Perguntas Frequentes
Câncer de pele tem cura, mas é importante que haja um diagnóstico precoce. Quanto mais cedo o câncer de pele for descoberto, maior é a chance de sucesso no tratamento e, consequentemente, de cura do paciente.
Há 3 tipos de câncer de pele: carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e melanoma. Dentre eles, os carcinomas representam a grande maioria dos casos.
Contudo, é o melanoma que apresenta o maior risco de morte devido ao risco de metástase (alastramento do câncer para outros órgãos do corpo). Porém, se for diagnosticado precocemente, o melanoma tem um alto percentual de cura.
Câncer de pele do tipo melanomaA maioria dos casos de câncer de pele do tipo melanoma, quando há metástase, não tem cura. Por isso, é importante detectar e tratar a doença ainda nas fases iniciais. Apesar de não ter cura, o tratamento do melanoma nas fases avançadas permite prolongar o tempo de vida da pessoa e controlar a doença a longo prazo.
Como é o tratamento para câncer de pele?O tratamento do câncer de pele depende do tamanho, do tipo e da localização do tumor. Os carcinomas podem ser curados por completo através de cirurgia.
Nos casos em que há um maior risco de metástase ou quando ela já ocorreu, pode ser necessário realizar radioterapia ou quimioterapia após a cirurgia.
Tratamento dos carcinomas basocelulares e espinocelulares CirurgiaO tratamento cirúrgico consiste na remoção do tumor e também de uma área de pele ao redor, como margem de segurança. Após a retirada do tumor, os tecidos são analisados para garantir que foram extraídas todas as células cancerígenas. A remoção cirúrgica do câncer de pele tipo carcinoma tem elevadas taxas de cura.
Curetagem e eletrodissecçãoEsses tipos de tratamento são usados em casos de câncer de pele em que os tumores são pequenos. Os procedimentos consistem na raspagem da lesão e na destruição do tumor com um bisturi elétrico.
Os procedimentos devem ser repetidos algumas vezes e não são indicados para cânceres de pele mais invasivos.
CriocirurgiaA criocirurgia destrói o câncer de pele através de congelamento com nitrogênio líquido. As taxas de cura nesse tipo de procedimento são menores que na cirurgia de remoção do tumor, sendo mais usada em tumores menos invasivos, menores e recorrentes.
Cirurgia a laserA cirurgia a laser retira o tumor por meio de raio laser, sem causar sangramentos. Trata-se de uma técnica indicada muitas vezes para pessoas com distúrbios na coagulação sanguínea.
Cirurgia Micrográfica de MohsNesse tratamento, retira-se o tumor e um pedaço de pele ao redor com uma cureta. O procedimento é repetido diversas vezes, até a eliminação completa das células cancerosas. A técnica é especialmente indicada em casos de tumores mal delimitados ou localizados na face.
Terapia fotodinâmicaNa terapia fotodinâmica, é aplicado um ácido no tumor e, depois de algumas horas, a área lesionada é exposta a uma luz intensa que ativa o ácido, destruindo o câncer de pele.
Além das cirurgias, o tratamento dos carcinomas podem inclui ainda radioterapia, quimioterapia, imunoterapia e uso de medicamentos tópicos e orais.
Tratamento do melanomaO tratamento do melanoma depende da localização, agressividade, tamanho do tumor, idade e estado geral de saúde da pessoa. As técnicas mais utilizadas são a remoção cirúrgica e a Cirurgia Micrográfica de Mohs. Também são usados quimioterapia, radioterapia e imunoterapia.
É importante estar atento a qualquer alteração nas pintas ou feridas na pele que não cicatrizam. Se algum desses sinais for observado, recomenda-se procurar o/a médico/a dermatologista ou médico/a de família o mais rápido possível.
A transmissão da raiva ocorre através da saliva de um animal infectado. A raiva humana é transmitida principalmente pela mordida de um animal raivoso, que introduz assim o vírus que causa a doença.
