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Leucócitos altos ou baixos: o que pode ser?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Leucócitos altos, com valores acima de 11.000 células por microlitro de sangue, é uma condição chamada leucocitose. Suas causas incluem:

  • Infecções, quase sempre causadas por bactérias;
  • Doença inflamatória, como artrite reumatoide ou alergias;
  • Uso de certos medicamentos;
  • Tabagismo;
  • Pós-operatório de cirurgia para retirar o baço;
  • Leucemia ou linfoma de Hodgkin;
  • Danos nos tecidos, como queimaduras.

Os medicamentos que podem deixar os níveis de leucócitos aumentados incluem: agonistas adrenérgicos, como albuterol, corticoides, epinefrina, fator estimulador de colônias de granulócitos, heparina e lítio.

O que pode deixar os leucócitos baixos?

Os leucócitos estão baixos quando o resultado do exame apresenta valores inferiores a 4.500 células por microlitro de sangue. Esta condição é denominada leucopenia. Os níveis de leucócitos podem estar baixos nas seguintes doenças e condições:

  • Deficiência ou insuficiência da medula óssea devido a infecção, tumor ou cicatrização anormal dos tecidos;
  • Tratamento com quimioterapia;
  • Uso de certos medicamentos;
  • Doenças autoimunes, como lúpus;
  • Doença do fígado ou do baço;
  • Tratamento com radioterapia;
  • Doenças virais, como mononucleose ou dengue;
  • Câncer que danifica a medula óssea;
  • Infecções bacterianas muito graves;
  • Estresse emocional ou físico intenso;
  • Lesões ou cirurgias.

Dentre os medicamentos que podem baixar a quantidade de leucócitos no sangue estão: antibióticos, anticonvulsivantes, medicamentos antitireoidianos, arsênio, captopril, medicamentos quimioterápicos, clorpromazina, clozapina, diuréticos, bloqueadores de histamina-2, sulfamidas, quinidina, terbinafina e ticlopidina.

O que são leucócitos?

Os leucócitos, também conhecidos como glóbulos brancos, são células de defesa que fazem parte do sistema imunológico e ajudam o corpo a combater infecções. Existem 5 tipos principais de leucócitos: basófilos, eosinófilos, linfócitos, monócitos e neutrófilos.

O exame para verificar se os leucócitos estão altos ou baixos pode ser solicitado para diagnosticar algumas doenças e condições, como infecções, reações alérgicas, inchaços e alguns tipos de câncer que afetam o sangue, como leucemia ou linfoma.

A quantidade normal de leucócitos é de 4.500 a 11.000 células por microlitro de sangue. Os valores de referência podem variar um pouco de acordo com o laboratório.

Existe ainda um exame mais específico que identifica qual o tipo de leucócito que está com valores altos ou baixos. Esse exame é feito para diagnosticar infecções, anemias ou leucemias, além de monitorar uma dessas condições ou avaliar se o tratamento está sendo eficaz. Nesse caso, os diferentes tipos de leucócitos são apresentados em porcentagem:

  • Neutrófilos: 40% a 60%;
  • Linfócitos: 20% a 40%;
  • Monócitos: 2% a 8%;
  • Eosinófilos: 1% a 4%;
  • Basófilos: 0,5% a 1%.

Qualquer infecção ou estresse agudo pode causar um aumento na produção de leucócitos, como inflamações, respostas imunológicas ou leucemia.

É importante lembrar que o aumento anormal de um tipo de leucócito pode causar uma diminuição nas porcentagens dos outros tipos de glóbulos brancos.

Neutrófilos altos ou baixos: o que pode ser?

Os neutrófilos podem estar altos em casos de infecção aguda, estresse agudo, convulsões ou coma na gravidez, gota, leucemia aguda ou crônica, doenças mieloproliferativa, artrite reumatoide, febre reumática, tireoidite, traumatismos e tabagismo.

