A relação foi perto da menstruação e você usou a pílula do dia seguinte, então as chances de gravidez são muito pequenas; além de que seus sintomas não parecem ser de gravidez, talvez o uso da pílula ou a própria ansiedade gerada por toda essa situação possa ser a causa dos seus sintomas, mas só há um jeito de descobrir: vá a um médico.
É possível engravidar desde o primeiro ciclo menstrual após a curetagem.
A curetagem é um procedimento de raspagem da camada interna do útero indicada na presença de aborto retido, aborto espontâneo, mola hidatiforme, hemorragia pós parto e outros tipos de sangramento vaginal.
O procedimento em geral dura em torno de 15 a 30 minutos.
Após a curetagem, a mulher continuará ovulando mensalmente como já ovulava antes e, portanto, ela pode engravidar desde o próximo ciclo menstrual após a curetagem. Como com a curetagem ocorre a raspagem da camada interna do útero, é recomendável uma espera de pelo menos 3 a 6 meses após a curetagem para engravidar. Esse é o tempo em que o útero poderá restituir sua camada interna e ser capaz de oferecer um ambiente adequado para a fixação do óvulo. Indica-se aguardar esse tempo e voltar a tentar engravidar após esse período.
Converse com o/a médico/a sobre suas dúvidas e a melhor forma de se prevenir nesse período de repouso.
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A pílula do dia seguinte vendida em duas doses deve ser tomada em um intervalo de 12 horas entre os dois comprimidos. Quando a segunda pílula é tomada após esse intervalo de 12 horas da primeira pílula pode haver uma falha no método anticonceptivo e ter a possibilidade de ocorrer gravidez.
A pílula do dia seguinte é eficaz quando usada até 3 dias (72 horas) após a relação sexual desprotegida. Quanto mais cedo ela for usada, maior será sua eficácia.
A pílula do dia seguinte é indicada para mulheres que apresentaram falhas no método contraceptivo habitual (esqueceu de tomar a pílula ou injeção, camisinha estourou) ou tiveram relação sexual desprotegida durante o período fértil ou em situações de estupro.
Ela é considera uma contracepção de emergência e não deve ser tomada como método contraceptivo de rotina.
Se a mulher deseja evitar gravidez é recomendado procurar o/a médico ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família para indicar um método contraceptivo de longa duração.
Até pode estar grávida, mas é muito difícil que seja dessa relação, pois estava menstruada e toma anticoncepcional, além de que os sintomas de gravidez somente surgem a partir do final do primeiro mês de gravidez.
Sim. O beta HCG pode ser detectado tanto na urina quanto no sangue na presença de qualquer tipo de gravidez inclusive na gravidez ectópica.
A diferença é que na gravidez ectópica o aumento da concentração de HCG no sangue ocorre de maneira mais lenta e, em geral, o resultado quantitativo apresenta valores diferentes daqueles observados em uma gravidez uterina normal.
O diagnóstico de uma gravidez ectópica é feito tendo em consideração os resultados dos exames quantitativos de beta-HCG, a ultrassonografia transvaginal e os sintomas clínicos da paciente.
A partir desse compilado o/a médico/a ginecologista poderá diagnosticar a gravidez ectópica e prosseguir com o tratamento recomendado.
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Os seios inchados podem ser sintomas de gravidez, sim. Porém, o principal sinal de que uma mulher está grávida é o atraso menstrual. Se a menstruação veio normalmente, então as mamas provavelmente estão inchadas por outra razão.
Além disso, os primeiros sintomas de gravidez começam a aparecer no final do primeiro mês e início do segundo mês de gestação.
A principal causa de inchaço e dor nos seios quando a mulher não está grávida são as alterações hormonais que ocorrem durante o ciclo menstrual. Esses sintomas tendem a piorar nos dias que antecedem a menstruação, na fase pré-menstrual.
Os próprios anticoncepcionais hormonais também podem deixar os seios inchados, sendo outra causa comum de inchaço nas mamas. Saiba mais em: Anticoncepcional deixa os seios inchados?
O importante nesse caso é fazer um teste de gravidez para saber ao certo se ela está grávida ou não. Após isso, ela deve escolher o método anticoncepcional que seja mais adequado e fazer o uso correto dele. Se a opção for a pílula anticoncepcional, ela deve tomar 1 comprimido por dia sempre no mesmo horário para que a medicação faça efeito.
Procure o/a médico/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família para uma avaliação completa e para ajudar na escolha do melhor método anticoncepcional.
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A gravidez é sempre possível quando há relações sexuais desprotegidas ou falha em algum método contraceptivo.
A pílula do dia seguinte vendida em duas doses deve ser tomada em um intervalo de 12 horas entre os dois comprimidos. Quando utilizada da maneira correta, a pílula do dia seguinte pode ser eficaz entre 47 a 89%.
A pílula do dia seguinte é eficaz quando usada até 3 dias (72 horas) após a relação sexual desprotegida. Quanto mais cedo ela for usada, maior será sua eficácia.
Nesse seu caso particular, pode haver uma redução na eficácia da pílula, uma vez que ao realizar uma nova relação sexual após a tomada da primeira pílula tomar, o esquema não será completado da forma correta.
A pílula do dia seguinte é indicada para mulheres que apresentaram falhas no método contraceptivo habitual (esqueceu de tomar a pílula ou injeção, camisinha estourou) ou tiveram relação sexual desprotegida durante o período fértil ou em situações de estupro.
Ela é considera uma contracepção de emergência e não deve ser tomada como método contraceptivo de rotina.
Se a mulher deseja evitar gravidez é recomendado procurar o/a médico ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família para indicar um método contraceptivo de longa duração.
O teste de gravidez de farmácia não apresentará resultado positivo devido ao uso da pílula do dia seguinte, pois os hormônios presentes na pílula do dia seguinte não interferem no resultado do teste de gravidez.
Portanto, quando o teste acusa positivo, isso se deve à presença de gestação ou algumas patologias, como a doença trofoblástica gestacional.
A pílula do dia seguinte é eficaz quando usada até no máximo 72 horas após uma relação sexual desprotegida. Porém, como toda medicação, ela apresenta uma porcentagem de falha que pode variar de 2 a 3% dos casos.
Como a pílula do dia seguinte não é abortiva, ela não impede a gravidez que já esteja efetivada.
Por todas essas condições, algumas mulheres que usaram pílula do dia seguinte podem engravidar e apresentar um teste de farmácia positivo.
A pílula do dia seguinte é uma medicação anticoncepcional de emergência. Caso você deseja utilizar métodos anticoncepcionais de longo prazo, procure um/a ginecologista, médico/a de família ou clínico geral para escolherem com você o método mais adequado no seu caso.
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Referência:
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.