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Perguntas Frequentes

Após a menstruação meus seios continuam muito doloridos...

Seios doloridos e inchados é realmente comum antes da menstruação (o que incomoda as mulheres) e tende a passar assim que a menstruação desce. Quando não passa, pode significar um distúrbio hormonal.

Para saber se é decorrente da menopausa, é preciso passar por uma avaliação médica e coletar exames de sangue que identificam as taxas hormonais. Dependendo do exame físico, também pode ser indicado realizar uma ultrassonografia dos seios, ou mamografia.

Provavelmente o que tem é uma alteração hormonal, que na maioria das vezes tende a melhorar em poucos dias, espontaneamente. Importante lembrar de manter os exames de prevenção atualizados, especialmente o preventivo e a mamografia.

Causas de mamas doloridas após a menstruação
  • Flutuação hormonal - sem dúvida é a causa mais comum de mamas doloridas, mesmo fora do período menstrual

  • Idade - mulheres mais idosas têm maior predisposição a dores nas mamas

  • Mamas volumosas - pelo peso exercido no tórax e musculatura, mulheres com mamas grandes tem dor nos seios com frequência

  • Sedentarismo ou Exercícios exagerados - tanto a falta de atividade física, que enfraquece a musculatura, como atividade física exagerada, podem causar dor nos seios

  • Etnia - estudos mostram ainda relação com a etnia. Mulheres asiáticas tem muito menos queixa de dor nas mamas, em relação as demais etnias.

  • Fibroadenoma - tumor benigno comum entre as mulheres, que pode ou não causar dor na mama. Mas nesse caso, a dor é localizada na região onde palpa o nódulo e não tem mais sintomas.

  • Câncer de mama - o câncer raramente causa dor nas mamas. Os sintomas quando aparecem são de nódulo palpável, mudanças na cor da pele e mudanças no aspecto da pele, que fica mais áspero, parecido à casca de laranja.

Sempre que palpar um nódulo na mama, mesmo que sem mais sintomas, é preciso procurar um ginecologista para avaliação e tratamento.

De qualquer forma, se a dor nas mamas após a menstruação for intensa ou se tornar frequente, mais recomendado é que procure um ginecologista para avaliação.

Saiba mais sobre esse assunto nos artigos:

Seios inchados cinco dias após a menstruação. O que pode ser?

Com quantos dias aparecem os primeiros sintomas de gravidez?

Referências:

Mehra Golshan and cols. Breast pain. UpToDate: May 26, 2020.

Estou tomando antibiótico: posso consumir bebida alcoólica?

Se está tomando antibiótico, o melhor é não consumir bebida alcoólica pois o álcool pode comprometer a ação do medicamento ou interagir com ele, causando efeitos colaterais indesejados.

No entanto, desde que a ingestão de álcool fique limitada a um drink ou uma taça de vinho ou 1 lata de cerveja, não há grandes problemas. Mais do que isso já é contraindicado.

O álcool inibe a ação do hormônio antidiurético, o que faz com que a pessoa elimine mais urina. Isso pode acelerar a eliminação do antibiótico, tornando o intervalo prescrito do medicamento inadequado.

Por exemplo, se o paciente estiver tomando um antibiótico a cada 8 ou 9 horas e consumir bebidas alcoólicas, pode ser que antes de chegar a hora de tomar a outra dose, ele já não tenha uma quantidade suficiente de antibiótico na corrente sanguínea, comprometendo o seu efeito.

Além disso, alguns antibióticos, como metronidazol, tinidazol, cetoconazol, nitrofurantoina, rifampicina e isoniazida, podem interagir com o álcool e causar dor de cabeça, aumento da frequência cardíaca (palpitação), vômitos, queda da pressão arterial e até mesmo desmaios.

O consumo de bebidas alcoólicas com antibióticos também pode diminuir o tempo de metabolização do álcool pelo fígado, aumentando a sua permanência e toxicidade no cérebro, fígado e trato digestivo.

Outro motivo para evitar a combinação de álcool com antibiótico é que ambos são metabolizados no fígado, o que não só prejudica o processamento do medicamento como sobrecarrega o órgão.

Para maiores informações sobre o consumo de bebidas alcoólicas com antibióticos, fale com o/a médico/a que receitou o medicamento.

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Que doenças o hemograma pode detectar?

O hemograma pode ajudar a detectar doenças como anemia, alguns tipos de câncer como leucemia, infecções e inflamações, problemas no sistema imunológico, entre outras. 

