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Perguntas Frequentes

Fases do ciclo menstrual: o que você precisa saber

O ciclo menstrual começa com o primeiro dia da menstruação e acaba quando a menstruação seguinte se inicia. De forma geral, o ciclo menstrual é composto de seis fases:

  1. Menstruação
  2. Fase folicular
  3. Fase proliferativa
  4. Ovulação
  5. Fase lútea
  6. Fase secretora

Algumas destas fases ocorrem ao mesmo tempo: duas delas, a fase proliferativa e secretora, acontecem no útero. Já as fases folicular e lútea, ocorrem nos ovários.

O ciclo menstrual completo dura de 24 a 38 dias e pode variar de ciclo para ciclo e se modificar ao longo dos anos.

Fases do ciclo menstrual: o ciclo uterino é composto pela menstruação, fase proliferativa, ovulação e fase secretora. No ciclo ovariano, a fase folicular (crescimento folicular) e fase lútea (formação do corpo lúteo). 1. Menstruação

A menstruação marca o início do ciclo menstrual e se caracteriza pelo período de sangramento. É a fase em que o sangue e o tecido que revestem internamente o útero, descamam e saem para o exterior do corpo através da vagina.

O período menstrual termina quando o sangramento cessa. A menstruação pode durar até 8 dias, mas em média, dura entre 5 e 6 dias.

2. Fase folicular

Ao mesmo tempo em que menstruação começa a acontecer no útero, a fase folicular se inicia nos ovários. Então, a fase folicular dura do começo da menstruação até a ovulação. Nesta fase os ovários trabalham para preparar o óvulo que será liberado durante a ovulação.

3. Fase proliferativa

A fase proliferativa começa com o fim da menstruação e termina quando acontece a ovulação. Nesta fase o útero produz um tecido interno mais espesso para substituir o tecido que descamou com a menstruação. Isto é feito com a ajuda do estrogênio.

Esta fase é chamada de proliferativa porque é nela o que endométrio (revestimento interno do útero) se prolifera, aumenta o número de células e se prepara para receber o óvulo, caso aconteça a fecundação.

4. Ovulação

A ovulação é a liberação do óvulo pelo ovário. Ela corresponde mais ou menos à metade do ciclo menstrual, em torno de 13 a 15 dias após o início da menstruação.

A fase da ovulação corresponde ao período fértil. É neste período que a gravidez ocorre. Nele a mulher pode perceber no seu corpo sinais como:

  • secreção vaginal transparente e elástica semelhante à clara de ovo,
  • aumento da temperatura corporal,
  • aumento da libido e do apetite e
  • dor no baixo ventre.

Estes são sinais de que você está fértil e pode engravidar se tiver relações sexuais neste período.

Saiba como calcular o seu período fértil neste artigo: Como calcular o Período Fértil?

5. Fase lútea

A fase lútea é o período entre a ovulação e o início da próxima menstruação. A sua duração tem em média, 9 a 16 dias. Quando a ovulação acontece, o folículo que continha o óvulo se transforma em uma estrutura chamada de corpo lúteo. O corpo lúteo começa então a produção de estrogênio e progesterona.

Nesta fase, devido a alterações hormonais, você pode sentir sintomas semelhantes aos sintomas pré-menstruais como: sensação de inchaço, maior sensibilidade nos seios, mudanças de humor e dores de cabeça.

O corpo lúteo é responsável pela produção de progesterona suficiente para sustentar a fase inicial da gravidez. Por volta do 9º e 11º dia após a ovulação, o corpo lúteo começa a se dissolver, os níveis de estrogênio e progesterona caem e a menstruação acontece novamente, o que dá início ao novo ciclo.

6. Fase secretora

A fase secretora começa após a ovulação e dura até o início da próxima menstruação. Nesta fase o tecido do útero secreta substâncias que auxiliam na fixação do óvulo fecundado na parede do útero (endométrio), na fase inicial da gravidez.

Se a gravidez não ocorrer, estas mesmas substâncias causam a contração do útero e ajudam o endométrio a descamar provocando a menstruação. Nesta fase, algumas mulheres podem sentir as cólicas menstruais, tanto no início como durante todo o período menstrual.

