Perguntas Frequentes
A única medicação que corta o efeito do diazepam® só pode ser usada no hospital, não é comercializada em farmácias. Para administrá-la é preciso avaliação e consentimento médico.
Alimentos e bebidas, como o leite, não são capazes de cortar o efeito da medicação. Portanto, para ajudar uma pessoa que ingeriu Diazepam® (ou qualquer outro medicamento) de forma errada, o recomenda é que:
- Proteja a pessoa, evite que se machuque e
- Peça ajuda imediatamente a um serviço de assistência toxicológico. Da seguinte forma:
- Sentar a pessoa ou colocá-la em um local seguro e ficar sempre ao lado;
- Não provocar nem permitir que provoque vômitos, pelo risco de engasgos e bronco aspiração;
- Não oferecer água, leite ou qualquer outro líquido à vítima, pelo mesmo motivo, a pessoa pode não estar no seu estado de consciência adequado para engolir;
- Ligar imediatamente para um serviço de desintoxicação para receber as informações de socorros:
CEATOX-SP (Centro de Assistência Toxicológica) do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas através do número 0800 014 8110, ou para
Disque Intoxicação da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) através do número 0800 722 6001; neste número sua ligação será transferida para o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciats) mais próximo da sua cidade. Existem mais de 30 centros pelo país, regulados pela ANVISA.
No caso de demorar ou não conseguir contato, leve a pessoa, com urgência, para um pronto socorro ou hospital mais próximo. Se possível leve junto a embalagem do Diazepam® (ou medicamento que tenha feito uso).
Ao ligar para um dos centros de informações sobre intoxicação, tenha consigo as seguintes informações:
- Idade e peso da vítima (mesmo que só aproximado);
- Há quanto tempo ocorreu a ingestão do Diazepam®;
- Qual a dose do Diazepam® e quantos comprimidos acredita ter sido usado (pode olhar a caixa para ter ideia de quantos já foram retirados);
- Os sintomas que a pessoa está apresentando;
- Tenha a embalagem do medicamento em mãos;
- Número de telefone para contato.
Existe uma medicação que corta o efeito do Diazepam®, chamada Lanexat® (Flumazenil), no entanto é uma medicação venosa que só pode ser administrada em ambiente hospitalar, por um médico.
Portanto, no caso de uso acidental de uso da medicação com dose maior do que a recomendada, ou no caso de efeitos colaterais do Diazepam®, ligue para o centro de desintoxicação, ou procure imediatamente uma emergência, e informe a medicação.
De preferência, leva junto a embalagem do medicamento, para acelerar o seu atendimento e tratamento adequado.
O Lanexat® deve ser aplicado com cuidado em pessoas epilépticas, mesmo que em tratamento, pois pode precipitar uma crise, e não deve ser usado em pacientes grávidas ou alérgicas a medicação.
O leite corta o efeito do diazepam®?Não. O leite, nem qualquer outra bebida é capaz de cortar o efeito de uma medicação. Algumas vezes podem reduzir o efeito da medicação, porque dificulta a absorção da medicação pela parede do estômago ou intestino, porém isso não ocorre com o diazepam®.
Sendo assim, no caso de ter feito uso de diazepam® e não se sentir bem, ou se fez uso de dose equivocada, entre em contato imediatamente com o centro de assistência, para receber as orientações mais adequadas.
Quais os efeitos colaterais do Diazepam®?Se a pessoa tiver ingerido uma quantidade de Diazepam® maior do que a dose indicada, ela poderá apresentar os seguintes sintomas:
- Sonolência;
- Falta de coordenação motora;
- Dificuldades na fala;
- Movimentos anormais dos olhos;
- Pressão baixa;
- Dificuldade respiratória;
- Coma.
Portanto, no caso de socorrer alguém que tenha feito uso em excesso de Diazepam® ou qualquer outra medicação, tente contato com urgência nos centros de informação e Assistência Toxicológica, citados acima e siga as orientações.
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Tomar remédio com leite corta o efeito?
Referência:
- Ministério da Saúde do Brasil
- ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Sim, é comum ter dores nas panturrilhas durante a gravidez. Uma das principais causas de dores nas panturrilhas é a insuficiência venosa, ou seja, uma ineficiência das veias da perna, causando inchaço e dificuldade de retorno do sangue ao coração.
