A diferença entre arritmia benigna e maligna é que as arritmias benignas normalmente não trazem risco de morte, geralmente não causam alterações na função cardíaca e o seu manejo e tratamento é mais simples. Já as arritmias cardíacas malignas representam uma maior gravidade, pois alteram a função e o desempenho cardíaco podendo levar à morte se não tratadas adequadamente.
As arritmias malignas geralmente estão associadas a presença de doenças cardíacas, como infarto, doença de Chagas e insuficiência cardíaca.
A arritmia maligna mais grave é a fibrilação ventricular (parada cardíaca), pois provoca morte cerebral em poucos minutos, é uma emergência e exige atendimento imediato.
As arritmias malignas também podem ocorrer devido a problemas genéticos e estruturais do coração, que afetam a condução dos impulsos elétricos cardíacos. Este tipo de arritmia é mais comum em pessoas jovens, que já nascem com o problema.
Uma pessoa com arritmia que tem um coração livre de outras doenças pode ter a sua arritmia tratada ou ainda conviver com ela sem grandes problemas a depender da intensidade e do tipo.
Quais os sintomas da arritmia benigna e maligna?Muitos tipos de arritmias podem não causar sintomas. Quando presentes, principalmente nas arritmias mais graves, são decorrentes do bombeamento insuficiente de sangue.
Nesses casos, os sinais e sintomas podem incluir: batimentos cardíacos acelerados (“batedeira”), falta de ar, desmaio, tontura, vertigem, náuseas, confusão mental, fraqueza, pressão baixa, dor no peito e morte súbita.
Na presença de algum desses sintomas, a pessoa deve receber atendimento médico com urgência.
A arritmia cardíaca é uma alteração dos batimentos do coração. A arritmia surge quando os impulsos elétricos que controlam os batimentos cardíacos são emitidos de forma inadequada, deixando a frequência cardíaca mais alta (taquicardia), mais baixa (bradicardia) ou irregular.
A arritmia pode surgir quando os impulsos elétricos que percorrem o coração e controlam os batimentos cardíacos estão fora do tempo ou bloqueados ou quando alguma parte do coração deixa de produzir esses impulsos.
Os batimentos cardíacos normais variam entre 60 e 100 batimentos por minuto (bpm). Quando a frequência cardíaca está abaixo de 60 bpm, ocorre a chamada bradicardia; acima de 100 bpm é um quadro de taquicardia.
Existem diversos fatores que podem alterar a frequência cardíaca, como atividade física, sedentarismo, ansiedade, estresse, consumo excessivo de cigarro, bebidas alcoólicas ou cafeína, problemas na tireoide, uso de medicamentos, drogas, entre outros.
Pessoas bem condicionadas fisicamente, por exemplo, podem ter uma frequência cardíaca de repouso baixa, já que o coração desses indivíduos é mais eficiente para bombear o sangue e por isso precisa bater menos vezes.
As arritmias passam a ser perigosas e colocam a vida em risco quando o coração deixa de ser capaz de bombear o sangue adequadamente para o resto do corpo, podendo causar danos em órgãos como coração, cérebro, entre outros.
As principais causas de arritmia cardíaca são as doenças cardíacas, como doenças das artérias coronárias, infarto, pressão alta, funcionamento inadequado das válvas cardíacas e insuficiência cardíaca.
As arritmias também podem ser causadas por diabetes, obesidade, apneia do sono ou ainda choque elétrico.
Grande parte dos casos de arritmia cardíaca ocorre em indivíduos com com mais de 60 anos de idade, uma vez que nessa faixa etária as doença cardíacas e outros tipos de doenças podem estar associados à arritmia.
A arritmia cardíaca mais comum é a fibrilação auricular, surgindo principalmente entre os 65 e os 80 anos de idade. Trata-se de uma causa comum de acidente vascular cerebral (derrame) do tipo isquêmico, ou seja, que ocorre devido à interrupção do fluxo sanguíneo numa parte do cérebro.
