Perguntas Frequentes
Provavelmente sim, algumas pesquisas indicam que estresse intenso durante toda a gravidez faz mal e prejudica o bebê, podendo até causar baixo peso ao nascimento e parto prematuro. No entanto, o estresse só é prejudicial para o bebê se for excessivo e constante. Casos isolados de maior ansiedade e estresse dificilmente poderão trazer maiores problemas.
Muitas mães ficam demasiadamente preocupada com o estresse que podem ter durante a gestação e os riscos ao bebê, e essa preocupação tende a gerar ainda mais estresse.
Por isso, é importante lembrar que essas complicações e consequências para o bebê estão associadas a quadros prolongados de estresse físico ou emocional, ansiedade extrema e depressão.
O estresse aumenta a produção dos hormônios cortisol e norepinefrina, também conhecidos como "hormônios do estresse", que, em excesso, podem afetar o bebê de diferentes formas:
- Alteram o funcionamento cerebral;
- Prejudicam o crescimento e desenvolvimento fetal;
- Provocam uma resposta de alerta e medo, deixando o bebê pronto para reagir em qualquer situação, mesmo quando não é necessário.
Ainda não se sabe se o estresse sofrido durante a gestação pode causar mudanças e problemas de desenvolvimento a longo prazo.
De qualquer forma, é essencial ter uma gravidez tranquila, sem grandes preocupações. É importante que o médico obstetra ou médico de família, que acompanha a gestação saiba o que está acontecendo na vida da gestante para dar o apoio necessário e ajudar a diminuir os fatores de estresse.
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Provavelmente. Se a gestação for inferior a 5 semanas pode dar esse mesmo resultado mesmo estando grávida, isto porque o saco gestacional pode não ser adequadamente visualizado até esse período. O diagnóstico de gravidez nessa situação confirma-se pela realização do exame beta HCG que é positivo na presença de uma gravidez.
O embrião costuma aparecer por volta da 5 semana de gestação, mas pode demorar até mais duas semanas para aparecer claramente no ultrassom. Após esse período é esperado que o exame mostre o saco gestacional e o embrião.
Por isso idealmente deve-se realizar o primeiro ultrassom após esse período por volta da 11ª semana de gestação,assim tem-se a certeza de que o caso gestacional e o embrião já serão devidamente visualizados.
Caso a cavidade uterina se mantenha vazia mesmo na vigência do beta HCG positivo o médico irá avaliar outras possibilidades em que o saco gestacional não é implantado na cavidade uterina, como ocorre na gravidez ectópica.
Gravidez ectópicaA gestação ectópica corresponde a implantação do saco gestacional fora da cavidade uterina. Um dos lugares mais comuns de implantação do embrião fora da cavidade uterina é nas tubas uterinas (trompas de Falópio), mas também é possível a implantação em outras estruturas como ovário, colo do útero ou mesmo abdômen, nessa última situação tem-se a gravidez ectópica gestacional.
A gravidez ectópica não é viável a longo prazo, embora possa ocorrer o algum desenvolvimento do embrião ele não mantém-se no decorrer do tempo, podendo ocasionar sangramentos, dores abdominais ou mesmo ruptura das trompas em algumas situações.
O tratamento da gravidez ectópica é através de medicamento, como metotrexato, ou cirurgia e varia conforme cada caso.
Consulte o seu médico de família ou obstetra para mais informações.
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Não, a tuberculose miliar não é contagiosa. Trata-se de um tipo de tuberculose extrapulmonar, portanto não é transmitida de pessoa para pessoa através das secreções respiratórias. Pacientes com tuberculose miliar não são capazes de transmitir a bactéria ao falar, tossir ou espirrar, como ocorre nos casos de tuberculose pulmonar.
A tuberculose miliar é um tipo de tuberculose em que as bactérias estão disseminadas na corrente sanguínea, por isso alcançam outros tecidos e órgãos do corpo, causando lesões e sintomas de acordo com a região acometida.
As regiões mais comuns de tuberculose extrapulmonar são os gânglios periféricos, pleura, ossos e meninge. O risco de meningite é elevado, sendo uma das formas mais graves de tuberculose.
Apesar da gravidade, a tuberculose miliar não é transmissível. Os pacientes não precisam ficar em isolamento e podem entrar em contato com outras pessoas pois não existe risco de contágio.
