Perguntas Frequentes
Hemorroidas são vasos sanguíneos presentes na região anal e que, por alguma razão, tornaram-se proeminente do esfincter anal. As hemorroidas podem ser percebidas como "bolinhas" ao redor do ânus.
A diferença entre hemorroida interna e externa consiste no vaso sanguíneo afetado. A pessoa pode se auto examinar com auxílio de um espelho para olhar sua região anal e perceber as proeminências no toque e na visualização.
O mais importante é fazer inicialmente uma consulta médica para avaliação pormenorizada e indicação do tratamento adequado. Durante o exame físico, o/a médico/a poderá analisar se a hemorroida é interna ou externa. Em alguns casos, será necessária realização de um exame mais aprofundado como a retoscopia para identificação da extensão da hemorroida.
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Sim. É possível estar grávida sem sintoma algum, apenas atraso menstrual.
Os primeiros sintomas de gravidez começam a surgir a partir da 5ª ou 6ª semana de gestação. Portanto, antes disso, a mulher não apresenta nenhum sintoma da gravidez.
Em geral, o primeiro sintoma da gravidez é a ausência de menstruação ou atraso menstrual detectado quando a menstruação não vem no período esperado.
Após este sintoma, outros podem ser percebidos no início da gestação como:
- Náusea e vômitos;
- Aumento da sensibilidade nas mamas;
- Aumento da frequência urinária;
- Cansaço.
Esses sintomas de gravidez aparecem a partir da 5ª ou 6ª semana de gestação, ou seja, aproximadamente entre 7 a 14 dias após o dia esperado de vir a menstruação.
Algumas mulheres podem não sentir sintoma algum mesmo após esse período.
Caso você apresente atraso menstrual, procure um serviço de saúde para uma avaliação ou detecção de gravidez.
O risco de um fibroadenoma mamário virar câncer é extremamente baixo, já que se trata de um tumor benigno. Quando ocorre, o tumor maligno provavelmente não se originou do fibroadenoma. Casos de transformação maligna são muito raros.
A relação entre fibroadenoma e câncer pode ser calculada pela presença de células malignas dentro do fibroadenoma, risco de malignização dos nódulos e o risco de ter câncer no futuro, no caso das mulheres que já tiveram fibroadenoma mamário.
Contudo, as chances de um fibroadenoma ter áreas de malignização no seu interior é bastante baixa, apenas 0,1%. Por outro lado, existe uma probabilidade, embora muito pequena, de um fibroadenoma originar um tipo específico de câncer de mama.
Apesar do fibroadenoma mamário evoluir para câncer apenas em casos muito raros, mulheres que já tiveram fibroadenoma podem ter um risco ligeiramente maior de desenvolver câncer de mama no futuro.
Vale lembrar que os nódulos benignos na mama são o resultado de um crescimento exagerado das suas estruturas, sendo o fibroadenoma o tumor benigno de mama mais frequente.
O médico mastologista deverá orientá-la sobre os riscos do fibroadenoma mamário e sobre a necessidade de tratamento.
Saiba mais em:
Um nódulo benigno pode virar maligno?
Sim. A mulher com suspeita de gravidez pode fazer o exame de ultrassom transvaginal. Não precisa ter medo pois o exame não faz mal para a gravidez ou para o bebê.
O exame de ultrassonografia transvaginal não oferece nenhum risco para o bebê. A sonda introduzida para fazer o exame não irá machucar o bebê, que está bem protegido no útero. A ultrassonografia também não emite radiação, como o raio-X, e as ondas de alta frequência emitidas pelo aparelho não prejudicam o bebê.
Além de não trazer riscos para o bebê, o ultrassom transvaginal é fundamental para acompanhar o desenvolvimento e a saúde do feto, detectar malformações e identificar sinais de doenças genéticas, como a síndrome de Down.
No 1º trimestre de gravidez,o principal objetivo do exame é o rastreamento de anomalias genéticas. O ultrassom transvaginal pode ser realizado entre a 11ª e a 14ª semana de gestação, de preferência entre a 12ª e a 13ª semana.
A sensibilidade da ultrassonografia transvaginal para detectar a síndrome de Down é de aproximadamente 90% e cerca de 60% das malformações fetais podem ser identificadas nesta fase através do exame.