Na gravidez, pelo aumento do útero em dimensão e peso, acontece uma compressão das veias no baixo ventre (pelve), o que dificulta o retorno venoso e aumenta a chance das veias das pernas se tornarem ineficientes. Esta alteração anatômica, além das alterações hormonais, é, inclusive, um dos fatores que fazem com que a trombose venosa seja mais comum na gravidez.
É comum na gestação, inclusive, o surgimento de varizes nas pernas e até hemorróidas. Normalmente as alterações regridem após a resolução da gestação. É importante o uso de meias elásticas e a elevação das pernas, especialmente no final da tarde e à noite, e evitar ficar em pé ou sentada durante muitas horas.
É importante a avaliação do obstetra, para avaliar a necessidade de outros tratamentos.
Saiba mais em: É comum ter dores na panturrilha durante a gravidez?
Significa que o colo do útero encontra-se na posição fechada, não permitindo a comunicação entre o útero e a vagina.
Colo do útero fechadoO colo do útero costuma se apresentar fechado nas seguintes situações:
- Durante o período não-fértil da mulher - o que protege a mulher de contato constante com o meio externo;
- Durante a gravidez - com objetivo de manter o bebê dentro do útero. Inclusive, uma das causas comuns de aborto tardio e parto prematuro, é a incompetência nessa função, chamada Incompetência istmocervical.
Enquanto nas situações de período fértil, para permitir a entrada dos espermatozoides, o colo se mantém aberto. Outra situação, é durante a menstruação, para que seja eliminado o sangue acumulado na parede do útero, através da vagina.
Colo do úteroO colo do útero é uma estrutura cilíndrica, localizada na porção inferior do útero até o fundo da vagina, comunicando essas duas estruturas, através de um canal central, o canal cervical. É pelo canal cervical que passam o sangue eliminado na menstruação, os espermatozoides e o bebê, durante o parto natural.
Portanto, trata-se de uma estrutura que é exposta a diversas situações e agressões, por isso apresenta maior risco de doenças como inflamação, infecção e câncer.
O câncer do colo do útero, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), representa o 3º tumor maligno mais frequente na população feminina, atrás apenas do câncer de mama e do colorretal, e a 4ª causa de morte de mulheres por câncer no Brasil.
Entretanto, pode ser facilmente detectado no exame preventivo, e se precocemente, a grande maioria tem a possibilidade de cura completa com o tratamento.
Sendo assim, mantenha regular seu acompanhamento com médico ginecologista e faça os exames preventivos conforme orientação.
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Precisa ir ao médico, necessita ser avaliado e eventualmente realizar alguns exames para que o correto diagnóstico seja feito e a partir disso seguir o tratamento mais adequado. Diferentes condições clínicas podem ocasionar esse tipo de sintoma de sede excessiva.
Entre as causas mais comuns de excesso de sede (polidipsia) destacam-se o diabetes mellitus descompensado e o diabetes insipidus central ou nefrogênico.
Mais raramente a causa da sede excessiva pode ser de origem psicogênica, condição chamada de potomania, que é caracterizada por um comportamento compulsivo de beber água constantemente.
Diabetes mellitus e polidipsiaNa presença do diabetes mellitus outros sintomas também podem estar presentes como o excesso de produção de urina (poliúria) e fome (polifagia). Esses sintomas decorrem do excesso de glicose no sangue, que leva a uma maior perda de urina e consequente aumento da sede.
Pessoas com diabetes mellitus podem também apresentar sensação de cansaço, fraqueza e perder peso rapidamente em poucos meses.
Diabetes insipidus e polidipsiaJá o diabetes insipidus é uma forma de diabetes mais rara, que ocorre devido a desregulação na produção do hormônio antidiurético, o que leva a um aumento da produção de urina. O diabetes insipidus pode ser causado tanto por alterações na glândula hipofisária, que se relaciona a produção do hormônio antidiurético, quanto por alterações renais (nefrogênico).
Por isso, quando os sintomas de polidipsia e poliúria estão presentes é importante uma avaliação inicial por um médico de família ou clínico geral. Em algumas situações pode ser necessário o acompanhamento também por um médico endocrinologista.
Se não é gravidez pode ser alguma infecção ou distúrbio hormonal.
Sinovite é uma inflamação ou proliferação da membrana sinovial, uma camada fina de tecido conjuntivo que envolve a parte mais interna da articulação e produz líquido sinovial, que serve para lubrificar a articulação, entre outras funções.