A raiva também pode ser transmitida se houver contato direto da saliva do animal com os olhos, mucosas ou feridas, bem como lambeduras ou arranhões de animais doentes.
Qualquer mamífero poder transmitir a raiva, porém, os principais transmissores são os cachorros e os gatos domésticos. O vírus também está muito disseminado em cães selvagens, raposas, coiotes, lobos, chacais, gatos selvagens e morcegos.
O que devo fazer se for mordido por um animal que pode transmitir a raiva?Sempre que alguém for mordido por um cão, gato, morcego ou qualquer outro animal que pode transmitir a raiva, deve lavar o ferimento abundantemente com água e sabão e procurar um hospital o mais rápido possível para receber o tratamento profilático.
Um médico ou enfermeiro deverá avaliar o caso e indicar a aplicação da vacina antirrábica. As outras doses da vacina devem se administradas no 3º, 7º, 14º dias após a primeira dose. O tratamento profilático pós-exposição da raiva nunca deve ser interrompido.
Se possível, o animal deve ser mantido em observação durante 10 dias para verificar se ele manifesta a doença ou morre. Se o animal apresentar sinais de raiva, deve ser sacrificado.
Saiba mais em: O que fazer para tratamento em caso de mordida de cachorro?
Quais os sintomas da raiva?- Mal estar;
- Ligeiro aumento da temperatura corporal;
- Perda de apetite;
- Dor de cabeça;
- Náuseas;
- Dor de garganta;
- Irritabilidade;
- Inquietude;
- Sensação de angústia.
Podem ocorrer ainda alterações da sensibilidade no trajeto dos nervos próximos ao local da mordida e alterações de comportamento. À medida que a doença progride, surgem outros sintomas, como:
- Ansiedade e muita excitação;
- Febre;
- Delírios;
- Espasmos musculares;
- Convulsões.
Os espasmos musculares evoluem para paralisia, causando alterações cardiorrespiratórias, retenção de urina e prisão de ventre.
A vítima fica sempre consciente, com períodos de alucinações, até entrar em coma e morrer. A evolução da raiva é rápida, levando à morte em apenas 5 a 7 dias.
Leia também: Quais os sintomas do vírus da raiva?
Como prevenir a raiva?A prevenção da raiva é feita através da vacinação anual de cães e gatos, além de cuidados como:
- Não se aproximar de cães e gatos estranhos;
- Não tocar nem mexer nos animais quando estiverem comendo ou dormindo;
- Nunca tocar em morcegos ou qualquer outro animal silvestre, sobretudo se o animal estiver caído no chão ou encontrar-se em situações pouco comuns.
O médico responsável pelo tratamento da raiva é o infectologista.
Os sinais e sintomas da gagueira infantil normalmente aparecem na idade pré-escolar, entre 2 anos e meio e 3 anos de idade. A gagueira infantil caracteriza-se por repetições de sons ou sílabas das palavras, que resultam em bloqueios ou prolongamentos da fala, principalmente entre as palavras.
Crianças com gagueira infantil geralmente apresentam alguns tiques nos momentos de bloqueio e usam palavras de apoio muitas vezes nas frases, mesmo que essas palavras não se enquadrem no contexto. Também é comum que evitem falar na presença de outras pessoas.
Além de prejudicar a comunicação verbal, a gagueira muitas vezes vem acompanhada de timidez, medo associado à fala e ansiedade em algumas situações.
Contudo, crianças com idade entre 2 anos e meio e 3 anos podem gaguejar devido à ansiedade na hora de falar, o que pode alterar a fluidez da fala. Essa ansiedade é normal nessa fase de desenvolvimento da fala e aumento do vocabulário.
Nesses casos, a gagueira faz parte do desenvolvimento e muitas vezes desaparece espontaneamente, sem necessidade de tratamento. Quanto mais nova for a criança e menor o tempo de duração da gagueira, maiores são as chances dela se recuperar espontaneamente.