Através da análise dos leucócitos (glóbulos brancos), hemácias (glóbulos vermelhos) e plaquetas, o hemograma fornece ao médico informações importantes sobre as células do sangue, sendo muito útil para auxiliar o diagnóstico ou acompanhar a evolução de diversas doenças. Contudo, o hemograma não detecta gravidez, drogas ou doenças como diabetes, DST e HIV.

O hemograma avalia os três grupos de células sanguíneas: hemácias, leucócitos e plaquetas.

As hemácias, também conhecidas como glóbulos vermelhos, são as células sanguíneas responsáveis pelo transporte de oxigênio. Níveis elevados de hemácias indica policitemia, o que pode prejudicar as demais células e deixar o sangue espesso. Se o hemograma detectar uma diminuição das hemácias, pode ser sinal de anemia ou hemorragia.

Veja também: Hemácias normocíticas e normocrômicas é anemia?

Os leucócitos ou glóbulos brancos são as células de defesa do corpo. A contagem dos glóbulos brancos serve para detectar infecções ou inflamações, avaliar a necessidade de se fazer uma biopsia da medula óssea ou analisar a resposta do organismo a tratamentos com antibióticos, quimioterapia ou radioterapia.

Quando os leucócitos estão elevados (leucocitose), pode ser sinal de infecção, leucemia, infarto do miocárdio, gangrena ou morte (necrose) de algum tecido. Se o número de glóbulos brancos estiver reduzido (leucopenia), pode indicar uma depressão da medula óssea causada por infecções virais ou tratamento do câncer, além de ingestão de mercúrio ou exposição ao benzeno. Dentre as doenças que podem causar leucopenia estão febre tifoide, influenza, sarampo, hepatite infecciosa e rubéola.

Leia também:

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O que significa monocitose confirmada em hemograma?

As plaquetas são as células sanguíneas responsáveis pela coagulação. A contagem do número de plaquetas serve para avaliar a capacidade de coagulação do sangue, bem como diagnosticar ou verificar as causas de um aumento ou diminuição dessas células.

Assim, o hemograma pode auxiliar o diagnóstico de uma grande variedade de doenças e problemas de saúde, como:

  • Hemorragias;
  • Doença cardíaca;
  • Alterações do sistema imunológico;
  • Distúrbios na medula óssea;
  • Câncer;
  • Processos infecciosos e inflamatórios;
  • Reações a medicamentos e tratamentos.

O resultado do hemograma deve ser avaliado pelo médico que solicitou o exame.

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Estou com uma bolinha no seio direito, tipo espinha...

Bolinha no seio que parece uma espinha pode ser infecção na glândula de Montgomery. Pode ser necessário o tratamento com antibióticos ou drenagem

O que são as glândulas de Montgomery?

As glândulas de Montgomery são glândulas sebáceas que representam um estágio intermediário entre glândulas mamárias e sudoríparas. Na superfície da pele, os ductos dessas glândulas formam elevações conhecidas como tubérculos de Montgomery.

Elas são localizadas ao redor do mamilo, na aréola, a parte mais escura do seio.

Posso espremer essas bolinhas?

Não é indicado espremer essas bolinhas, pois elas podem inflamar e causar infecção local. Nesse caso, vão ter aspecto de espinha e causar dor.

Ao espremê-las, as bactérias da pele podem entrar pelos ductos da glândula e provocar uma infecção. Com isso, a pele fica mais tensa, quente, com vermelhidão e até pus. Pode também evoluir para casos mais graves como abscesso. Nesses casos, é necessário procurar um médico para tratar os problemas.

Para que servem as glândulas de Montgomery?

Essas glândulas secretam gordura, que lubrifica e protege a aréola de infecções. Essas glândulas fazem parte da anatomia normal da mama. Se você tem essas bolinhas, não é motivo de preocupação.

Elas podem ficar mais evidentes durante a gestação e amamentação. Isso faz parte da adaptação do corpo materno nesse período.

A secreção das glândulas de Montgomery parece ser importante para o início da amamentação, logo que o bebê nasce. O cheiro da secreção faz o bebê:

  • Girar a cabeça em direção à mama, favorecendo o alinhamento da cabeça do bebê com a mama
  • Saber o local que deve sugar para se alimentar
  • Saber como mover a boca e a língua para retirar o leite da mama e engoli-lo

Em conjunto com o leite materno, tem um efeito calmante no bebê, diminuindo a irritação e aumentando a sonolência. Quanto mais glândulas a mãe tem, mais notáveis são esses efeitos.

