O exame realizado para diagnosticar Hepatite C é o anti-HCV.
O resultado do exame anti-HCV pode ser:
- Positivo (reagente) ou
- Negativo (não reagente).
Pessoas com resultado positivo (reagente) devem realizar outro exame mais sensível para detectar o RNA do vírus no sangue. Quando esse segundo resultado é negativo, indica que a pessoa já teve contato prévio com o vírus e curou-se. Quando o resultado desse segundo exame é positivo, há grande indicativo da presença da Hepatite C.
Quando o resultado do exame anti-HCV é negativo (não reagente), indica que a pessoa não teve contato com o vírus da Hepatite C. Em casos particulares, como na presença de baixa imunidade (SIDA ou pós transplante), esse resultado pode ser falso-negativo, ou seja, a pessoa está com o vírus , mas o exame deu negativo e não conseguiu detectar a presença do vírus. Nesses casos, é indicado a realização de outro teste mais sensível.
Em torno de 20% das pessoas que entraram em contato com o vírus da Hepatite C curam, enquanto que em torno de 80% das pessoas desenvolvem a doença crônica.
É importante saber que a Hepatite C pode ser prevenida com medidas como:
- Não compartilhar agulhas e seringas com outras pessoas;
- Usar os equipamentos de proteção individual indicados em cada ocasião;
- Rastrear os doadores de sangue.
O exame anti-HCV é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pode ser feito nas Unidades de Saúde.
Sempre há possibilidade de erro, mas é raro, o mais provável é que esteja grávida mesmo.
Se tomou a pílula do dia seguinte e a menstruação não desceu, isso pode acontecer mesmo quando a pílula do dia seguinte foi eficaz. Porém, no seu caso, como tem um exame beta HCG positivo, é provável que esteja grávida.
A pílula do dia seguinte pode atrasar a menstruação devido ao desequilíbrio hormonal que ela provoca. Após o uso da medicação, o organismo precisa se readaptar e reajustar o ciclo menstrual. Isso pode demorar algum tempo a depender de qual momento do ciclo menstrual você utilizou a pílula do dia seguinte.
Quando a pílula do dia seguinte é usada próximo do período que viria a menstruação habitual, esse atraso pode ser de mais de 1 semana, prolongando o ciclo menstrual.
Normalmente, depois de tomar a pílula do dia seguinte, a menstruação volta a descer cerca de uma semana depois da data prevista.
Se a menstruação não ocorrer depois de 4 semanas da tomada da pílula, convém fazer um exame de gravidez. No seu caso, tendo já feito esse exame e tendo o resultado positivo, é importante procurar uma unidade de saúde para uma consulta médica.
Pílula do dia seguinte atrasa sempre a menstruação?
Não, sem sempre a pílula do dia seguinte atrasa a menstruação. Embora o atraso da menstruação seja um efeito colateral comum da pílula do dia seguinte, ele não ocorre na maioria dos casos.
De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), para aproximadamente 57% das mulheres que tomam o anticoncepcional, a menstruação vem na data prevista. A maioria das mulheres apresenta pouca ou nenhuma alteração relevante no ciclo menstrual.
Ainda segundo a OMS, cerca de 15% das usuárias que tomam a pílula do dia seguinte podem apresentar um atraso de até 7 dias na menstruação. Aproximadamente 13% das mulheres que usam a medicação podem apresentar um atraso menstrual de pouco mais de 7 dias. Em 15% das mulheres, a pílula do dia seguinte pode antecipar a menstruação em até uma semana.
A pílula do dia seguinte não é o único método anticoncepcional que pode atrasar ou ainda antecipar a menstruação. O anticoncepcional injetável trimestral, o DIU de cobre e os implantes também podem causar irregularidade menstrual.
Depois de tomar a pílula do dia seguinte a menstruação volta ao normal?
Sim, depois de tomar a pílula do dia seguinte a menstruação volta ao normal. A irregularidade ocorre no período menstrual imediatamente seguinte ao uso da pílula. Com a vinda da menstruação, o ciclo volta ao normal.
A irregularidade no ciclo menstrual causada pela pílula do dia seguinte resolve-se espontaneamente. O uso correto do anticoncepcional não provoca alterações duradouras ou permanentes na data da menstruação.
No entanto, o uso repetitivo da pílula do dia seguinte pode tornar as alterações menstruais mais intensas, tornando difícil para a mulher prever a vinda da menstruação e identificar o seu período fértil.
