Perguntas Frequentes
O TSH pode estar baixo em diversas situações; primariamente no hipertireoidismo ou pelo uso excessivo/inadequado de hormônio tireoidiano exógeno (por exemplo, no tratamento do hipotireoidismo em dose superior à necessária para o controle da doença). Também pode diminuir com o uso de glicocorticóides, levodopa ou dopamina, bem como stress, ou mais raramente quando a glândula que produz o hormônio (hipófise) ou o hipotálamo, que produz o TRH (que estimula a síntese do TSH hipofisário), não funcionam adequadamente (hipotireoidismo secundário ou terciário, respectivamente).
Por outro lado, o TSH pode estar aumentado primariamente no hipotireoidismo primário, mas também com o uso de uso de lítio, metimazol, propiltiouracil ou contrastes radiográficos.
O exame TSH é a dosagem de um hormônio produzido pela glândula hipófise (anterior), conhecido como hormônio tireoestimulante. Como seu nome diz, ele age sobre a glândula tireóide estimulando-a a produzir os hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina). A secreção do TSH é inibida pelo aumento dos níveis de T3 e T4 (feedback negativo) e é estimulada pela produção de TRH (hormônio liberador de tirotrofina) no hipotálamo.
Veja também: O que é hipotireoidismo e quais os sintomas?
É um exame útil na avaliação da função tireoidiana, sendo considerado, isoladamente, o teste mais sensível para diagnóstico de hipotireoidismo primário.
Os valores de referência podem variar em função do método e reagente utilizado, portanto, esses valores devem estar claramente citados nos laudos de resultados de exames laboratoriais: Prematuros (28 a 36 semanas): 0,7 a 27 mUI/L Até 4 dias: 1,0 a 39,0 mUI/L 2 a 20 semanas: 1,7 a 9,1 mUI/L 21 semanas a 20 anos: 0,7 a 6,4 mUI/L 21 a 54 anos: 0,4 a 4,2 mUI/L 55 a 87 anos: 0,5 a 8,9 mUI/L
A interpretação dos resultados do exame deve ser realizada pelo médico que o solicitou, em conjunto com a história e o exame clínico. Para maiores informações, procure um médico clínico geral ou endocrinologista.
Saiba mais em: Hipotireoidismo tem cura? Qual o tratamento?
Se está tomando regularmente do anticoncepcional pode sim transar sem camisinha, porque o risco de gravidez é mínimo, no entanto, se não fizer uso de preservativo existe o risco de transmissão de doenças sexualmente transmissíveis.
Posso engravidar?Se você está tomando as pílulas diariamente, sem esquecimentos, o risco de gravidez é muito baixo. A pílula hormonal tem uma alta eficácia se tomada regularmente, portanto, a chance de gravidez é muito pequena.
Estima-se que 3 a cada 1000 mulheres engravidam com o uso regular do anticoncepcional combinado, aquele que contém estrógeno e progesterona.
Caso durante o uso do contraceptivo se esqueça de tomar a pílula a chance de gravidez aumenta progressivamente. Quanto mais dias de esquecimento e mais falhas no uso, menor é a proteção contra a gravidez.
E as doenças sexualmente transmissíveis?Os anticoncepcionais disponíveis em pílula, injeção, dispositivo intrauterino, anel vaginal, adesivo ou implante subcutâneo não protegem contra as doenças sexualmente transmissíveis (DST). A função primordial do anticoncepcional é evitar gravidez indesejada, mas ele não é capaz de evitar as DSTs, como a camisinha é capaz.
O preservativo tanto masculino quanto feminino são eficazes para prevenir as DSTs e também é um método contraceptivo para evitar gravidez.
Por isso, mesmo quem toma anticoncepcional é aconselhável usar a camisinha para evitar as doenças que são transmitidas pelo sexo.
Com relação à eficácia dos métodos anticoncepcionais, os anticoncepcionais citados acima têm eficácia um pouco superior à da camisinha para prevenir gravidez. Mas todos, quando usados corretamente, são capazes de prevenir 98 a 99% dos casos.
Muco na urina, geralmente, é sinal de células epiteliais, uma descamação natural da camada interna do trato urinário. Pode haver ainda, cristais e leucócitos acumulados. Trata-se apenas de uma observação no resultado do exame de urina, sem relevância clínica, ou seja, nem sempre é sinal de alguma doença.