Já a tuberculose pulmonar, que é a forma mais comum da doença, é altamente contagiosa. Quando alguém com tuberculose pulmonar ativa espirra, tosse ou fala, libera gotículas de secreção respiratória contaminadas com o bacilo, que gera a contaminação.
Veja também: Tuberculose é contagiosa? Como se transmite?
Vale lembrar que um paciente com tuberculose miliar pode transmitir a doença se estiver também com a forma pulmonar da tuberculose.
O tratamento da tuberculose miliar pode ser iniciado mesmo que ainda não haja um diagnóstico definitivo, uma vez que a taxa de mortalidade é alta se o tratamento não for iniciado precocemente.
O/A médico/a da família ou infectologista é o responsável pelo tratamento e acompanhamento nesses casos.
Saiba mais em:
Prova de cottè negativa é um resultado do exame de histerossalpingografia, que significa uma interrupção ou dificuldade na passagem do contraste pelas tubas uterinas (trompas), portanto indica a presença de uma obstrução nas trompas por alguma razão.
A obstrução tubária é uma das principais causas de infertilidade na mulher, pois as tubas obstruídas impedem o encontro do óvulo com o espermatozoide, que acontece nessa região.
Essa obstrução pode ocorrer por processos de aderências pélvicas (partes da trompa que se "grudam"), decorrentes de processos inflamatórios antigos, como infecção, apendicite, sangramento pélvico, endometriose, entre outras causas.
A histerossalpingografia tem como principal indicação a investigação e tratamento de casais com dificuldade para engravidar. Auxilia justamente na pesquisa de defeitos de formação ou obstruções no útero e nas tubas uterinas, causa comum de infertilidade na mulher.
Dessa forma, a prova de cottè negativa poderá direcionar o tipo de tratamento para a infertilidade. Em caso de obstrução tubária, o tratamento pode ser realizado através de cirurgia para desobstruir as trompas ou fertilização in vitro, na qual a fecundação do óvulo ocorre em laboratório e a desobstrução tubária deixa de ser necessária.
A interpretação do resultado da histerossalpingografia deve ser feita pelo/a médico/a ginecologista.
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O que significa prova de cottè positiva?
Depende. Alguns fatores devem ser avaliados para responder a essa pergunta de forma segura, principalmente a quantidade de cerveja e a frequência com que tomaria a bebida. Porém de forma geral, se for em pequena quantidade (1 latinha de cerveja) e eventualmente (não todos os dias) não existe uma contraindicação formal.
A hipertensão arterial é uma doença muito prevalente no mundo inteiro e uma das doenças crônicas mais comum na população brasileira. Doença essa que contribui fortemente para a principal causa de morte no país, as doenças cardiovasculares e cerebrovasculares. Portanto, é fundamental que qualquer alteração nos hábitos de vida do paciente hipertenso, seja conversado e de comum acordo com seu médico cardiologista.
A cerveja, ou outras bebidas alcoólicas, quando consumida de maneira rotineira e ou doses elevadas, reduz a eficácia de diversos medicamentos anti-hipertensivos, aumentando o risco para esse paciente. Primeiro por aumentar a diurese, com isso a medicação é eliminada na urina mais breve do que o planejado, depois devido a sobrecarga no fígado, órgão responsável por depurar as medicações e também agredido pela bebida alcoólica.
A bebida no caso de pacientes idosos pode reduzir a pressão pelo fato de aumentar a diurese, "ação diurética", com isso aumenta o risco de hipotensão e queda da própria altura, o que para um idoso é bastante perigoso. Sendo assim, a idade passa a ser mais um fator a ser avaliado quando pensar em associar a bebida com anti-hipertensivos.
A diabetes, colesterol aumentado e tabagismo são doenças que associadas ao consumo de bebida alcoólica, aumentam o risco de hipertensão e hiperglicemia, por isso não está recomendado, e ao contrário, deve ser evitado o consumo de bebidas alcoólicas nessas condições de saúde.
No entanto, mesmo sabendo que o consumo da cerveja não está contraindicado em absoluto, pelo uso regular de anti-hipertensivos, devido a todo o exposto, o médico cardiologista deverá ser consultado para avaliar com cautela caso a caso, definindo a segurança para o consumo mesmo que eventual, de cerveja.
O médico cardiologista é o responsável por avaliar os casos de hipertensão arterial, acompanhar a evolução e tratamento, além de esclarecer todas as dúvidas sobre esse assunto.