Níveis baixos de neutrófilos podem ter como causas: anemia aplástica, quimioterapia, gripe, radioterapia ou exposição à radiação, infecção viral, infecção bacteriana grave e generalizada.

Linfócitos altos ou baixos: o que pode ser?

Um aumento na quantidade de linfócitos pode ser causado por infecção bacteriana crônica, hepatite, mononucleose, leucemia linfocítica, mieloma múltiplo e infecção viral (caxumba, sarampo).

Os linfócitos podem estar baixos em casos de tratamento com quimioterapia ou radioterapia, infecção por HIV ou AIDS, leucemia, exposição à radiação, sepse (infecção generalizada) e uso de esteroides.

Monócitos altos ou baixos: o que pode ser?

Um aumento na porcentagem de monócitos pode ser devido a doença inflamatória crônica, leucemia, infecção parasitária, tuberculose e infecção viral (mononucleose infecciosa, caxumba, sarampo).

A porcentagem de monócitos pode estar baixa nas seguintes doenças e condições: estresse, terapia com imunossupressores, leucemia aguda, uso de corticoides e anemia aplástica.

Eosinófilos altos ou baixos: o que pode ser?

Os eosinófilos podem estar altos em casos de doença de Addison, reação alérgica, câncer, leucemia mieloide crônica, doença vascular do colágeno, síndromes hipereosinofílicas e infecção parasitária.

Níveis baixos de eosinófilos têm como principais causas o uso de medicamentos corticoides, estresse e inflamações ou infecções agudas.

Basófilos altos ou baixos: o que pode ser?

Um aumento na porcentagem de basófilos pode ter como causas: cirurgia de remoção do baço, reação alérgica, leucemia mieloide crônica, doença vascular do colágeno, doença mieloproliferativa e catapora.

Os basófilos podem estar baixos em casos de infecção aguda, câncer e lesão grave.

O médico que solicitou o exame de sangue é o responsável pela interpretação dos resultados, de acordo com a história e o exame clínico do paciente, além do resultado de outros exames.

O que é síndrome de Cushing e quais os sintomas?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A Síndrome de Cushing ocorre quando há um excesso de cortisol, um hormônio produzido pelas glândulas supra-renais. O cortisol é muito importante para o organismo humano, porém, em excesso pode causar alguns danos prejudiciais à saúde.

Os sintomas da síndrome de Cushing dependerá da quantidade e duração do excesso do cortisol na corrente sanguínea, da concentração de outros hormônios supra-renais e das causas da síndrome, podendo ser:

  • Ganho de peso principalmente na região do pescoço, costas e abdômen;
  • Irregularidades menstrual;
  • Estrias na pele;
  • Acne, pele oleosa;
  • Crescimento de pelos na face e no tórax;
  • Perda e fraqueza muscular;
  • Perda óssea;
  • Intolerância à glicose e Diabetes;
  • Aumento da pressão sanguínea;
  • Doenças Cardiovasculares;
  • Trombose;
  • Aumento da susceptibilidade às infecções;
  • Problemas psicológicos como ansiedade, depressão, irritabilidade, insônia e ataques de pânico.

As pessoas com síndrome de Cushing devem ser tratadas adequadamente para evitar problemas fatais.

O/a médico/a endocrinologista é responsável pelo diagnóstico, tratamento e acompanhamento do/a paciente com Síndrome de Cushing.

Continue a leitura em:

Síndrome de Cushing tem cura? Qual o tratamento?

Cortisol alto: Quais os sintomas e como é o tratamento?

Insuficiência de vitamina D: Quais os sintomas e complicações?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os sintomas da insuficiência de vitamina D podem incluir:

  • Cansaço
  • Fraqueza muscular
  • Dores crônicas
  • Dor óssea
  • Atraso no crescimento e raquitismo (nas crianças)
  • Osteomalácia
Complicações

As principais complicações são deformidades ósseas e risco aumentado para fraturas, especialmente em idosos.

Raquitismo, na criança e osteomalácia nos adultos, são doenças que provocam deformidades ósseas e "enfraquecimento" dos ossos, tornando-os mais frágeis e predispostos a fraturas.