Porém, se a criança começa a gaguejar quando está aprendendo a falar, o distúrbio durar mais de 12 meses e piorar com o tempo, a gagueira infantil já não é considerada parte do desenvolvimento. O distúrbio é classificado como crônico e patológico, e precisa ser tratado.
O tratamento da gagueira infantil é feito com fonoaudiologia. O objetivo é ajudar a criança a falar de forma mais lenta, suave e fluente. A inclusão da família no tratamento pode aumentar as chances de sucesso e deve ser estimulada.
Uma importante orientação que é dada aos familiares é para que falem devagar com a criança. Diminuir a velocidade da fala facilita a fluência de quem gagueja. Por outro lado, falar em ritmo acelerado exige mais do sistema de compreensão da fala e do sistema linguístico que elabora e produz a resposta, contribuindo para que haja bloqueios.
A gagueira é um distúrbio de fluência caracterizado por interrupções ou prolongamentos da fala que impedem que a pessoa fale de forma contínua, fluida e sem esforço. Pode ser causada por fatores hereditários, sociais, psicológicos, linguísticos ou ainda atraso no desenvolvimento da linguagem.
A gagueira infantil pode persistir até à fase adulta. Quanto mais cedo o problema for diagnosticado e tiver início o tratamento, melhores e mais rápidos serão os resultados.
Leia também: Quando é que o bebê começa a falar, o que pode atrasar o início da fala?
Pode acontecer de reduzir um pouco a eficácia do anticoncepcional, dependendo de quantos dias ficou sem tomar, mas pela sua precaução de tomar a pílula do dia seguinte, não deve haver grande risco de gravidez.
As manchas na virilha são uma queixa comum entre as mulheres, e podem ser desencadeadas por diferentes fatores.
O atrito constante nessa região é a causa mais comum.
O tratamento dependerá da causa, que podem ser prevenidas com higiene local, hidratação da pele e uso de roupas confortáveis.
1. Manchas escuras na virilha Causas de manchas escurasAs causas mais comuns de manchas escuras na virilha são:
- Atrito constante, da pele com pele, por ser uma dobra, ou da pele com a roupa, especialmente nos casos de roupas íntimas apertadas ou de tecido sintético;
- Uso regular de lâminas na depilação;
- Uso de cremes e receitas caseiras, com exposição solar;
- Uso de certos medicamentos, como corticoide e anticoncepcionais hormonais;
- Diabetes, manchas escuras nas dobras, como na dobra do pescoço, pode ser um sinal inicial da doença;
- Doença maligna, tumor gástrico (adenocarcinoma gástrico), carcinomas e linfomas. Causa bastante rara, mas deve ser investigada em alguns casos.
- Retirar o agente causador da mancha,
- Tratar a doença, quando for a causa,
- Cremes clarificadores e
- Procedimentos dermatológicos.
Após resolver o problema causador das manchas, a forma realmente efetiva de clareá-las, é com uso de cremes clarificadores e/ou procedimentos dermatológicos. O dermatologista é o responsável por indicar o melhor tratamento em cada caso e solicitar exames complementares, se suspeitar de problemas mais graves.
Cremes clarificadores
Os cremes dermatológicos são indicados para clarear, gradativamente, as manchas escuras da pele. Devem ser usados diariamente, com a aplicação de uma fina camada do produto após a higiene local, 2x ao dia, ou conforme prescrição médica.
A resposta costuma ser observada após 1 a 2 meses do início do tratamento. Os mais recomendados são os cremes ou gel à base de:
- Hidroquinona®
- Ácido retinóico®
- Ácido azeláico®
No entanto, o seu uso está contraindicado se houver ferida, irritação na pele e/ou presença de queimaduras solares. Assim como não devem ser utilizados para o clareamento de cílios e supercílios.
A maioria deles é contraindicado para menores de 12 anos e mulheres grávidas.
Procedimentos dermatológicos
São tratamentos realizados em consultório, com profissional capacitado. As indicações, intensidades e proteção da pele, são definidas pelo profissional, de acordo com o tamanho e pigmentação da mancha.