Qual é o tratamento para arritmia cardíaca?O tratamento da arritmia cardíaca pode incluir uso de medicamentos, implantação de marca-passos (aparelhos eletrônicos implantados sob a pele que controlam os batimentos cardíacos), cirurgia e aplicação de choques elétricos.
A arritmia cardíaca pode ser tratada. Procure um médico de família ou clínico geral em caso de desmaio, cansaço, tontura ou "batedeiras" sem motivo aparente para uma avaliação inicial. Em muitos casos é necessário o acompanhamento por um cardiologista.
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Independente do que esteja causando os vômitos, há alguns alimentos que são bem aceitos. Você pode tentar frutas como a banana e a maçã, que podem ser cozidas ou amassadas. Batata e legumes (como a cenoura, o chuchu e a mandioquinha) assados, cozidos ou em sopas também são indicados.
Opte por comer alimentos:
- Pastosos ou líquidos, que ajudem a hidratar;
- Naturais, de fácil digestão e que não causem gases;
- Com pouco açúcar;
- Menos gordurosos.
Evite temperos, especialmente os apimentados, e use pouco sal. O gengibre pode ser usado, por ser indicado nos casos de náuseas e vômitos. Devem ser evitados:
- Leite e laticínios
- Carnes e peixes
- Alimentos muito quentes
- Frituras
- Vegetais crus
- Frutas e sucos ácidos
Além dos cuidados com o que comer, não se esqueça de manter a hidratação. Isto é muito importante! Você pode beber água, soro caseiro, chás (como os de camomila e hortelã), suco de maçã natural e sem açúcar, água de coco ou isotônicos (tipo Gatorade). Nada de bebidas com gás ou que contêm cafeína ou álcool.
Como comer e beber para diminuir o enjoo e evitar o vômitoNas primeiras horas após vomitar, pode ser que você não tenha apetite. Espere o tempo necessário para seu estômago descansar e o vômito parar. Enquanto espera, chupar picolés ou pedaços de gelo pode ajudar a hidratar e diminuir o mal-estar. Beba líquidos em pequenos goles, lentamente, mas com frequência. Isso ajudará a repor a água e os sais perdidos.
Tente adicionar uma sopa de vegetais ou frango nas primeiras 24 horas após os vômitos. Caso volte a vomitar, espere mais algumas horas antes de tentar comer novamente. Observe se sente que está melhor, se tem vontade de comer outras coisas. Escolha entre os alimentos naturais, pastosos, frios e de fácil digestão. Tente experimentá-los em pequenas porções, um tipo de cada vez, e veja como se sente. Pode ser que consiga retomar a alimentação normal, aos poucos, seguindo o que seu corpo está aceitando.
Se os vômitos continuarem ou ainda não se sentir bem, pode seguir com uma dieta mais restrita por mais um ou dois dias.
Segundo dia
No segundo dia, você pode comer banana amassada, maçã cozida, arroz e torradas. Esta dieta é de fácil digestão, mais seca e sem fibras, o que ajuda na recuperação. Mas também é pouco nutritiva. Por isso, você não deve insistir com ela por muito tempo.
Terceiro dia
No terceiro dia, você pode começar a adicionar lentamente outros alimentos à sua dieta — já deve se sentir bem para tentar. Comece com coisas como frutas e vegetais cozidos e carne branca, como frango ou peru. Siga as dicas do seu corpo e não force para comer aquilo que o cheiro ou outra sensação estiverem indicando que você deve evitar.
Durante a gravidez, o que e como comer se estiver vomitando?Alguns cuidados importantes para as gestantes são:
- Evitar ingestão de líquidos nas primeiras duas horas do dia;
- Comer com maior frequência (diminuir o intervalo entre as refeições) e em porções menores;
- Fazer refeições mais leves, com alimentos menos gordurosos e naturais.
O uso de florais de Bach, de vitamina B6 (presente na banana, cenoura e batata, por exemplo) e de gengibre é recomendado para ajudar a se sentir melhor mais rapidamente.