Estudos sugerem ainda que a deficiência de vitamina D pode aumentar o risco de osteoporose, hipertensão arterial, queda da imunidade e aumento dos riscos de infarto, AVC (derrame), infecções, câncer, diabetes tipo 1, esclerose múltipla, lúpus, doença inflamatória intestinal, inflamação no cérebro e artrite reumatoide.

Mesmo nos casos em que a carência da vitamina não manifesta qualquer sinal e sintomas, podem ocorrer problemas de saúde e consequências indesejáveis.

Leia também: Quais os sintomas ou doenças causadas pela falta de vitamina D?

Prevenção

Para evitar as complicações decorrentes da insuficiência de vitamina D, é essencial verificar os níveis dessa vitamina conforme orientação médica, por meio de exames de sangue.

A verificação periódica dos níveis de vitamina D é indicada sobretudo para pessoas que fazem parte dos grupos de risco que inclui:

  • Idosos
  • Gestantes
  • Portadores de osteomalácia, osteoporose ou raquitismo
  • Portadores de doenças crônicas (diabetes, doença renal crônica e obesidade)
  • Portadores de Hiperparatireoidismo secundário
  • Portadores de Doenças inflamatórias
  • Portadores de Doenças autoimunes e renal crônica
  • Pacientes que fazem uso prolongado de glicocorticoides
  • Pacientes que tenham sofrido uma fratura devido a um trauma leve
  • Pacientes pré-bariátricos (em preparo para cirurgia bariátrica).

Importantíssimo ressaltar que valores elevados de vitamina D (acima de 100 ng/mL) representa um risco aumentado para toxicidade, portanto, não faça uso de vitamina sem avaliação prévia de seus níveis no sangue, ou avaliação médica.

Tanto a falta como o excesso de vitamina D acarretam problemas para a saúde e precisam de tratamento com acompanhamento médico, de preferência feito por um/a endocrinologista.

Saiba mais em:

Para que serve a vitamina D?

Falta de vitamina D na gravidez: o que pode causar e o que fazer?

Posso estar entrando na menopausa?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Provavelmente não. Os sintomas da menopausa começam a se manifestar entre os 45 e 50 anos de idade e não costumam deixar os seios doloridos, nem causar náuseas e tonturas.

Os sintomas mais característicos da chegada da menopausa são:

  • Ciclos menstruais irregulares;
  • Ondas de calor, suores noturnos;
  • Calor excessivo, sem que outros sintam a mesma temperatura;
  • Distúrbios do sono;
  • Secura vaginal e
  • Alterações de humor.

Com a aproximação da menopausa os ciclos menstruais ficam irregulares, tornando-se mais curtos ou mais longos. A quantidade de sangue da menstruação pode ser maior que o normal, mas o período de sangramento mais curto. A mulher pode inclusive ficar sem menstruar por mais de 2 meses.

As ondas de calor são mais perceptíveis quando a menopausa está próxima, sendo essa a queixa mais comum nessa fase.

As variações hormonais provocam também alterações de humor, alternando irritação e tristeza, além de desinteresse, dificuldade de concentração e até depressão.

Entretanto os sintomas podem variar e existem casos de menopausa precoce, por isso recomendamos agendar uma consulta com médico/a ginecologista para avaliação do seu caso e orientações adequadas.

Leia também: Que exames posso fazer para saber se estou na menopausa?

O que é síndrome do túnel do carpo? Quais os sintomas?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A síndrome do túnel do carpo é uma condição provocada pela compressão do nervo mediano, que passa na região do punho, resultando em dor e formigamento nas mãos e braços.

O túnel do carpo é formado pelos ossos e ligamentos da região do punho. O nervo mediano, juntamente com outros nervos e alguns tendões, passa por essa região.

Quando, por algum motivo, esse nervo fica comprimido e o seu normal funcionamento é afetado, surgem os sintomas e pode-se dar origem à síndrome do túnel do carpo.