Os tratamentos podem ser feitos de maneira individual, ou em conjunto, sendo os procedimentos mais comuns:
- Tratamento com laser,
- Luz intensa pulsada,
- Peeling químico.
A melhora das manchas já pode ser observada após as primeiras sessões.
Como prevenir as manchas escuras?Para manter a pele clara e saudável, é importante seguir algumas medidas de prevenção, como:
- Fazer uso de protetor solar, principalmente quando for ficar exposta ao sol, em piscinas ou praias,
- Preferir depilação a laser ou cera,
- Usar cremes de hidratação diariamente,
- Evitar roupas íntimas apertadas ou com elástico. Preferir roupas de tecidos mais leves como algodão, ou àquelas que permitam a transpiração da pele.
No caso de manchas avermelhadas ou brancas, cada tratamento dependerá exclusivamente da sua causa. Portanto, o primeiro passo deve ser procurar um dermatologista para analisar qual fator está causando essa mancha.
Causas de manchas avermelhadas MicoseA micose mais típica dessa região é a chamada tines cruris, que se caracteriza pela presença de manchas avermelhadas de tamanhos variados, com descamação fina, intensa coceira, e por vezes, presença de pústulas (bolinhas bem pequenas de pus).
Pode ser localizada em uma virilha, nas duas, ou se espalhar chegando à região inferior do abdômen e nádegas.
O tratamento é feito com pomadas e cremes antifúngicos, como cetoconazol®, isoconazol®, miconazol® ou ciclopirox olamina®.
Não é recomendada a associação de antifúngico com corticoide tópico, pelo risco de efeitos colaterais.
IntertrigoO intertrigo é uma reação inflamatória da pele, que causa uma mancha avermelhada, ou "amarronzada" na região das dobras, onde as superfícies da pele se encostam e sofrem constantemente atrito entre elas.
Caracterizada por atingir os dois lados, de maneira simétrica, nas duas axilas ou nas duas virilhas, e causam ardência, dor, coceira ou sensação de queimação.
A doença não é contagiosa e o tratamento deve ser a base de cremes ou pomadas de corticoides, por um tempo curto. Após a melhora da inflamação, iniciar as medidas de prevenção, porque é comum à sua recorrência.
A prevenção é baseada na higiene da pele, manter sempre limpa e seca, usar roupas leves e que permitam a transpiração da pele. Evitar usar roupas apertadas e por muito tempo. Manter a pele hidratada e expor quando possível, ao ar livre.
AlergiaA reação alérgica na virilha costuma ser desencadeada pelo material da roupa que estava em uso, cremes ou sabonetes alergênicos àquela pessoa.
As manchas são em placas avermelhadas, com coceira intensa e sensação de queimação. Podem desenvolver pequenas bolinhas ou inchaço.
O tratamento deve ser feito com pomadas antialérgicas, como o fenergan® ou polaramine®.
PsoríaseA psoríase é uma doença crônica e autoimune, que produz anticorpos contra as células do próprio organismo, caracterizada pela presença de manchas na pele.
A sua apresentação clássica são placas elevadas e avermelhadas, que descamam, tornando a área esbranquiçada após a crise.
Os locais mais acometidos são cotovelos, couro cabeludo, dorso e antebraços, porém também podem acometer as áreas de dobras, como a virilha.
O tratamento da psoríase é feito de acordo com a sua gravidade. Nos casos mais leves é indicado o uso de cremes ou pomadas de corticosteroides, calcipotriol® e ácido salicílico®.
Nos casos mais graves, pode ser indicado fototerapia, comprimidos de imunossupressores ou mais recentemente, quando não há resposta aos tratamentos convencionais, são indicados os imunobiológicos.
Leia também: A psoríase tem cura? Qual o tratamento?