Elas regridem no período após o parto em 30 a 50% das gestantes.

O que devo fazer com as bolinhas no seio?

Essas bolinhas são parte da estrutura mamária. É normal que estejam presentes na região da aréola. Por isso, não é necessária nenhuma intervenção médica.

Em raros casos, essas glândulas podem ficar obstruídas, adquirindo o aspecto mais parecido com o de uma espinha. Isso pode resultar em:

  • inflamação aguda
  • cisto de Montgomery
  • saída de líquido claro ou acastanhado das mamas

Quando não há infecção, esses cistos devem ser apenas observados, pois a maioria se resolve espontaneamente em semanas a meses. Em raríssimos casos uma drenagem é necessária.

As bolinhas nos seios são comuns e não apresentam nenhuma malignidade. Caso você queira se certificar, você pode consultar um médico de família, ginecologista ou clínico geral que irá lhe examinar e indicar a melhor conduta para o seu caso.

O que são os cistos de Montgomery?

Esses cistos podem se desenvolver ao redor da aréola e serem percebidos como uma massa ou bolinha maior que uma espinha. Nesses casos, a mulher também não costuma apresentar nenhum sintoma.

Conhecido como cisto retro areolar, ele pode ser detectado no exame clínico durante a consulta médica.

Quando há sinais de infecção (como vermelhidão, calor e aumento da sensibilidade), a mulher deve procurar o médico, pois pode ser necessária a realização de tratamento com antibióticos.

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Referência:

FEBRASGO — Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.

Doucet S, Soussignan R, Sagot P, Schaal B. The secretion of areolar (Montgomery's) glands from lactating women elicits selective, unconditional responses in neonates. PLoS One, 2009. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0007579

Plaquetas altas, o que pode ser?

As causas de plaquetas altas podem ser:

  • fisiológicas (não denotam doenças): exercício, trabalho de parto, uso de epinefrina, após hemorragia;
  • infecciosas e/ou inflamatórias: retocolite ulcerativa, poliarterite nodosa, artrite reumatóide, sarcoidose, cirrose hepática;
  • distúrbios do baço: após esplenectomia (retirada cirúrgica do baço), atrofia ou agenesia do baço, trombose da veia esplênica;
  • neoplasias: carcinomas, linfomas;
  • doenças hematológicas: síndromes mieloproliferativas, trombocitose familiar, anemia ferropriva (por deficiência de ferro), anemias crônicas, hemofilia, mieloma múltiplo;
  • miscelânea: após procedimentos cirúrgicos e traumas, doenças renais, síndrome de Cushing e uso de medicamentos (epinefrina, isotretinoína, vincristina).

Plaquetas altas podem não causar sintomas ou podem ocorrer náuseas, vômitos, perda de noção espacial (labirintite) e formigamento nas extremidades.

A avaliação da causa da plaquetose e se será necessário tratamento deverá ser feita pelo médico hematologista.

O que é abaulamento discal e que sintomas pode causar?

O abaulamento discal é o processo inicial de uma hérnia de disco, ou seja, se não for tratado a tempo, certamente vai evoluir para o quadro de hérnia de disco.

Abaulamento discal, abaulamento discal difuso ou protusão discal, é um processo de desgaste e perda da elasticidade do disco que separa as vértebras, o disco intervertebral.

O desgaste permite que a estrutura se desloque para um dos lados, na direção da medula espinhal e/ou das raízes nervosas, causando os sintomas de dor, dormência, fraqueza e por vezes, dificuldade de mexer um membro.

Hérnia de disco - quando o abaulamento causa a ruptura da cápsula, e saída de material gelatinoso de dentro do disco entre as vértebras. Na imagem ampliada é possível ver a compressão de uma raíz nervosa. Sintomas de abaulamento discal

Os sintomas do abaulamento são dor, dormência, formigamento e dificuldade de força, no trajeto do nervo que está sendo comprimido. Por isso, varia de acordo com o local da protusão.

No abaulamento lombar, a dor pode ser irradiada para a perna do lado da protusão, causando além da dor, dormência, formigamento e perda de força no membro afetado. Dificuldade a pessoa a manter-se de pé ou sentado períodos prolongados e realizar atividades físicas que exijam força nas pernas.