Para maiores esclarecimentos sobre o uso da pílula do dia seguinte, consulte o/a médico/a clínico/a geral, médico/a de família ou ginecologista.
O resultado significa que está normal, porque os valores considerados normais estão entre 7 a 56 U/L, e ainda, mesmo quando aumentado só configura um sinal de lesão hepática, quando esse valor ultrapassa pelo menos 2 x o valor de referência, que seria acima de 80, o que não é o caso da sua filha.
O achado de TGP elevada acidentalmente, inclusive em crianças, não é incomum. Entretanto não é encontrada uma causa para esse aumento, na maioria das vezes, não sendo indicado um tratamento nesses casos.
Os valores podem sofrer alterações também, de acordo com o sexo, idade e laboratório.
O que é o TGP?A TGP (transaminase glutâmico-pirúvica) ou ALT (alanina aminotransferase), é uma enzima presente quase exclusivamente no fígado, mas também pode ser encontrada nos músculos e rins, por essa razão, é muito específica para investigação de doenças hepáticas.
Causas de elevação da TGPAs causas mais comuns de aumento da TGP são:
- Hepatites
- Doença inflamatória intestinal
- Doença de Wilson
- Doença celíaca
- Obesidade
- Diabetes
- Esteatose hepática
- Exercícios físicos extenuantes
- Miopatias, entre outras.
Visto isso, o exame deve ser levado ao médico que o solicitou, para avaliação e demais esclarecimentos.
Leia também: O que pode significar nível alto ou baixo de TGO e TGP?
Plaquetas altas é uma condição chamada plaquetose ou trombocitose, enquanto um quadro de plaquetas baixas é denominado plaquetopenia ou trombocitopenia.
A contagem normal de plaquetas no sangue varia entre 150.000 e 400.000 por microlitro de sangue, podendo variar um pouco entre os laboratórios.
Para detectar se as plaquetas estão altas ou baixas basta realizar um exame de hemograma. As plaquetas são avaliadas inicialmente nesse exame. Se for preciso um estudo mais específico de reação das plaquetas poderá ser pedido posteriormente.
O que são plaquetas?As plaquetas, também chamadas como trombócitos, são células sanguíneas produzidas na medula óssea, juntamente com os outros tipos de células do sangue. A medula óssea é um tecido esponjoso localizado dentro dos ossos, sobretudo nos ossos grandes.
As plaquetas participam do processo de coagulação sanguínea. Quando há um sangramento, as plaquetas se unem, formando um coágulo (trombo) que controla a perda de sangue no local.
Plaquetas altasAs plaquetas são consideradas altas, quando sua contagem tem valor igual ou superior a 400.000. O aumento de plaquetas é chamado trombocitose ou plaquetose. Isso significa que o corpo está produzindo mais plaquetas do que o esperado, e isso pode ser prejudicial para o organismo.
Quais as causas de plaquetas altas?As plaquetas aumentadas podem ter várias causas. Dentre elas estão:
- Anemia hemolítica;
- Deficiência de ferro;
- Infecções, grandes cirurgias ou traumatismos;
- Doenças inflamatórias ou infecciosas, como distúrbios do tecido conjuntivo;
- Doença inflamatória intestinal;
- Tuberculose;
- Câncer;
- Uso de certos medicamentos;
- Neoplasia mieloproliferativa (doença da medula óssea);
- Retirada do baço.
Algumas condições podem deixar as plaquetas elevadas durante um curto período, como observado na recuperação de uma doença ou agressão, por exemplo:
- Recuperação de perda de sangue grave por trauma/acidente;
- Recuperação de uma contagem muito baixa de plaquetas causada pelo uso excessivo de álcool, falta de vitamina B12 ou folato (vitamina B9);
- Inflamação ou Infecção aguda (sepse);
- Resposta à atividade física extenuante.
Os sinais e sintomas de plaquetas altas estão associados à formação de coágulos sanguíneos e sangramentos. Situações que se refletem com sinais de fraqueza, dores de cabeça, tontura, dor no peito e formigamento nas mãos e nos pés, dependendo da localização desses coágulos.
Além disso, estudos apontam para o aumento das plaquetas como primeiro sinal de um câncer, em cerca de 35% dos casos, principalmente se o câncer for de origem pulmonar, gastrointestinal, mama, ovário ou hematológico, como o linfoma.
Coágulos sanguíneosOs coágulos sanguíneos ou trombos, geralmente se alojam nos pequenos vasos do cérebro, extremidades de mãos e pés. Contudo, podem obstruir qualquer outra parte do corpo, inclusive no coração e nos intestinos.