3. Mancha brancas Líquen esclerosoDoença pouco conhecida, o líquen escleroso se caracteriza pela presença de placas brancas, associada a coceira, dor e queimação local. Embora possa acometer qualquer região da pele, o local mais encontrado é a região da virilha, nas mulheres.
A causa ainda não é conhecida, mas parece ter relação com a resposta autoimune do organismo.
O tratamento é feito com a pomada clobetasol®. Lembrando que toda a medicação, mesmo que em pomada ou creme, deverá ser prescrita pelo médico, que saberá diferenciar as doenças de pele, evitando um tratamento incorreto e piora da doença em questão.
Cuidado com os tratamentos caseiros!Os tratamentos caseiros, além de oferecer riscos à saúde, não costumam ter uma boa resposta. O uso de limão, por exemplo, pode causar queimaduras graves se a pele for exposta ao sol. Outras misturas mais grossas, como o uso de fubá e aveia, acabam por causar ainda mais atrito, aumentando a estimulação da produção de melanina, o que piora o escurecimento da pele.
Para mais informações e dúvidas sobre esse assunto, procure um médico dermatologista. A maior parte das manchas tem cura se for tratada com a medicação e orientação correta.
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Água oxigenada com bicarbonato de sódio clareia manchas na pele?
A transmissão da Hepatite B ocorre através do sangue, esperma e leite materno, já que é neles que o vírus HBV está presente. Assim, a hepatite B pode pode ser transmitida através de relações sexuais sem preservativo, durante a gravidez, amamentação ou parto, partilha de seringas ou agulhas, contado direto com o sangue ou objetos contaminados (agulhas, materiais de manicure, piercing e tatuagens), entre outras formas.
Para prevenir-se e evitar a transmissão da hepatite B, deve-se tomar a vacina contra a doença, usar camisinha em qualquer forma de contato sexual e não compartilhar materiais de manicure, pedicure, piercing e tatuagens, lâminas de barbear ou depilar, seringas, agulhas, entre outros objetos cortantes e perfurantes.
Na fase aguda, a hepatite B pode ser assintomática ou causar sintomas como febre, cansaço, dores abdominais, náuseas, vômitos, escurecimento da urina, dores articulares e icterícia (pele e olhos amarelados).
Em alguns casos mais raros, a doença pode evoluir para hepatite fulminante e provocar sangramentos, confusão mental, sonolência e dificuldade para respirar.
Quando não tratada, a hepatite B torna-se crônica e não costuma apresentar sinais e sintomas. Contudo, quando presentes, têm origem na insuficiência e cirrose hepática, podendo se manifestar por icterícia, acúmulo de líquido no abdômen, inchaço nos membros inferiores, aumento de tamanho do baço e confusão mental.
A vacina contra hepatite B é eficaz e está disponível gratuitamente nas Unidades de Saúde do SUS (Sistema Único de Saúde).
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Qual é o tratamento para hepatite B?
O supositório infantil é indicado para o tratamento da prisão de ventre, febre, dor e expectoração. É usado, especialmente, em bebês ou em crianças que não aceitam a medicação por via oral.
Este medicamento deve ser introduzido no ânus por via retal e precisa permanecer no reto até que faça efeito e os sintomas (prisão de ventre, dor, febre ou expectoração) melhorem.
Prisão de ventreNos casos de prisão de ventre (constipação) é recomendado o supositório de glicerina infantil. Este tipo de supositório aumenta a quantidade de água no intestino e estimula os movimentos intestinais e a eliminação das fezes.
Além disso, a glicerina amolece e lubrifica as fezes ressecadas e endurecidas sem causar danos à flora intestinal.
Como usar: A dose indicada para crianças e bebês é de um supositório por dia, se necessário, ou de acordo com a orientação médica. Deve ser utilizado para estimular 1 evacuação por dia por, no máximo, 7 dias consecutivos.
Os supositórios de glicerina usados em crianças e bebês são mais finos e compridos, o que facilita o seu uso. Antes de aplicar, umedeça o supositório com água para facilitar a sua introdução no ânus e evitar a irritação da mucosa intestinal.