No entanto, a presença de muco na urina pode indicar também algum problema de saúde como:
- Infecção do trato urinário - nesse caso é comum a presença de grande quantidade de leucócitos no exame, ardência e urgência para urinar;
- IST (infecção sexualmente transmissível) - as ISTs levam a uma irritação na mucosa do trato urinário, causando dor, ardência, corrimento vaginal e muco na urina;
- Pedra nos rins - a passagem de pedras ou "areia" pelo trato urinário, causa descamação na mucosa e com isso, o aumento das células e muco na urina;
- Câncer de bexiga - embora mais raro, a doença pode ter como um dos primeiros sinais, a presença de grande quantidade de muco na urina e perda de peso sem motivo aparente.
As células epiteliais são as próprias células do trato urinário que descamam, por isso é normal que apareçam na urina. Porém, passam a ser preocupantes quando se agrupam em forma de cilindro (cilindros epiteliais).
A presença de cristais na urina pode não ter importância clínica, ou, em alguns casos, estar relacionado a um maior risco de formar cálculos renais. Depende do tipo e quantidade de cristais encontrados.
Os leucócitos (glóbulos brancos) são as células de defesa do organismo. A sua presença na urina normalmente indica alguma inflamação nas vias urinárias, como a infecção urinária, mas também podem estar presentes em outras situações, como traumas, contato com substâncias irritantes ou qualquer inflamação que não seja causada por um agente infeccioso.
Cabe ao médico que solicitou o exame de urina interpretá-lo, uma vez que os resultados devem ser analisados em conjunto com a história clínica, os sintomas e o exame físico do paciente.
Filamentos de muco na urina, o que significa?O filamento de muco na urina, significa a presença de células da mucosa do trato urinário, em uma forma mais estreita e alongada, como um "fio" ou fios de muco.
Para caracterizar a quantidade de filamentos de muco encontrados, alguns laboratórios descrevem por cruzes, por exemplo, se houver pouca quantidade, uma cruz (+), se houver muitos filamentos de muco na urina, três cruzes (+++).
O resultado descrito, auxilia o médico e identificar o problema, ou entender como um padrão normal de descamação da mucosa. Durante a gestação, menstruação e uso de anticoncepcionais, a presença de muco na urina é normal e esperada.
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O coração acelerado, tremores no corpo e formigamento nas mãos e braços podem ser sintomas do transtorno do pânico ou do transtorno de ansiedade generalizada. Além disso, alguns distúrbios endócrinos, como o hipertireoidismo também podem causar esses sintomas.
Transtorno do pânico e Transtorno de ansiedade generalizadaNestes distúrbios ansiosos, essas sensações podem surgir sem que haja uma causa bem definida, aparentemente sem relação com nenhum problema específico ou então serem exageradas para ele.
Outros sinais e sintomas presentes nesses distúrbios são: boca seca, tremores, taquicardia, falta de ar, dor no peito e no abdômen, sensação de sufocamento, tontura, sensação de morte, inquietação, sudorese, cansaço e tensão muscular.
O transtorno do pânico é caracterizado por episódios inesperados de intensa ansiedade, que podem acontecer repentinamente e passar com o decorrer do tempo. Já a ansiedade generalizada é uma ansiedade constante causada.
O tratamento pode incluir psicoterapia e o uso de medicamentos antidepressivos ou ansiolíticos.
HipertireoidismoVários desses sinais e sintomas também podem estar presentes no hipertiroidismo, que é um distúrbio no qual a glândula tiroide, que fica no pescoço, passa a produzir hormônios tiroidianos (T3 e T4) em excesso.
O tratamento do hipertireoidismo é feito com o uso de medicamentos que reduzem a quantidade de hormônios em excesso, como o metimazol e o propiltiouracil.
O clínico geral ou o endocrinologista podem ser consultados para o diagnóstico e orientação sobre esses distúrbios.
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A duração dos efeitos colaterais da pílula do dia seguinte é variável de mulher para mulher, podendo durar algumas horas ou alguns dias.
Nem toda mulher apresentará efeito colateral após tomar a pílula do dia seguinte.
Quando presentes, os efeitos colaterais mais comuns são náusea e vômito.
Outros efeitos são menos comuns, mas podem acontecer: tontura, dor de cabeça, aumento da sensibilidade das mamas, fadiga e dor abdominal.