Coágulos sanguíneos no cérebro podem causar sintomas como dor de cabeça contínua e tontura. Nos casos mais graves, acidente vascular cerebral (AVC).
Quando os coágulos se formam nos pequenos vasos sanguíneos das mãos e dos pés, podem causar dormência, vermelhidão, dor intensa ardente e latejante, pelo menor fluxo sanguíneo, com queixas referidas principalmente nas palmas das mãos e nas plantas dos pés.
SangramentosO sangramento geralmente ocorre quando as plaquetas estão muito altas, com uma contagem superior a 1 milhão de plaquetas por microlitro de sangue, ou quando existem plaquetas defeituosas. Os sinais e sintomas nesses casos incluem sangramentos nasais, hematomas, sangramento da boca ou gengivas ou sangue nas fezes.
Embora o sangramento esteja mais frequentemente associado a plaquetas baixas, também pode ocorrer em pessoas com uma contagem de plaquetas altas.
Outra causa de sangramento em pessoas com plaquetas altas é uma condição chamada Doença de von Willebrand, que afeta o processo de coagulação do sangue.
Durante a gravidez, os coágulos encontrados na placenta podem causar aborto espontâneo ou problemas no crescimento e no desenvolvimento fetal.
Mulheres que apresentam plaquetas altas ou baixas e tomam pílulas anticoncepcionais têm um risco maior de desenvolver coágulos sanguíneos.
Contudo, não é apenas uma contagem de plaquetas alta que pode levar à formação de trombos. O desenvolvimento de coágulos também está relacionado a outras condições e fatores, como idade avançada, história anterior de coágulos sanguíneos, diabetes, hipertensão arterial (pressão alta) e tabagismo.
Qual é o tratamento para plaquetas altas?Depende da causa dessa trombocitose.
Achado acidental, com demais exames normais e ausência de sinais ou sintomas, não precisam de tratamento, desde que a condição permaneça estável. Apenas manter acompanhamento, conforme orientação médica.
Em outros casos, a aspirina pode ajudar quanto ao risco de formação de coágulos sanguíneos, uma vez que a aspirina “afina” o sangue. No entanto, o uso do medicamento só deve ser feito com prescrição médica, após avaliação de riscos, pois pode originar sangramentos.
A aspirina é receitada para a maioria das mulheres grávidas que apresentam uma contagem de plaquetas aumentada, pois não há risco elevado de efeitos colaterais para o feto.
Algumas pessoas com plaquetas elevadas podem precisar de medicamentos ou procedimentos médicos para baixar a contagem de plaquetas.
MedicamentosOs medicamentos para baixar as plaquetas altas no sangue são indicados em casos de:
- Histórico de coágulos sanguíneos ou sangramentos;
- Presença de fatores de risco de doença cardíaca, como níveis elevados de colesterol no sangue, pressão alta ou diabetes;
- Idade superior a 60 anos;
- Contagem de plaquetas acima de 1 milhão.
Dentre os medicamentos usados para diminuir a contagem de plaquetas no sangue, estão: hidroxiureia®, anagrelida® e interferon alfa®.
PlasmaféreseA plasmaférese é um procedimento usado para reduzir rapidamente as plaquetas no sangue. Contudo, só está indicado em situações de emergência, como casos de AVC.
Plaquetas baixasAs plaquetas são consideradas baixas, quando a contagem apresenta valores inferiores a 150.000. Se o nível de plaquetas estiver abaixo de 50.000, o risco de sangramento é ainda maior, mesmo em atividades leves e diárias. Uma contagem de plaquetas abaixo do normal é chamada trombocitopenia ou plaquetopenia.
Existem duas causas principais para uma diminuição do número de plaquetas no sangue: Produção insuficiente de plaquetas pela medula óssea, ou destruição das plaquetas pelo próprio organismo.
Produção insuficiente de plaquetasA medula óssea pode não produzir plaquetas suficientes nas seguintes doenças e condições:
- Aplasia de medula;
- Câncer de medula óssea, como leucemia;
- Cirrose hepática;
- Deficiência de vitaminas (B9 e B12);
- Infecções da medula óssea;
- Síndrome mielodisplásica (doença em que a medula óssea não produz células sanguíneas suficientes ou as produz com defeito);
- Câncer;
- Tratamento com quimioterapia.