É importante que você conheça o seu ciclo menstrual, pois normalmente ele produz mudanças no seu corpo. Algumas mulheres sentem as modificações no humor, na pele, além de dores de cabeça, sensação de inchaço e no desejo sexual.

Conhecer o ciclo é também útil para as pessoas que querem engravidar ou evitar a gravidez.

Para esclarecer mais dúvidas sobre esse assunto, converse com um ginecologista.

Referência:

  • Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
O que são varicoses?

As varicoses são veias dilatadas, tortuosas e alongadas que ficam evidentes logo abaixo da pele, no tecido subcutâneo. Elas podem ser pequenas ou, com o passar do tempo, apresentar um calibre maior.

As veias varicosas são mais frequentes nos membros inferiores, em  mulheres e em pessoas com idade avançada. Mas, a depender da presença de outras patologias e fatores de risco, pode acometer homens e pessoas em outra faixa etária.

As complicações das varicoses não são frequentes, porém, na presença de sangramento local e/ou sinais de inflamação e infecção, a pessoa deve procurar o serviço de saúde para uma avaliação.

Leia também:

Varicose tem cura? Qual o tratamento?

O que é úlcera varicosa?

Garganta e nariz fecham na hora de comer, o que pode ser?

A sensação de fechamento ou entupimento do nariz e garganta, embora pouco frequente, pode ocorrer devido à rinite alérgica, que é uma irritação dentro do nariz (mucosa) provocada por uma reação de sensibilidade exagerada à alguns tipos de alimentos e temperos, causando também espirros, coceira no nariz e coriza (aumento da secreção nasal).

A ansiedade também pode causar sensação de fechamento da garganta e do nariz na hora de comer, estando relacionada à outros distúrbios psicológicos ou alimentares, como a anorexia nervosa ou bulimia.

O otorrinolaringologista é o médico especialista em problemas do nariz e garganta, que poderá realizar o diagnóstico, o tratamento e encaminhamentos que forem necessários.

Quais são os sintomas da insuficiência cardíaca?

Os sintomas da insuficiência cardíaca incluem dificuldade cansaço e falta de ar ao realizar atividades como andar, subir escadas, falta de ar ao se deitar, perda da força física e fraqueza, palpitações, tosse seca e inchaço em pernas, pés e abdômen.

Na insuficiência cardíaca, o coração torna-se incapaz de bombear e receber o sangue, o que leva ao acumulo de fluídos . Daí a doença também ser conhecida como insuficiência cardíaca congestiva.

Falta de ar, intolerância à atividade física, fraqueza e tosse são sintomas provocados por esse acúmulo progressivo de fluidos nos pulmões e incapacidade de bombeamento sanguíneo pelo coração. Já o inchaço, sobretudo nos membros inferiores, é provocado também pela retenção de líquidos.

A insuficiência cardíaca congestiva caracteriza-se pela incapacidade do coração em bombear a quantidade de sangue que o corpo precisa.

O problema ocorre devido à perda da capacidade do coração de contrair-se e relaxar-se de forma adequada, o que prejudica a sua função de atuar como uma bomba e compromete o funcionamento adequado do sistema cardíaco.

O tratamento da insuficiência cardíaca depende de cada caso e pode incluir o uso de medicamentos, prática de atividade física, mudanças no estilo de vida, cirurgias, implante de marcapasso e desfibrilador, uso de ventrículos artificiais e até transplante de coração.

O diagnóstico e tratamento da insuficiência cardíaca é da responsabilidade do médico cardiologista.

Saiba mais em:

Quais as causas da insuficiência cardíaca congestiva?

Insuficiência cardíaca tem cura? Como é o tratamento?

Insuficiência cardíaca pode ser genética?

7 primeiros sintomas de gravidez: descubra se você está grávida

Durante a gravidez o corpo da mulher sofre diversas transformações e adaptações que provocam alguns sinais e sintomas comuns a este período, e que não são naturais do organismo da mulher. Especialmente no início da gestação.

Conheça um pouco mais sobre os principais sintomas da gravidez.

1. Cólica

É um sinal bem precoce de gravidez. Parece uma cólica leve que acontece na menstruação. Nem todas as mulheres sentem esta cólica no início da gestação.