Na hiperemese gravídica (vômitos muito frequentes), a conduta indicada é ficar sem comer até se sentir melhor, retomando a alimentação sólida progressivamente em seguida. Dar preferência a alimentos pouco gordurosos e ricos em carboidratos (o arroz, as torradas e bolachas água e sal ou cream cracker são exemplos). Comer em pequenas porções, em curtos intervalos (a cada 3 horas).
É importante manter a hidratação! Beba pequenas quantidades de soro, chás e água de coco com frequência. Se o vômito persistir, a desidratação e desnutrição podem trazer problemas para a sua saúde. Neste caso, entre em contato com o médico que faz o seu pré-natal para ser avaliada.
Os cuidados são os mesmos para os vômitos que ocorrem durante o tratamento de câncer:
- Consumir alimentos frios / a temperatura ambiente
- Comer pequenas refeições, com maior frequência
- Evitar alimentos picantes, muito doces, gordurosos ou fritos
- Consumir líquidos com gelo ou cubos de suco congelado
A dieta recomendada tem que ser nutritiva e variada:
- Frutas, vegetais, grãos inteiros e produtos lácteos sem gordura ou com baixo teor de gordura;
- Carnes magras, aves, peixes, feijão.
O gengibre é considerado um fitoterápico e pode fazer parte do tratamento. No Brasil, os produtos disponíveis para venda são: amido do gengibre, balas e cristais de gengibre, além do gengibre em pó e encapsulado. Ainda não está estabelecido o quanto deve ser utilizado para reduzir náuseas e vômitos, em dose que não traga problemas para a saúde.
Quando procurar ajuda?Se você seguiu os conselhos, tomou cuidado com a alimentação e o vômito continua por mais de 24 horas e não sabe qual é a causa, é bom procurar um médico. Também é necessário procurar cuidados médicos se você tiver febre alta e / ou diarreia intensa associadas aos vômitos. Estes sintomas podem ser causados por infecções por bactérias, parasitas, certos medicamentos, apendicite, infecções urinárias e por alergia ou intolerância alimentar.
Preste atenção aos sinais de desidratação:
- Sonolência;
- Cansaço;
- Fraqueza;
- Boca seca;
- Diminuição da quantidade de urina, urina com cor amarela muito intensa e até mesmo deixar de ter vontade de urinar.
Se perceber estes sintomas ou ainda se tiver dor abdominal também deve procurar um médico.
As medidas recomendadas podem não ter efeito para os vômitos se eles forem causados por dores de cabeça (enxaqueca), por pancadas ou tumores na cabeça (que podem aumentar a pressão intracraniana). Procure tratamento específico para estas situações.
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Referências
BRAT Diet: What Is It and Does It Work? Healthline. Medically reviewed by Kathy W. Warwick, R.D., CDE, Nutrition — Written by Erin Kelly — Updated on July 15, 2020. https://www.healthline.com/health/brat-diet
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De Souza, A.P.S.; da Silva, L.C.; Fayh, A.P.T. Nutritional Intervention Contributes to the Improvement of Symptoms Related to Quality of Life in Breast Cancer Patients Undergoing Neoadjuvant Chemotherapy: A Randomized Clinical Trial. Nutrients 2021, 13, 589.
Consenso nacional de nutrição oncológica / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva; Nivaldo Barroso de Pinho (organizador) – 2. ed. rev. ampl. atual. – Rio de Janeiro: INCA, 2016.
Di Lorenzo, C. Approach to the infant or child with nausea and vomiting. Literature review current through: Sep 2021. | This topic last updated: Jan 21, 2021.
O principal sinal de um nódulo na tireoide é a presença de um caroço na região anterior do pescoço, em frente à garganta. Contudo, nem todos os nódulos crescem ao ponto de ser notado, e a maioria deles não causa sintomas específicos, pelo menos no início da doença.
Quando existem sintomas, estes são provocados pela produção excessiva dos hormônios da tireoide, pelo nódulo ou pela compressão de estruturas adjacentes ao tumor, no caso dos nódulos grandes.
Se o nódulo produzir hormônios tireoidianos em maior quantidade, a pessoa irá apresentar sintomas de hipertireoidismo, o que pode incluir ansiedade, irritabilidade, insônia, aumento de apetite, emagrecimento, diarreia, cansaço, fraqueza, tremores, aumento da transpiração e olhos arregalados.