O exame de plaquetas pode apresentar uma contagem com valores baixos se as plaquetas estiverem sendo destruídas na circulação sanguínea, no baço ou no fígado. Isso pode ocorrer nas seguintes condições:
- Infecções ou viroses, como dengue e zika;
- Uso de medicamentos, como anticoagulantes;
- Aumento do baço devido outras doenças como esquistossomose, hepatite, malária, mononucleose, entre outras;
- Doenças autoimunes, como a purpura trombocitopenica idiopática (PTI) e lúpus eritematoso sistêmico;
- Desordem que causa a formação de coágulos como a CIVD (coagulação intravascular disseminada);
- Tratamentos contra o câncer com radioterapia ou quimioterapia.
Uma pessoa com as plaquetas baixas pode não manifestar sintomas ou apresentar:
- Sangramentos na boca e na gengiva;
- Hematomas;
- Sangramento nasal;
- Erupção cutânea (aparecimento de pequenas manchas vermelhas na pele chamadas petéquias).
Outros sintomas de plaquetas baixas dependem da causa.
As hemorragias são a principal complicação das plaquetas baixas, podendo ocorrer inclusive no cérebro ou no trato digestivo.
Qual é o tratamento para plaquetas baixas?O tratamento para plaquetas baixas consiste primeiro em tratar a causa base, se esta for diagnosticada, por isso depende da causa do problema.
Pessoas com plaquetas baixas que não apresentam sinais e sintomas não precisam de tratamento, desde que a condição permaneça estável e em acompanhamento.
Os casos mais graves podem precisar de tratamento mais específico ou até transfusão de plaquetas, para interromper ou prevenir sangramentos.
O médico que solicitou o exame de plaquetas é o responsável pela interpretação dos resultados e indicar o tratamento mais adequado ou encaminhar para um especialista, de acordo com cada caso.
A ferritina é uma proteína responsável pelo armazenamento do ferro dentro das células do nosso organismo.
Ela pode ser medida a partir do exame de sangue específico chamado Dosagem de Ferritina. Com esse exame é possível saber o estoque de ferro disponível e diagnosticar possíveis deficiências de ferro no organismo.
O exame de Dosagem da Ferritina não é um exame de rotina. Geralmente ele é feito durante a investigação das causas de anemia e da deficiência de ferro.
Todo exame solicitado por profissionais de saúde deve ser levado na consulta de retorno para uma leitura pormenorizada e para correlacionar com o quadro clínico do/a paciente.
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Não. Para a realização do exame de sangue VDRL não é necessário estar de jejum.
Caso você for fazer apenas o exame VDRL isolado, o jejum não é necessário. Porém, se na solicitação médica há o pedido de outros exames associados, será prudente realizar o jejum indicado para cada exame, em geral sendo de 8 horas.
VDRL é um dos exames solicitados no rastreio da sífilis, uma doença sexualmente transmissível.
Após o resultado do exame, o/a profissional de saúde poderá solicitar outros exames caso seja necessário.
Realize todos os exames solicitados pelo/a profissional e, o mais importante, leve o resultado em uma consulta de retorno para avaliação e seguimento da avaliação.
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Monocitose tem cura e o tratamento depende da doença ou condição que está causando o aumento dos monócitos no sangue. Lembrando que a monocitose não é propriamente uma doença, mas sim um sinal. Portanto, uma vez eliminada a causa, o número de monócitos deve voltar ao normal.
A monocitose é o aumento do número de monócitos, um tipo de glóbulo branco presente no sangue que faz parte do sistema imunológico. São células de defesa que desempenham um papel importante no combate a micro-organismos invasores e processos inflamatórios.
Assim, o tratamento não incide sobre a monocitose em si, mas sim sobre a sua causa, que pode ser muito variada. Algumas das doenças e condições que podem aumentar os monócitos no sangue:
- Infecções agudas ou crônicas;
- Doenças inflamatórias gastrointestinais;
- Doenças infecciosas;
- Câncer;
- Processos inflamatórios;
- Uso de corticoides;
- Quimioterapia;
- Retirada do baço.
Saiba mais em: O que significa monocitose confirmada em hemograma?
A alteração no número de monócitos deve ser avaliada pelo médico que solicitou o exame de sangue, que poderá então encaminhar o paciente para algum especialista ou iniciar o tratamento, quando necessário.
A monocitose isolada, sem outros sinais e sintomas associados, não é uma situação comum. Nesses casos, o paciente deve ser acompanhado de perto pelo médico para receber uma avaliação detalhada ou repetir o exame.
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Um exame negativo significa que o resultado do exame é negativo, consequentemente "acreditamos" que a pessoa não tem aquela doença em questão, mas isso não é necessariamente real.