologista.
Saiba mais sobre como calcular o período fértil nos artigos:
Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
A principal função da progesterona na gravidez é a manutenção da gestação no primeiro trimestre, pois cria no útero um ambiente favorável para a implantação e desenvolvimento do embrião, prevenindo abortos espontâneos.
A progesterona é essencial na preparação do endométrio (camada interna do útero) para receber o embrião, pois ativa as suas células, aumenta o seu tamanho e também a irrigação sanguínea. Além disso, a progesterona inibe as contrações uterinas, mantendo a musculatura uterina relaxada durante a gravidez, e assim evita a expulsão precoce do feto..
Desta forma, a progesterona garante a implantação e o desenvolvimento do embrião no útero até o nascimento, prevenindo a ocorrência de abortos.
A progesterona também tem um importante papel para a lactação, pois juntamente com o estrogênio, promove o desenvolvimento das glândulas mamárias. Durante a gestação inibe a lactação durante a gravidez, após o parto a sua diminuição permite com que outros hormônios atuem e ocorra a produção e liberação do leite materno.
Veja também: O que fazer quando a progesterona está baixa?
A progesterona também é responsável pela fadiga que as grávidas sentem, pelas alterações de humor, pelo esquecimento e pela prisão de ventre.
Durante a gravidez, a produção do hormônio é feita no início pelo corpo lúteo, sendo depois mantida pela placenta.
A relação sexual durante a gravidez pode ocorrer em qualquer período ao longo da gestação. Isso deve ser sempre ponderado tendo em conta a vontade e o desejo da mulher em realizar a atividade sexual.
No final da gestação, não é indicado relações sexuais caso a mulher tenha algum tipo de sangramento vaginal ou já tenha rompido a bolsa. Fora dessas situações, não há contra-indicações à atividade sexual durante a gravidez.
O desejo sexual é variável de mulher para mulher e pode alterar a depender de certas circunctâncias como variações hormonais, cansaço, estresse etc.
Uma relação sexual deve ser realizada apenas quando as duas pessoas envolvidas se sentem confortáveis e seguras para tal. Durante a gravidez, a mulher pode se sentir desconfortável em determinadas posições, principalmente no final da gestação, e isso pode ser reajustado alterando a posição e encontrando uma posição mais confortável e agradável.
Leia também:
Ecografia ou ultrassom é o mesmo exame. São apenas nomes diferentes para o mesmo exame, que no caso da gestante pode ser feito por via vaginal (transvaginal ou endovaginal - mesma coisa), principalmente no começo da gravidez ou pode ser feito pela barriga principalmente no meio e final da gravidez.
Suspenda o uso e procure um médico ginecologista/obstetra. Fique tranquila, o uso na gravidez deve ser suspenso, mas não existem evidências de teratogênese (malformações fetais), apenas não deve ser usado devido a falta de dados consistentes sobre esse medicamento.
Os sintomas de infertilidade podem ser variáveis conforme as causas. São eles:
- alterações do ciclo menstrual: períodos anormais, sangramentos abundantes;
- dor nas costas, pélvicas ou cólicas;
- alterações na pele;
- diminuição da libido;
- perda ou queda de cabelo;
- ganho de peso;
- saída de secreção esbranquiçada pelos mamilos durante as relações sexuais;
- dificuldade para engravidar.
A infertilidade feminina pode estar relacionada a quatro condições:
A) Causas ovarianas:
- ovários policísticos: a paciente tem sangramento uterino irregular, em geral a cada 2 ou 3 meses, e o exame ultrassonográfico mostra a presença de inúmeros folículos ovarianos situados frequentemente na periferia dos ovários;
- insuficiência ovariana prematura (ou menopausa precoce): os óvulos deixam de ser maturados pelos ovários, de modo que cessa a ovulação. Geralmente, as mulheres não possuem ciclo menstrual e apresentam sintomas semelhantes aos da menopausa. As causas são várias: radiação, quimioterapia, síndromes genéticas, infecções ovarianas, doenças autoimunes e outras;
- hiperprolactinemia: pode levar à falta de ciclo menstrual e de ovulação. Doenças da tireoide (especialmente hipotireoidismo) também possibilitam a produção de alterações semelhantes.
- idade da mulher: a mulher progressivamente produz menos óvulos e com baixa qualidade, com o envelhecimento. Esse processo se inicia aos 37 anos.
B) Causas tubárias e do canal endocervical
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obstrução tubária: impede a captação e o transporte do óvulo, de forma que não há possibilidade de sua fertilização pelo espermatozoide. Principais causas: endometriose e infecções pélvicas;
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endometriose: fragmentos do endométrio penetram nas tubas (menstruação retrógrada) e causam inflamação, o que altera a função da tuba. A endometriose também pode se estender aos ovários, prejudicando a formação dos folículos. Um sintoma muito típico dessa doença é a dor durante as relações sexuais e as cólicas menstruais muito fortes;
- infecções pélvicas: muitos casos são assintomáticas e causadas por microorganismos que podem migrar da vagina para o útero e tubas. A infecção produz inflamação cuja cura promove cicatrização que acaba por alterar o funcionamento das tubas;
- diminuição na produção de muco cervical: causada por alterações da ovulação, cauterizações do colo do útero e as cirurgias para câncer do colo.
C) Causas ligadas à Fertilização
- Se houver defeitos nos cromossomos ou nas outras estruturas que regulam a fusão dos dois gametas (óvulo e espermatozóide), não haverá fertilização.
D) Causas ligadas à implantação do embrião
- falhas hormonais: podem produzir um endométrio inadequado para a implantação;
- desenvolvimento inadequado do endométrio;
- infecções endometriais (endometrites), causadas por doenças sexualmente transmissíveis ou pela manipulação da cavidade endometrial (em curetagens, por exemplo);
- sinéquias uterinas: cicatrizes dentro do útero causadas por infecções ou curetagens que dificultam a implantação e causam abortamento;
- malformações uterinas;
- miomas: estão mais relacionados a processos de abortamento, mas se acredita que se forem grandes e estiverem localizados logo abaixo da cavidade e invadi-la, podem prejudicar a implantação do embrião.
O médico ginecologista deverá ser consultado na suspeita de infertilidade.
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Referência
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Sim, grávida pode fazer chapinha no cabelo durante toda a gravidez, sem riscos para o bebê. A chapinha deixa o cabelo liso apenas devido aocalor, que altera a forma da proteína que forma os fios. Não há produtos químicos, por isso ela pode ser usada para alisar o cabelo durante a gestação.
Em geral, os aparelhos usados para alisar os cabelos são permitidos para grávidas. Portanto, chapinha e secador para fazer escova podem ser usados na gravidez sem problemas. Até a hidratação está liberada para gestantes.
Já o uso de produtos químicos para fazer alisamento no cabelo é contraindicado na gravidez. Isso porque muitos dos produtos usados são à base de formol e contêm substâncias e metais pesados que podem prejudicar o/a bebê.
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