O/a médico/a ginecologista poderá esclarecer as suas dúvidas sobre o ultrassom transvaginal e tranquilizá-la para a realização do exame.
Leia também:
Ultrassom transvaginal tem algum risco para o bebe?
Na ultrassonografia transvaginal da para saber o sexo do bebe?
Não. Mioma não altera o resultado do exame beta-hCG.
O exame beta-hCG é utilizado principalmente como forma de detecção de gravidez. Algumas situações, como a presença de doença trofoblástica gestacional, podem alterar o resultado do exame, dando falso-positivo. O mioma não entra nessa classificação.
Portanto, a mulher que possui mioma apresentará um exame de beta-hCG positivo apenas quando estiver grávida ou nessas situações apresentadas acima.
A mulher com mioma deverá ser acompanhada devidamente pelo/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral.
Na presença de um exame de beta-hCG positivo, procure um serviço de saúde mais próximo para as devidas orientações.
Saiba mais em: Quais são os sintomas de mioma?
Não. Para a realização do exame de sangue VDRL não é necessário estar de jejum.
Caso você for fazer apenas o exame VDRL isolado, o jejum não é necessário. Porém, se na solicitação médica há o pedido de outros exames associados, será prudente realizar o jejum indicado para cada exame, em geral sendo de 8 horas.
VDRL é um dos exames solicitados no rastreio da sífilis, uma doença sexualmente transmissível.
Após o resultado do exame, o/a profissional de saúde poderá solicitar outros exames caso seja necessário.
Realize todos os exames solicitados pelo/a profissional e, o mais importante, leve o resultado em uma consulta de retorno para avaliação e seguimento da avaliação.
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Prurido anal tem cura e o tratamento incide sobre a origem do incômodo. Após tratar ou eliminar o agente causador, a coceira no ânus tende a desaparecer. Contudo, quando o médico não encontra uma causa aparente, o tratamento torna-se mais difícil e prolongado.
Para aliviar o prurido anal, recomenda-se regular os hábitos intestinais. Para isso, é importante aumentar a ingestão de fibras e o consumo de água para favorecer o trânsito intestinal. Ao fazer menos esforço para evacuar, o risco de lesões na mucosa anal diminui.
Também é fundamental manter a região anogenital limpa e seca, evitar roupas íntimas de tecido sintético e não aplicar nenhum tipo de pomada ou medicamento sem orientação médica.
Por vezes, a coceira pode se tornar insuportável, ao ponto da pessoa arranhar o local para acabar com o desconforto. Isso deve ser evitado pois pode lesionar a mucosa e provocar uma infecção.
Para aliviar o prurido anal nessas situações, aplique uma compressa fria ou faça um banho de assento com água fria.
Seguindo o tratamento adequado, os sintomas podem ser aliviados em poucos dias. Muitos casos de prurido anal ficam completamente curados no espaço de 1 mês.
Consulte um médico de família ou clínico geral para mais orientações, em casos complicados pode ser necessário a avaliação de um proctologista.
Saiba mais em:
A dieta do HCG consiste em: aplicações de injeções do hormônio HCG associadas a uma dieta com pouquíssimas calorias (cerca de 500 Kcal/dia).
O programa completo da dieta dura 26 dias, com 3 injeções diárias de HCG.
Nos 2 primeiros dias não existe restrição alimentar. A partir do 3º dia de tratamento, a dieta começa, com apenas 500 calorias por dia. Açúcar e carboidratos (pães, massas, arroz, batata) estão proibidos.
O que é o HCG e como ele atua na dieta?O HCG (sigla em inglês para Gonadotrofina Coriônica Humana) é um hormônio produzido pelo corpo durante a gravidez. Sua principal função é a manutenção da gravidez nos primeiros meses de gestação.
A forma sintética do hormônio HCG é aprovada pela ANVISA para ser utilizada no tratamento da infertilidade e não para emagrecer.
Segundo os médicos que utilizam a dieta do HCG, a substância "engana" o organismo, que começa a funcionar como se a mulher estivesse grávida.
Assim, o corpo começa a queimar gordura, principalmente nos locais onde ela se acumula mais, como barriga, braços e coxas, preservando a massa magra (músculos).
Outra justificativa para o uso do hormônio seria de combater a fome e manter o suprimento de nutrientes para o corpo, de maneira que a pessoa não se sinta fraca.