Veja também: Quais são os sintomas de tireoide alterada?
Esse tipo de nódulo de tireoide é chamado de hiperfuncionante, uma vez que produz grandes quantidades de hormônios.
Por outro lado, existem também os nódulos de tireoide que não produzem hormônios, chamados hipofuncionantes, mas que podem causar sintomas se começarem a crescer e comprimir estruturas vizinhas.
Esses nódulos costumam ser grandes e podem ser notados se a pessoa palpar a região do pescoço conhecida por "gogó", localizado na parte anterior do pescoço, ou quando ela se olha ao espelho e visualiza o caroço na garganta.
O crescimento exacerbado do nódulo também pode comprimir outros órgãos e estruturas vizinhas causando: dificuldade para engolir ou até respirar, rouquidão ou engasgos. Nódulos de tireoide grandes também dão a sensação de que existe um "caroço na garganta".
A presença de um nódulo na tireoide requer atenção, já que o principal sinal de câncer de tireoide é o aparecimento de um nódulo ou inchaço no pescoço. Embora grande parte dos casos de câncer de tireoide sejam assintomáticos, ou seja, sem qualquer sinal ou sintoma, alguns sintomas podem estar presentes, sem que seja dada a devida importância, como a tosse persistente, dificuldade para engolir, rouquidão prolongada ou alteração na voz.
Saiba mais em: Quais são os sintomas de câncer de tireoide?
Vale lembrar que a maioria dos nódulos encontrados na tireoide são tumores benignos, sem risco de evoluir para um tumor maligno (câncer).
Mesmo assim, a presença de nódulos, cistos ou caroços na tireoide devem ser avaliados por um médico endocrinologista, pois somente através de testes específicos será possível determinar se o caso é de um tumor benigno ou maligno.
Leia também: Nódulo na tireoide é perigoso? Qual é o tratamento?
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Um nódulo benigno pode virar maligno?
Os principais sinais e sintomas do câncer de boca são o aparecimento de manchas, feridas, caroços ou inchaços nos lábios, céu da boca, gengiva, bochecha, língua, glândulas salivares ou amígdalas (garganta). As feridas decorrentes do câncer bucal não cicatrizam. As manchas têm coloração avermelhada ou esbranquiçada e podem surgir em qualquer local da cavidade oral ou nos lábios.
Outros sintomas que podem estar presentes nesses tipos de tumores malignos incluem:
- Sensação de dormência em qualquer parte da boca;
- Sangramentos sem uma causa aparente;
- Dores na garganta que não passam;
- Mobilidade dos dentes;
- Rouquidão persistente;
- Sensação de ter alguma coisa “entalada” na garganta;
- Dificuldade para movimentar a língua.
Dependendo do tamanho e da localização do tumor, o câncer de boca pode prejudicar o hálito e causar dificuldade para engolir, mastigar ou falar. Em fases mais avançadas, o câncer bucal pode provocar ainda perda de peso.
Os caroços ou nódulos também podem aparecer no pescoço. Nesse caso, não se trata do tumor em si, mas de gânglios linfáticos, também conhecidos como linfonodos, que estão com o tamanho aumentado. Trata-se de uma resposta do sistema imunológico ao tumor, já que esses gânglios participam do sistema de defesa do corpo.
Veja também: Linfonodos aumentados pode ser câncer?
O câncer de boca costuma surgir com mais frequência na mucosa localizada embaixo da língua, na lateral da língua e na porção posterior do céu da boca.
As lesões do câncer bucal normalmente não provocam dor na fase inicial e vão se tornando progressivamente mais dolorosas com o tempo.
Quais as causas do câncer de boca?Pessoas que fumam, tomam bebidas alcoólicas frequentemente ou se expõem excessivamente ao sol são as mais propensas a desenvolverem câncer na boca.
O tabagismo e o álcool são as principais causas de câncer de bucal. A fumaça do cigarro provoca diversas alterações na mucosa oral e tem uma ação cancerígena direta sobre as células que recobrem essa mucosa.