No abaulamento no pescoço, ou seja, na coluna cervical, a dor "corre" para o braço do lado da compressão, podendo causar dor, dificuldade de movimentar o braço, fazer tarefas simples como cozinhas, e causar ainda, queimação e formigamento em todo o membro.

Abaulamento discal L4-L5

O abaulamento discal ocorre principalmente entre as vértebras da coluna lombar e sacra, L4 - L5 e L5 - S1, onde L4 é a abreviação de quarta vértebra lombar, L5, quinta vértebra lombar e S1, primeira vértebra sacral.

Nesse caso, o abaulamento, mesmo com a cápsula ainda intacta, pode comprimir uma raíz nervosa dessa região, ou o nervo ciático, por isso são chamadas dor lombar e dor ciática, devido a sua localização.

No entanto, a coluna cervical também pode ser acometida, e os sintomas são de dor no pescoço, chamada dor cervical ou cervicalgia.

O que é disco intervertebral?

O Disco intervertebral é uma estrutura formada por um núcleo gelatinoso e uma cápsula mais rígida, chamado anel fibroso, que protege esse núcleo. Fica localizado entre as vértebras da coluna, e funciona como um "amortecedor", reduzindo o impacto entre as vértebras, por exemplo, quando andamos ou corremos e permitindo certa mobilização. Quando ocorre um desgaste deste disco intervertebral ocorre o seu abaulamento.

Nessa fase, de abaulamento ou protusão, o anel fibroso ainda está intacto, apesar de estar distendido. A hérnia discal surge, principalmente quando o anel se rompe, permitindo o extravasamento do núcleo.

O médico ortopedista ou neurocirurgião são os especialistas indicados para diagnosticar e indicar o tratamento do abaulamento discal.

Saiba mais sobre esse assunto nos artigos:

Referências

SBR. Sociedade Brasileira de Reumatologia.

SBOT. Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia.

Ardência durante e após evacuar, o que fazer?

O tratamento ou medidas indicadas para melhorar a ardência durante a evacuação, dependem da causa desse sintoma.

São muitas as possibilidades de ardência anal na evacuação e embora a maioria melhore com banhos de assento, pomadas locais e orientação alimentar, algumas situações precisam de tratamentos específicos.

O médico proctologista é o especialista nas doenças do reto e do ânus.

1. Diarreia

A diarreia pode ser causada principalmente por uma infecção intestinal, alimentação inadequada ou devido a um quadro de virose.

O que fazer:

  • Mudanças na dieta: Intensificar o consumo de líquidos, evitar alimentos gordurosos, condimentados ou apimentados; comer mais carboidratos como arroz integral, batata e massas; além de carnes magras, grelhada ou assada;
  • Na região do ânus, pode usar pomada cicatrizante de dexpantol, como o Bepantol®, para proteger a pele e acelerar a cicatrização;

  • Não é recomendado o banho de assento nos casos de infecção ou viroses, para evitar perpetuar a infecção.

Os alimentos com pimenta possuem uma substância chamada capsaicina, que causa irritabilidade e sensação de "queimação" na mucosa do trato intestinal.

Importante: Nos casos de febre alta, sangramento anal ou mais de 5 episódios de diarreia por dia, procure um serviço de urgência médica para avaliação. Pode ser preciso iniciar uma medicação.

2. Fissura anal

A fissura é uma ferida na parede do ânus, geralmente causada por excesso de contração do esfíncter anal. Comum em pessoas mais jovens, com história de constipação ou hemorroidas.

O que fazer:

  • Banho de assento em água morna durante cerca de 10 minutos, 2 ou 3 vezes ao dia ou se sentar sobre uma bolsa de água morna (o calor aumenta o fluxo sanguíneo e ajuda a cicatrizar a ferida);
  • Evitar esforço ao evacuar, pois, pode reabrir uma fissura que já está curada ou causar uma nova fissura;
  • Aplicação externa de trinitrato de glicerina para estimular a circulação sanguínea e relaxar o esfíncter anal;
  • Aplicação de creme com esteroides para diminuir o desconforto;
  • Injeção de Botox para paralisar temporariamente o esfíncter anal e melhorar os espasmos;
  • Cirurgia, quando o tratamento conservador não teve resultado.
3. Hemorroidas

As hemorroidas são dilatações vasculares naturais da parede do ânus, que com o aumento da pressão, como na gravidez, aumento de peso ou constipação crônica, causa sangramentos, dor e ardência durante a evacuação.