A dieta do HCG funciona?Não existe comprovação científica. A dieta do HCG parece funcionar porque qualquer adulto que tenha uma dieta com apenas 500 calorias por dia irá emagrecer. Porém, se a participação do hormônio potencializa essa perda, ainda não foi comprovado. Na realidade, as evidências indicam que o HCG não tem nenhum efeito no emagrecimento, que toda a perda de peso é devida à restrição calórica.
Isso significa que a pessoa pode estar emagrecendo apenas devido à dieta pobre em calorias e não pelas injeções de HCG.
Além disso, uma restrição alimentar tão severa fará com que o corpo utilize as proteínas dos músculos e até órgãos, o que é contraindicado e pode trazer riscos para a saúde, embora os defensores do método garantam que o hormônio preserve a massa magra.
Mesmo assim, ainda que a dieta funcione, o emagrecimento rápido não permite que a pessoa crie novos hábitos alimentares para manter o peso perdido a longo prazo.
A melhor e mais indicada dieta para emagrecer é aquela que promove uma reeducação alimentar, baseada numa dieta balanceada associada à atividade física.
Quais são os riscos da dieta do HCG?O uso do hormônio HCG aumenta os riscos de formação de coágulos, depressão, infertilidade, queda de cabelo, enfraquecimento de unhas, além de influenciar os níveis dos hormônios sexuais tanto no homem como na mulher.
As alterações hormonais causadas pelo uso do HCG também podem trazer complicações, como: irregularidade dos ciclos menstruais, sangramento vaginal, aumento das mamas, cistos no ovário, dor nas mamas, baixa produção de esperma e infertilidade (homens), além de aumentar o risco de câncer de mama a longo prazo.
Os riscos da dieta do HCG não estão apenas relacionados com o uso do hormônio. A própria dieta em si é muito pobre em calorias (cerca de 500 Kcal/dia) o que também causa vários efeitos colaterais, como fraqueza, cansaço, tontura, dor de cabeça e irritabilidade.
É importante ressaltar que a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e a Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO) não reconhecem a eficácia do método e consideram a dieta do HCG como perigosa e pode inclusive trazer sérias consequências ao paciente.
Para maiores esclarecimentos, consulte um/a médico/a endocrinologista.
Leia também: A dieta do HCG faz mal à saúde? Quais os riscos?
Provavelmente sim. Em pouco tempo independente do resultado com o tratamento (que provavelmente vai regular sua menstruação), você entrará na menopausa.
As causas mais prováveis de uma diminuição de esperma de forma abrupta são:
- Infecção,
- Trauma,
- Varicocele ou
- Doença sexualmente transmissível (clamídia e gonorreia, por exemplo).
São muitas as causas possíveis de diminuição de esperma, porém nem sempre de forma abrupta. Dentre as mais comuns destacamos: desidratação, problemas na próstata, pós-operatório, uso de medicamentos, varicocele, lesão pós radioterapia e quimioterapia, uso de anabolizantes, uso de roupas apertadas por períodos longos (devido ao aumento da temperatura local), diabetes, doenças neurológicas, consumo abusivo de bebidas alcoólicas ou cigarro.
O tabagismo está relacionado a redução de 30% em média, do volume do esperma. O uso de anabolizantes e bebidas alcoólicas também prejudicam de forma semelhante.
A idade é outro fator que contribui para essa redução. Com o envelhecimento natural do homem, principalmente a partir dos 45 anos, a quantidade de esperma na ejaculação pode diminuir consideravelmente.
Existem ainda causas genéticas, como a síndrome de Klinefelter e outras.
Dessa maneira, é necessário que procure um médico urologista, para uma avaliação e orientações adequadas, de acordo com o seu caso.
Saiba mais sobre pouco esperma:
- Remédio e suplementos para aumentar a quantidade de sêmen
- Ejaculo pouco esperma, pode dificultar ter filhos?
Referências: Sociedade Brasileira de Urologia – SBU.
Monocitose tem cura e o tratamento depende da doença ou condição que está causando o aumento dos monócitos no sangue. Lembrando que a monocitose não é propriamente uma doença, mas sim um sinal. Portanto, uma vez eliminada a causa, o número de monócitos deve voltar ao normal.