Por isso, quem fuma tem de 5 a 7 vezes mais chances de desenvolver câncer de boca do que alguém que não fuma. Além disso, quanto maior o número de cigarros, maior é o risco de desenvolver a doença.
Contudo, há ainda outros fatores de risco que favorecem o aparecimento desse tipo de câncer, como:
- Má higiene bucal;
- Dentes quebrados não restaurados ou próteses que podem causar lesões ou irritação na gengiva ou nos lábios;
- Falta de vitaminas;
- Infecção por HPV;
- Ingestão frequente de bebidas quentes;
- Excesso de peso;
- Exposição a produtos como amianto, agrotóxico, solventes, poeiras de madeira, couro, cimento, cereais e têxtil, formaldeído, sílica e fuligem de carvão.
Mais de 90% dos casos de câncer de boca são do tipo carcinoma. Os melanomas, linfomas e sarcomas são tumores malignos pouco comuns que afetam a cavidade oral.
Câncer de boca tem cura?Se for detectado e tratado corretamente nas fases iniciais, o câncer de boca tem boas chances de cura. No entanto, o câncer bucal tem altas taxas de mortalidade, principalmente devido ao diagnóstico tardio da doença.
O tratamento do câncer de boca é feito através de cirurgia e radioterapia. Os tratamentos podem ser realizados em conjunto ou isoladamente.
O diagnóstico precoce do tumor aumenta de forma significativa as taxas de sobrevivência, por isso é fundamental para o sucesso do tratamento e para a cura do câncer bucal.
Vale lembrar que nem toda ferida, mancha ou caroço na boca é um sinal de câncer, mas é importante que essas manifestações sejam avaliadas por um dentista estomatologista.
Os sintomas do lúpus eritematoso sistêmico são decorrentes das reações inflamatórias e variam conforme a fase da doença e o órgão acometido. As fases podem ser surto (ativa) ou remissão (inativa). Os locais mais acometidos são: a pele, articulações, nervos, cérebro, rins, pleura (pulmão) e pericárdio (coração).
Existe ainda uma classificação de casos de lúpus eritematoso, aonde só acomete a pele, e lúpus sistêmico, que como o nome diz, acomete todos os sistemas, principalmente órgãos internos.
Em casos mais graves de lúpus, pode haver comprometimento renal com alterações urinárias, complicações cardíacas, confusão mental, convulsões e até mesmo morte.
Os sintomas gerias de lúpus, que acometem todos os tipos da doença são:
Alguns sintomas são gerais como a febre, emagrecimento, perda de apetite, fraqueza e desânimo. Outros, específicos de cada órgão como dor nas juntas, manchas na pele, inflamação da pleura, hipertensão e/ou problemas nos rins.
- Febre baixa;
- Mal-estar,
- Emagrecimento,
- Perda de apetite,
- Desânimo,
- Fraqueza,
- Manchas na pele,
- Dores articulares,
- Inflamação da pleura (pleurite) e pericárdio (pericardite),
- Problemas renais.
Outros sintomas mais específicos, que não são comuns a todos os tipos, podem ser:
- Queda de cabelo, dores musculares, cansaço extremo,
- Sensibilidade ao sol,
- Dedos das mãos ou pés pálidos ou roxos,
- Aparecimento de gânglios pelo corpo,
- Anemia, leucócitos e plaquetas baixas.
Os sinais e sintomas podem surgir de maneira isolada, em conjunto ou sequencialmente.
Manchas vermelhas na peleAs lesões na pele estão presentes em mais de 80% dos casos de acordo com a evolução da doença. São lesões que acometem as maçãs do rosto e nariz, dando aspecto semelhante a uma "asa de borboleta". Não costumam deixar, e são mais evidentes em áreas expostas à luz.
As manchas causadas pelo lúpus não provocam dor, ficam diferentes com o passar do tempo, não causam muita coceira e podem surgir em qualquer parte do corpo, apesar de serem mais frequentes no rosto.