A sinovite ocorre devido a uma irritação do tecido sinovial, causada por um traumatismo ou uma reação inflamatória na articulação,o que faz com que haja um aumento excessivo de líquido sinovial.
A sinovite no joelho é a mais comumente observada, embora as articulações das mãos, punho, cotovelo, quadril, ombro, tornozelo e pé também possam ser acometidas.
O tratamento da sinovite deve incluir basicamente o tratamento da doença que a está causando. Se esta doença não for tratada corretamente, há uma grande probabilidade da sinovite regressar.
Entre as medidas usadas para tratar a sinovite, estão:
- Repouso da articulação afetada, mantendo-a numa posição que permite um relaxamento maior da musculatura adjacente;
- Drenagem do líquido articular;
- Aplicação de calor;
- Aumento da força e da flexibilidade dos músculos para prevenir eventuais recidivas.
Em alguns casos pode ser necessária a avaliação por um médico ortopedista.
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A pressão 13x10 é um valor ligeiramente aumentado. Isso porque a pressão é considerada normal quando as medidas realizadas em consultório são menores ou iguais a 12x8.
Uma medida isolada em que a pressão dê 13x10 pode acontecer no caso de ansiedade ou até por comer algo mais salgado, por exemplo. Porém, quando o valor se repete recorrentemente, isso pode sinalizar que se está desenvolvendo um quadro de pré-hipertensão. Pessoas com pré-hipertensão têm maior probabilidade de se tornarem hipertensas e de desenvolverem problemas cardiovasculares.
A pré-hipertensão não é tratada com medicamentos, sendo recomendado adotar uma dieta com menos sal e fazer exercício físico regularmente (ao menos 20 minutos de caminhada 3 vezes na semana). Isso ajuda a reduzir a pressão arterial e evita o desenvolvimento de hipertensão.
Leia também:
Referência:
7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. 2016; 107(3, Suplemento 3): 10
Existe um verme que percorre o corpo e deixa o seu rastro na pele, que é o "bicho geográfico", nome popular do Ancylostoma brasiliense ou Ancylostoma caninum, causadores de uma doença chamada larva migrans cutânea.
A larva migrans cutânea recebe este nome porque as suas larvas penetram na pele e migram por baixo da mesma, deixando rastros pelo corpo.
Esse verme é comum em cães e gatos, podendo se instalar no homem e não chegar a completar o seu ciclo por este não ser um hospedeiro normal.
O bicho geográfico é transmitido pelo contato com o chão ou areia contaminados por fezes de cães ou gatos.
A larva migrans cutânea afeta sobretudo as áreas do corpo que entram em contato com o solo, como coxas, pernas, pés, mãos, antebraços e nádegas, causando erupções avermelhadas que coçam muito e podem também causar dor.
Além disso, o bicho geográfico pode causar distúrbios pulmonares, como tosse, falta de ar, e alergia, devido à liberação de substâncias tóxicas.
O tratamento da larva migrans cutânea é feito com medicamentos vermífugos aplicados no local sob a forma de pomadas ou administrados via oral.
Para saber realmente se existem vermes que andam pelo seu corpo, você deve consultar um/uma médico/a clínico/a geral para avaliação completa, realização de exames e orientação após os resultados.
Saiba mais em: Quais são as doenças causadas por vermes?
Sim. Podem ser usados juntos, mas somente se o seu médico receitou dessa forma.
O sulfato ferroso está indicado para tratamento de casos de anemia ferropriva, para prevenção de anemia na gestante e prevenção de malformação fetal no pré-natal.
O ácido fólico é uma vitamina do grupo do complexo B, indicado para tratamento de certas anemias e prevenção de defeitos na formação do tubo neural no feto, durante o primeiro trimestre da gestação.
Por isso a medicação é tão importante durante o período pré-natal.
Qual a melhor maneira de usar o sulfato ferroso?Algumas orientações são fundamentais para o uso correto desse e outros medicamentos.
No caso do sulfato ferroso, o uso conjunto de ácido fólico, comprovadamente aumenta sua absorção no organismo, por isso pode sim usar as duas medicações juntas e inclusive já é encontrado no mercado, uma formulação combinada dessas duas substâncias.
Enquanto isso, outras medicações como a cimetidina, omeprazol, levodopa e metildopa não devem ser usadas ao mesmo tempo que o sulfato ferroso, ou devem ser ajustadas as doses, porque sua interação causa a redução da absorção e ação do ferro.