A maioria desses efeitos colaterais podem ser tratados com medicações sintomáticas e geralmente não apresentam maiores repercussões.
Outra consequência do uso da pílula do dia seguinte é a alteração no ciclo menstrual da mulher, podendo haver um desequilíbrio na data habitual da menstruação com antecipação ou atraso.
É importante compreender que a pílula do dia seguinte é uma contracepção de emergência. Para evitar gravidez indesejada é recomendado o uso de anticoncepcionais de longa duração e um planejamento familiar que pode ser orientado pelo/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral.
Para saber mais sobre a pílula do dia seguinte, você pode ler os artigos a seguir:
Sangramento após tomar pílula do dia seguinte é normal? Por que ocorre?
Quais os efeitos colaterais da pílula do dia seguinte?
Como saber se a pílula do dia seguinte funcionou?
Como tomar a pílula do dia seguinte?
Referência:
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
Referência:
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
A cólica intestinal é causada na maioria das vezes por alimentação inadequada, baixa ingestão de fibras e gases intestinais, mas também podem ser sintoma de infecções, doenças ou problemas no intestino.
Tudo o que possa provocar gases, prisão de ventre ou diarreia pode originar cólicas intestinais, o que pode ser causado por:
- Dieta pobre em fibras: A falta de fibras na alimentação provoca prisão de ventre, pois as fibras dão consistência ao bolo fecal e favorecem a sua passagem pelo intestino;
- Falta de água: A água umedece o bolo fecal e facilita a passagem das fezes pelo intestino. Uma dieta rica em fibras, mas com pouca ingestão de água, prende o intestino;
- Comer em excesso: Comer demais pode alterar as contrações do intestino e causar espasmos, resultando em cólica intestinal;
- Fermentação de alimentos: Feijões, grão de bico, ervilha, repolho, couve de Bruxelas, refrigerantes, são alguns exemplos de alimentos que provocam gases intestinais e podem causar cólicas;
- Infecção intestinal: Pode ser causada por alimentos estragados, contaminados ou pesados demais. Provoca diarreia, cólicas e costuma durar uma semana.
Dentre as doenças e problemas no intestino que podem causar cólica intestinal, destacam-se:
- Síndrome do intestino irritável: Não se trata propriamente de uma doença, mas de uma desordem no funcionamento do intestino que provoca dor abdominal (cólicas), estufamento, "intestino preso" e diarreia. Pode haver presença de muco nas fezes. É comum haver alternância entre diarreia e prisão de ventre (leia também: O que é a síndrome do intestino irritável?);
- Diverticulose: É a presença de divertículos (pequenas saculações) no intestino grosso, que surgem devido à maior força que o intestino tem que fazer para empurrar fezes endurecidas. Pode causar leves cólicas intestinais, estufamento e constipação intestinal (veja mais em: O que é diverticulose e quais os sintomas?);
- Diverticulite: Ocorre quando o divertículo é infectado por bactérias ou fica inflamado. O sintoma mais comum é a dor abdominal. Na presença de infecção, pode haver febre, náuseas, vômitos, calafrios, cólicas e prisão de ventre (veja mais sobre o assunto em: O que é diverticulite?);
- Doenças inflamatórias intestinais (colite ulcerativa, doença de Crohn): Podem causar diarreia contínua (às vezes com sangue), dor abdominal, cansaço e perda de peso. Nos casos mais graves, essas doenças podem levar à incapacitação física e necessitar de cirurgia (saiba mais em: O que é retocolite ulcerativa? Tem cura?).
Consulte o/a médico/a de família, clínico/a geral ou gastroenterologista se as cólicas intestinais vierem acompanhadas de:
- Dores abdominais fortes prolongadas;
- Náuseas ou vômitos;
- Presença de sangue nas fezes;
- Emagrecimento;
- Febre;
- Dor no peito.
Procure também o/a médico/a se as cólicas forem persistentes ou graves ao ponto de interferir no seu dia-a-dia.
Também pode lhe interessar: Existe remédio para aliviar os sintomas da cólica intestinal?
A saída de líquido do seio é uma situação comum em mulheres na idade fértil e na maioria das vezes é algo benigno e pode não corresponder a nenhuma doença específica.
As causas possíveis podem ser:
Fisiológica (normal, não patológica)
Pode ocorrer em mulheres após a manipulação da mama. Na secreção fisiológica, o líquido é claro, pode ter aspecto de leite, sai em pequena quantidade e, geralmente, atinge as duas mamas.