Dor nas articulaçõesQuase todos os pacientes com lúpus irão apresentar em algum período da doença dores nas articulações das mãos, joelhos e pés. A dor costuma ser intensa e pode vir acompanhada de inchaço e tendinite (inflamação no tendão), alternando períodos de melhora e piora.
VasculiteA vasculite é uma inflamação dos vasos sanguíneos que dificulta o fluxo para diversas partes do corpo, levando ao aparecimento de manchas dolorosas vermelhas ou arroxeadas nas pontas dos dedos das mãos ou dos pés.
Trata-se de uma complicação do lúpus que pode causar diversos sinais e sintomas, como febre, dores musculares, articulares e abdominais, cansaço, escurecimento da urina, perda do apetite, emagrecimento, fraqueza, entre outros.
Sensibilidade ao solO lúpus provoca uma sensibilidade exagerada ao sol. Poucos minutos de exposição à claridade ou luz solar já podem ser suficientes para desencadear o aparecimento de sintomas como febre, fadiga ou manchas na pele.
Queda de cabeloÉ muito comum pessoas com lúpus terem queda de cabelo, sobretudo quando a doença está ativa. Contudo, em grande parte dos casos tratados, os fios voltam a crescer normalmente.
Dor no peito e falta de arOutra complicação comum do lúpus é a pericardite e a pleurite. A primeira é uma inflamação do pericárdio, uma membrana que recobre o coração, enquanto a segunda é uma inflamação da pleura, membrana que recobre os pulmões.
Essas inflamações podem ser leves e não causar sintomas ou, em outros casos, pode provocar dor no peito. Na pericardite, a dor pode ser acompanhada por aumento dos batimentos cardíacos e falta de ar. Na pleurite, a pessoa sente dor no peito ao respirar e pode apresentar ainda falta de ar e tosse seca.
NefriteA nefrite é uma inflamação nos rins. Afeta aproximadamente metade das pessoas com lúpus eritematoso sistêmico, sendo uma das complicações mais graves da doença. Nos casos severos, pode causar sinais e sintomas que incluem aumento da pressão arterial, inchaço nos membros inferiores e redução do volume de urina, que se torna espumosa.
Sem um tratamento rápido, a nefrite pode afetar seriamente o funcionamento dos rins, levando à insuficiência renal. Nos casos avançados acaba por ser indicado transplante renal ou tratamento conservador com diálise.
Alterações no sistema nervosoEmbora seja menos comum, o lúpus também pode afetar o sistema nervoso e causar convulsões, depressão, mudanças de humor ou comportamento, alterações na medula espinhal e nervos periféricos.
Anemia, hemorragias e baixa imunidadeO lúpus é uma doença autoimune, ou seja, o sistema imunológico desenvolve anticorpos contra as células do sangue do próprio corpo, causando a destruição delas.
Assim, pode haver anemia devido à redução do número de hemácias (glóbulos vermelhos), diminuição da imunidade pela destruição de glóbulos brancos (células de defesa) e hemorragias devido à destruição de plaquetas, que são responsáveis pela coagulação sanguínea.
O que é lúpus?O lúpus é uma doença crônica inflamatória autoimune, de causa desconhecida, embora saibamos que existem fatores genéticos, ambientais e emocionais que participam desse processo, provocada por anticorpos que atacam o próprio organismo. Acometendo diferentes sistemas do corpo, incluindo articulações, pele, rins, coração, pulmões, vasos sanguíneos e cérebro.
Quais os tipos de lúpus?Lúpus eritematoso sistêmico: é o mais comum. Compromete órgãos internos e externos (pele), de graus de intensidade variados.
Lúpus discoide: causa uma erupção cutânea que não desaparece. Saiba mais em: O que é lúpus discoide e quais são os sintomas?
Lúpus cutâneo subagudo: causa bolhas após exposição ao sol.
Lúpus induzido por drogas: Literalmente esse tipo se origina, é induzido por certos medicamentos. Geralmente desaparece quando a pessoa para de tomar o medicamento.
Lúpus neonatal: Não é comum e afeta recém-nascidos. É provável que seja causado por certos anticorpos da mãe.