2. Sangramento em pequena quantidade

No início da gravidez a mulher pode apresentar um pequeno sangramento semelhante à borra de café ou de uma cor rosa-claro. Este sangramento dura, na maioria das vezes, de um a 3 dias e corresponde à implantação do óvulo fecundado na parede do útero.

3. Enjoo, náusea e vômito

Sintomas frequentes no início da gravidez. Ocorrem com mais frequência no período da manhã, ao acordar. Para aliviar estes sintomas pode-se tomar água gelada com algumas gotas de limão.

4. Atraso menstrual

O atraso menstrual é um sinal muito sugestivo de gravidez. É importante que a mulher conheça o seu ciclo menstrual para identificar este atraso. Uma dica é anotar todos os meses o primeiro dia de menstruação e o último dia do ciclo. Entretanto, o estresse, uso de medicamentos ou situações de saúde podem alterar o ciclo e atrasar a menstruação sem a presença de gravidez.

Leia mais: Quantos dias tem um ciclo menstrual normal?

5. Cansaço

O cansaço não é tão inicial quanto os sintomas anteriores, mas junto com o aumento da sensação de sono são sinais frequentes nos primeiros meses de gestação.

6. Alterações de humor

São semelhantes às alterações de humor que ocorrem durante a tensão pré-menstrual, porém um pouco aumentadas. Estas variações de humor ocorrem devido ao elevado nível de progesterona na corrente sanguínea. Este hormônio é importante para a manutenção da gravidez nos 3 primeiros meses.

7. Aumento da sensibilidade e do tamanho dos seios

Os seios ficam maiores e mais sensíveis devido ao aumento da circulação sanguínea neste local. Estas transformações são um preparo para fase de amamentação.

Outras dicas
  • Se uma mulher teve relações sexuais desprotegidas, não faz uso regular de métodos contraceptivos e apresenta os sintomas descritos acima, a gravidez é a primeira suspeita.
  • É possível recorrer aos testes de urina disponíveis nas farmácias, hoje bastantes eficientes, ou fazer o exame de sangue (Beta HCG) para confirmar a gravidez.

Apesar de poder recorrer aos exames para confirmar a gravidez, é sempre importante consultar o ginecologista, médico de família ou clínico geral.

Saiba mais sobre esse assunto nos artigos:

Posso estar grávida? Quantos dias de atraso menstrual é considerado gravidez?

Para fazer o teste de gravidez a menstruação precisa estar atrasada?

Em qual teste de gravidez confiar: farmácia ou caseiro?

Como é o tratamento para câncer de próstata?

O tratamento do câncer de próstata depende da extensão e estadiamento da doença. Na maioria das vezes é indicado tratamento cirúrgico com ressecção completa do tumor, acompanhado ou não de radioterapia, tratamento hormonal e/ou quimioterapia.

No caso do tumor em estágio inicial, restrito, bem delimitado em pacientes saudáveis, basta a cirurgia de ressecção completa e devido acompanhamento.

Nos casos mais avançados, mas ainda localizado, é incluído além da cirurgia, o tratamento hormonal ou radioterapia.

Nos casos de metástase, ou seja, quando o câncer já se espalhou para outros órgãos do corpo, o tratamento indicado é sobretudo com terapia hormonal ou quimioterapia.

Cirurgia

A cirurgia para tratar o câncer de próstata consiste na retirada completa da próstata (prostatectomia radical) e das vesículas seminais. Após a remoção da glândula, a bexiga é ligada ao canal da urina (uretra) com pontos e é colocada uma sonda para drenar a urina. A sonda é retirada depois de um período que varia entre uma e duas semanas.

Algumas complicações possíveis após a cirurgia são: a dificuldade na ereção, dificuldade em urinar e infertilidade, visto que os nervos responsáveis por essas ações, estão muito próximos da próstata e nem sempre é possível preservá-los durante o procedimento, principalmente quando existe a suspeita de invasão de tecidos vizinhos.

O procedimento cirúrgico pode ser realizado através de incisão abdominal (via aberta), pequenas incisões abdominais (laparoscopia) ou incisão na região entre o ânus e o saco escrotal (via perineal).

Radioterapia

A radioterapia consiste na aplicação de radiação na próstata. O tratamento pode ser feito por meio de radiação externa ou implantação de sementes radioativas na próstata (braquiterapia).