O que fazer:

  • Mudanças na alimentação, evitar bebidas alcoólicas, evitar alimentos condimentos e apimentados, incluir fibras e frutas na alimentação diariamente, e aumentar o consumo de água e sucos;

  • Evitar muito tempo sentado;

  • Fazer banhos de assento com água morna 2 vezes ao dia;

  • Evitar o uso de papel higiênico, prefira toalhas umedecidas;

  • Evitar fazer força para evacuar;

  • Aplicar cremes ou pomadas com ação analgésica local. Existem muitas formulações no mercado e cabe ao médico avaliar a opção mais indicada caso a caso;

  • Cirurgia, nos casos de hemorroida externa ou nos casos de dor e sangramentos com episódios repetidos de trombose.

4. Constipação crônica

A constipação crônica é uma causa comum de dor anal, com ardência durante a evacuação, devido a irritação na parede do reto, causada pela consistência endurecida das fezes.

O que fazer:

  • Modificação da alimentação, de preferência com um nutricionista ou nutrólogo. Este profissionais poderão planejar um tratamento específico para cada caso e evitar o retorno dos sintomas;
  • De modo geral, a dieta deve conter maior concentração de fibras, leguminosas e verduras. Ainda, aumentar o consumo de líquidos;
  • Praticar atividades físicas de maneira regular para aumentar o metabolismo e estimular a musculatura intestinal, o que auxilia na regulação do trânsito intestinal.
5. Candidíase

A infecção anal pelo fungo Candida albicans, pode ocorrer apesar de não ser frequente. Está associada a situações de baixa imunidade, como na gravidez, uso crônico de corticoides ou imunossupressores e diabetes. A infecção causa os sintomas de ardência e dor ao evacuar, além de coceira local e vermelhidão na região.

O que fazer:

  • Procurar um médico proctologista, porque será necessário a prescrição de antifúngico tópico e oral;
  • Manter a região seca e limpa;
  • Evitar uso de roupas apertadas e quentes;
  • Não praticar atividade sexual para evitar nova contaminação;
  • O parceiro também deve ser avaliado, pelo mesmo motivo, para evitar uma recidiva ou nova contaminação;
  • Pessoas diabéticas e gestantes não devem demorar a buscar atendimento, pelo maior risco de complicações nesses casos.
6. Parasitose (oxiuros)

As parasitoses, como as provocadas pelos oxiuros, parasitas que têm a característica de depositar seus ovos nas paredes do intestino, especialmente reto e ânus, leva a sintomas de ardência e coceira anal.

A doença é mais comum em crianças, mas pode acontecer em qualquer idade.

O que fazer:

  • Procurar um médico para prescrição da medicação contra o verme (vermífugo) e receber as orientações gerais necessárias. As medicações mais indicadas são o Pamoato de pirantel®, Albendazol® ou Mebendazol®.
7. Câncer de reto

O câncer de reto além da dor e ardência anal, principalmente durante e após a evacuação, causa com frequência um sangramento nas fezes. Outros sintomas são o emagrecimento, a fraqueza e as alterações de hábito intestinal. Entretanto, os primeiros sintomas podem ser apenas de ardência e sangramento.

Por isso, é fundamental que em qualquer caso de sangramento anal ou presença de sangue nas fezes, o médico seja procurado.

O que fazer: Procurar um médico proctologista para avaliação.

8. Abscesso anal

O abscesso anal consiste na formação organização de material purulento subcutâneo. É um quadro de dor intensa, "caroço" palpável, com sinais de inflamação, vermelhidão, calor local e ponto de pus em alguns casos.

O que fazer:

  • Procurar um atendimento de urgência médica, pois será preciso iniciar medicamento controlado - antibiótico, e dependendo do volume do abscesso, pode ser preciso drenagem cirúrgica.
9. Trauma

Um traumatismo no local, como queda sobre um objeto, acidentes em ciclista ou motociclistas, trauma por relação anal, entre outras, não são frequentes, mas podem ocorrer. Com isso, causa uma dor e ardência durante a evacuação.

O que fazer: Nesses casos é importante uma avaliação médica, para avaliar a dimensão dessa ferida ou lesão ocasionada e definir o melhor tratamento.

O médico proctologista é o mais indicado nesses casos.