Lúpus tem cura?Lúpus não tem cura. Trata-se de uma doença autoimune, em que o organismo produz anticorpos que atacam o próprio corpo. Não existe um medicamento ou tratamento capaz de impedir a produção desses anticorpos e curar o lúpus. Porém, com medicamentos e cuidados gerais é possível manter a doença sob controle.
Os objetivos do tratamento do lúpus são: evitar surtos, aliviar os sintomas e reduzir danos aos órgãos e outras complicações.
Como é o tratamento para lúpus?O tratamento do lúpus inclui medidas de cuidados gerais e o uso de medicamentos para reduzir a inflamação e a dor, evitar ou diminuir os surtos, ajudar o sistema imunológico, diminuir ou evitar danos nas articulações e equilibrar níveis hormonais.
O tratamento do lúpus é feito com medicamentos, exercícios, repouso, dieta, controle do estresse e não exposição ao sol.
MedicamentosOs medicamentos mais usados para tratar o lúpus são os anti-inflamatórios, que reduzem a inflamação e a dor, sobretudo nas fases agudas do lúpus. Os corticoides são especialmente indicados nos casos graves de lúpus e nos tipos cutâneos e articulares.
Também são utilizados medicamentos que ajudam a equilibrar o sistema imunológico, imunossupressores (diminuem a resposta inflamatória autoimune), imunoglobulinas e terapia biológica.
Além de tomar medicamentos para o lúpus, pode ser necessário tomar medicações para problemas relacionados ao lúpus, como colesterol alto, pressão alta ou infecções.
Exercício físico e repousoAlém dos medicamentos, é muito importante manter um equilíbrio adequado entre exercício físico, preferencialmente fisioterapia, e repouso.
DietaA alimentação deve ser ajustada de acordo com o caso, principalmente quando há comprometimento dos rins.
Não se expor ao solNo tratamento do lúpus, é fundamental evitar a exposição ao sol ou a raios ultravioleta artificiais. A luz solar pode desencadear surtos, com comprometimento na pele e em outros órgãos.
Recomenda-se o uso de protetor solar com fator de proteção (FPS) superior a 15, sempre que a pessoa estiver ao ar livre, além de evitar a exposição direta ao sol nas horas mais quentes do dia e usar roupas compridas e chapéu para se proteger dos raios solares.
O reumatologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento do lúpus, que pode envolver médicos de outras especialidades, conforme os órgãos acometidos pela doença.
Saiba mais em:
Os sinais e sintomas de cortisol alto podem incluir aumento de peso, aumento da pressão arterial, perda de massa óssea e muscular, alterações de humor, depressão, cansaço, insônia, perdas de memória, dificuldade de concentração e aprendizagem, diminuição da libido, menstruação irregular, entre outros.
Os sintomas podem variar, dependendo da quantidade de cortisol e do tempo que os níveis permanecem altos na circulação sanguínea, bem como das causas desse aumento e da concentração de outros hormônios produzidos pelas glândulas supra-renais.
Assim, em alguns casos pode haver ainda estrias na pele, acne, aumento da oleosidade da pele, crescimento de pelos no rosto e no peito, fraqueza muscular, diabetes, doenças cardiovasculares, trombose, transtornos psicológicos e psiquiátricos, como ansiedade, depressão, irritabilidade e ataques de pânico.
Níveis altos de cortisol também afetam o sistema imunológico, baixando a imunidade do corpo e deixando o organismo com mais chances de desenvolver doenças e infecções.
Outra característica importante das pessoas que têm o cortisol elevado é o acúmulo de gordura na região abdominal. O indivíduo ganha peso, mas a gordura concentra-se sobretudo na barriga, o que deixa os braços e as pernas com uma aparência próxima do normal.
TratamentoO tratamento para casos de cortisol alto depende da causa do aumento dos níveis desse hormônio. Na maioria dos casos, o tratamento é feito através do controle do estresse e da ansiedade, mudanças no estilo de vida, como praticar atividade física regularmente, ter uma alimentação saudável e equilibrada, bem como evitar situações que possam desencadear ansiedade e estresse.