Terapia hormonal

Quando o câncer de próstata está avançado, mas continua localizado, ou seja, quando o tumor já cresceu além dos limites da próstata, mas ainda não se espalhou para outras partes do corpo, o tratamento pode incluir a terapia hormonal.

O tratamento hormonal consiste em bloquear o hormônio testosterona antes, durante ou depois da cirurgia ou radioterapia. Isso porque o crescimento das células tumorais da próstata dependem do estímulo da testosterona. Portanto, bloquear o hormônio pode fazer o tumor regredir ou estabilizar (parar de crescer).

Quimioterapia

No caso de doença disseminada, atingindo outros órgãos do corpo (metástase), o tratamento de eleição costuma ser a hormonioterapia. Se o câncer de próstata não responder à terapia hormonal, a quimioterapia está indicada.

Campanha de conscientização do câncer de próstata

O rastreamento do câncer de próstata é realizado através do exame do toque retal e do exame de sangue para medir o PSA (antígeno prostático específico) anualmente. Se houver alteração no exame clínico e o PSA estiver aumentado, é realizada uma ultrassonografia, tomografia ou ressonância magnética. Porém, como a maioria dos tumores de próstata não aparece em exames de imagem, o diagnóstico só é confirmado através de biópsia.

Saiba mais em: Biópsia da próstata: como é feito o procedimento?

O câncer de próstata tem mais chances de cura quando é detectado na fase inicial, ou seja, quando o tumor ainda está localizado. Portanto, quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores são as probabilidades de cura.

Veja também: Câncer de próstata tem cura?

O médico urologista é o especialista responsável pelo tratamento do câncer de próstata. O tratamento é definido de acordo com o caso, levando em consideração os riscos e os benefícios para o paciente.

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Quais os sintomas de câncer de próstata?

O que é fascite plantar?

Fascite, fasceíte ou fasciíte plantar é a inflamação ou o desgaste (degeneração) de uma estrutura que recobre a musculatura da planta do pé, a fáscia plantar. A fáscia é uma estrutura fibrosa e firme, que se estende do calcanhar aos dedos do pé e sustenta a base curvada do pé (arco plantar).

A fascite plantar é causa frequente de dor na sola do pé ou no calcanhar, principalmente sentida pela manhã, ao começar caminhar, ou após permanecer longo tempo sentado. Geralmente, esses sintomas melhoram após alguns passos.

Quais as causas da fascite plantar?

As causas para o surgimento da fascite plantar podem ser o excesso de peso, pés planos, esporão de calcâneo, encurtamento do tendão de Aquiles, atividades esportivas como corrida de longas distâncias, balé, atividades profissionais que necessitem permanecer em pé durante muito tempo e pelo uso de sapatos com suporte inadequado para a planta do pé.

Quais os sintomas da fascite plantar?

O principal sintoma da fascite plantar é a dor aguda em pontadas, sentida no calcanhar. Geralmente, a dor vai se agravando gradualmente e atinge apenas um pé. Contudo, há casos em que a fascite plantar pode afetar ambos os pés.

A fascite plantar é uma das principais causas de dor no calcanhar. A dor é aguda e sentida ao andar após acordar, piorando se a pessoa permanecer muito tempo em pé ou passar da posição sentada para de pé.

Se não for devidamente tratada, a fascite plantar pode evoluir para uma dor crônica que pode prejudicar as atividades de vida diária da pessoa, além de causar alterações na marcha que podem trazer problemas para as articulações dos joelhos, quadris e coluna.

Como é feito o diagnóstico da fascite plantar?

O diagnóstico é feito por meio do exame clínico realizado pelo/a médico/a. Pode ser necessário a realização de exames como radiografia e ressonância magnética para assegurar que a dor na sola do pé não tem outra causa, como fratura ou um esporão.

Qual é o tratamento para fascite plantar?

O tratamento da fascite plantar é realizado com anti-inflamatórios, analgésicos, exercícios de fisioterapia e modificação de atividades físicas que piorem os sintomas. Nos casos de sintomas muito intensos pode ser feita infiltração com corticosteroides e anestésicos. Somente quando não houver sucesso no tratamento, que costuma ser prolongado, é indicado o tratamento cirúrgico.