Outras causas de ardência ou dor anal ao evacuar

Outras causas menos comuns são: Endometriose intestinal, condiloma por HPV (lesões verrucosas), doença de Crohn, retocolite ulcerativa, fístula anal, proctalgia fugaz e espasmos do músculo elevador do ânus.

Os problemas anais ou anorretais são simples e de fácil diagnóstico, na maioria das vezes. O que pode ser feito em consulta ambulatorial, com o médico especialista, o proctologista.

Entretanto, nos casos de sangramento, dor intensa, recomendamos procurar um serviço de emergência médica, para melhor avaliação.

Para saber mais sobre dor e ardência no ânus, você pode ler:

Sinto uma ardência anal, principalmente quando sento. O que pode ser?

Dor no ânus: o que pode ser?

Referência

SBCP. Sociedade Brasileira de Coloproctologia.

O que faço para saber se ainda sou virgem?

Para tentar saber se ainda é virgem, vá a um médico ginecologista e peça para ele verificar se o seu hímen já foi rompido. O hímen é uma membrana bem fina localizada na entrada da vagina e que geralmente se rompe na primeira relação sexual.

Se o hímen estiver rompido, é provável que você já não seja virgem, ou seja, já teve relação sexual com penetração. Caso o hímen ainda esteja intacto, você pode ou não ser virgem. A presença do hímen não é uma garantia de que nunca houve penetração.

Isso porque existem hímens complacentes, que são bem elásticos e podem não se romper logo na primeira relação. Outros podem ter uma anatomia que permitem a passagem do pênis e só irão se romper depois de algum tempo.

A avaliação médica também permite que o ginecologista observe outros sinais que podem sugerir a penetração, principalmente se a relação foi a pouco tempo.

Porém o mais importante é que tendo em visto essa situação, você deve agendar o quanto antes uma consulta com médico ginecologista, não só para saber se ainda é virgem, mas também para orientações gerais quanto a relação sexual e cuidados para evitar doenças sexualmente transmissíveis.

Leia mais sobre o assunto em:

Como saber se o hímen foi rompido?

Menstruação pode atrasar quando se para o anticoncepcional?

Não é normal, porém pode acontecer, devidos às mudanças hormonais o corpo precisa de um tempo para se adaptar e o primeiro e segundo ciclos (as vezes até mais) podem ficar desregulados, o que inclui menstruação vir mais de uma vez no mês, assim como a menstruação ficar sem vir.

Pulso aberto: Como identificar e o que devo fazer?

O "pulso aberto" é um sintoma geralmente decorrente de traumas e esforços (fraturas, entorses, tendinites ou artroses), que podem ter lesionado alguma das estruturas do punho, como ossos e ligamentos.

Os principaissintomas do pulso aberto são dor no punho ou na mão, perda de força da mão e instabilidade da articulação do punho, o que causa limitação dos movimentos. Em alguns casos pode haver ainda inflamação do punho e inchaço local.

Entretanto, devido a grande quantidade de estruturas encontradas nessa região, é importante a  avaliação por um especialista, para que seja feito o diagnóstico e tratamento adequados,  evitando futuras complicações, como artrose e tendinites crônicas, por exemplo.

A imobilização do punho pode ser um primeiro passo, para amenizar os sintomas, como dor e o inchaço, assim como a aplicação de gelo no local durante 20 minutos, com cuidado e proteção da pele durante todo o tempo.

A fisioterapia pode ser indicada em muitos casos, sobretudo quando a recuperação é mais lenta. 

Contudo, o tratamento para o pulso aberto depende da gravidade do caso. Nas lesões mais leves, pode ser necessário apenas fazer repouso, gelo local e tomar medicamentos analgésicos para aliviar a dor. Já os casos mais severos podem necessitar inclusive de intervenção cirúrgica.

Portanto sugerimos que agende uma consulte com um médico ortopedista, especialista em mãos, para avaliar o seu caso e indicar o tratamento mais adequado.

Saiba mais em: Dor no pulso, o que pode ser e o que fazer?

Urina com mau cheiro, o que pode ser?

Urina com mau cheiro e odor fétido pode ser sinal de infecção por bactérias ou de desidratação por pouca ingestão de água. Muita concentração de ureia deixa a urina com mau cheiro e odor forte. Normalmente, isso ocorre quando a urina está pouco diluída devido à desidratação, o que se nota facilmente na sua cor, que fica amarela forte ou até marrom.

Se a urina estiver bem diluída, ou seja, com uma cor amarela bem clara ou incolor, mas ainda assim tiver um odor forte, pode ser indicativo de presença de bactérias que metabolizam a amônia.

