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O que é artrose e quais os sintomas?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Artrose é um tipo de artrite caracterizada pela perda progressiva da cartilagem das articulações.

A cartilagem é uma estrutura responsável pelo redução do impacto e do atrito entre os ossos. Quando a cartilagem é danificada, os ossos podem entrar em contato diretamente um com o outro e provocar alguns sintomas como a dor.

Os principais sintomas ocorrem na articulação afetada e podem ser:

  • Dor;
  • Rigidez;
  • Inchaço;
  • Perda da mobilidade da articulação;
  • Mudanças no formato da articulação afetada.

A artrose pode atingir qualquer articulação, porém é mais frequente nos joelhos, mãos, quadril e coluna vertebral.

A artrose é uma condição crônica que tende a agravar com o passar do tempo. O diagnóstico adequado permite a indicação de algumas medidas que podem reduzir a progressão da doença e melhorar os sintomas.

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O que é cancro mole e quais os sintomas?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Cancro mole é uma doença sexualmente transmissível (DST), altamente contagiosa, causada pela bactéria Haemophilus ducreyi, que penetra na pele através de microlesões causadas pelo atrito sexual. Os sintomas surgem após um período de incubação de 4 a 10 dias, que pode chegar até 35 dias.

O cancro mole é transmitido através de relação sexual vaginal, anal ou oral sem proteção com uma pessoa infectada.

O cancro mole é mais comum nas regiões tropicais, sobretudo nas comunidades com maus hábitos de higiene. A prevalência em homens é muito superior que nas mulheres, na proporção de 20 homens para cada mulher.

Quais são os sintomas do cancro mole?

Os sintomas do cancro mole caracterizam-se por lesões tipo úlceras, de 1 a 2 cm, geralmente dolorosas, de borda irregular, com contornos inchados, vermelhos e fundo irregular, coberto por uma secreção (exsudato) amarelada, purulenta ou necrótica, de odor fétido. Quando esse exsudato é removido, nota-se um tecido de granulação que sangra com facilidade.

O sinal inicial do cancro mole é o aparecimento de uma ferida pequena com pus, que pode surgir isoladamente ou em grupo. Depois, a lesão fica úmida e causa muita dor, que irradia para outras partes do corpo e aumenta de intensidade. A seguir, aparecem outras lesões ao redor das primeiras.

Duas semanas depois do início dos sintomas, pode surgir um nódulo doloroso e avermelhado na virilha (íngua). Esse nódulo pode se abrir e libertar um pus de consistência espessa e coloração esverdeada, juntamente com sangue.

Os sinais e sintomas do cancro mole podem vir acompanhados de dor de cabeça, fraqueza e febre.

As lesões do cancro mole são parecidas com aftas e estão mais espalhadas que no herpes genital, em que as vesículas concentram-se numa área avermelhada. Quando as lesões do herpes genital são acompanhadas de candidíase, podem ser confundidas com cancro mole.

Sintomas de cancro mole no homem

O cancro mole no homem localiza-se geralmente no prepúcio, frênulo e sulco balanoprepucial (extremidade do pênis).

Lesões fora dos órgãos genitais não são muito frequentes. Dependendo do estágio em que a doença é diagnosticada, 30 a 50% dos pacientes homens apresentam "íngua" unilateral (em apenas um lado). A íngua surge na região inguinal (virilha), é extremamente dolorosa e tem evolução aguda, que culmina com o extravasamento de uma grande quantidade de pus.

Sintomas de cancro mole na mulher

Na mulher a infecção pode não manifestar sintomas. Quando surgem, as lesões localizam-se no ânus, na entrada da vagina e na face interna dos grandes lábios. Podem também surgir lesões com sintomas discretos no colo uterino e na parede vaginal.

Vale lembrar que, na mulher, mesmo quando a lesão não é visível, há dor durante a relação sexual e a evacuação.

Qual é o tratamento para cancro mole?

O tratamento do cancro mole é feito à base de antibióticos, além do uso de sabonetes, loções e higienização intensa do local. Durante o tratamento e até que a doença esteja completamente curada, a pessoa não deve ter relações sexuais.

A pessoa que está sendo tratada deve ser acompanhada até a resolução completa das lesões.

Pode ser indicada a aspiração dos linfonodos regionais acometidos, por meio de agulhas de grosso calibre, para aliviar a tensão nos mesmos. A retirada dos gânglios afetados ou a drenagem dos mesmos através de cortes é contraindicada.

O tratamento do cancro mole pode ser realizado gratuitamente nas unidades de saúde do Sistema Único de Saúde. A prevenção da doença é feita com uso de preservativos em todas as relações sexuais.

Antibiótico ajuda a eliminar o catarro?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

Os antibióticos não são indicados para eliminar o catarro. No entanto, se a causa do catarro for uma infecção respiratória, o médico poderá prescrever um antibiótico para tratá-la. Neste caso, o antibiótico não é usado para eliminar o catarro, mas sim para tratar a infecção.

Para ajudar a eliminar o catarro, é importante beber bastante água. Dependendo do caso, o médico também pode indicar inalação com soro para deixar o catarro menos grosso, facilitando a sua eliminação.

Além dessas medidas, existem medicamentos e xaropes próprios para ajudar a eliminar o catarro, tais como:

  • Acetilcisteína;
  • Carbocisteína;
  • Xaropes à base de bromelina.

Alguns dos problemas de saúde que podem causar a formação de catarro são bronquite aguda ou crônica, enfisema pulmonar, pneumonia ou fibrose cística.

Leia também:

Referências:

Fluimucil. Bula do medicamento.

Mucolitic. Bula do medicamento.

Frieira e micose são a mesma coisa?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A frieira, também conhecida como pé de atleta, é uma micose no pé. A micose é uma infecção de pele causada por fungo. No caso da frieira, a infecção é causada pela presença e proliferação de fungo no pé. O seu nome é tinea pedis e é o tipo mais comum de micose.

Portanto, toda frieira é uma micose, mas nem toda micose pode ser chamada de frieira, a menos que ocorra no pé. Nesse sentido, não se pode dizer propriamente que frieira e micose são a mesma coisa.

O pé de atleta surge quando um determinado fungo se prolifera na pele dos pés. Vale ressaltar que o mesmo fungo também pode causar micose em outras partes do corpo. O fungo prospera em locais quentes e úmidos. Por isso, os pés são os mais afetados, especialmente entre os dedos dos pés.

O fatores que aumentam o risco de desenvolver micose no pé incluem:

  • Uso de calçados fechados (principalmente se forem revestidos com plástico);
  • Deixar os pés úmidos por períodos prolongados;
  • Transpiração excessiva;
  • Lesões na pele ou nas unhas.

A frieira se espalha rapidamente. Pode ser transmitida pelo contato direto com a área afetada ou com objetos e locais contaminados pelo fungo, como meias, calçados, chão de banheiros e vestiários, bem como piscinas.

Quais são os sintomas de frieira?

Os sinais mais comuns da frieira são a pele rachada e a descamação da pele, observados principalmente entre os dedos ou nas laterais do pé. O pé de atleta pode causar ainda coceira, vermelhidão, queimação e bolhas que vazam ou formam uma crosta.

Se o fungo se espalhar para as unhas do pé, pode ocorrer descoloração, espessamento e até perda das unhas afetadas.

Qual é o tratamento para frieira?

O tratamento para frieira é feito com remédio antifúngico, sob a forma de pomada e . Os antifúngicos mais usados para tratar pé de atleta incluem miconazol, clotrimazol, terbinafina e tolnaftato.

O pó ou a pomada para frieira devem continuar sendo usados por uma a duas semanas após o desaparecimento da micose. Caso contrário, o pé de atleta pode voltar a aparecer.

Além do uso do remédio, o tratamento da frieira inclui medidas e cuidados, como:

  • Manter os pés limpos e secos, principalmente entre os dedos dos pés;
  • Lavar bem os pés com água e sabão e secar bem e cuidadosamente a área afetada, pelo menos duas vezes por dia;
  • Usar sempre meias de algodão limpas;
  • Trocar as meias ou os calçados quantas vezes for necessário para manter os pés secos;
  • Usar sandálias ou chinelos em piscinas ou chuveiros públicos;
  • Usar pó antifúngico nos calçados para evitar o reaparecimento da frieira, nos casos em que o pé de atleta ocorre frequentemente ou a pessoa frequenta locais onde o fungo é comum, como chuveiros públicos;
  • Usar calçados bem ventilados e feitos de materiais naturais;
  • Alternar o uso dos calçados diariamente, para que eles possam secar completamente entre uma vez e outra;
  • Não usar calçados com forros de plástico.

Se a micose no pé não melhorar com os cuidados pessoais e com o uso da pomada e do pó antifúngicos em duas a quatro semanas ou se a frieira reaparecer com frequência, o tratamento pode incluir outros remédios. Nesses casos, podem ser prescritos medicamentos antifúngicos orais ou ainda antibióticos para tratar infecções bacterianas que ocorrem de tanto coçar o local.

Em geral, as frieiras respondem bem ao tratamento, embora possam voltar a aparecer. Por isso, o uso de medicamentos e a adoção de medidas preventivas a longo prazo podem ser necessários.

O médico dermatologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento de todos os tipos de micose, o que inclui também frieira, mas o tratamento também pode ser realizado por clínicos gerais ou médico de família capacitados.

Dor do lado esquerdo da barriga: o que pode ser e como tratar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A dor na barriga, localizada do lado esquerdo, pode ter muitas causas, sendo as mais comuns: a diverticulite, problemas no baço, excesso de gases e problemas nos rins.

Nas mulheres devemos pensar ainda nos problemas relacionados com o ciclo menstrual, como a cólica menstrual, cisto no ovário e a endometriose.

Mais raramente, a dor pode sinalizar um problema grave, como a gravidez tubária, pancreatite ou um tumor do intestino. Por isso, é importante ter atenção aos sinais de gravidade e perceber quando é preciso procurar um atendimento médico.

Causas de dor do lado esquerdo da barriga. O que fazer?1. Diverticulite

A diverticulite é a inflamação de um ou mais divertículos. O divertículo é uma pequena bolsa que se forma na parede do intestino grosso, semelhante a um dedo de luva. Situações como alimentação pobre em fibras, constipação crônica ou devido ao envelhecimento natural do corpo, favorecem a formação de divertículos.

A presença de diversos divertículos no intestino é chamada diverticulose e é mais frequente em pessoas acima de 50 anos, sobretudo quando associado a hábitos de vida ruins, como o tabagismo, sedentarismo e alcoolismo.

O problema dos divertículos é que podem acumular fezes no seu interior, com isso desenvolver inflamação local. Os sintomas são de dores na região inferior esquerda da barriga, que dura vários dias e pode vir acompanhada de febre baixa, náuseas e vômitos.

O que fazer?

Em casos de diverticulite leve, o tratamento envolve dieta líquida e repouso. Nas diverticulites mais graves, além da dieta é indicado o uso de antibióticos e mais raramente, a cirurgia.

2. Problemas no baço

O baço é um órgão localizado na parte superior esquerda do abdome, logo abaixo das costelas e tem como principais funções: armazenar sangue, eliminar as hemácias velhas ou danificadas, além de participar da produção de glóbulos brancos (anticorpos).

Por isso, doenças do sangue, infecções ou tumores podem aumentar o tamanho do baço, que passa a "trabalhar" mais, causando a dor deste lado. Um trauma na barriga, dependendo da intensidade, também pode causar dor por uma ruptura deste órgão, situação grave, que pode evoluir com hemorragia interna e risco de morte.

O que fazer?

Se o médico desconfiar de "baço aumentado" ou trauma no baço, deve ser realizado um exame de imagem para confirmar ou descartar esse problema. No caso de trauma ou sangramento do baço, é indicada cirurgia de urgência.

3. Gases em excesso

O acúmulo de gases intestinais provoca dor de barriga e é bastante comum em pessoas com predisposição a prisão de ventre. Isso acontece devido ao maior tempo de permanência das fezes no intestino, permitindo a fermentação das bactérias, gerando os gases. O acúmulo de gases na região abdominal pode também acontecer pelo consumo exagerado de refrigerantes.

Pode ocorrer arrotos frequentes, barriga inchada, mal-estar e falta de apetite.

O que fazer?

A alimentação saudável e atividade física regular, auxiliam na prevenção de gases. Os alimentos que devem ser evitados, devido a maior predisposição de formar gases intestinais, são as bebidas gaseificadas, feijão, repolho.

Durante a dor, a medicação com melhor resposta é a dimeticona (Luftal®).

4. Pedras nos rins

O cálculo renal ou pedra nos rins tem como principal sintoma uma dor intensa que começa subitamente, geralmente na região lombar e depois se irradia para a barriga. No caso de pedra no rim esquerdo, a dor será localizada do lado esquerdo.

A dor é tão intensa que pode dificultar até a sua descrição e vem acompanhada de sintomas como náuseas, vômitos, febre, calafrios e sangue na urina (ou urina escura).

O que fazer?

O tratamento do cálculo renal (pedra nos rins) envolve o alívio da dor com analgésicos e anti-inflamatórios potentes e fragmentação da pedra com uso de ultrassom ou procedimentos cirúrgicos mais modernos. O médico urologista é o responsável por essa avaliação e tratamento.

5. Cólicas menstruais

As cólicas no período menstrual, incomodam bastante as mulheres, mas que, em geral, não impede a mulher de realizar as suas tarefas habituais do dia a dia. Inclusive, a presença de cólicas intensas e incapacitantes durante a menstruação devem ser investigadas, não deve ser considerada normal. Uma causa comum é a endometriose.

Os sintomas são de dor tipo cólicas, principalmente no "pé da barriga", que pode vir associada a dor nas pernas, mal-estar, irritabilidade e por vezes, falta de apetite.

O que fazer?

Para aliviar a cólica menstrual coloque uma compressa de água morna na barriga, beba bastante água e se a dor permanecer, pode fazer uso de um antiespasmódico (Buscopan®) ou um anti-inflamatório (ibuprofeno), para aliviar o sintoma.

6. Cisto no ovário

Existem diversos tipos de cistos no ovário. Os cistos são formados pelos estímulos hormonais da mulher durante a vida, mas não manifestam sintomas. Porém, por vezes, os cistos podem crescer muito ou sofrer uma torção, causando uma dor intensa, do lado que está localizado (a direita ou a esquerda).

Nesse caso é comum a queixa de dor durante o ato sexual, enjoos, náuseas, vômitos, vontade de urinar frequentemente e dificuldade ou vontade súbita de evacuar. Mais raramente pode apresentar também sangramento vaginal.

O que fazer?

O tratamento dos cistos ovarianos varia com a idade da mulher e os sintomas apresentados. Inicialmente é apenas acompanhado através de exames de ultrassom, mas quando os sintomas não desaparecem ou aumentam de tamanho, a recomendação é a retirada por cirurgia.

7. Gravidez ectópica

A gravidez ectópica é a implantação de um óvulo fertilizado, em uma das trompas de Falópio. É também conhecida como gravidez tubária. Essa condição é uma emergência médica, porque a trompa pode se romper causando um sangramento grave na mulher.

Os sintomas são de dor abdominal intensa, do lado da trompa acometida (direito ou esquerdo), associado a cólicas, náuseas, vômitos, suor frio, queda da pressão. O atraso menstrual reforça a possibilidade dessa condição.

O que fazer?

O tratamento da gravidez ectópica é uma emergência médica. Tem indicação cirúrgica de urgência, e a proposta de cirurgia deve ser direcionada pelo ginecologista ou cirurgião geral.

8. Pancreatite aguda

A pancreatite aguda consiste na inflamação do pâncreas, causado por obstrução devido a cálculo biliar ou uso abusivo de bebidas alcoólicas. Os sintomas são: dor intensa em toda a região superior da barriga, irradiando para as costas, formando um "cinturão de dor".

A dor em pode vir acompanhada de febre, calafrios, náuseas e vômitos. A dor dura vários dias e piora após as refeições.

O que fazer?

O tratamento da pancreatite aguda deve ser feito em ambiente hospitalar e privilegia a hidratação intensa, jejum absoluto com suporte de reposição nutricional adequado e uso de analgésicos para alívio da dor abdominal. E cirurgia para desobstrução do ducto, quando a causa for cálculo impactado.

Para o diagnóstico da causa da dor abdominal pode ser necessário o uso de exames específicos de sangue, ultrassonografia abdominal ou tomografia computadorizada.

Em caso de dor abdominal, busque sempre avaliação médica e não utilize medicamentos sem prescrição.

Quando procurar o médico?

Procure um médico, sempre que junto com a dor na barriga, apresentar um dos seguintes sintomas:

  • Febre
  • Náuseas e vômitos
  • Sangue nas fezes
  • Perda de peso sem motivo aparente
  • Pele amarelada (icterícia)

Esses sintomas não devem ser considerados como normais. Procure um médico de família ou clínico geral para dar início a essa investigação, e não atrasar o início desse tratamento.

Referência:

  • Hayley You et al.; The Management of Diverticulitis: A Review of the Guidelines.
  • Med J Aust. Nov;211(9):421-427, 2019.
  • UpToDate - Robert M Penner et al.; Causes of abdominal pain in adults. Nov 17, 2019.
  • FBG - Federação Brasileira de Gastroenterologia
Quais os sinais do climatério?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O climatério é um período que ocorre nos finais dos anos reprodutivos da mulher e entrada na menopausa, sendo caracterizado por ciclos menstruais irregulares, mudanças endocrinológicas e presença de alguns sintomas como ondas de calor. Ele normalmente inicia 4 anos antes da última menstruação e pode causar mudanças na qualidade de vida da mulher.

Os principais sintomas do climatério são:

  • Ondas de calor;
  • Secura na vagina;
  • Alterações no sono;
  • Perda de memória;
  • Dor nas articulações.