Aumento do hormônio prolactina
Este hormônio pode desencadear a saída de líquido ou mesmo de leite da mama. A prolactina pode aumentar em diferentes situações como:
- Tumor na hipófise (prolactinoma);
- Uso de medicações: antipsicóticos (ex: Clorpromazina, Haloperidol, Risperidona), antidepressivos (Clomipramina), anti-hipertensivos (Metildopa, Verapamil, Reserpina), opioides (Morfina, Codeína) e outros usados para evitar enjoo (Metoclopramida);
- Outras condições como: hipotireoidismo, insuficiência renal, cirrose hepática, Síndrome do ovário policístico;
- Estresse, trauma ou cirurgias.
Câncer
Tumores da mama podem causar saída de líquido pelo mamilo. Geralmente, saída de líquido ocorre em uma única mama e é de cor transparente ou sanguinolenta.
De qualquer forma, ao notar que está saindo água do seio é muito importante uma avaliação do ginecologista, médico de família ou clinico geral, para detectar a possível causa e descartar situações malignas.
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Está saindo um líquido esbranquiçado do meu seio...
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Dor nos seios pode estar relacionado com a menopausa?
Referência bibliográfica
Hiperprolactinemia. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas. MS. 2015
Não deve estar grávida. Muitas coisas atrasam a menstruação, porém na maioria das vezes não existe um motivo, ela simplesmente não vem. Recomece seu anticoncepcional e esqueça sua menstruação que não veio... Deve procurar o seu médico caso isso comece a ser frequente.
1 - O que corta o efeito do anticoncepcional?
- Rifampicina;
- Rifabutina;
- Carbamazepina;
- Topiramato;
- Fenitoína;
- Barbitúricos (Fenobarbital, Tiopental, etc);
- Oxcarbazepina;
- Primidona;
- Alguns anti retrovirais como o Ritonavir.
2 - O que não corta o efeito do anticoncepcional?
- Aceclofenaco;
- Acetilcisteína;
- Alprazolam;
- Amoxicilina;
- Anti-alérgicos;
- Anti-inflamatórios;
- Arcoxia;
- Azitromicina;
- Bactrim;
- Bebidas Alcoólicas;
- Benzetacil,
- Bupropiona;
- Captopril;
- Cefalexina;
- Clindamicina;
- Domperidona;
- Dramin;
- Fluoxetina;
- Ibuprofeno;
- Hidróxido de Alumínio;
- Hidróxido de Magnésio;
- Koide D;
- Lansoprazol;
- Levotiroxina (Puran T4);
- Loratadina;
- Metronidazol;
- Naltrexona;
- Naproxeno;
- Nimesulida;
- Omeprazol;
- Paracetamol;
- Propranolol;
- Pílula do Dia Seguinte;
- Ranitidina;
- Ritalina;
- Rivotril;
- Sertralina;
- Sibutramina;
- Simeticona;
- Sulfametoxazol + Trimetroprim;
Leia também: 5 Coisas que Podem Cortar o Efeito do Anticoncepcional
Se você usa ou vai usar alguma das medicações citadas no tópico 1, informe ao/à médico/a sobre qual anticoncepcional você está usando para que ele/ela possa avaliar a introdução de um método anticonceptivo adicional ou suspender a medicação hormonal.
A creatinina é um produto da degradação de proteína muscular. Sendo assim, valores baixos de creatinina sérica (abaixo de 0,5mg/dL) podem significar menor quantidade de massa muscular, mais comum entre as mulheres, pessoas idosas e acamadas.
Por isso, os valores baixos de creatinina nem sempre representam um problema de saúde, mas refletem de forma indireta, a quantidade de massa muscular e o grau de nutrição do paciente. É claro que existem pessoas que não são desnutridas, apenas são constitucionalmente mais magras.
Dizemos, portanto, que mais importante do que uma medida isolada da creatinina, é o acompanhamento médico e da evolução dos seus valores, ao longo do tempo.
O que fazer?A primeira coisa a fazer é procurar um médico de família ou clínico geral, para investigar a causa provável desse valor, e manter o acompanhamento com novo exame de sangue.
Principalmente se junto com a creatinina baixa apresentar outros exames alterados, como ureia, cálcio e magnésio, ou ainda, se apresentar modificações na urina, como, urinar menos, mudanças na cor do xixi ou perda de peso.