Por isso, se a urina com mau cheiro vier acompanhada de outros sinais e sintomas como febre, calafrios e ardência ao urinar, pode indicar a presença de uma infecção urinária. Infecções da uretra também podem causar mau cheiro na urina, principalmente se este vier acompanhado de um corrimento uretral.

O que pode alterar o cheiro da urina?

Algumas condições que podem alterar o cheiro da urina incluem:

  • Fístula da bexiga;
  • Infecção da bexiga;
  • Falta de líquido no corpo (a urina concentrada pode cheirar a amônia);
  • Diabetes mal controlado (urina com cheiro doce);
  • Insuficiência e doença hepáticas, certos distúrbios metabólicos (cheiro de mofo na urina);
  • Corpos cetônicos na urina (comum em casos de diabetes);
  • Alguns alimentos e medicamentos, incluindo vitaminas.

Pessoas saudáveis e que bebem quantidades adequadas de líquido geralmente não apresentam urina com mau cheiro. Nesses casos, a maioria das alterações no cheiro da urina não é sinal de doença e desaparece com o tempo.

Contudo, se após aumentar a ingestão de água (pelo menos 2 litros por dia) a urina continuar com mau cheiro, o mais indicado é procurar um/a clínico/a geral ou médico da família para investigação.

Diferenças entre Amigdalite, Faringite e Laringite

As diferenças entre amigdalite, faringite e laringite estão na localização em que a inflamação ocorre na garganta e nos sintomas que elas manifestam.

Uma vez que o termo "ite" significa "inflamação", amigdalite significa uma inflamação nas amígdalas, faringite é uma inflamação na faringe e na laringite a inflamação afeta a laringe.

Garganta com faringite Amigdalite Quais as causas da Amigdalite? 

As amígdalas são dois órgãos de defesa arredondados, localizados um em cada lado da garganta.

As amigdalites mais comuns são causadas por vírus ou bactérias, mas também podem ter como causa outros fatores, como alergia, refluxo gastroesofágico irritação causada por fumaça de cigarros ou álcool, frio e baixa umidade do ar.

Quais são os sintomas da amigdalite? 

Os sintomas da amigdalite incluem dor, dificuldade para engolir, febre, mal-estar geral, vermelhidão e inchaço na garganta e placas brancas de pus na garganta, nos casos de  amigdalite bacteriana.

Faringite Quais as causas da faringite? 

A faringe é a parede localizada no final da boca. A faringite normalmente é causada por vírus ou bactérias, sendo a infecção viral a mais comum. Também pode ter como causas sinusite e refluxo gastroesofágico.

Quais são os sintomas de faringite? 

Dentre os sintomas da faringite estão dor para engolir, falar e bocejar, febre, dor de cabeça,  pigarro e irritação na garganta, mal-estar, vermelhidão e presença de pequenos furos vermelhos no fundo da boca, até presença de placas de pus (infecção bacteriana).

Laringite Quais são as causas da laringite? 

A laringe faz a ligação entre a faringe e a traqueia e é onde estão localizadas as cordas vocais

A maioria das laringites são causadas por vírus ou esforço vocal excessivo. Outras causas de laringite incluem abuso de bebidas alcoólicas, sinusites recorrentes, tabagismo, fumaças, refluxo gastroesofágico e substâncias alérgicas.

Quais são os sintomas da Laringite? 

A laringite manifesta os seguintes sintomas: rouquidão, dor na garganta e tosse seca.

Qual é o tratamento para amigdalite, faringite e laringite? 

O tratamento da amigdalite, faringite e laringite é realizado com medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios nas infecções virais. 

O objetivo do tratamento das infecções de garganta causadas por vírus é controlar os sintomas, como dor e febre. A infecção normalmente resolve-se espontaneamente em poucos dias. 

Nas infecções provocadas por bactérias, o tratamento é feito com medicamentos antibióticos

Veja também: Qual é o melhor tratamento para amigdalite?

É importante lembrar que o tratamento com antibióticos deve ser mantido até o fim, mesmo que os sintomas já tenham desaparecido. 

Suspender o tratamento por conta própria antes do tempo determinado pelo médico pode tornar a bactéria resiste à medicação. 

Na presença de algum desses sintomas, procure o/a médico/a de família, clínico/a geral ou otorrinolaringologista para uma avaliação.