Lúpus eritematoso discoide é uma doença inflamatória crônica que afeta apele. O lúpus é uma doença autoimune, o que significa que o corpo produz anticorpos que atacam o próprio organismo. Sua causa é desconhecida, mas sabe-se que está relacionada com fatores genéticos, sendo mais comum em mulheres.
Os sintomas do lúpus discoide caracterizam-se por manchas arredondadas e avermelhadas na pele, com bordas bem definidas. Podem surgir lesões semelhantes a espinhas e placas vermelhas que rapidamente ficam com o aspecto de uma pele muito áspera.
As lesões geralmente evoluem com vermelhidão e pigmentação nas bordas. O centro tende a ficar mais claro, como uma cicatriz atrofiada. Numa fase mais avançada do lúpus discoide, essas lesões podem se fundir e formar extensas áreas de cicatriz na pele.
Os locais mais afetados pelo lúpus discoide são o rosto, o couro cabeludo, as orelhas, o tórax, e as partes expostas dos braços. As lesões também podem ocorrer nas mucosas da boca, nariz, olhos e órgão genital.
O lúpus discoide é a forma mais comum de lúpus eritematoso cutâneo. A doença normalmente não afeta órgãos internos e fica restrita à pele. Em alguns casos, pode haver acometimento de órgãos internos e evoluir para lúpus eritematoso sistêmico.
Os médicos reumatologista e dermatologista são os especialistas envolvidos no diagnóstico e tratamento do lúpus discoide.
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Sineflex ® é um suplemento alimentar do grupo dos termogênicos que, segundo a bula, ajuda a acelerar o metabolismo, queimar e bloquear a gordura e, por consequência seria capaz de promover o emagrecimento.
O suplemento também provoca o aumento da sensação de saciedade, estimula a liberação de adrenalina, promove a melhora do funcionamento intestinal e torna mais difícil a absorção de lipídios e colesterol.
Como usar Sineflex®Há duas apresentações de cápsulas de Sineflex ®:
Cápsulas Pure BlockerEstas cápsulas atuam diretamente na queima e no bloqueio do armazenamento de gordura.
A recomendação é que sejam administradas 2 cápsulas, duas vezes ao dia: 30 minutos antes do almoço e 30 minutos antes do jantar.
Cápsulas Dynamic FocusOs compostos presentes nestas cápsulas acelerariam o metabolismo e propiciariam a termogênese, processo que leva ao derretimento de gorduras já armazenadas.
Recomenda-se a administração de uma cápsula 30 minutos antes do almoço.
Efeitos colaterais de Sineflex®Embora a bula de Sineflex ® não faça referência a efeitos colaterais, o uso de termogênicos pode trazer as seguintes reações adversas:
- Insônia;
- Agitação mental;
- Ansiedade;
- Taquicardia (elevação da frequência cardíaca);
- Alterações na pressão arterial;
- Cefaleias (dores de cabeça);
- Enjôos;
- Náuseas.
Sineflex ® é contraindicado em casos de:
- Alergia aos componentes da fórmula;
- Mulheres grávidas ou que estão amamentando;
- Portadores de hipertensão arterial;
- Pessoas que apresentam disfunções cardíacas.
Ainda não há consenso médico sobre a eficácia do uso de suplementos contendo termogênicos no emagrecimento, portanto, embora pareça haver um efeito positivo na perda de peso, ainda são necessários mais estudos que estudem as substâncias termogênicas e sua relação com o emagrecimento, de modo a garantir que esse tipo de suplementação seja segura e eficaz.
Para quem deseja emagrecer o ideal ainda é a associação de um plano alimentar nutritivo e saudável com a prática de atividade física.
Antes de iniciar o uso de Sineflex ® consulte um/a nutricionista ou nutrólogo/a.
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Os alimentos e as bebidas que devem ser evitados durante a gravidez são principalmente:
- Alimentos crus (ovos, carnes, peixes, frutos do mar)
- Alimentos mal cozidos
- Leite e derivados não pasteurizados
- Café ou alimentos que contenham cafeína em excesso
- Adoçante e
- Bebidas alcoólicas.
Os alimentos crus ou mal cozidos, e derivados de leite não pasteurizados, podem conter bactérias e outros micro-organismos perigosos para a gestação. Sua contaminação pode causar complicações e doenças graves tanto para a mãe quanto para o bebê, como diarreia, desidratação e malformações fetais. Doenças como a listeriose, salmonelose e a toxoplasmose, que são doenças simples, causadas por alimentos contaminados, por vezes benignas, podem causar malformações e sequelas para o bebê, por isso devem ser evitados.
O adoçante está relacionado a alterações na formação do bebê quando em doses altas, portanto é recomendado a sua substituição por açúcar mascavo ou demerara durante a gestação, ou ainda sucralose para as gestantes diabéticas.
As bebidas que contém cafeína devem ser controladas, na verdade não são contraindicadas, mas estudos apontam para um aumento da mortalidade fetal e crescimento intrauterino reduzido, quando o consumo é muito alto. Por isso é recomendado não ultrapassar a dose de 300mg/dia, lembrando que não só o café contém cafeina, mas refrigerantes, alguns chás, entre outros.
Leia também: Tomar refrigerante durante a gravidez faz mal?
Bebidas alcoólicas são prejudiciais para o desenvolvimento do feto e as bebidas estimulantes, por isso são fortemente contraindicadas.
Outros cuidados na alimentação da gestanteAlém da restrição alimentar, é preciso ter alguns cuidados na preparação e manuseio dos alimentos, como:
- Preferir presunto fatiado e embalado na fábrica do que cortado na hora;
- Cozinhar bem todo tipo de carne e peixe antes de comer;
- Antes de comer, deixar as frutas e os legumes imersos numa solução de limpeza (indicada para alimentos), durante 15 a 20 minutos minutos;
- Evitar comer saladas e legumes crus fora de casa, ou locais que não tenha plena confiança no preparo da comida;
- Lavar bem as mãos antes de manusear os alimentos e sentar-se à mesa para comer;
- Limpar regularmente a geladeira e os armários com produtos de higiene adequados.
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O M-drol é um hormônio e a vagina é um órgão sensível a ação dos hormônios, portanto essa pode ser a causa do seu corrimento; ou existe a possibilidade de ser uma infecção vaginal que coincidiu com o período que começou a tomar essa substância. O ideal é você ir ao médico, preferencialmente um ginecologista, para o correto diagnóstico e tratamento, precisa ver também com o médico que receitou esse hormônio o que fazer se for efeito do próprio anabolizante.
Pode ser normal, pois o pênis possui na região posterior, uma veia denominada veia dorsal superficial do pênis. Por ser bastante superficial e calibrosa, pode dar essa impressão de estar mais "grossa" e em formato de U.
Entretanto, dependendo do quadro, se está muito edemaciada, se possui alguma vermelhidão, ou dor e endurecimento a palpação, pode sinalizar alguma doença ou mesmo uma complicação pós-operatória, já que passou por uma cirurgia recentemente. As complicações mais comuns são:
Trombose venosa, uma complicação benigna, aonde a veia fica mais endurecida, por vezes dolorosa, de fácil tratamento, quando realizado a tempo e adequadamente;
Infecção ou inflamação, como a balanite ou a postite, ambas com tratamento específico;
Como pode ser apenas o processo de cicatrização normal do organismo, dependendo da área que foi abordada, e do tempo que já se passou da cirurgia.
Por isso é importante agendar uma consulta com o/a médico/a assistente, de preferência aquele que o operou, para que seja realizada uma avaliação detalhada, seguida de orientação de tratamento e/ou acompanhamento.
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O consumo de café durante a gravidez deve ser evitado. Isso porque não existe uma quantidade segura de cafeína a ser consumida diariamente na gravidez.
A cafeína, mesmo quando consumida em pequenas quantidades diárias, pode:
-
Aumentar o risco de aborto;
-
Causar restrição do crescimento do feto;
-
Fazer o bebê nascer com baixo peso;
-
Causar problemas de desenvolvimento cognitivo no bebê;
-
Aumentar o risco de sobrepeso e obesidade no bebê.
Isso acontece porque o metabolismo da cafeína fica diminuído na gestante. Por isso, durante a gravidez (principalmente depois do primeiro trimestre), uma maior quantidade da cafeína consumida se acumula no corpo da mulher. Além disso, a cafeína circula no sangue da gestante por mais tempo.
Essa quantidade aumentada de cafeína passa para o bebê. Como o bebê e a placenta não têm as enzimas para eliminar a cafeína, ela acumula ainda mais no sangue do bebê e na placenta. Por isso, o bebê e a placenta ficam mais expostos ao risco de efeitos ruins causados pela cafeína.
A cafeína é um estimulante que também é encontrado no chocolate, em alguns tipos de chás, refrigerantes e energéticos. Por isso, o consumo desses alimentos e bebidas também deve ser evitado.
Se quiser saber mais sobre alimentos e bebidas a evitar durante a gravidez, leia também:
Referência:
Qian J, Chen Q, Ward SM, Duan E, Zhang Y. Impacts of Caffeine during Pregnancy. Trends Endocrinol Metab. 2020; 31(3): 218–27
A maioria dos pólipos uterinos são benignos, ou seja, não cancerígenos. Porém, algumas alterações pré-cancerígenas do útero (hiperplasia endometrial) ou cânceres uterinos (carcinomas endometriais) começam como pólipos uterinos.
O médico poderá enviar uma amostra de tecido para análise em laboratório para se certificar de que não há câncer de útero. No caso de suspeita de pólipos uterinos, o médico poderá solicitar um dos seguintes testes ou procedimentos:
Ecografia transvaginal: Um dispositivo delgado tipo varinha colocado na vagina envia ultra sons e cria uma imagem do útero, incluindo o seu interior. Usado apenas para diagnóstico.
Histerossonografia: Similar à ecografia, envolve a injeção de água salgada (salina) no útero através de um pequeno tubo rosqueado através da vagina e do colo do útero. A salina expande a cavidade uterina, permitindo ao médico uma visualização mais clara do interior do útero.
Histeroscopia: Numa histeroscopia, o seu médico insere um telescópio iluminado, flexível e fino (histeroscópio) na vagina e colo do útero até o útero. A histeroscopia permite ao seu médico tanto o diagnóstico (examinar o interior do útero à procura de pólipos), quanto o tratamento (remover quaisquer pólipos que sejam encontrados). Com isso, já não é necessário um procedimento de acompanhamento.
Curetagem: Na curetagem, é utilizado um instrumento longo de metal com um circuito na extremidade para raspar a parede interior do útero. Isto poderá ser realizado para recolher uma amostra para avaliação laboratorial diagnóstica ou como tratamento (remoção de um pólipo). Poderá ser usado um histeroscópio durante a curetagem, para que o médico possa visualizar o interior do útero antes e depois do procedimento.
Veja também: Pólipo endometrial causa dor? Quais são os sintomas?
Tratamento:O tratamento dos pólipos uterinos vai depender da gravidade de cada caso. Pode ser por meio de supressores hormonais, remoção cirúrgica do pólipo ou, caso a mulher não queira ter filhos, pode-se optar pela retirada do útero (histerectomia). Algumas opções de tratamento:
Espera vigiada: Os pólipos pequenos que não apresentam sintomas podem resolver-se por si próprios. Neste caso, o tratamento não é necessário, a não ser que haja risco de câncer de útero.
Medicação: Certas medicações hormonais, incluindo progesterona e gonadotrópicos libertadores de hormônios agonistas, podem reduzir um pólipo uterino e seus sintomas. No entanto, fazer uso de tais medicamentos é normalmente uma solução a curto prazo, uma vez que os sintomas poderão voltar assim que parar de tomar a medicação.
Curetagem: O seu médico utiliza um instrumento de metal longo com um circuito na extremidade para raspar as paredes interiores do útero. Isto pode ser realizado para recolher uma amostra para avaliação laboratorial ou para remover um pólipo. O seu médico poderá realizar uma curetagem com a ajuda de um histeroscópio que lhe permitirá visualizar o interior do útero antes e depois do procedimento.
Remoção cirúrgica: Na histeroscopia, os instrumentos inseridos pelo histeroscópio tornarão possível a retirada de pólipos quando estes forem detectados. O pólipo retirado poderá ser enviado para um laboratório para ser examinado ao microscópio.
Saiba mais em: Qual é o tratamento para pólipo endometrial?
Se houver células cancerígenas no pólio uterino, o médico deverá definir os passos seguintes na avaliação e tratamento.
Veja também: Pólipo endometrial pode virar câncer?
Em caso de suspeita de pólipos uterinos, um médico ginecologista deverá ser consultado. Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese e exame físico, qual é o seu diagnóstico correto, orientá-la e prescrever o melhor tratamento.