A diminuição do estrogênio leva a algumas complicações como perda de massa óssea (e consequente aumento de chance de osteoporose e fraturas), aumento do risco de doenças cardiovasculares, diminuição da elasticidade da pele, dificuldade em perder peso e diminuição na lubrificação vaginal (com possível desconforto durante a relação sexual).

Esse período de transição, o climatério, acarreta na mulher muitas mudanças hormonais, na percepção de seu corpo e na auto estima. É importante reforçar os laços sociais existentes nas amizades, na família, no trabalho e na relação amorosa para que a mulher possa estar fortalecida nesse momento de certa fragilidade.

Algumas mulheres podem se beneficiar com alteração na dieta e uso de reposição hormonal, porém isso deve ser avaliado cuidadosamente e caso a caso com o/a médico/a cuidador/a.

Febre e dor na nuca há dois dias o que pode ser?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A febre de 38,5º associada a dor na nuca, são sintomas que podem representar desde doenças graves até uma infecção viral.

Por isso é necessário que procure um atendimento médico, para avaliação criteriosa e principalmente descartar doenças de alto risco, como a meningite.

Podemos citar como doenças possíveis para esses sintomas:

  • Meningite
  • Sinusite
  • Infecção viral (viroses)
  • Otite média aguda (à direita)
  • Amigdalite
  • Reação alérgica ou tóxica (por algum medicamento), entre outras.
Meningite

A meningite é uma inflamação da meninge, película que recobre o cérebro, que pode causar febre alta, dor na nuca e rigidez de nuca (pescoço rígido). Pode ser de origem viral, bacteriana ou fúngica. No caso de meningite bacteriana, a evolução do quadro pode ser bastante agressiva, com risco de morte, se não iniciado tratamento com antibióticos a tempo.

Portanto trata-se de uma situação de emergência médica. Na suspeita de meningite deve procurar um serviço de emergência médica.

Leia também: O que é meningite?

Sinusite

A sinusite é um processo infeccioso da região dos seios da face, frontal e maxilar são os mais atingidos. Costuma ser uma complicação de um resfriado mal curado. Clinicamente se diferencia de outras causas, por apresentar além de febre e dor no pescoço, dor na face, especialmente quando abaixa a cabeça ou comprime a região com os dedos. Para o tratamento é necessário o uso de antibióticos.

Infecção viral

A infecção viral, popularmente chamada de viroses, são infecções originadas de vírus, que dependendo da gravidade apresentam quadro de febre alta e dores no corpo, dor atrás dos olhos, ou mesmo no pescoço. Costumam melhorar espontaneamente após 3 a 5 dias, entretanto podem evoluir com piora e situações graves, como a própria meningite viral.

Se a febre se mantiver por mais de 48 h, procure uma emergência para uma avaliação.

Otite média aguda

A otite média aguda, se caracteriza por dor intensa no ouvido, associada a febre, dor no pescoço mais localizada no lado acometido e náuseas ou vômitos. Porém nesses casos a dor no ouvido é o sintoma mais marcante, como não foi relatado na pergunta parece ser uma possibilidade pouco provável. O tratamento deve ser feito com antibióticos.

Amigdalite

A amigdalite, infecção nas amígdalas, é uma causa comum de febre alta e dor no pescoço, porém associada a dor na garganta e dificuldade de deglutir sólidos ou líquidos. O tratamento também deve ser feito com antibióticos.

Reação alérgica / toxicidade medicamentosa

Ainda é preciso avaliar a possibilidade de reações alérgicas ou toxicidade a medicamentos. Remédios como alguns antipsicóticos ou anticonvulsivantes, podem apresentar como efeito colateral, quadro de febre alta e dor no corpo, por vezes associada a manchas na pele.

Portanto, visto a grande variedade de doenças e situações que podem causar febre e dor no pescoço, e visto principalmente o risco de doenças graves, é fundamental que procure um médico da família ou clínico geral, para avaliação e conduta.

Prednisolona serve para tosse?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

A prednisolona pode ser usada para tosse alérgica, pois é um medicamento indicado para o controle de condições alérgicas graves. Entretanto, aconselha-se que seja usada apenas nos casos em que os tratamentos convencionais (como o uso de anti-histamínicos) não tiveram o efeito esperado.

A dose de prednisolona a ser utilizada deve ser ajustada conforme a resposta do paciente. Para bebês e crianças, é ainda mais importante que a dose seja orientada pelo pediatra ou médico de família, conforme o efeito do medicamento, a idade e o peso. Ela pode ser administrada dividida em 3 ou 4 vezes por dia.

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Referência:

Prednisolona. Bula do medicamento.