O/a ortopedista ou o/a reumatologista são os/as especialistas indicados para diagnosticar e tratar a fascite plantar.

Dor no peito ao respirar: o que pode ser? Pode ser grave?

A dor no peito ao respirar pode ser provocada por situações simples, como cansaço (fadiga), dor muscular, um trauma ou por doenças graves como problemas no coração e pulmão.

A dor muscular é a causa mais comum, porém outras causas como a pericardite, infarto do coração e a embolia pulmonar, apresentam os mesmos sintomas e podem ser graves, com alto risco de morte.

Portanto, se você está sentindo dor no peito ao respirar procure atendimento médico o mais rápido possível, para excluir as doenças de maior risco e realizar o tratamento adequado a tempo.

Dor no peito ao respirar pode ser infarto?

Normalmente, o infarto ou ataque cardíaco é a primeira preocupação de uma pessoa que sente dor no peito. Entretanto, a dor ao respirar não está relacionada ao infarto.

A dor do infarto ocorre do lado esquerdo do peito, em aperto ou ardor, que pode irradiar para o ombro, costas, braço esquerdo e para a mandíbula. Geralmente, dura em torno de 30 minutos e não passa mesmo quando a pessoa fica em repouso.

A dor no peito pode vir acompanhada de suor frio, falta de ar, tontura, vômito, agitação, ansiedade e sensação de morte.

Por ser uma situação de elevado risco de vida, uma emergência médica, é fundamental que procure atendimento hospitalar o mais rápido possível. Quanto mais rápido for iniciado o tratamento, maiores são as chances de recuperação.

8 causas mais comuns de dor no peito ao respirar e o que fazer 1. Fadiga, Dor Muscular

Geralmente ocorre após longos episódios de tosse, levantar objetos pesados ou a prática de atividade física. É uma situação bastante comum que pode levar a dor no peito ao respirar ou com a movimentação de tronco e braços. Ou seja, piora com o movimento e respiração profunda, e melhora com o repouso.

Pode ocorrer também quando a pessoa é submetida ao estresse ou medo excessivos. Estas situações provocam contração muscular intensa, o que provoca dor.

Para melhorar a dor muscular, é preciso manter repouso, aplicar compressas mornas sobre a região dolorida, alongar a musculatura do peito e se preciso, usar medicamentos para dor, como anti-inflamatórios e relaxante muscular.

2. Fratura de costelas

As fraturas de costelas geralmente estão relacionadas à história de traumas como quedas, acidentes de carro, agressões, prática de esportes radicais e outros impactos. É comum em idosos que sofrem de osteoporose.

A dor provocada pela fratura de costelas é intensa e acontece principalmente quando a pessoa respira profundamente e ao torcer o tórax. Além da dor, pode ocorrer dificuldade respiratória, deformidade das costelas fraturadas (arcos costais) e hematomas no tórax.

A fratura de costelas, por si, não é um quadro grave. Entretanto, as costelas fraturadas podem perfurar os pulmões, vasos sanguíneos ou outros órgãos, situações que colocam a vida em risco.

Por este motivo, ao suspeitar de fraturas de costela é importante buscar uma emergência hospitalar para avaliação médica e assim evitar complicações.

3. Pneumonia

A pneumonia é uma infecção do pulmão que causa dor aguda no peito ao respirar e ao tossir. Pode ser provocada por bactérias, vírus ou fungos. Os sintomas mais comuns da pneumonia incluem:

  • Febre alta
  • Tosse
  • Dor no tórax
  • Mal-estar generalizado
  • Falta de ar
  • Secreção de muco purulento de cor amarelada ou esverdeada
  • Prostração

Em caso de suspeita de pneumonia, procure um médico de família ou pneumologista. O tratamento é feito com uso de antibióticos, remédios para febre, tosse e analgésicos para aliviar a dor.

4. Derrame Pleural

O derrame pleural é o acúmulo de líquido no espaço pleural que se localiza entre a duas pleuras, que são membranas finas que revestem os pulmões. Geralmente é causado por infecções, lesões, problemas cardíacos, renais ou pelo uso de medicamentos.

A dor no peito ao respirar profundamente e ao tossir e a dificuldade respiratória são os sintomas mais comuns de derrame pleural.