Nos bebês o supositório deve ser inserido no ânus pela parte mais fina e deve ser conservado no reto com a ponta do dedo até que a evacuação ocorra.
Dor e febrePara aliviar a dor e reduzir a febre provocadas, principalmente, por gripes e resfriados, são indicados os supositórios de dipirona (Novalgina®). Entretanto, este medicamento não deve ser usado em crianças com menos de 4 anos.
Como usar: O supositório de dipirona pode ser usado na dose máxima de 4 vezes ao dia, ou seja, a cada seis horas.
ExpectoraçãoO supositório de Transpulmin® é indicado para crianças com idade superior a 2 anos que estão apresentando tosse com catarro.
Como usar: Transpulmin® deve ser administrado na dosagem de 1 a 2 supositórios por dia (dose máxima), ou seja, de seis em seis horas.
Passo a passo para colocar o supositório em bebês e criançasPara colocar o supositório em bebês e crianças, você pode seguir os seguintes passos:
- Lave bem as mãos antes de realizar o procedimento;
- Deite a criança ou o bebê de lado;
- Afaste as nádegas da criança com o polegar e o indicador de uma das mãos deixando a outra mão livre;
- Lubrifique a região anal com gel lubrificante à base de água;
- Introduza a ponta mais fina do supositório no ânus do bebê ou da criança empurrando lentamente na direção do umbigo, ou seja, na mesma direção do reto.
Se o supositório voltar, você deve aplicar novamente exercendo um pouco mais de pressão. Entretanto, é preciso ter cuidado para não machucar a criança ou o bebê.
Ao concluir a introdução do medicamento mantenha criança em repouso na mesma posição e observe se os sintomas desaparecem. Nos casos, em que sintomas persistem, entre em contato com médico de família ou pediatra.
O uso dos supositórios infantis deve ser orientado por um médico de família ou pediatra e o modo de usar pode variar conforme a recomendação profissional.
Para saber mais sobre o uso de supositórios, você pode ler:
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Para que serve e como usar o supositório de glicerina?
O supositório de glicerina faz mal?
Referências
SBP. Sociedade Brasileira de Pediatria.
Ainda é cedo para sentir, mas logo deve começar.
É normal e mais comum começar a sentir o bebê mexer na barriga a partir da 17ª ou 18ª semana de gravidez. Antes disso, é normal não sentir os movimentos do bebê, por ser ainda muito pequeno e estar completamente envolvido pelo líquido amniótico.
Entre a 20ª e a 24ª semana de gestação os movimentos do bebê ficam mais intensos e já é possível senti-los bem. É nessa fase que a mão começa a sentir os famosos "chutes".
Vale lembrar que alguns bebês se mexem menos na barriga e isso não deve ser motivo de preocupação.
Porém, estar atenta aos movimentos do bebê é uma forma de saber se ele está bem. Se, no final da gravidez, por volta da 34ª semana, os movimentos não estiverem muito constantes ou se tiver dúvidas se o bebê está ou não se mexendo, faça o seguinte exercício:
- Coma alguma coisa;
- Deite sobre o seu lado esquerdo durante 30 minutos, num ambiente tranquilo;
- Coloque a mão na barriga e marque cada vez que sentir o bebê mexer;
- Se continuar com dúvidas quanto aos movimentos do bebê ou se ele se mexer menos de 3 vezes em cada período de 30 minutos, é preciso procurar um serviço de saúde.
Se o bebê ficar algum período sem se mexer é porque ele pode estar dormindo. Nesse caso, deve-se repetir o exercício depois de uma hora.
Se necessário, entre em contato com o/a médico/a obstetra ou médico/a de família que faz seu pré-natal ou dirija-se a um serviço de urgência.
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Sim. O sulfato ferroso pode ser utilizado por pessoas que estejam com dengue ou com suspeita da doença.