A monocitose é o aumento do número de monócitos, um tipo de glóbulo branco presente no sangue que faz parte do sistema imunológico. São células de defesa que desempenham um papel importante no combate a micro-organismos invasores e processos inflamatórios.
Assim, o tratamento não incide sobre a monocitose em si, mas sim sobre a sua causa, que pode ser muito variada. Algumas das doenças e condições que podem aumentar os monócitos no sangue:
- Infecções agudas ou crônicas;
- Doenças inflamatórias gastrointestinais;
- Doenças infecciosas;
- Câncer;
- Processos inflamatórios;
- Uso de corticoides;
- Quimioterapia;
- Retirada do baço.
Saiba mais em: O que significa monocitose confirmada em hemograma?
A alteração no número de monócitos deve ser avaliada pelo médico que solicitou o exame de sangue, que poderá então encaminhar o paciente para algum especialista ou iniciar o tratamento, quando necessário.
A monocitose isolada, sem outros sinais e sintomas associados, não é uma situação comum. Nesses casos, o paciente deve ser acompanhado de perto pelo médico para receber uma avaliação detalhada ou repetir o exame.
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Bexiga hiperativa pode ter cura ou não, depende da causa desse problema.
Quando a bexiga neurogênica for causada por problemas tratáveis, como uma infecção urinária ou enfraquecimento da musculatura, por exemplo após cirurgias ginecológicas ou urológicas, grande parte dos pacientes atingem a cura completa com o tratamento específico.
Entretanto, causas irreversíveis, como lesão medular, paraplegia, esclerose múltipla ou doenças crônicas que levem a lesão nervosa e disfunção do músculo, não tem ainda tratamentos eficazes. Portanto, o objetivo passa a ser a prevenção de doenças renais, melhora do tônus muscular e orientações para uma melhor qualidade de vida, como o uso de cateterismo vesical intermitente, fisioterapia funcional, entre outros.
O tratamento pode ser feito com:
- Medicamentos
- Fisioterapia
- Aplicações de toxina botulínica tipo A no músculo responsável pela contração da bexiga
- Mudanças de comportamento
- Instalação de sondas vesicais, ou cateterismo vesical intermitente
- Cirurgias
Nos casos graves de bexiga hiperativa, pode ser necessária a implantação de dispositivos eletrônicos na medula espinhal ou na própria bexiga (marcapasso) para regular a atividade do órgão.
MedicamentosO uso de medicamentos como Detrusitol LA, Enablex, Retemic UD, relaxam a musculatura, com isso reduzem as contrações involuntárias da bexiga, melhorando a sua função.
FisioterapiaO papel da fisioterapia no tratamento da bexiga hiperativa pode ser realizado de 3 formas: reabilitação do assoalho pélvico, eletroestimulação e treinamento vesical.
A reabilitação é feita através de um aparelho de biofeedback, que garante que o paciente está contraindo os músculos certos.
A eletroestimulação é realizada pela vagina ou através do nervo tibial posterior, localizado atrás do calcanhar.
Já o treinamento vesical é uma tentativa do paciente voltar a ter controle sobre a vontade de urinar, como uma boa taxa de sucesso.
Toxina botulínica tipo A (botox)As injeções de toxina botulínica são aplicadas em vários pontos da bexiga, diminuindo as contrações do órgão. A duração do tratamento é de 6 a 9 meses. Após este período, é necessário fazer uma nova aplicação.
Mudanças comportamentais- Urinar com hora certa, a cada 2 horas;
- Controlar a ingestão de líquidos;
- Evitar bebidas com cafeina como café, chás, energéticos e refrigerantes à base de cola, com cafeina, produtos adoçados com aspartame, sucos cítricos e álcool;
- Evitar comer alimentos à noite com muita água, como melancia e melão;
- Deixar de beber líquidos 3 horas antes de ir dormir;
- Dar preferência a alimentos ricos em fibra para favorecer o funcionamento do intestino, pois as fezes acumuladas pressionam a bexiga.
O cateterismo intermitente realizado pelo/a próprio/a paciente deve ser devidamente orientado pelo/a médico/a assistente. Tanto o cateterismo quanto a cirurgia, são medidas adotadas quando todas as opções foram tentadas sem alcançar a resposta esperada.
O tratamento da bexiga hiperativa é da responsabilidade do/a médico/a urologista.
Saiba mais sobre esse tema nos artigos: