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Pedra na vesícula causa gases?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Pedras na vesícula podem causar gases, mas esse não é um dos sintomas mais comuns. Por isso, se tem apenas excesso de gases, provavelmente não está relacionado com pedra na vesícula.

O sintoma mais frequentes de pedras na vesícula é a cólica biliar. Uma dor que tende a começar mais fraca e aumentar de intensidade gradativamente. Geralmente esta dor se localiza na porção superior do abdômen à direita, mas pode irradiar para as costas, na região entre as escápulas.

Náuseas e vômitos que ocorrem principalmente após comer alimentos gordurosos também podem indicar pedras na vesícula.

Se apresenta sintomas sugestivos de pedras na vesícula, consulte o seu médico de família ou clínico geral para uma avaliação inicial. O tratamento de pessoas que apresentam sintomas é através da cirurgia de retirada da vesícula.

Referências:

Overview of gallstones disease in adults. Uptodate. 2022

Existe pomada para ressecamento na menopausa?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

As pomadas que podem ser usadas para ressecamento vaginal na menopausa devem ser lubrificantes ou conter hormônios. Os cremes vaginais com hormônios e alguns lubrificantes também podem ajudar a melhorar a perda de elasticidade e dor nas relações sexuais, comuns na menopausa.

Os lubrificantes vaginais podem ser usados sem necessidade de receita médica. Atuam sobre o ressecamento, sem interferir na integridade dos preservativos, mas podem causar alergia em algumas mulheres. Por isso, se sentir irritação ou incômodo após a aplicação, procure um ginecologista. Alguns exemplos de lubrificantes vaginais são o KY gel e o Isdin Woman Hidratante Vaginal gel-creme.

Já os cremes vaginais com hormônio devem ser receitados por um ginecologista, pois podem causar alguns efeitos colaterais e são contraindicados no caso de mulheres que já tiveram câncer de mama ou trombose, por exemplo.

Leia também:

Referências:

Estrogenon creme vaginal. Bula do medicamento.

Isdin Woman Hidratante Vaginal gel-creme. Bula do medicamento.

Febrasgo Notícias. Disfunções sexuais no climatério têm tratamento. 2017.

Febrasgo Notícias. Menopausa: ginecologistas revelam maneiras de fugir dos desconfortos do período. 2022.

Febrasgo Notícias. Como lidar com a menopausa de maneira tranquila. 2017.

Dor no braço direito pode ser ansiedade?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

Quando a ansiedade é muito intensa pode causar dor no braço direito (e em outras partes do corpo). Isso porque a ansiedade causa tensão e dor muscular.

Mas a dor no braço direito também pode ter outras causas, desde fazer movimentos repetitivos até levantar cargas muito pesadas.

Momentos de ansiedade são normais. Mas quando a ansiedade é muito intensa, dura muito tempo e atrapalha o seu dia-a-dia, ela é chamada de “transtorno de ansiedade”. Se você tem dor no braço direito e acha que é devido à ansiedade, observe se tem outros sintomas, como:

  • Cansaço, desânimo ou sente-se sem forças ou disposição;
  • Dificuldade de concentração;
  • Irritabilidade;
  • Dores de cabeça, de estômago e outras dores sem motivo aparente;
  • Dificuldade para controlar os medos, podendo causar pânico e fobias;
  • Dificuldade para dormir e para manter o sono.

Nos momentos de ansiedade, você pode tentar uma respiração lenta e consciente para relaxar. Morder levemente a ponta da língua é outra técnica útil nesses momentos. Exercícios físicos regulares, como uma caminhada, também podem ajudar a controlar o distúrbio de ansiedade. Quando a ansiedade for muito intensa, procure um médico de família, um psicólogo ou psiquiatra.

Saiba mais sobre a dor no braço em:

Referência:

National Institute of Mental Health. Mental Health Information. Anxiety Disorders

Como controlar a ansiedade. Tadashi Kadomoto. Youtube

Existe um botão anti-pânico e ansiedade no seu corpo. Peter Liu. Youtube

Dente extraído dói por quantos dias?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

A duração da dor após extrair um dente varia de pessoa para pessoa. Isso porque a dor depende de fatores como:

  • Dificuldade em extrair o dente;
  • Quantidade de dentes extraídos;
  • Motivo que levou à extração do dente.

Entretanto, há algumas situações em que a dor constante pode indicar problemas. Quando é acompanhada de inchaço que não diminui após 3 dias da extração, pode haver infecção. Quando a dor se inicia 2 ou 3 dias após a extração e irradia para a orelha, pode ser causada por uma alveolite. Nesses casos, deve-se consultar o médico.

Quem usa alguns tipos de medicamentos também precisa estar atento à dor duradoura ou intensa após a extração do dente. Alguns exemplos são os bisfosfonatos e alguns agentes anticâncer como bevacizumabe ou sunitinibe. Esses medicamentos aumentam o risco de osteonecrose da mandíbula após a extração de dente na parte debaixo da boca.

Se sentir dor após extrair o dente e achar que algo pode não estar bem, entre em contato com o dentista ou procure uma unidade básica de saúde.

Leia também:

Referência:

Wajdowics MN. Problemas após extração. Manual MSD.

Insuficiência mitral
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A insuficiência mitral é uma doença que atinge uma das válvulas do coração, a válvula mitral, impedindo que ela se feche totalmente.

Neste caso, o defeito da válvula permite que uma pequena quantidade de sangue retorne para o átrio esquerdo e depois para os pulmões, ao invés de irrigar o corpo, como deveria acontecer em condições normais.

A válvula mitral é uma estrutura do coração que separa o átrio esquerdo (3) do ventrículo esquerdo (2). Esta válvula permite que o sangue oxigenado, vindo dos pulmões, passe do átrio para o ventrículo esquerdos e depois, ao sair do ventrículo esquerdo, leve oxigênio para todo o corpo, através da circulação sanguínea.

Quando existe um defeito nessa válvula, o sangue pode retornar, causando acúmulo de líquido nos pulmões além de dificuldade na oxigenação do corpo. O acúmulo de líquido nos pulmões dá origem a tosse, falta de ar e cansaço aos pequenos esforços.

Quais são os tipos de insuficiência mitral?

A insuficiência mitral pode ser classificada como leve, moderada ou grave, de acordo com a gravidade da doença. Pode ser classificada ainda em aguda e crônica.

A aguda é a forma mais agressiva e que se instala rapidamente, enquanto a forma crônica, aquela que se desenvolve aos poucos, causando sintomas mais leves.

1. Insuficiência mitral leve ou discreta

A pessoa com insuficiência mitral leve ou discreta, geralmente, não apresenta nenhum sintoma. Neste tipo de insuficiência, o coração se adapta ao defeito da válvula e à alteração da circulação sanguínea e somente é identificada em exames de rotina quando o médico ausculta o coração do paciente.

Normalmente não necessita de tratamento, mas precisa ser acompanhada pelo cardiologista.

2. Insuficiência mitral moderada

Na insuficiência mitral moderada a pessoa começa com alguns sintomas que não são específicos da doença como, por exemplo, cansaço sem uma causa aparente.

Podem ser necessários exames como Raio-X de tórax ou ultrassonografia para avaliar o funcionamento do coração e da válvula mitral.

3. Insuficiência mitral grave

Quando a insuficiência mitral se torna mais grave, o paciente começa apresentar cansaço e sintomas mais característicos da doença como tosse, falta de ar e inchaço nas pernas, especialmente nos pés e tornozelos.

Os exames que detectam esse quadro será o raio-X e ultrassom, ou ecocardiograma.

O tratamento depende da gravidade do quadro e pode ser feito com medicamentos ou procedimento cirúrgico, para correção do defeito da válvula ou para a sua substituição.

4. Insuficiência mitral aguda

A insuficiência mitral aguda é uma condição grave que acontece devido à ruptura da musculatura cardíaca. Geralmente ocorre devido ao infarto agudo do miocárdio e uma infecção no coração (endocardite infecciosa).

O tratamento definitivo é cirúrgico e é feito para reparar a válvula ou mesmo, substituí-la.

5. Insuficiência mitral crônica

A insuficiência mitral crônica inicialmente pode ser silenciosa, não apresenta nenhum sintoma. Os sintomas vão se instalando lentamente na medida em que a doença evolui e incluem: falta de ar, cansaço e palpitações.

Ocorre devido a doenças como febre reumática, calcificação, prolapso de válvula ou problemas genéticos de malformação da válvula mitral. O tratamento pode ser efetuado com medicamentos ou através de procedimento cirúrgico.

Quais os sintomas da insuficiência mitral?

Os sintomas surgem na medida que a doença avança e incluem:

  • Tosse
  • Cansaço sem motivo aparente
  • Falta de ar
  • Palpitações
  • Inchaço nas pernas, especialmente nos tornozelos e pés
Como é feito o tratamento da insuficiência mitral?

Quando a insuficiência mitral é leve ou discreta pode ser que não seja necessário nenhum tratamento específico, ou que precise somente de uso de medicações. Entretanto, é preciso acompanhamento médico para monitorar o desenvolvimento da doença.

Os medicamentos usados para o tratamento da insuficiência cardíaca são os diuréticos e os antiarrítmicos (medicamentos para corrigir arritmias).

Se houver piora da doença, pode ser indicado tratamento cirúrgico, para reparar o problema da válvula ou mesmo para substituir a válvula com defeito por uma válvula artificial.

Para saber mais sobre o tratamento, você pode ler: Insuficiência mitral pode matar? Existe tratamento?

Causas de insuficiência mitral

A insuficiência mitral pode ser provocada por:

  • Infarto Agudo do miocárdio (IAM),
  • Insuficiência cardíaca ("coração grande"),
  • Febre reumática,
  • Infecções como endocardite, e
  • Problemas da própria válvula (ruptura de tendões que a sustentam, degeneração).
Quando devo procurar um médico?

É importante procurar um médico se você sentir:

  • Tontura com frequência
  • Apresentar episódio de desmaio (síncope)
  • Cansaço sem motivo aparente
  • Falta de ar em situações simples, como caminhadas (antes não percebida)
  • Palpitações (coração disparado)

O acompanhamento médico com um cardiologista é fundamental para definir o tratamento e principalmente, monitorar o desenvolvimento da insuficiência mitral.

Referências:

American Heart Association

American College of Cardiology

Dor de cabeça pode ser sintoma de AVC?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim, dor de cabeça pode ser sintoma de AVC. A dor de cabeça no caso de AVC isquêmico, costuma acontecer por causa de aumento da pressão arterial, uma dor com caráter de "aperto" na cabeça, constante. No caso de hemorragia cerebral ou AVC hemorrágico, a dor de cabeça já tem um caráter mais intenso, de início súbito, associado a náuseas, vômitos, rigidez de nuca, confusão mental e perda da consciência ou coma. Se a pessoa estiver dormindo, a dor é forte o bastante para acordá-la.

Além da dor de cabeça, os sinais e sintomas de um AVC podem incluir:

  • Dormência, formigamento ou fraqueza muscular no rosto, braço ou perna, geralmente em apenas um lado do corpo;
  • Dificuldade para falar ou compreender o que as pessoas dizem;
  • Diminuição da visão, visão dupla ou cegueira total;
  • Dificuldade para caminhar, engolir, ler ou escrever;
  • Confusão mental;
  • Tontura, vertigem, perda de equilíbrio ou coordenação motora;
  • Rigidez de nuca (no AVC hemorrágico);
  • Sonolência, perda de consciência e coma.

Na dúvida se a dor de cabeça é ou não um AVC, siga esses 3 passos:

1) Peça à pessoa para sorrir e verifique se um lado do rosto está paralisado;

2) Peça à pessoa para levantar os dois braços e verifique se um dos braços cai ou está mais fraco;

3) Peça à pessoa para repetir uma frase simples e verifique se ela arrasta as palavras e se a frase foi repetida corretamente.

Veja também: Suspeita de AVC: o que fazer?

Os sintomas do derrame cerebral geralmente têm início súbito e variam conforme a parte do cérebro que foi afetada, o tipo de AVC (isquêmico ou hemorrágico) e a gravidade do derrame.

O AVC pode causar graves danos ao cérebro, incapacidade permanente e morte. Por isso na dúvida, sempre procure imediatamente um atendimento de urgência, "tempo é cérebro".

O que é AVC e quais são as causas?

AVC é a sigla para acidente vascular cerebral. Um AVC ocorre quando o fluxo sanguíneo para uma determinada parte do cérebro é interrompido (AVC isquêmico) ou quando um vaso sanguíneo cerebral se rompe, causando uma hemorragia (AVC hemorrágico).

Portanto, apesar do acidente vascular cerebral ser popularmente chamado de “derrame”, o extravasamento de sangue só ocorre no AVC hemorrágico. A dor de cabeça costuma estar presente principalmente nesse tipo de AVC, devido a irritação causada pelo extravasamento do sangue no tecido cerebral.