Se o cortisol elevado for decorrente do uso de corticoides, o medicamento deve ser retirado aos poucos, seguindo orientação médica.
Para casos em que o nível alto de cortisol é causado pela presença de um tumor, como por exemplo o adenoma de hipófise, o tratamento inclui medicamentos específicos para controlar as taxas do hormônio e cirurgia para retirada do tumor, quando indicada.
CausasA principal causa para uma elevação significativa e mantida dos níveis de cortisol é o uso prolongado de corticoides. Outras condições que podem deixar o cortisol alto incluem:
- Exercícios físicos intensos;
- Pular refeições ao longo do dia;
- Sono irregular;
- Estresse;
- Infecções ou inflamações;
- Consumo de bebidas alcoólicas;
- Café.
O cortisol é um hormônio que prepara o corpo para lidar com situações adversas, como estresse, luta ou fuga. Trata-se de um hormônio muito importante, mas níveis elevados podem trazer consequências indesejadas para o organismo.
O médico endocrinologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento dos casos de cortisol elevado.
Saiba mais em: O que é síndrome de Cushing e quais os sintomas?
Os sintomas do HIV agudo caracterizam-se por:
- Febre persistente;
- Calafrios;
- Dor de cabeça;
- Dor de garganta;
- Dores musculares;
- Manchas na pele;
- Gânglios ou ínguas nas axilas, pescoço ou virilha, que podem demorar muito tempo para desaparecer.
Esses sintomas geralmente aparecem depois de 2 a 4 semanas em que houve contato com vírus.
Nem todas as pessoas manifestam os sintomas de uma infecção aguda do HIV. Entre 10 a 60% das pessoas podem ficar até 6 meses sem apresentar nenhum sintoma da infecção.
Embora o risco seja pequeno, é possível contrair o vírus HIV quando o preservativo rompe em uma relação sexual com uma pessoa soropositiva.
A melhor forma de saber se esses sintomas foram da infecção aguda do HIV é fazendo uma consulta detalhada com o/a clínico/a geral, médico/a de família ou infectologista. Na consulta, o/a profissional irá recolher os dados da sua história clínica sobre os sintomas que apareceram, examinar seu corpo e solicitar exames, caso seja necessário.
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Atrofia testicular é a diminuição do tamanho do testículo. As células do órgão ficam menores e, consequentemente, todo o testículo fica menor. O principal sintoma da atrofia testicular é a diferença de tamanho entre os testículos. O testículo atrofiado normalmente está menor ou mais amolecido que o outro.
As causas da atrofia testicular são variadas, podendo ocorrer devido à compressão do órgão, falta de estímulos hormonais, distúrbios na circulação sanguínea local, perda da inervação, inflamações, entre outras.
Uma das principais causas de atrofia testicular é a varicocele, que são varizes no testículo. Trata-se de uma dilatação anormal das veias do cordão espermático, responsáveis por drenar o sangue dos testículos. Como resultado, o sangue fica estagnado no testículo e a circulação fica comprometida, podendo levar à atrofia do órgão.
Leia também: O que é varicocele?
A atrofia do testículo pode ocorrer em até metade dos pacientes que durante a infância tiveram orquite (inflamação do testículo) causada pelo vírus dacaxumba.
Popularmente se diz que a caxumba "desceu", mas na realidade foi o vírus que chegou ao testículo e provocou uma inflamação, deixando o saco escrotal inchado. Normalmente a orquite afeta apenas um dos testículos, que sofre atrofia em cerca de 50% dos casos.
Outra causa de atrofia testicular é a torção do testículo, que bloqueia o fluxo sanguíneo do órgão. O principal sintoma é a dor intensa, que não melhora com nada. Se não for diagnosticada a tempo, a torção pode evoluir para a necrose, ou seja morte do testículo devido à falta de irrigação sanguínea.
Saiba mais em: Dor no testículo após relação, é normal?
O tratamento da atrofia testicular depende da sua causa e o problema pode ser reversível. O urologista é o médico especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da atrofia testicular.