Por esses motivos é tão importante manter o médico informado de todos os medicamentos que faz uso regularmente.
Outras recomendações para o uso correto de sulfato ferroso é que seja tomado sempre com água, o seu uso associado a leite e derivados, reduz seu efeito. Assim como o café e o chá preto, que também parecem inibir a reabsorção do ferro.
Outras indicações de sulfato ferrosoO sulfato ferroso também é usado para prevenir e tratar a anemia durante a gravidez, como suplemento alimentar durante a gravidez, amamentação, cuidados com o bebê recém-nascido de baixo peso e naqueles que por algum motivo não recebe aleitamento materno exclusivo.
Siga sempre as orientações do médico que o acompanha. Para maiores esclarecimentos pode agendar uma consulta com médico da família ou clínico geral.
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A genitália de um bebê estará totalmente formada por volta da 10ª ou 12ª semana de gestação, que significa o final do terceiro mês de gravidez.
No entanto, parte desses órgãos ainda estarão dentro do abdômen do bebê, mantendo a aparência externa muito parecida entre os meninos e as meninas.
Por isso, para identificar o sexo do bebê através do exame de ultrassonografia, é preciso aguardar pelo menos o quarto mês de gestação, quando as estruturas externas poderão ser vistas com maior clareza pelo médico radiologista.
Como é formada a genitália do bebêA formação dos órgãos genitais femininos e masculinos, os ovários e testículos, se iniciam já na 8ª semana (2 meses de gestação), no entanto, se mantendo na cavidade abdominal.
Os caracteres sexuais externos, como a formação da vagina na menina, e do pênis no menino, só começam no final do 3º mês de gravidez (10 a 12 semanas).
Ao final de 13 semanas, início do quarto mês de gravidez, já é possível analisar a genitália do bebê, embora alguns fatores possam interferir nessa avaliação, como a experiência do médico, posição do bebê e aparelho utilizado.
A partir do quinto mês, ou 16 semanas, fica mais segura a avaliação pela ultra e confirmação do sexo do bebê.
Com quantas semanas consigo ver o sexo do bebê?Pelo exame de sexagem fetal, é possível saber o sexo do bebê a partir da 8ª semana.
O exame é feito através da coletada de uma pequena amostra de sangue da mãe, onde se pesquisa a presença de um marcador genético, específico do sexo masculino (cromossomo Y). A sua presença indica o desenvolvimento de um feto do sexo masculino. A sua ausência, o desenvolvimento de um bebê do sexo feminino.
Existe também um exame de urina, vendido em farmácias, para identificação do sexo do bebê, porém, esse apresenta menor confiabilidade e pode ser realizado a partir da 10ª semana.
E o exame de ultrassonografia, como melhor detalhado no início desse texto, é recomendado para esse objetivo, apenas depois da 13ª semana.
O que é genitália ambígua?A genitália ambígua é uma anormalidade genética rara, na qual a aparência externa dos genitais não é bem definida.
Em geral, os bebês apresentam a genitália semelhante até a 12ª semana de gestação, com apenas uma pequena protuberância, chamada tubérculo genital. Após 12 ou 13 semanas, essa protuberância começa a se diferenciar em lábios vaginais ou corpo peniano.
Na genitália ambígua, seja por problemas hormonais ou genéticos, isso não ocorre.
Geralmente não indica um problema de saúde grave ao bebê, porém é importante que o médico obstetra seja informado, para avaliar caso a caso, aqueles que precisarão realizar novos exames e investigação mais criteriosa ainda durante a gestação.
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Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Yee-Ming Chan, et al. Evaluation of the infant with atypical genitalia (disorder of sex development). UpToDate: Dec 31, 2018.
É possível saber o tipo sanguíneo através de exame de sangue (tipagem sanguínea), doação de sangue ou ainda consultando exames anteriores que tenham essa informação, como o teste de tipagem sanguínea do recém-nascido, realizado juntamente com o teste do pezinho.
1. Exame de tipagem sanguíneaO exame de sangue para determinar o tipo sanguíneo é chamado de tipagem sanguínea. Para realizar o teste, basta dirigir-se a um hospital ou laboratório de análises clínicas que faça esse tipo de exame. O valor varia entre R$ 10,00 e R$ 25,00.
Também é possível realizar o exame de tipagem sanguínea gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde). O teste normalmente é solicitado para as gestantes durante o pré-natal. Contudo, qualquer pessoa pode fazer o exame, inclusive crianças, mas antes é necessário passar por uma consulta médica em uma Unidade Básica de Saúde.