Veja também: O que pode causar um AVC?

Outra condição semelhante a um acidente vascular cerebral é o ataque isquêmico transitório (AIT). Ocorre quando o suprimento de sangue para o cérebro é interrompido por um período curto de tempo. O AIT não causa danos permanentes às células cerebrais, porque o fluxo é restabelecido antes que as células sofram, mas é um fator de risco importante para o AVC. Sabemos que quem apresenta um episódio de AIT tem uma doença obstrutiva crônica, por isso a qualquer momento pode sofrer um derrame.

Quais são os tipos de AVC? AVC isquêmico

O AVC isquêmico é causado por um coágulo de sangue ou placa de gordura que bloqueia uma artéria no cérebro. É o tipo de AVC mais comum, representando cerca de 80% dos casos. Um AVC isquêmico também pode causar sangramento e se tornar um derrame hemorrágico.

Saiba mais em: O que é AVC isquêmico e quais são os sintomas?

AVC hemorrágico

O AVC hemorrágico ocorre devido à ruptura de um vaso sanguíneo cerebral, gerando sangramento no cérebro.

Leia também: O que é AVC hemorrágico e quais são os sintomas?

Quem corre o risco de sofrer um AVC?

Alguns fatores aumentam os riscos da pessoa sofrer um AVC, tais como:

  • Hipertensão arterial (pressão alta);
  • Diabetes;
  • Doenças cardíacas;
  • Colesterol alto;
  • Tabagismo (fumar danifica os vasos sanguíneos e aumenta a pressão arterial);
  • História familiar ou pessoal de AVC ou ataque isquêmico transitório;
  • Idade (o risco de derrame aumenta à medida que a pessoa envelhece, principalmente a partir dos 55 anos);
  • Obesidade;
  • Sedentarismo (falta de atividade física regular);
  • Consumo de bebidas alcoólicas ou drogas ilícitas;
  • Uso de pílula anticoncepcional (sobretudo mulheres que fumam e têm mais de 35 anos);
  • Má circulação nas pernas;
  • Gravidez;
  • Terapia de reposição hormonal (mulheres).
Como é a recuperação após um AVC?

A recuperação depende do tipo de acidente vascular cerebral, extensão e localização da lesão, além do tempo que levou para iniciar o tratamento.

Os pacientes que sofreram um AVC isquêmico têm melhor evolução, quando tratado rapidamente, do que casos de AVC hemorrágico. Ainda assim, nos dois casos, quanto antes for iniciado o tratamento medicamentoso e de reabilitação, com fisioterapia e fonoaudiologia, nos casos de sequelas de fala, mais breve será sua recuperação e maiores as chances de recuperação completa.

Um AVC é uma emergência médica! Em caso de sintomas de AVC, procure atendimento médico imediatamente. O tratamento precoce, mais do que reduzir as chances de sequelas, salva muitas vidas.

Também podem lhe interessar: AVC tem cura? Qual o tratamento e possíveis sequelas?

Sinvastatina dá sono?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

O sono não é um efeito esperado da sinvastatina. No entanto, a sonolência poderá estar sendo causada por distúrbios do sono, que já foram reportados com o uso de medicamentos semelhantes.

Se começou a ter algum sintoma e pensa que a causa pode ser a sinvastatina, fale com o médico que receitou o medicamento ou com um farmacêutico.

A sinvastatina é indicada como um tratamento adicional para reduzir os níveis altos de colesterol. Neste caso, o tratamento principal é a dieta. A sinvastatina também é indicada para pacientes com alto risco de doenças do coração ou que já tenham doença coronariana.

Leia também:

Referência:

Sinvastatina. Bula do medicamento.

Quais as causas de dor na barriga?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A dor na barriga é uma queixa muito comum e, na maioria das vezes, não indica nada de grave, mesmo quando a dor abdominal é forte. É normal, por exemplo, sentir dor de barriga intensa (cólicas) se a pessoa tiver gases intestinais ou dores no estômago, em casos de gastroenterite.

Porém, as dores abdominais podem ser sintomas de doenças e condições que podem ser fatais, como câncer de cólon ou apendicite. Nesses casos, a dor pode inclusive ser leve e não tem necessariamente que ser forte, sobretudo nas fases iniciais.