O tratamento depende da quantidade de líquido acumulado no espaço pleural. Em casos mais leves, pode não ser necessário tratamento. Entretanto, em derrames mais graves com maior volume de líquido, o tratamento consiste na drenagem cirúrgica do líquido acumulado. Este procedimento é feito em ambiente hospitalar.

5. Pneumotórax

O pneumotórax é a presença de ar entra as pleuras (membranas finas que recobrem os pulmões).

A dor do pneumotórax ocorre na região do peito, apenas no lado acometido, do lado esquerdo ou direito. É acompanhada de falta de ar que começa subitamente.

O tratamento depende do seu tamanho, gravidade e do estado clínico do paciente. Em casos mais brandos a pessoa com pneumotórax é internada e colocada em observação para perceber se o ar acumulado entre as pleuras está sendo absorvido pelo organismo ou realizar uma pequena punção com seringa e agulha na parede do tórax para retirar o ar.

Nos casos mais graves, a drenagem torácica é indicada e realizada por um cirurgião ou pneumologista, também no hospital.

6. Embolia pulmonar

A embolia pulmonar é a obstrução súbita de uma artéria do pulmão provocada, geralmente, por um coágulo de sangue. Os sintomas mais comuns são:

  • Dor torácica: se inicia de forma súbita e vai aumentando de intensidade,
  • Falta de ar,
  • Respiração acelerada (taquipneia),
  • Batimentos cardíacos acelerados (taquicardia) e
  • Palidez.

A embolia pulmonar é uma emergência médica e, por este motivo, a pessoa deve ser levada rapidamente para o hospital. O tratamento inicial consiste em ofertar oxigênio e medicamentos que impedem o aumento e formação de novos coágulos.

7. Pericardite

A pericardite é uma inflamação do pericárdio, membrana como um saco que envolve e protege o coração.

Os sintomas são de dor no meio do peito, em pontadas e geralmente piora quando a pessoa respira profundamente, tosse e engole. Também se agrava quando a pessoa se deita. Entretanto, é comum sentir alívio quando ao permanecer sentada ou quando inclina o corpo para frente.

O tratamento é feito de acordo com as características e gravidades da doença. São usados medicamentos analgésicos, antitérmicos, anti-inflamatórios e antifúngicos. Em alguns casos, o internamento hospitalar pode ser necessário.

8. Câncer de Pulmão

O tipo mais comum de câncer de pulmão, tem como causa principal, o tabagismo.

Os sintomas mais comuns são a dor no peito ao respirar, tosse crônica e falta de ar. A pessoa também pode apresentar tosse com sangue, perda de apetite, emagrecimento, fadiga e fraqueza.

O tratamento depende do tipo, da localização do tamanho e da gravidade do câncer. Podem ser utilizados quimioterapia, radioterapia ou cirurgia, de forma separadas ou combinadas. O pneumologista é o médico indicado para acompanhar e tratar pessoas com câncer de pulmão.

Quando devo me preocupar?

Ao sentir dor no peito ao respirar, você deve atentar para os seguintes sintomas:

  • Dor no peito ao respirar que permanece por mais de 20 minutos
  • Falta de ar
  • Náuseas e vômitos
  • Tosse crônica ou com sangue
  • Suor frio
  • Tontura

Na presença de um ou mais desses sintomas, peça ajuda e procure o mais rápido possível, um atendimento médico ou uma emergência hospitalar.

Não use nenhum medicamento para aliviar a dor sem orientação médica.

Se você quer saber mais sobre dor no peito, consulte:

Dor no peito: o que pode ser e o que fazer? Como saber se é Infarto?

O que fazer no caso de dor no peito?

Por que tenho uma gripe que nunca sara?

Verdades e mitos sobre pneumonia

Referências

  • Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia
  • Sociedade Brasileira de Cardiologia
Quem tem Hepatite B pode beber bebida alcoólica?

Hepatite B é causada por um vírus e não por bebida alcoólica, claro que quem toma bebidas alcoólicas e tem hepatite B está correndo um sério risco de dano no fígado.

A transmissão é feita por meio do sangue contaminado (transfusão, agulhas e seringas, tatuagem entre outros) e relação sexual.

A hepatite B crônica pode ter tratamento, mas não é efetivo para todos os pacientes.