Síndrome do túnel do carpo

A causa para essa compressão do nervo mediano é desconhecida na maioria dos casos. Porém, a síndrome do túnel do carpo pode estar associada a doenças e condições como doenças da tireoide, artrite reumatoide, diabetes e gestação, devido à retenção de líquidos.

Quais são os sintomas da síndrome do túnel do carpo?

Os sintomas da síndrome do túnel do carpo são dor e formigamento no punho ou na mão, além de formigamento e dormência nos dedos das mãos, sobretudo nos dedos indicador, médio e polegar. As dores e o formigamento podem irradiar para os braços.

Esses sintomas podem ser mais frequentes durante a noite ou após algumas atividades como dirigir, digitar, segurar o telefone e ler.

A síndrome do túnel do carpo pode atingir ambas as mãos, apesar dos sintomas serem mais fortes em um dos lados. Em alguns casos, pode haver também perda de força muscular.

Qual é o tratamento para a síndrome do túnel do carpo?

O tratamento dos casos mais leves e iniciais da síndrome do túnel do carpo pode ser feito com medicamentos anti-inflamatórios, uso de tala para imobilizar a articulação durante a noite e mudanças posturais para aliviar os sintomas.

Quando a síndrome do túnel do carpo está avançada ou não responde ao tratamento conservador, pode ser necessário realizar uma cirurgia para aliviar a pressão sobre o nervo mediano.

O tratamento cirúrgico consiste em cortar o ligamento que forma o teto do túnel do carpo, através de um corte na região anterior do punho.

A resposta ao tratamento nos casos leves e moderados normalmente é muito boa. Contudo, quando a síndrome do túnel do carpo é muito grave ou de longa duração, a recuperação do nervo é mais incerta.

A síndrome do túnel do carpo pode ser diagnosticada pelo/a clínico/a geral ou médico/a de família, através do exame físico e sintomas apresentados. O diagnóstico pode ser confirmado com eletroneuromiografia. Caso você sinta algum desses sintomas, procure algum/a desses médicos/as para uma avaliação detalhada.

Quais os sintomas do vírus da raiva?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Os primeiros sintomas do vírus da raiva em humanos surgem após um período de incubação que varia entre 20 e 60 dias. São eles:

  • Mal estar;
  • Febre baixa;
  • Falta de apetite;
  • Dores de cabeça;
  • Enjoo;
  • Dor de garganta;
  • Alterações de sensibilidade no local da mordida, como coceira, formigamento, arrepios e queimação;
  • Salivação abundante devido à dor e dificuldade para engolir.

Conforme a infecção pelo vírus da raiva progride, surgem outros sintomas que afetam o sistema nervoso central, como:

  • Ansiedade;
  • Agitação;
  • Irritabilidade;
  • Sensação de angústia;
  • Delírios;
  • Alterações de comportamento;
  • Espasmos musculares;
  • Convulsões.

Ao tentar beber alguma coisa, os espasmos dos músculos de deglutição provocam uma expulsão violenta dos líquidos. Os espasmos musculares evoluem para paralisia, causando retenção urinária e alterações cardiorrespiratórias.

Esses espasmos também são desencadeados pela visão, odor e barulho de líquidos que caem num copo, por exemplo, por isso, a raiva causa comportamento de hidrofobia, que é a aversão a água.

Durante a manifestação dos sintomas, o paciente permanece consciente, com períodos de alucinações, até entrar em coma. A raiva tem uma evolução rápida,podendo levar à morte em apenas 5 a 7 dias.

Veja também: Como é a transmissão da raiva?

Quais os sintomas da raiva canina?

No início, o cachorro com raiva manifesta os seguintes sintomas:

  • Alterações de comportamento;
  • Preferência por ficar em lugares escuros;
  • Agitação sem razão aparente;
  • Sustos ao menor estímulo;
  • Diminuição ou perda de apetite;
  • Irritação no local em que o animal foi mordido.

Após um período de 1 a 3 dias, o cão fica agressivo e ameaçador, podendo morder objetos, outros animais até mesmo dono. É comum o cachorro morde-se a si próprio, causando graves feridas. A paralisia dos músculos da deglutição impedem o animal de engolir a saliva e ele começa a babar.

Também pode ocorrer paralisia das patas traseiras e o latido do cão muda, ficando semelhante a um uivo rouco.

A raiva canina pode ser prevenida através da vacinação do cão contra o vírus da raiva, que deve ser feita a partir do quarto mês de vida e reforçada em um ano.

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O que fazer para tratamento em caso de mordida de cachorro?

Miocardite: quais os sintomas e como é o tratamento?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Nos casos menos severos, a miocardite pode não manifestar sinais e sintomas e geralmente cura-se espontaneamente. Os sintomas nesses casos podem ser semelhantes aos de uma gripe. Contudo, se o quadro for grave, pode haver

  • Dor no peito, falta de ar, respiração ofegante;
  • Alteração no ritmo dos batimentos cardíacos;
  • Aumento da frequência cardíaca;
  • Inchaço nos membros inferiores e nas articulações;
  • Palidez, mãos e pés frios (sinal de má circulação);
  • Cansaço, aumento do fígado;
  • Desmaios (geralmente relacionados a ritmos cardíacos irregulares);
  • Pouca produção de urina, dor de cabeça e garganta;
  • Dores musculares e articulares;
  • Erupções cutâneas, febre e diarreia.

O diagnóstico da miocardite é feito por meio de exames de sangue, eletrocardiograma, raio-x, ressonância magnética e ecocardiograma.

O eletrocardiograma serve para identificar ritmos cardíacos anormais e a condução dos impulsos elétricos do coração. O raio-x de tórax e a ressonância magnética fornecem imagens sobre a forma e o tamanho do coração, bem como a presença de edema pulmonar.

O ecocardiograma identifica aumentos de tamanho do coração, alterações nas funções cardíacas, anomalias ou lesões nas válvulas cardíacas e ainda a presença de líquido ao redor do coração.

Uma biópsia cardíaca é a maneira mais precisa de confirmar o diagnóstico da miocardite, mas raramente está indicada. Além disso, uma biópsia cardíaca pode não revelar o diagnóstico se o agente infeccioso não estiver presente no pequeno pedaço de tecido cardíaco que é removido para ser analisado, além de ser um procedimento de risco.

Qual é o tratamento para miocardite?

O tratamento da miocardite incide sobre a causa da doença, controle dos sintomas e prevenção de complicações. O tratamento inclui medicamentos que melhoram a função cardíaca, bem como outras medidas preconizadas para o tratamento da insuficiência cardíaca. Ritmos cardíacos anormais podem exigir o uso de medicamentos que ajudam a controlar o ritmo cardíaco.

Em caso de formação de coágulo sanguíneo em uma câmara cardíaca, são usados medicamentos anticoagulantes.

Podem ser indicados ainda antibióticos para combater infecções bacterianas, medicamentos anti-inflamatórios para reduzir o inchaço no coração, imunoglobulina intravenosa (medicamento feito com anticorpos) para controlar o processo inflamatório, diuréticos para remover o excesso de água do corpo.

Além de recomendações gerais como ingestão de dieta com pouco sal e evitar esforço físico.

Nos casos mais graves de miocardite, em que há complicações como trombose ou fortes alterações no ritmo cardíaco, o tratamento é hospitalar, podendo ser necessário implantar um marcapasso no coração se o ritmo permanecer anormal.

A miocardite causada por infecções virais tende a desaparecer espontaneamente em poucas semanas e não causa complicações. Por outro lado, em alguns casos a inflamação pode persistir por mais tempo, principalmente se a infecção não for causada por vírus.

O processo inflamatório persistente pode gerar danos permanentes no músculo cardíaco, com necessidade de uso de medicação durante um tempo prolongado ou até de transplante de coração, nos casos extremos, quando o miocárdio está muito fraco para funcionar e incapaz de bombear adequadamente o sangue.

O que é miocardite?

A miocardite é uma inflamação do músculo cardíaco, chamado miocárdio. Trata-se de um distúrbio pouco frequente, quase sempre causado por uma infecção que afeta o coração.

Quando há uma infecção no corpo, o sistema imunológico produz células específicas para combater a doença. Se a infecção afeta o coração, as células e substâncias que combatem a doença entram no órgão.

No entanto, esse processo pode levar a um processo inflamatório no coração, ocasionando mudanças estruturais, o coração pode tornar-se incapaz de bombear adequadamente o sangue para o resto do corpo.

Uma vez que o miocárdio está fraco, ele aumenta de volume. Trata-se de uma resposta do músculo cardíaco para poder suportar a pressão dentro do coração.

Miocardite tem cura?

Miocardite tem cura. Em geral, a pessoa fica curada quando a infecção é completamente erradicada. Porém, a melhora clínica pode variar, dependendo da causa da infecção e do estado de saúde geral do indivíduo.

Algumas pessoas com miocardite podem se recuperar completamente. Outras podem sofrer de insuficiência cardíaca permanente. As complicações da miocardite podem incluir cardiomiopatia, insuficiência cardíaca e pericardite.

Quais as causas de miocardite?

Muitos casos de miocardite são causados por vírus que atingem o coração, como influenza, coxsackie, parvovírus, citomegalovírus, adenovírus, entre outros. Também pode ser causada por infecções bacterianas, como doença de Lyme, infecção por estreptococos, micoplasma e clamídia .

Outras causas de miocardite podem incluir:

  • Reações alérgicas a certas medicações, como medicamentos quimioterápicos;
  • Exposição a produtos químicos ambientais, como metais pesados;
  • Infecções por fungos ou parasitas;
  • Radiação;
  • Distúrbios autoimunes que causam inflamação em todo o corpo;

Às vezes, a causa exata da miocardite pode não ser descoberta.

O médico cardiologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da miocardite.

Quais são os sintomas do câncer de cólon?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Os sinais e sintomas do câncer de cólon podem incluir perda de sangue pelas fezes, dores abdominais, náuseas, vômitos, fezes escuras e gases intestinais. Também é muito comum mudanças no ritmo intestinal, como diarreia ou constipação, ou mesmo pode ocasionar momentos de diarreia alternada com prisão de ventre.

A perda de sangue pelas fezes também pode ser uma causa de anemia nas pessoas com câncer de colo, sendo a anemia muitas vezes o primeiro sinal de tumores do cólon em pessoas que não apresentam nenhum outro sintoma.

Também pode haver a presença de massa no abdômen, sentida através da palpação. O câncer de cólon também pode causar fraqueza e cansaço.

A presença de sangue nas fezes pode ser percebida a olho nú ou não. Quando presente em maior quantidade, o sangue deixa as fezes escurecidas ou pode mesmo surgir em vermelho vivo misturado nas mesmas.

Vale lembrar que o câncer de cólon normalmente não manifesta sinais e sintomas nas fases iniciais. Quando presentes, a doença já se encontra em estágio avançado.

O diagnóstico do câncer de cólon é feito através de exames como pesquisa de sangue oculto nas fezes, colonoscopia e retossigmoidoscopia.

Veja também: Como é feita a colonoscopia?; Sangue oculto nas fezes: Para que serve e como entender os resultados?

O tratamento do câncer de cólon pode ser feito através de colonoscopia, cirurgia, radioterapia e quimioterapia, dependendo do tamanho e da localização do tumor.

Saiba mais em: Câncer de cólon tem cura? Qual é o tratamento?

Procure um médico clínico geral, médico de família ou um coloproctologista na presença desses sintomas. O diagnóstico precoce pode detectar a presença de pólipos ainda antes de se tornarem cancerosos ou tumores pequenos em fases iniciais.