A dor na barriga pode se manifestar de diferentes formas, de acordo com a causa. A dor abdominal pode ser generalizada, localizada, tipo cólica ou cãibra.

Dor na barriga generalizada

A dor nesses casos é sentida em mais da metade da barriga. Esse tipo de dor é mais típico em casos de infecção no estômago causada por vírus, indigestão ou gases. Se a dor se tornar mais intensa, pode ser causada por obstrução do intestino.

Dor na barriga localizada

Ocorre em apenas uma área do abdômen. É provável que esse tipo de dor abdominal seja sintoma de algum problema no apêndice (apendicite), na vesícula biliar ou no estômago.

Dor na barriga tipo cãibra

Na maioria das vezes, essa dor na barriga não indica nada de grave, sendo causada principalmente por gases e inchaço abdominal. Em geral, é acompanhada por diarreia. Contudo, se a dor abdominal ocorrer com frequência, durar mais de 24 horas ou vier acompanhada de febre, deve ser investigada, pois pode ser sintoma de algo mais sério.

Dor na barriga tipo cólica

Esse tipo de dor ocorre em crises, é intensa e geralmente começa e termina subitamente. A dor abdominal tipo cólica é causada muitas vezes por cálculos renais ou biliares (pedras nos rins ou na bile).

O que pode causar dor na barriga?
  • Prisão de ventre;
  • Síndrome do intestino irritável;
  • Alergias ou intolerância a certos alimentos, como intolerância à lactose, por exemplo;
  • Intoxicação alimentar;
  • Gastroenterite viral;
  • Apendicite;
  • Aneurisma da aorta abdominal;
  • Obstrução intestinal;
  • Câncer de estômago, cólon (intestino grosso) e outros órgãos abdominais;
  • Colecistite (inflamação da vesícula biliar) com ou sem cálculos;
  • Diminuição do suprimento sanguíneo para os intestinos (isquemia intestinal);
  • Diverticulite (inflamação e infecção do cólon);
  • Acidez gástrica, indigestão ou refluxo gastroesofágico;
  • Doença inflamatória intestinal (doença de Crohn ou colite ulcerativa);
  • Cálculos renais (pedras no rim);
  • Pancreatite (inflamação ou infecção do pâncreas);
  • Úlceras.

Às vezes, a dor abdominal pode ter origem em outra parte do corpo, como tórax ou pelve (“pé da barriga”). Nesses casos, a dor na barriga pode ter como causas:

  • Cólicas menstruais intensas;
  • Endometriose;
  • Fadiga muscular;
  • Doença inflamatória pélvica (DIP);
  • Gravidez tubária (ectópica);
  • Ruptura de um cisto no ovário;
  • Infecções do trato urinário.
Quando procurar um médico se estiver com dor na barriga?

Em caso de dor abdominal, recomenda-se procurar atendimento médico com urgência se:

  • Estiver fazendo tratamento para câncer;
  • Não conseguir evacuar, especialmente se estiver vomitando;
  • Estiver vomitando sangue ou houver sangue nas fezes, principalmente se as fezes estiverem com coloração vermelho vivo, marrom ou preta;
  • Estiver com dores no peito, pescoço ou ombros;
  • Estiver com dor abdominal súbita e intensa;
  • Estiver com dor na parte de cima das costas, na região das escápulas (omoplatas) ou entre elas;
  • A barriga estiver dura e sensível ao toque;
  • Estiver grávida ou com suspeita de gravidez;
  • Teve uma lesão recente no abdômen;
  • Tiver dificuldade para respirar;
  • Tiver desconforto abdominal com duração de uma semana ou mais;
  • A dor na barriga não melhorar em 24 a 48 horas ou ficar mais intensa, frequente e vier acompanhada de náuseas e vômitos;
  • Tiver inchaço abdominal que persiste por mais de 2 dias;
  • Tiver sensação de queimação ao urinar ou estiver urinando com mais frequência;
  • Tiver diarreia por mais de 5 dias;
  • Tiver febre acima de 37,7°C (adultos) ou 38°C (crianças);
  • Tiver sangramento vaginal prolongado;
  • Perda de peso sem razão aparente.

Para maiores esclarecimentos sobre as dores abdominais e suas possíveis causas, consulte um médico de família ou um clínico geral.

Leia também: O que é bom para dor de barriga?