O sulfato ferroso é uma medicação utilizada no tratamento e prevenção de anemia por deficiência de ferro. A medicação deve ser utilizada adequadamente seguindo a orientação médica. Na suspeita de dengue, a pessoa pode continuar normalmente seu tratamento com o sulfato ferroso, não havendo necessidade de interrupção.
O sulfato ferroso, ao contrário de outras medicações contendo ácido acetil salicílico, não apresentará prejuízos para a pessoa que está com dengue.
O uso de sulfato ferroso é contraindicado para pessoas alérgicas ao sulfato ferroso e em casos de doenças que provocam acúmulo de ferro no organismo, como inflamações crônicas, insuficiência renal e em certas anemias que não são decorrentes da falta de ferro.
Quais são os sintomas da dengue?A dengue é caracterizada por sintomas como:
- Febre;
- Dor de cabeça;
- Dores musculares e nas articulações;
- Presença de manchas vermelhas pelo corpo que podem coçar;
- Dores abdominais intensas;
- Vômito;
- Diarreia.
A pessoa que apresenta esses sintomas deve procurar um serviço de saúde para uma avaliação, diagnóstico e orientação de como proceder, bem como de quais medicações tomar ou evitar.
Para que serve o sulfato ferroso?O sulfato ferroso serve para tratar anemias causadas por falta de ferro decorrente de alimentação inadequada, perdas crônicas de ferro ou problemas na absorção de ferro pelo organismo.
O ferro, presente no sulfato ferroso, é essencial no tratamento das anemias provocadas por deficiência desse mineral no organismo. Essas anemias podem ser provocadas por sangramentos agudos ou crônicos, má absorção de ferro pelo organismo ou ainda devido à falta de ferro na alimentação.
Os resultados do tratamento com sulfato ferroso podem ser notados depois de dias ou semanas.
Posso tomar sulfato ferroso na gravidez?O sulfato ferroso também é usado para prevenir e tratar a anemia durante a gravidez, bem como na prevenção da anemia por falta de ferro em recém-nascidos que nasceram abaixo do peso e em bebês que não são amamentados com leite materno.
O sulfato ferroso é ainda utilizado como suplemento alimentar durante a gravidez, amamentação, períodos de rápido crescimento e também em bebês recém-nascidos com baixo peso e naqueles que são amamentados com mamadeiras.
Lembrando que o sulfato ferroso, assim como outros medicamentos, não devem ser usados sem indicação médica.
Quem tem ovários policísticos pode tomar o Contracep.
O Contracep é um anticoncepcional injetável que deve ser aplicado a cada 3 meses.
A presença de cisto no ovário é uma situação frequente entre as mulheres de todas as idades. Algumas podem apresentar dor em baixo ventre ou do lado do ovário que está o cisto, enquanto outras podem não ter qualquer sintoma.
A maioria dos cistos no ovário tende a se resolver sem nenhum tratamento.
A mulher que tem ovários policísticos pode tomar o Contracep desde que não haja alguma contra-indicação ao uso de anticoncepcionais injetáveis.
Por isso, é importante uma consulta com o/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista para avaliação da presença de algum fator que impeça o uso da injeção.
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Furúnculo é uma inflamação que ocorre no interior do folículo piloso, local onde nasce o pelo, e se estende pelo tecido subcutâneo e na pele ao redor do folículo (pelo). Essa inflamação forma uma coleção de pus, chamada abscesso.
O furúnculo se forma quando uma bactéria penetra no folículo piloso e se prolifera, dando origem a celulas mortas (pus), que se caracterizam por pequena bolsa de aspecto amarelado, a secreção purulenta, ainda, região avermelhada, quente, dolorosa e com o centro amarelado (pus).
Furúnculo Quais as causas do furúnculo?Os furúnculos geralmente são causados por uma bactéria que está naturalmente presente na superfície da pele, chamada Staphylococcus aureus.
Conforme o estado de saúde geral da pessoa, do ambiente ou outros fatores, as bactérias podem penetrar no folículo piloso e causar uma infecção, gerando o furúnculo.