Posso tomar Torsilax, tenho úlcera, gastrite e hérnia?

Não é aconselhável o uso Torsilax® em portadores de doenças gástricas como a úlcera e a gastrite.

O Torsilax® é um medicamento composto por relaxante muscular, anti-inflamatório (diclofenaco) e analgésicos. A medicação é indicada para doenças reumáticas, especialmente associadas a sintomas de inflamação local, como edema, calor e dor.

Entretanto, os anti-inflamatórios como o diclofenaco, são medicamentos que possuem como efeitos colaterais, a irritação na parede do estômago (mucosa gástrica), com isso aumentam consideravelmente o risco de desenvolver úlceras ou gastrite medicamentosa.

Sendo assim, o medicamento não é recomendado para pessoas que já tenham história prévia de úlcera gástrica, gastrite ou qualquer outra doenças do trato gastrointestinal. O seu uso pode causar reativação da doença, perfuração da úlcera e ou sangramentos (hemorragia digestiva).

O sangramento digestivo, por sua vez, é uma doença grave, que dependendo da sua intensidade e demora no tratamento, pode levar ao óbito.

Portanto, antes de iniciar o uso de anti-inflamatórios, deve conversar e informar ao seu médico as doenças prévias e principalmente a história de úlcera gástrica, para que seja avaliado o real benefício de seu uso.

Se for preciso, o médico poderá considerar a associação de medicamentos protetores gástricos, reduzindo os riscos de complicações.

Leia também: Alguns remédios podem causar úlceras? O que fazer para evitar?

Contraindicações para o uso de Torsilax®

Existem contraindicações absolutas e relativas para o uso de Torsilax®, as principais contraindicações são:

  • Alergia a qualquer um dos componentes de sua fórmula;
  • Casos de insuficiência cardíaca;
  • Casos de insuficiência hepática ou renal grave;
  • Hipertensão arterial grave sem controle adequado;
  • Hipersensibilidade aos anti-inflamatórios (ex.: ácido acetilsalicílico);
  • História pregressa de doença gástrica.

Sabemos que cada caso deve ser avaliado individualmente. Por isso recomendamos que retorne ao seu médico assistente ou procure um médico gastroenterologista para avaliar e traçar a conduta mais adequada ao seu caso.

Pode lhe interessar também: Úlcera gástrica tem cura? Qual o tratamento?

O que é erisipela e quais os sintomas?

Erisipela é uma infecção da pele causada por bactérias que habitam naturalmente a superfície da pele e que penetram através de picadas de inseto, micoses ou qualquer ferida que utilizam como porta de entrada.

A erisipela geralmente aparece na perna, mas pode surgir também nos membros superiores e na face. É causada principalmente por bactérias estreptococos e estafilococos, que estão naturalmente presentes na superfície da pele.

Quando surge uma porta de entrada, que pode ser uma simples picada de inseto ou um arranhão, essas bactérias invadem a pele e se proliferam, causando a infecção conhecida como erisipela.

Os sintomas da erisipela são:

  • Mancha avermelhada na pele com bordas bem definidas, que aumenta de tamanho progressivamente;
  • Tremores;
  • Mal-estar geral;
  • Náuseas e vômitos;
  • Febre alta.

Algumas condições que aumentam os riscos do paciente desenvolver erisipela:

  • Insuficiência venosa crônica;
  • Pessoas que fizeram mastectomia;
  • Linfedema;
  • Diabetes;
  • Obesidade;
  • Doenças cardíacas e renais.
Erisipela Bolhosa

A erisipela bolhosa é uma forma mais grave de erisipela, pois a infecção cresce em profundidade e atinge músculo e gordura, podendo inclusive deixar o músculo exposto ou ainda provocar a sua destruição.

Geralmente a erisipela bolhosa ocorre em pacientes diabéticos descompensados ou que estejam com o sistema imunológico debilitado devido ao vírus HIV ou doenças como o câncer.

A erisipela deve ser tratada pelo/a médico/a de família, clínico/a geral ou infectologista.

É verdade que mulheres grávidas não podem pintar os cabelos?

A maioria dos produtos para pintar o cabelo são desaconselhados nos 3 primeiros meses de gestação. Após o terceiro mês pode pintar com tintas que não contenham amônia.