Não é necessária nenhuma preparação para fazer o exame de tipagem sanguínea. A coleta de sangue pode ser feita por ordem de chegada ou agendada por telefone ou pessoalmente, dependendo do local.
2. Doação de sangueUma outra maneira de descobrir o tipo sanguíneo é doar sangue. A doação é gratuita e pode ser feita em unidades de coleta de sangue, como hemocentros e centros de hematologia. Para doar sangue, é necessário ter entre 16 e 69 anos de idade e pesar mais de 50 kg.
Além disso, é preciso apresentar um documento original com foto expedido por órgão oficial, como RG, carteira de habilitação, carteira de trabalho, entre outros. Pessoas com menos de 18 anos precisam de autorização por escrito dos responsáveis para poder doar sangue.
Em geral, o doador recebe um cartão ou uma carteirinha em que consta o seu tipo de sangue. Caso não tenha esse documento, ligue para o local e confirme se eles têm o seu cadastro com a informação sobre o tipo sanguíneo.
Indivíduos com febre, gripe, resfriado ou que tiveram diarreia recentemente, bem como gestantes e mulheres no pós-parto não podem doar sangue temporariamente. Em algumas situações específicas, o impedimento da doação é definitivo. São elas:
- Ter tido hepatite depois dos 11 anos de idade;
- Ter hepatite B, hepatite C, HIV/AIDS, doença de Chagas e doenças causadas pelo vírus HTLV I e II;
- Usar drogas injetáveis;
- Ter tido malária.
Existem ainda outras condições que impedem temporariamente a doação de sangue. Por isso, antes de se dirigir ao local, é recomendável ligar e confirmar se cumpre os requisitos para ser doador.
3. Resultado da tipagem sanguínea do recém-nascidoO teste de tipagem sanguínea é um dos exames realizados no recém-nascido logo após o nascimento e serve especificamente para determinar o tipo sanguíneo do bebê. A amostra de sangue usada para o teste é a mesma usada para o teste do pezinho.
O resultado do exame de tipagem sanguínea feito no recém-nascido fica registrado na maternidade, no prontuário do recém-nascido. Além disso, é entregue uma caderneta da criança com o resultado do exame. Assim, se a pessoa perder o exame, tem como verificar na maternidade o resultado.
Quais são os tipos sanguíneos?Os tipos sanguíneos são determinados pelo tipo de antígeno que os glóbulos vermelhos do sangue têm na sua superfície. Os antígenos são substâncias que ajudam o corpo a diferenciar entre suas próprias células e as que são estranhas ou potencialmente perigosas, desencadeando uma resposta imune no organismo. Existem 4 grandes grupos de tipo sanguíneo: A, B, AB e O. Cada grupo caracteriza-se pela presença de antígenos específicos:
- Sangue tipo A possui o antígeno A;
- Sangue tipo B tem o antígeno B;
- Sangue tipo AB possui os antígenos A e B;
- Sangue tipo O não possui o antígeno A nem B.
Contudo, para definir o tipo sanguíneo, é necessário também identificar a presença ou ausência do fator Rh:
- Rh positivo: pessoas apresentam antígenos Rh na superfície dos glóbulos vermelhos possuem sangue Rh positivo (+);
- Rh negativo: pessoas que não têm antígenos Rh na superfície dos glóbulos vermelhos possuem sangue Rh negativo (-).
Ao incluir o fator Rh, os 8 tipos sanguíneos mais prevalentes podem ser identificados: A+, A-, B+, B-, AB+, AB-, O+ e O-.
Como saber se posso doar ou receber sangue pelo meu tipo sanguíneo?Tipo sanguíneo O: indivíduos tipo O podem doar sangue a qualquer pessoa, porque seu sangue não possui antígenos. Por isso, o tipo sanguíneo O é chamado de “doador universal”, pois pode doar sangue para os tipos A, B, AB e O. No entanto, eles só podem receber sangue tipo O, já que um sangue com qualquer antígeno (A ou B) é reconhecido como estranho pelo organismo.
Embora o tipo O- tenha sido considerado o doador universal, pesquisas mais recentes sugerem que anticorpos adicionais às vezes estão presentes no sangue e podem causar reações graves durante uma transfusão.
Tipo sanguíneo A: pessoas com sangue tipo A podem doar para indivíduos do tipo A e do tipo AB. Podem receber apenas sangue tipo A e tipo O.