Dentre os fatores que aumentam as chances de furúnculos estão calor, umidade, diabetes, excesso de peso, alergias, asma, bronquite, rinite, desnutrição, má higiene, roupas justas, pele oleosa, baixa imunidade e predisposição genética.
Furúnculo é contagioso?O furúnculo é contagioso. A transmissão da bactéria ocorre principalmente pelo contato direto com a secreção purulenta. É comum a bactéria se instalar nas fossas nasais da pessoa, por ser um ambiente quente e úmido.
Para evitar a contaminação, recomenda-se que as pessoas que vivem na mesma casa do doente apliquem no nariz cremes de antibióticos, além de adotarem medidas de prevenção.
Como prevenir furúnculos?Essas medidas servem para auxiliar a prevenção de furúnculos e também ajudam na recuperação após a instalação da infecção:
- Lavar as mãos várias vezes ao dia;
- Evitar usar roupas muito justas, pois além do atrito que causam na pele, dificultam a evaporação do suor, aumentando a umidade;
- Mudar as roupas de cama semanalmente;
- Mudar as toalhas de banho frequentemente;
- Tomar banho regularmente;
- Não coçar, furar ou espremer o furúnculo para não espalhar a infecção e piorar o quadro.
Geralmente, o furúnculo se resolve naturalmente e a pessoa não precisa procurar o serviço de saúde. Porém, se o furúnculo não diminuir, a dor aumentar ou houver febre, convém procurar alguma unidade de saúde para avaliação.
Em casa, a pessoa pode aplicar compressas de água quente no furúnculo, 3 vezes ao dia. O calor ajuda a drenar a ferida naturalmente. Nunca esprema o furúnculo.
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Referência:
Salomão, Reinaldo Infectologia: Bases clínicas e tratamento / Reinaldo Salomão - 1. ed. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
Provavelmente não. O que você apresenta é uma disfunção erétil, e a causa mais comum desse sintoma em homens jovens, são fatores psicológicos. Portanto é bem provável que a causa seja a ansiedade do momento, embora não seja possível dar certeza apenas com o seu relato.
O mais indicado é que procure um médico urologista para exame e avaliação do seu caso, e se confirmar a ansiedade como causa, prescrever todas as recomendações necessárias para ultrapassar essa barreira.
Contudo, não deixe de usar a camisinha, pois é a única forma de proteger tanto você quanto a sua parceira, das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). As DSTs nem sempre apresentam um sintoma evidente, principalmente se estão na fase inicial.
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Causas comuns de disfunção erétilA disfunção erétil é caracterizada pela dificuldade de ter e/ou manter a ereção, para uma relação sexual satisfatória. Algumas doenças e situações durante a vida, podem ocasionar esses sintomas. Atualmente a causa descrita como mais comum na nossa população, tem sido a ansiedade e problemas pessoais, entretanto não podemos deixar de investigar causas físicas, as quais evoluem com complicações e sequelas.
Dentre as causas que contribuem para disfunção erétil podemos citar:
- Distúrbios de humor, como ansiedade e depressão;
- Hipertensão e doenças cardiovasculares;
- Diabetes mal controladas;
- Hipotireoidismo;
- Tabagismo;
- Obesidade;
- Uso de medicamentos controlados (alguns específicos);
- Consumo abusivo de bebidas alcoólicas;
- Diminuição da testosterona;
- Doenças da próstata;
- Cirurgia e
- Idade (acima de 40 anos).
Estudos recentes apontam para algum grau de disfunção em pelo menos metade dos homens acima dos 40 anos de idade. O que pode ser justificado por questões hormonais, vasculares e maior prevalência de doenças crônicas que interferem no organismo como um todo, como a hipertensão, diabetes e doenças da próstata.
Cerca de 50% dos homens com diabetes mal controlada apresentam algum grau de impotência.
O médico urologista é o responsável pela avaliação e conduta nos casos de disfunção erétil.
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