Se estiver bem, sem outros sintomas, pode fazer contato com o seu médico, e seguir as orientações por ele informadas, mesmo que por teleconsulta.
O exame de creatinina sozinho não consegue determinar um problema, mas se estiver baixo deve ser acompanhado.
Para uma melhor avaliação, converse com o seu médico da família, ou procure um clínico geral.
Saiba mais sobre a creatinina nos artigos abaixo:
Referência:
SBN - Sociedade Brasileira de Nefrologia.
A espessura normal do endométrio nas mulheres em idade fértil, ou seja, entre a menarca (1ª menstruação) e a menopausa (última menstruação), varia de acordo com a fase do ciclo menstrual:
- Menstruação: 1 - 4 mm;
- Fase proliferativa:
- 1ª semana do ciclo: 2,5 - 6 mm;
- 2ª semana do ciclo: até 9 mm;
- Ovulação: 10 - 15,9 mm;
- Fase secretória: 6 - 14 mm.
Já na pós-menopausa, que inclui o climatério, a espessura normal do endométrio é de até 5 mm, podendo variar de acordo com a história clínica da mulher e uso de terapia de reposição hormonal.
Em caso de terapia de reposição hormonal combinada (estrogênio e progestínico), a espessura endometrial pode variar até 4 mm.
No pós-parto (puerpério), a espessura normal do endométrio pode chegar aos 11 mm.
Leia também: Qual a espessura ideal do endométrio para engravidar?
O que é espessamento endometrial?Espessamento endometrial é um endométrio com 5 mm ou mais, observado no ultrassom de mulheres após a menopausa que não fazem terapia de reposição hormonal.
O câncer de endométrio deve ser investigado quando a mulher, na pós-menopausa, apresenta espessamento endometrial acompanhado de sangramento uterino persistente.
Saiba mais em: Quais os sintomas do câncer de endométrio?
O/a médico/a ginecologista é quem deve avaliar a ultrassonografia e, em caso de suspeita de câncer, solicitar uma biópsia.
Também pode lhe interessar: Qual o tamanho normal do útero?
O Beta-hCG qualitativo é um exame geralmente usado para verificar se a mulher está grávida. O resultado pode dar positivo ou negativo, independentemente dos valores, apenas diz “sim” ou “não”. Um exemplo de exame Beta-hCG é o teste de gravidez de farmácia, que apenas indica “positivo” ou “negativo”.
O Beta-hCG qualitativo dá resultado positivo quando as amostras apresentam níveis de hormônio hCG acima de 25 IU/L.
Qual o melhor período para fazer o exame Beta-hCG qualitativo?O Beta-hCG qualitativo deve ser feito de preferência no 2º dia após o atraso da menstruação, ou seja, cerca de 15 dias depois da ovulação. Não é necessário jejum.
Como interpretar os resultados do Beta-hCG qualitativo?Se o resultado do Beta-hCG qualitativo for “positivo”, pode indicar gravidez. No caso de resultado “negativo”, indica ausência de gravidez ou que as taxas de hormônio estão abaixo do valor necessário para serem identificadas no exame. Em caso de suspeita de gravidez, deve-se realizar um novo exame depois de 7 dias.
O que é o Beta-hCG quantitativo?O Beta-hCG quantitativo é melhor que o qualitativo, porque diz o valor exato do exame, a partir do qual é possível inferir se é positivo ou negativo a partir dos valores de referência.
Quais os valores de referência do Beta-hCG quantitativo?Diagnóstico de gravidez:
- De 5 a 50 mU/ml: indeterminado;
- Acima de 50 mU/ml, mulher saudável: positivo
No caso do exame dar indeterminado, repetir após uma semana ou mais. Em alguns exames, “reagente” pode significar “positivo” e “não reagente” pode significar “negativo”.
Os valores de referência podem apresentar alguma variação conforme o laboratório em que é realizado. Por isso, o exame deve sempre ser interpretado pelo médico que o solicitou.
A pesquisa de Beta-hCG pode ser feita no sangue ou na urina quando há suspeita de gravidez (normal ou ectópica), aborto, doença trofoblástica gestacional e no caso de tumores germinativos (ovarianos e testiculares).
Em caso de níveis muito elevados de Beta-hCG logo no início da gestação, deve ser investigada a hipótese de doença trofoblástica gestacional.