Tipo sanguíneo B: pessoas do tipo sanguíneo B podem doar sangue para quem tem sangue tipo B e tipo AB. Podem receber sangue apenas dos tipos B e do tipo O.
Tipo sanguíneo AB: indivíduos do tipo AB podem doar sangue apenas para outros indivíduos do grupo AB. Podem receber qualquer tipo de sangue (A, B, AB e O). Por isso, o tipo sanguíneo AB é chamado de “receptor universal”.
Uma vez que os tipos sanguíneos são ainda organizados pelo fator Rh, é fundamental também saber se você é Rh positivo ou Rh negativo.
Rh positivo: pessoas com sangue Rh positivo podem receber sangue Rh positivo e Rh negativo.
Rh-negativo: pessoas com sangue Rh negativo podem receber apenas sangue Rh negativo.
Por exemplo: quem tem tipo sanguíneo B+ só pode doar sangue para pessoas com sangue dos tipos B+ e AB+. Por outro lado, alguém com sangue B- pode doar para quem tem sangue tipo B-, B+, AB- e AB+.
Quais são os tipos sanguíneos mais comuns e mais raros?No Brasil, cerca de 90% da população tem tipo sanguíneo A e O. Os grupos sanguíneos B e AB são mais raros. Na Índia e no Japão, por outro lado, o tipo sanguíneo mais comum é o B.
Por que é importante saber meu tipo sanguíneo?A tipagem sanguínea é especialmente importante para mulheres grávidas. Se a mãe for Rh- e o pai for Rh+, a criança provavelmente será Rh+. Nesses casos, a mãe precisa receber um medicamento específico. Este medicamento impede o corpo da mulher de formar anticorpos que podem atacar as células sanguíneas do bebê
Nem todos os tipos de sangue são compatíveis, por isso é importante saber o seu tipo de sangue. Receber sangue incompatível com o seu tipo sanguíneo pode desencadear uma resposta imune perigosa, que pode levar à morte. Isso porque o sistema imunológico irá atacar e destruir os glóbulos vermelhos que formam esse sangue.
Para mais informações sobre como saber o seu tipo sanguíneo, consulte um médico clínico geral ou médico de família.
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A falta de de vitamina D acarreta uma diminuição na concentração de cálcio e fósforo no sangue e, consequentemente, redução na densidade óssea e aumento do risco de fraturas.
As complicações da deficiência de vitamina D também envolvem a baixa concentração de cálcio e fósforo no sangue (hipocalcemia e hipofosfatemia), osteomalácia e raquitismo durante e infância.
Com uma dieta adequada associada a uma exposição solar frequente, essas complicações são raras. A situação é preocupante em pessoas idosas acamadas que normalmente não se expõem ao sol. Como a concentração de vitamina D diminui com a idade, deve haver atenção a esse grupo etário.
Valores de referênciaOs valores de referência de vitamina D para pessoas saudáveis devem estar entre 20 e 30 ng/ml.
Já os idosos, as grávidas e indivíduos com osteoporose, osteomalácia, raquitismo, hiperparatireoidismo, doença renal crônica, doenças autoimunes e inflamatórias ou ainda que fizeram cirurgia bariátrica, são considerados grupos de risco e precisam consumir uma quantidade maior de vitamina D. Os valores de referência nesses casos nesses casos devem ficar entre 30 e 60 ng/ml.
Pessoas com valores de vitamina D entre 10 e 20 ng/ml precisam de suplementação para combater a perda de massa óssea e o risco de fraturas e osteoporose.
Valores inferiores a 10 ng/ml são considerados muito baixos, com elevado risco de causar defeito na mineralização dos ossos, levando à osteomalácia e raquitismo.
Os sinais e sintomas nesses casos podem incluir dor nos ossos, perda de força muscular e fraturas.
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Excesso de vitamina DPor outro lado, o excesso de vitamina D, com valores acima de 100 ng/ml, pode causar intoxicação pelo aumento da quantidade de cálcio no sangue (hipercalcemia).
Nesses casos, a pessoa pode ter náuseas, vômitos, aumento da eliminação de urina, desidratação, mal estar, falta de apetite, calcificação de tecidos moles do corpo e insuficiência renal aguda.
O tratamento para a falta ou excesso de vitamina D é da responsabilidade do médico endocrinologista.
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Falta de vitamina D na gravidez: o que pode causar e o que fazer?